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1 COMPOSTOS OXIGENADOS COMPOSTOS OXIGENADOS Classificação Estrutural dos Compostos Oxigenados dos blocos s e p Bi Pb TI Ba Cs Xe I Te Sb Sn In Sr Rb Se As Ge Ga Ca K S P Si AI Mg Na C B Be Li 18 17 16 15 14 13 2 I Rede iônica (caráter iônico aumenta para a esquerda) Oligoméricos (covalente polar) N O F Cl Br Moleculares (covalentes) COMPOSTOS OXIGENADOS Bloco p: considerações sobre o raio atômico, a eletronegatividade e a estrutura do óxido Bi Pb TI Xe I Te Sb Sn In Se As Ge Ga S P Si AI C B 18 17 16 15 14 13 N O F Cl Br CO2 - ligação C=O mais forte que C-O - ligação Si=O mais fraca que Si-O porque ligação pp-pp fraca Quanto menor a diferença de eletronegatividade entre o elemento e o oxigênio, maior o caráter covalente da ligação. A força da ligação pp-pp diminui quando aumenta o raio atômico do elemento maior raio orbitais mais difusos menor sobreposição ligações mais fracas raio atômico ra io a tô m ic o SiO2: fórmula mínima sólido formado por unidades tetraédricas [SiO4] ligadas pelos vértices COMPOSTOS OXIGENADOS Bloco p: considerações sobre o raio atômico, a eletronegatividade e a estrutura do óxido Observações: ligação C-C é mais que 50% mais forte que a ligação Si-Si; Ligação C-H é aproximadamente 40% mais forte que ligação Si-H; Ligação C-O é 10% mais fraca que a ligação Si-O... Por que? Ligação Energia (kJ/mol) Comprimento (pm) Ligação Energia (kJ/mol) Comprimento (pm) C-C 356 154 Si-Si 226 234 C-H 413 Si-H 298 C-O 336 Si-O 368 COMPOSTOS OXIGENADOS Bloco p: considerações sobre o raio atômico, a eletronegatividade e a estrutura do óxido Ligação C-O é 10% mais fraca que a ligação Si-O... Por que? S P Si AI C B 18 17 16 15 14 13 N O F Cl contribuição da ligação dp-pp (além da ligação s Si-O) Interação dp-pp entre átomo do terceiro período e átomos do segundo período aumenta da direita para a esquerda Orbital d do Si Orbital p do O COMPOSTOS OXIGENADOS Bloco p: considerações sobre o raio atômico, a eletronegatividade e a estrutura do óxido Outras evidências da formação da ligação dp-pp: Trisililamina, N(SiH3)3 Geometria trigonal plana Não reage como base de Lewis Trimetilamina, N(CH3)3 Geometria piramidal Reatividade: base de Lewis Orbital híbrido sp2 do Nitrogênio forma 3 ligações s com os átomos de Silício; o orbital 2p não hibridizado no Nitrogênio se sobrepõe ao orbital 3d do Silício ligação dp(Si)-pp(N) Interpretação para o fato experimental: 2 COMPOSTOS OXIGENADOS Bloco p: considerações sobre o raio atômico, a eletronegatividade e a estrutura do óxido Outras evidências da formação da ligação dp-pp entre elementos do dos segundo e terceiros períodos: Ligação S-O nos óxidos e ácido sulfúrico: Ligação P-O nos óxidos e ácido fosfórico: ametista rubi COMPOSTOS OXIGENADOS Cu+2 azul CuAl6(PO4)4(OH)8 ∙4H2O Turquesa Fe+2/Ti+4 azul Al2O3 Safira Cr+3 vermelho Al2O3 Rubi Cr+3 verde Be3Al2Si6O18 Esmeralda Fe+2/Fe+3 azul Be3Al2Si6O18 Água-marinha Fe+2/Fe+3 púrpura SiO2 Ametista CROMÓFORO COR FÓRMULA GEMA Gemas: cristais coloridos por impurezas COMPOSTOS OXIGENADOS NO2 Na2O SiO2 P4O10 Caráter ácido, básico ou anfótero dos óxidos dos elementos dos blocos s e p At Po Bi Pb Tl I Te Sb Sn In Br Se As Ge Ga Cl S P Si Al F O N C B Ba Cs Sr Rb Ca K Mg Na Be Li óxidos anfóteros em todos os estados da oxidação; óxidos anfóteros quando em seus estados de oxidação mais baixos e óxidos ácidos quando em seus estados de oxidação mais elevados Óxidos ácidos Óxidos básicos Caráter ácido, básico ou anfótero dos óxidos dos elementos dos blocos s e p Óxidos ácidos SO3(aq) + H2O(I) H2SO4(aq) H+(aq) + HSO4-(aq) 2 H+(aq) + SO42-(aq) SO3(aq) + OH-(aq) HSO4-(aq) H+(aq) + SO42-(aq) - E-O-H + ou -(E-O) – H + Caráter ácido, básico ou anfótero dos óxidos dos elementos dos blocos s e p Óxidos básicos CaO(s) + H2O(I) Ca2+(aq) + 2 OH-(aq) CaO(s) + 2 H+(aq) Ca2+(aq) + H2O(I) + E – O(+) – H ou + E – (OH) - água (fenolftaleína) CaO + água (fenolftaleína) CaO 3 Caráter ácido, básico ou anfótero dos óxidos dos elementos dos blocos s e p Óxidos anfóteros Al2O3(s) + 6 H+(aq) 2 Al3+(aq) + 3 H2O(I) (básico) Al2O3(s) + 2 OH-(aq) + 3 H2O(I) 2 [Al(OH)4]-(aq) (ácido) Química dos Elementos BAUXITA Hematita (Fe2O3): óxido básico Sílica (SiO2): óxido ácido Hidróxido de alumínio (Al(OH)3): anfótero H2O lama vermelha lavagem calcinação Al2O3 Al(OH)3 bauxitaaaaaaa resfriamento resfriamento H2O aquecimento H2O NaOH aquecimento clarificação precipitação evaporação digestão lavagem da lama CaO Al(OH)3 Al2O3 bauxita Eletrólise Al(OH)3 Caráter ácido, básico ou anfótero dos óxidos dos elementos do bloco d ÁCIDO ANFOTÉRICO BÁSICO Relação entre a acidez dos oxoácidos dos elementos dos bloco p e a estrutura da molécula Regras de Pauling: EOp(OH)n pKa1 ~ 8 - 5p se poliprótico (n>1): pKa2 = pKa1 + 5 Óxido de Berílio BeO: preparado a partir da reação do elemento com O2 atmosférico: 2Be + O2 2BeO D - estrutura: 4:4 do ZnS (wurtzita) - óxido anfotérico: em meio ácido – [Be(OH2)4]2+ em meio básico – [Be(OH)4]-2 - usado como material refratário (P.F. ~2.500°C) 4 Óxido de Boro B2O3 - preparação: Na2B4O7.10H2O B(OH)3 “HBO2” B2O3 H+ 100°C D rubro bórax ácido ortobórico ácido metabórico Desidratação do ácido bórico H3B3O6 H3BO3 Óxido de Boro Aplicações do B2O3: - vidros do tipo borossilicatos (mais resistentes ao choque térmico e ao calor). Ex.: vidro marca Pyrex contém 14% de B2O3 Óxido de Boro Ácido Ortobórico molécula triangular plana sólido branco - ligações de hidrogênio - estrutura lamelar - solúvel em água B(OH)3 + H2O [B(OH)4]- + H+ pKa = 9.25 2B(OH)3 + [B(OH)4]- [B3O3(OH)4]-+ 3H2O pKa = 6.84 altas conc. metaborato polimérico Ácido Lewis Base Lewis B OH HO HO Óxido de Boro Ortoboratos: contém unidades discretas BO33- exemplo: Mg3(BO3)2 Metaboratos: grande variedade de anéis e cadeias constituídas por unidades [BO3] (trigonal planar) e/ou [BO4 ] (tetraédrica). Exemplos:1 – cadeia de unidades [BO3] 2 – anel de unidades [BO3] 3 – cadeia com unidades [BO3] e [BO4 ] 4 – bórax: 2 unidades [BO3] + 2 unidades [BO4 ] bórax em água: 2 B(OH)3 + 2 B(OH)4- B O O O – O B – O O – OO O O O O O O O B B B B O O O O O O B BB O B O B OB O B O BO OH OH HO HO B B B B O O OO O OH OH OH HO B O B O BO B O BO O B O – O O – O – _ _ _ _ _ _ _ ortoborato metaborato em cadeia formado por unidades BO3 metaborato cíclico constituído por unidades BO 3 metaborato complexo formado por 4 unidades BO3 e um BO 4 tetraborato (constituinte do bórax) hexaborato 2– Óxido de Boro Íon BO2 - Íon BO2 - Óxidos de Carbono Monóxido de carbono - produzido na combustão incompleta de carbono e hidrocarbonetos; - produzido em grandes quantidades como gás de síntese; - produção em laboratório: C O H OH H2SO4 conc. CO(g) + H2O - gás incolor, inodoro, parcialmente solúvel em água, óxido neutro e muito tóxico 5 Óxidos de Carbono - CO: gás muito tóxico HEMOGLOBINA Metaloproteína de ferro transportadora de O2 ANEL HEME Óxidos de Carbono Utilizações do CO: - combustível (queima libera considerável quantidade de energia: 2CO(g) + O2 (g) 2CO2 (g) DH° = - 565 kJ/mol - gás de síntese (H2 + CO) empregado em Química Orgânica Industrial (síntese aldeídos, metanol e gasolina) - como agente redutor: Fe2O3(s) + 3CO(g) 2Fe(s) + 3CO2(g) CuO(s) + CO(g) Cu(s) + CO2(g) D D Óxidos de Carbono Dióxido de Carbono - produzido na combustão completa do carbono e de hidrocarbonetos - principal fonte industrial: co-produto da síntese de H2 CH4 + 2H2O CO2 + 4H2 - óxido ácido, incolor, inodoro e “gás estufa” HCO3 - nucleófilo Dióxido de Carbono Mecanismo de hidratação do CO2: Em pH<8, ocorre preferencialmente a reação direta da água com CO2 CO2(aq) + H2O H2CO3(aq) (lenta) H2CO3(aq) + OH – HCO3 –(aq) + H2O (instantânea) –d[CO2]/dt = k [CO2] k = 0,03 s –1 Em pH>10, ocorre predominantemente a reação do CO2 com OH – CO2(aq) + OH –(aq) HCO3 –(aq) (lenta) HCO3 –(aq) + OH–(aq) CO3 2–(aq) + H2O (instantânea) –d[CO2]/dt = k [CO2][OH –] k = 8.500 s–1 Dióxido de Carbono HCO3 - H2CO3 CO3 2- Dióxido de Carbono Íon OH- (proveniente da hidrólise da água) coordenado a íon Zn2+ Enzima Anidrase carbônica: presente nos glóbulos vermelhos onde catalisa a hidratação do CO2 para gerar ânion bicarbonato. H2O + CO2 → HCO3- + H + Considerando o pH fisiológico, a presença da enzima aumenta 107 vezes a velocidade da reação. 6 Óxidos de Carbono Utilizações do CO2: -em refrigeração na forma de gelo-seco - carbonatar bebidas como refrigerantes, cervejas etc. - na fabricação de uréia (fertilizante; resina-formaldeído); CO2 + 2NH3 NH4CO2NH2 CO(NH2)2 + H2O 180°C pressão uréia Dióxido de Carbono Destino aproximado das vendas internas em 2008 Fonte: Anuário da Abiquim 0.8% 3.3% 1.7% 3.9% 8.6% 82% 81,7 % Processos químicos 8,6 % Bebidas 3,9 % Soldagem e corte 1,7 % Tratamento de metais e metalurgia 3,3 % Outros 0,8 % Tratamento de efluentes Carbonatos dos metais alcalinos e alcalino terrosos Com metais alcalinos: formam carbonatos solúveis; carbonatos se fundem antes de sofrerem decomposição formando o respectivo óxido (temperaturas > 1000oC); formam hidrogenocarbonato (HCO3 -) em solução e no estado sólido (exceção: LiHCO3 só existe em solução); estruturas cristalinas do NaHCO3 e KHCO3 envolvem formação de ligações de hidrogênio entre os ânions; a solubilidade dos sais de HCO3 - e CO3 2- aumenta à medida que aumenta o raio iônico do metal; sal de HCO3 -, quando aquecido brandamente, forma o carbonato metálio e libera dióxido de carbono: 2 Na + + 2 HCO3- Na2CO3 + H2O + CO2 Com metais alcalino terrosos: formam carbonatos insolúveis (KPS): MgCO3 (3,5 x 10 -8); CaCO3 (2,8 x 10 -9); SrCO3 (1,1 x 10 -10); BaCO3 (5,1 x 10 -9) Carbonatos dos metais alcalinos e alcalino terrosos Ca2+ CO3 2- Íons de metais alcalinos terrosos formam sulfatos, carbonatos, fosfatos e fluoretos pouco solúveis. A formação desses sais são responsáveis pela formação das jazidas comercialmente exploradas CaMg(CO3)2 Com metais alcalino terrosos: carbonatos sofrem decomposição formando o respectivo óxido; TEMPERATURA DE DECOMPOSIÇÃO DE CARBONATOS: formam hidrogenocarbonatos (HCO3 -) somente em solução: Raio iônico estabilidade térmica Ca2+ + 2 HCO3- CaCO3 + H2O + CO2 Processo Solvay: produção de carbonato de sódio (BARRILHA) CO2 CO2 1) NaCl(aq) + NH3(g) + CO2(g) + H2O(l) → NaHCO3(s) + NH4Cl(aq) 2) 2 NaHCO3(s) → Na2CO3(s) + CO2(g) + H2O(l) 3) CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g) 4) CaO(s) + 2 NH4Cl(aq) → CaCl2(aq) + 2 NH3(g) + H2O(l) 7 No Brasil: barrilha produzida pela Companhia Nacional de Álcalis (Arraial do Cabo – RJ) até 2006. Hoje Brasil importa barrilha. Processo Solvay: responsável pelo abastecimento de ¾ do consumo mundial de BARRILHA e o restante? Minério TRONA: sólido constituído de carbonato e bicarbonato de sódio hidratado USOS do Na2CO3 ~50% para produção de vidro produção de sabão Abrandamento da água Fermento químico como NaHCO3 Extintor de Pó Químico (NaHCO3) “Água dura” : água natural que possui cátions (Ca2+, Mg2+) provenientes de minerais que interferem na ação de sabões e causam problemas em caldeiras industriais Dureza da Água Água dura temporária: presença de íons carbonato e hidrogenocarbonato (pode ser eliminada por meio de aquecimento da água) Água dura permanente: presença de íons sulfato (não pode ser eliminada por aquecimento) Sabões: CH3(CH2)16COO-Na+ (s) CH3(CH2)16COO-(aq) + Na+(aq) íon pode ser precipitado por Ca2+, Mg2+ Dureza da Água Teste simples para identificar a dureza da água: teste da espuma Sujeira oleosa Sabões e detergentes: moléculas anfifílicas hidrofílica hidrofóbica Dureza da Água Caldeira industrial: - água dos rios: Ca2+ + 2 HCO3- - aquecimento: Ca2+ + 2 HCO3- CaCO3 + H2O + CO2 “escamas de caldeira” ou SO42- Cano de água com depósito de calcário CaCO3 na natureza Estalagmites e estalactites “água dura temporária” Resinas de troca iônica Dureza da Água Poros Polimero -SO3 -Na+ -SO3 - -SO3 -Na+ -SO3 - + Ca2+(aq) 2 Na+(aq) Ca2+ + Dureza da Água Métodos para diminuir a dureza da água 1. Adição de cal extinta: Ca(OH)2 Ca2+ + 2 OH- 2. complexação com tripolifosfato de sódio (Na5P3O10) 3. Uso de resinas de troca iônica P O O O O O O P O O O O P 52 R-SO3 -Na+ + Ca2+(aq) (R-SO3 -)2Ca + 2 Na +(aq) 8 Óxidos de Silício cristobalita Quartzo FASE MAIS ESTÁVEL NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS tridimita SiO2 9 formas polimorfas + 2 formas não-cristalinas 870oC (1 atm) 1470oC (1 atm) 1710oC Sílica fundida Óxidos de Silício Unidades discretas de [SiO4] ORTOSSILICATOS: SiO4 4- Exemplo: zircônia (ZrSiO4) e topázio Si2O7 6- = pirossilicato DISSILICATOS: Óxidos de Silício Fórmula geral (SiO3)n 2n- SILICATOS CÍCLICOS: Si3O9 6- = trissilicato Si6O18 12- = hexassilicato Exemplo: berilo Be3Al2(Si6O18) Esmeralda Be3Al2Si6O18/Cr 3+ Água marinha Be3Al2Si6O18/Fe 2+/Fe3+ Óxidos de Silício SILICATOS EM CADEIA: SiO3 2- = metassilicato Unidades [SiO4] compartilham 2 vértices Silicatos poliméricos unidimensionais Si4O11 6- Unidades [SiO4] compartilham 2 ou 3 vértices Exemplo: Família dos asbestos/amianto resistência ao calor, força mecânica Óxidos de Silício SILICATOS LAMELARES: (Si2O5)n 2n- Silicatos poliméricos bidimensionais Exemplos: Caulinita (1:1) Crisotila (1:1) Talco (1:2) Vermiculita (1:2) Mica (1:2) Unidades [SiO4] compartilham 3 vértices 1:2 ou T:O:T 1:1 ou T:O Óxidos de Silício SILICATOS TRIDIMENSIONAIS: SiO2 Substituição isomórfica do Si 4+ por Al3+: feldspatos zeólitas ultramarinhos Unidades [SiO4] compartilham 4 vértices Excesso de carga negativa na estrutura inserção de cátion para balanço de carga elétrica! 9 Óxidos de Silício SILICATOS TRIDIMENSIONAIS: ZEÓLITAS Estrutura porosa Trocador de cátions Adsorvente Unidades [SiO4] compartilham 4 vértices Cada traço na estrutura: liga o centro de dois tetraedros vizinhos Óxidos de Silício SILICATOS TRIDIMENSIONAIS: ZEÓLITAS Estrutura porosa Trocador de cátions Adsorvente Poros com dimensões moleculares (zeólitas são peneiras moleculares) Óxidos de Silício SILICATOS TRIDIMENSIONAIS: ZEÓLITAS Sintéticas: importantes catalisadores sólidos ácidos para o CRAQUEAMENTO DO PETRÓLEO faujasita Outros usos: remediação ambiental, separação de isômeros etc. Óxidos de Silício SILICATOS TRIDIMENSIONAIS: ZEÓLITAS Peneiras Moleculares para secagem de gases, secagem de líquidos e separação de misturas de gases Manter solvente orgânico livre de água (zeólita 4A) Colunas para secagem de gases Zeólita + aglutinante = sólidos na forma de esferas, bastonetes etc. Tipos de dióxido de Silício (sílica) Sílica cristalina: quartzo, cristobalita e tridimita. Usado para produção de vidro, cerâmicas (tijolos para fornos etc.), silicato de sódio, Silício, compostos de silício (silano, clorosilanos, silicones etc.), quartzo sintético (material piezoelétrico). Sílica cristalina: arranjo ordenado das unidades [SiO4] Sílica não-cristalina: sílica vítrea (usada para fazer material para laboratório, material óptico como lentes e celas, invólucro de lâmpadas) e sílica amorfa (gemas como opala; sílica gel). Sílica não-cristalina: arranjo desordenado das unidades [SiO4] Sílica de origem sintética: sílica gel (produto da condensação do ácido silícico, pequenas partículas agregadas) Tipos de dióxido de Silício (sílica) Sílica não-cristalina: Exemplos de sílica amorfa Obtenção: acidificação de uma solução concentrada de silicato de sódio (pH < 4). (SiO4) 4- H+(aq) Si(OH)4(aq) [= SiO2.2H2O] H+(aq) Condensação do ácido silícico SiO O O Si H O Si O O Si Si O Desidratação SÍLICA GEL Sólido poroso; alta área 10 Partículas de sílica água Sílica de origem sintética: sílica gel (produto da condensação do ácido silícico, pequenas partículas agregadas) Tipos de dióxido de Silício (sílica) Sílica não-cristalina: Exemplos de sílica amorfa Superfície da partícula de sílica hidratada Superfície da partícula de sílica desidratada Grupos silanol Sílica de origem sintética: sílica gel Tipos de dióxido de Silício (sílica) Sílica não-cristalina: Exemplos de sílica amorfa Agente secante; catalisador ou suporte p/ catalisadores; Suporte cromatográfico Sílica gel (agente secante) contendo um indicador de umidade (cloreto de cobalto(II) DESSECADOR catálise Coluna cromatográfica Óxidos de Silício - Vidros Q u ím ic a d o s E le m e n to s Definição: vidro é um sólido amorfo com ausência completa de ordem a longo alcance e periodicidade, exibindo uma região de transição vítrea. Qualquer material (inorgânico, orgânico ou metal), formando por qualquer técnica, que exibe um fenômeno de transição vítrea é um VIDRO (Shelby, 1997). Óxidos de Silício - Vidros Cristal de SiO2 Vidro de SiO2 O Si “…window glass cannot flow at room temperature in human time scales!” (Do cathedral glasses flow?—Additional remarks, E. Zanotto, 1999) Definição de ácido e base no modelo LUX-FLOOD Ácido: receptor de óxido Base: doador de óxido CaO + SiO2 CaSiO3 base ácido produto de neutralização Óxidos de Silício - Vidros Ácido: receptor de óxido Base: doador de óxido Na2O + SiO2 Na2SiO3 base ácido produto de neutralização Na2CO3(s) Na2O(s) + CO2(g) Vidro comum: areia (~80%) + barrilha (~12%) + óxido de cálcio “VIDRO SOLÚVEL”: 30-40% SiO2 + 10-20% Na2O + 60-40% H2O Aquecimento dos sólidos em forno a aproximadamente 1400oC e solubilização em água quente e sob pressão. USOS: detergente líquido industrial e doméstico, fabricação de adesivos, colas, selantes etc. 11 Propriedade Composição Transparência à radiação infravermelho Grandes quantidades As2O3 Habilidade para absorver nêutrons Grandes quantidades CdO Vidros de chumbo: habilidade p/ absorver raios-X ou gamma 1 SiO2 + 4 PbO Coeficientes de expansão térmica pequeno: borossilicatos (“Pyrex”) SiO2 + B2O3 + pequenas quantidades de Al2O3 Brilho, útil para estruturas ópticas (cristal) SiO2 + Na2CO3 + grandes quantidades de PbO Vidros especiais Vidros comuns CoO Cr2O3 FeO Cu2O Óxido de urânio Composição de 90% dos vidros (para garrafas, janelas etc.): SiO2, Na2O (proveniente da barrilha) e pequena quantidade de CaO. . Vidros e reatividade Materiais de sílica reagem com F2 e HF (gasoso ou em solução): SiO2(s) + 2 F2(g) SiF4(g) + O2(g) SiO2(s) + 4 HF(g) SiF4(g) + 2 H2O SiO2(s) + 6 HF(aq) H2[SiF6](aq) + 2 H2O Materiais de sílica reagem com soluções de hidróxidos: SiO2(s) + NaOH(aq) silicatos solúveis óxido ácido Solução de ácido fluorídrico SILICONES SiCl4 + CH3MgCl CH3SiCl3 + MgCl2 reagente de Grignard CH3SiCl3 + CH3MgCl + MgCl2 OH OH H2O HO Si R OH R HO Si R OH R HO Si R O R Si R R OH + HO Si R O R Si R R OH + HO Si R OH R POLÍMERO Si R O R n SILICONES = Unidade que finaliza a polimerização; razão R2SiCl2 / R3SiCl determinatamanho da cadeia = Unidade que permite formação de ligações cruzadas (cross-links) O Si R O O Si O O Si SiOO R R R O ÓLEO DE SILICONE Dependendo do tamanho das cadeias e do número de ligações cruzadas GRAXA DE SILICONE BORRACHA DE SILICONE Cl Cl Cl Cl Propriedades dos silicones: resistência ao calor, oxidação e produtos químicos; isolante elétrico; repelente de água; anti-espumante; atóxico Exemplos emprego de silicone: antiaderente para edificações e tecidos; medicamentos antiflatulentos; batom; loção bronzeadora; lubrificante; polimento de carros e calçados; circuito elétricos; tubos para transfusão sangue; válvulas cardíacas; prótese para cirurgia plástica etc. SILICONES Força e inércia: 1. alta estabilidade do esqueleto Si-O-Si-O-Si (energia ligação Si-O: 502 kJ/mol) 2. alta energia da ligação Si-C (289 kJ/mol) 12 ÓXIDOS DE NITROGÊNIO Gás incolor (gás hilariante) Sólido azul (p.f. = -100,7oC); dissocia reversivelmente em NO e NO2 Gás castanho; molécula paramagnética NO3 - NO2 HNO2 NO N2O N2 NH2OH N2H4 NH3 +5 +4 +3 +2 +1 0 -1 -2 -3 N2O Óxido de dinitrogênio (óxido nitroso) NO Monóxido de nitrogênio (óxido nítrico) N2O3 Trióxido de dinitrogênio NO2 Dióxido de nitrogênio N2O4 Tetróxido de dinitrogênio N2O5 Pentóxido de dinitrogênio LINEAR PLANAR PLANAR Gás incolor ; molécula paramagnética Líquido/Gás incolor ; dissocia-se em NO2 Sólido incolor ÁCIDO NÍTRICO Ácido forte Solúvel em água em qualquer proporção Água Régia: Mistura de HNO3 e HCl concentrados na proporção de 1:3 (v/v), respectivamente: HNO3 + 3HCl Cl2 + NOCl + 2H2O Dissolve o ouro e a platina: Au(s) + 4H+ + 4Cl- + NO3- [AuCl4]- + NO + 2H2O 3Pt(s) + 4NO3- + 16H+ + 18Cl- 3[PtCl6]2- + 4NO + 8H2O Ácido oxidante quando concentrado (>2 mol/L) HNO3 Quando puro é um líquido incolor que se decompõe em presença da luz solar: 4HNO3 4NO2 + O2 + 2H2O ÁCIDO NÍTRICO (A) 4 NH3(g) + 5 O2(g) 4 NO(g) + 6 H2O(l) catalisador (B) 2 NO(g) + O2(g) 2 NO2(g) (C) 3 NO2(g) + H2O(l) 2 HNO3(aq) + NO(g) DG = - 5,0 kJ (mol HNO3) -1 A B Mistura amônia + ar Solução de ácido nítrico 67% (m/m) ar H2O NO NO2 A = oxidação catalítica da NH3 B = oxidação do NO C = absorção do NO2 C gases residuais catalisador: malha de fios de Pt-Rh ÁCIDO NÍTRICO 4 NH3(g) + 5 O2(g) 4 NO(g) + 6 H2O(l) catalisador Destino do HNO3 no mercado brasileiro em 2007 ÁCIDO NÍTRICO Fonte: Anuário da Abiquim Fertilizantes 77,4% Processo químico 22,6% nitração de compostos aromáticos, produzindo explosivos (TNT) e corantes (anilina, precursor para produção de corantes); agente oxidante para a produção de monômeros como ácido tereftálico (TERILENE) e ácido adípico (NYLON – 66) OH O + 3 + 14 HNO3 6 HOOC(CH2)4COOH + 14 NO + 10 H2O NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA AS PLANTAS E SUAS FORMAS DE ASSIMILAÇÃO Elemento essencial Espécie Carregadora do elemento Forma de assimilação pela planta C CO2, HCO3 - CO2 pelas folhas; HCO3 - pelas raízes O CO2, HCO3 - , O2 O2 e CO2 pelas folhas; HCO3 - e O2 pelas raízes H H2O, HCO3 - H2O pelas folhas; H2O e HCO3 - pelas raízes N NO3 - , NH3, NH4 + , NOx NO3 - e NH4 + pelas raízes; NH3 e NOx pelas folhas P H2PO4 - , HPO4 2- H2PO4 - e HPO4 2- pelas raízes K K + K + pelas raízes S SO4 2- , SO2, SO3, H2S SO4 2- pelas raízes; SO2, SO3 e H2S pelas folhas Ca Ca 2+ Ca 2+ pelas raízes Mg Mg 2+ Mg 2+ pelas raízes 13 50 ITENS TARIFÁRIOS DE MAIOR IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS - 2010 Fonte: Abiquim Associação Brasileira da Indústria Química HNO2 (ácido nitroso) - É instável (exceto em soluções diluídas): 3 HNO2 HNO3 +2 NO + H2O (reação de desproporcionamento) - preparação: acidificação de soluções de nitritos: Ba(NO2)2 + H2SO4 2HNO2 + BaSO4(s) - propriedades oxidantes (Fe2+ a Fe3+ e I– a I2) HNO2 + H + + e– → NO + H2O E 0 = 0,99 V - propriedades redutoras (MnO4 – a Mn2+ e Cl2 a Cl –) NO3 – + 3H+ + 2e– → HNO2 + H2O E 0 = 0,94 V NO3 - NO2 HNO2 NO N2O N2 NH2OH N2H4 NH3 +5 +4 +3 +2 +1 0 -1 -2 -3 +0,996 V +0,94 V Aplicações: •Síntese de diazo compostos •Como aditivo de alimentos (inibe crescimento de bactérias e torna as carnes mais vermelhas) HNO2 (ácido nitroso) N Fe N N N O2 N NH globin (protein)Nitrosilmioglobina (rosa) agentes redutores NO2 - NO NO ÓXIDOS DE FÓSFORO P4O6(s) + 6 H2O(l) 4 H3PO3(aq) P4(s) + 3 O2(g) P4O6(s) P4(s) + 5 O2(g) P4O10(s) P4O10(s) + 6 H2O(l) 4 H3PO4(aq) Uso como agente desidratante PRINCIPAIS OXOÁCIDOS DE FÓSFORO Fórmula Nome Estrutura H3PO4 ácido ortofosfórico H4P2O7 ácido difosfórico (ácido pirofosfórico) (HPO3)3 ácido metafosfórico H3PO3 ácido ortofosforoso H3PO2 ácido hipofosforoso O OH P HO HO O O P HO HO O P OH OH O P O P O P O HO O OH O OH O OH P H HO O OH P H H PRINCIPAIS OXOÁCIDOS DE FÓSFORO ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO Soluções altamente diluídas são atóxicas Ácido médio e triprótico Solúvel em água em qualquer proporção Quando puro é um sólido de baixo ponto de fusão (42oC) Ácido não-oxidante H3PO4 14 ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO pK1 = 7,5 x 10-3 pK2 = 6,2 x 10-8 pK3 = 1 x 10-12 pHmetro < 10% Fósforo branco Ácido fosfórico (grau alimentar/ grau técnico) 80-85% compostos de fósforo 15-20% ROCHA FOSFÁTICA > 90% Ácido fosfórico (grau agrícola) ~95% fertilizantes, ração animal ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO ~5% ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO GRAU ALIMENTAR/GRAU TÉCNICO A B A = câmara de combustão do fósforo branco P4(s) + 5 O2(g) P4O10(s) B = absorção do óxido de fósforo P4O10(s) + 6 H2O(l) 4 H3PO4(aq) P4 Solução de ácido fosfórico 85% (m/m) H2O P4O10 ar ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO GRAU ALIMENTAR/GRAU TÉCNICO Destino do H3PO4 no mercado brasileiro em 2008 NaHCO3 + Ca(HPO4) Fermento químico Detergentes Sais de fósforo 45,0% Alimentício 16,0% Açúcar e álcool 7,0% Tratamento de metais e metalurgia 7,0% Outros 25,0% Fonte: Anuário da Abiquim ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO GRAU AGRÍCOLA A = reator de digestão do minério Ca5(PO4)3F(s) + 5 H2SO4(conc) 3 H3PO4(aq) + HF(aq) + 5 CaSO4(s) B = filtração para remoção do CaSO4 C = aquecimento para concentração da solução D = purificação (extração com solventes etc.)A mistura de H3PO4 + HF + CaSO4 D Solução de ácido fosfórico (grau alimentício/ grau técnico) Rocha fosfática pré-tratada B resíduo de CaSO4 solução de H3PO4+HF C gás HF H2SO4 concentrado Solução de ácido fosfórico (grau agrícola) ~5% Fertilizantes 91,4% Alimentação animal 8,1% Processo químico 0,5% Fonte: Anuário da Abiquim ÁCIDO ORTOFOSFÓRICO GRAU AGRÍCOLA Destino do H3PO4 no mercado brasileiro em 2008 15 FOSFATOS E A EUTROFICAÇÃO (do grego: bem nutrido) Lago eutroficado Lago normal Fosfatos e nitratos: alimento para as plantas FOSFATOS E A EUTROFICAÇÃO Vida aquática privada de O2 Fosfato proveniente da atividade agrícola Efluentes contendo detergentes ou esgoto parcialmente tratado Turvação Região sem oxigênio H2S R-SH NH3 Plantas / algas Crescimento da população mundial Matéria-prima para a indústria (polímeros; anti-oxidantes etc.) Fonte de energia renovável (álcool, bio-diesel, etc.) Alimentação humana e animal PRODUÇÃO AGRÍCOLA PLANTAS ÓXIDOS DE ENXOFRE SO2: gás incolor (P.E.= - 10oC); odor desagradável; tóxico; muito solúvel em água; óxido ácido SO3: sólido incolor (P.F.= 16,8oC); molécula cíclica (SO3)3; muito solúvel (reage) em água; óxido ácido SO3 + H2O(l) SO4 2-(aq) + 2 H+(aq) SO3(s) SO3(g) SO2(aq) + H2O(l) HSO3 -(aq) + H+(aq) K= 1,6 x 10-2 PRINCIPAIS OXOÁCIDOS DE ENXOFRE Fórmula Nome Estrutura NOX H2SO4 ácido sulfúrico 6+ H2S2O7 ácido dissulfúrico 6+ H2S2O3 ácido tiossulfúrico 4+; 0 H2SO5 ácido peroxo– monossulfúrico 6+ H2S2O8 ácido peroxo– dissulfúrico 6+ H2S2O6 ácido ditiônico 5+ H2SO3 ácido sulfuroso 4+ H2S2O5 ácido dissulfuroso 5+; 3+ H2S2O4 ácido ditionoso 3+ O S O OH O O S O OH S S O OH OH O S O OH OOH O S O OH O O S O OH O O S O OH O S O OH S O OH OH O S O OH S O OH S O OH S O OH O S O OH OH Íon perssulfato (S2O8 2-): forte agente oxidante Íon tiossulfato (S2O3 2-) Íon ditionito (S2O4 2-) 16 ÁCIDO SULFÚRICO H2SO4 Ácido forte Solúvel em água em qualquer proporção (reação altamente exotérmica!) Quando puro é um líquido incolor oleoso (P.E.=317oC) Ácido oxidante Agente desidratante: H2SO4(conc) + C6H12O6(s) sacarose 6C(s) + H2SO4.6H2O(l) ÁCIDO SULFÚRICO Solubilização do SO3 em solução de ácido sulfúrico: SO3 (g) + H2SO4 H2S2O7 98% (m/m) ácido pirossulfúrico ou “oleum” ÁCIDO SULFÚRICO Enxofre elementar Carvão Petróleo Gás natural Sulfetos não-ferrosos H2S sulfeto de hidrogênio S enxofre SO2 dióxido de enxofre H2SO4 ácido sulfúrico re fi n o p u ri fi c a ç ã o ustulação oxidação Piritas ÁCIDO SULFÚRICO A B Mistura enxofre + ar ácido sulfúrico fumegante (oleum) ar SO2 C Solução H2SO4 98% SO3 Solução de ácido sulfúrico 98% (m/m) diluição A = câmara de combustão do enxofre S(s) + O2(g) SO2(g) + calor B = conversor catalítico 2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g) + calor C = câmara de absorção de trióxido de enxofre SO3 (g) + H2SO4 H2S2O7 CONVERSOR CATALÍTICO DE QUATRO LEITOS (catalisador: V2O5) SO3 não absorvido 435°C 99,5% conversão 420°C 475° 93% conversão 450°C 510°C 84% conversão 450°C 600°C 63% conversão 420°C Conversor 1 Conversor 2 Conversor 3 Conversor 4 SO3(g) para o absorvedor final Trocadores de calor (energia liberada $$!) Absorvedor intermediário Oleum (99,5% H2SO4) 98% H2SO4 SO3 Mistura reagente (10% SO2 + 11% O2) 2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g) + calor ÁCIDO SULFÚRICO Fertilizantes 74,7% Processo químico 11,1% Tratamento de metais e metalurgia 3,4% Tratamento de água 1,4% Açúcar e álcool 1,2% Alimentício 1,2% Papel e celulose 2,7% Outros 3,5% Baterias automotivas Destino do H2SO4 no mercado brasileiro em 2008 Têxtil 0,8% Fonte: Anuário da Abiquim 17 ÁCIDO SULFUROSO Íon sulfito (SO3 2-): soluções redutoras Propriedade redutora das soluções de SO2: descoramento de de fibras naturais; anti-séptico e anti-oxidante para indústria de alimentos (vinho etc.) Ácido que nunca foi isolado como uma substância pura Óxidos dos elementos do bloco s Produtos das reações entre os metais dos grupos 1 e 2 com excesso de oxigênio: BaO2 CsO2 SrO RbO2 CaO KO2 MgO Na2O2 BeO Li2O Grupo 2 Grupo 1 Li2O Li2O2 MgO (refratário) DIAGRAMA DE ORBITAL MOLECULAR DO O2 s*2p p*2p p2p s2p s*2s s2s O O O O O O 2 O2 + O2 O2 - O2 2- 2,5 2 1,5 1 O2[AsF6] O2(g) K[O2] Na2[O2] H2O2(s) 112,3 120,7 128 149 145,3 625,1 490,4 ------- 204,2 213 Espécie Ordem de Composto d (O-O) Energia ligação (pm) de ligação (kJmol-1) Química dos Elementos Óxidos dos elementos do bloco s Formação de óxido normal de metal alcalino 2 EI(M) + AE(1)(O) + AE(2)(O -) 2M(g) + O(g) 2M +(g) + O2-(g) DHat (M,s) + DHdiss (O2,g) DHrede ou Uo DHf o(M2O,s) 2M(s) + ½O2(g) M2O(s) Quando se forma óxido normal? Processo exotérmico > processo endotérmico Dissociar molécula de O2 e formar O 2- gasto de energia Raio cátion raio do ânion maior estabilização da rede cristalina Óxidos dos elementos do bloco s Reações dos óxidos com água Li2O(s) + H2O(l) 2 LiOH(aq) óxido normal Na2O2(s) + 2 H2O(l) 2 NaOH(aq) + H2O2(aq) peróxido 4 KO2(s) + 6 H2O(l) 4 KOH(aq) + 4 H2O2(aq) + O2(g) superóxido Óxidos M2O são fortemente básicos: Óxidos M2O2 e MO2 são, além de básicos, agentes oxidantes: Usos: Na2O2 como branqueador nas indústrias de papel e de tecidos como algodão e linho; KO2 em submarinos, cápsulas e máscaras para remover CO2 e gerar O2
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