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RESUMO SOBRE O SOLO TERRESTRE - O MEIO TERRESTRE E SUAS CARACTERISTICAS; TRABALHO DE GEOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS- IEG
BACHARELADO INTERDISCILPLINAR EM CIÊNCIAS DA TERRA
DISCIPLINA: CIÊNCIA DO SISTEMA TERRA
ACADÊMICA: ELISSANDRA BARBOSA DA SILVA
 
Resumo 
O MEIO TERRESTRE.
	
	Santarém-PA	
2016
Resumo sobre o Meio Terrestre.
O texto relata de estudos do solo e a importância de suas características físicas, químicas e biológicas, com objetivos de conhecer suas propriedades e utilizá-lo no atendimento das necessidades humanas sem fazer a degradação do ambiente.
Na gênese da humanidade temos os Nômades em relacionamento com o meio ambiente, onde encontram o solo apenas como suporte pra si, onde desfrutavam da flora e da fauna. Com o passar dos tempos o solo passou a ser essencial para semear e obter germinação e o desenvolvimento de alimento e assim surgiu a agricultura primitiva, tendo deste modo a capacidade de extrair o próprio alimento desfrutando da Terra somando assim para a fixação do homem em um local.
O crescimento populacional deu-se pelo uso do solo cultivado pelo homem sedentário que foi se expandindo no decorrer do processo no domínio de energia (fogo, queimada, utensílios para manejo do solo pelo homem e animais), criando condições para romper equilíbrios ecológicos mais que milenares. Em consequência a fertilidade e a produtividade naturais dos solos foram reduzindo-se. No caso das grandes civilizações que dependiam das facilidades e características locais como: abrigo, edificações, vias, equipamentos públicos e outros, para viver e que eram de reprodução mais difícil ou impossível, e essa perda de fertilidade e produtividade foi fatal, desde modo muitos povos e culturas sumiram sem deixar vestígios. Alguns povos deixaram apenas suas culturas e a certeza, cada vez mais evidente, de que seu desaparecimento retardou o processo social, tecnológico econômico da humanidade.
Com efeito positivo, a humanidade começou a ter uma certa preocupação em conhecer e procurar novas maneiras de preservar o solo para tirar o seu sustento familiar, dando inicio a uma cultura tanto oral quanto familiar tendo o exemplo atual de consolidação sistematizada de maneira cientifica por toda a sociedade. Deu-se inicio a explosão demográfica e produtiva que a revolução industrial deflagrou mudando a escala de problemas.
O conceito de solo é bem relativo e diferente de acordo com área de estudo e com o objetivo mais imediato de sua utilização. No caso do estudo do solo na agronomia, o profissional desta área na agricultura o conceito é bem mais especifico visando suas características de suporte de produção agrícola como rico em nutrientes, o engenheiro civil ver o solo e sua importante capacidade de suportar cargas e de transformar-se em material de construção, já o engenheiro de minas ver que o solo é importante como jazida e outros. De modo geral, em uma visão mais ampla, o solo é um gigantesco manto superficial formado de rochas desagregadas e eventualmente, cinzas vulcânicas, em mesclagem com matéria orgânica em decomposição deixando assim o solo mais rico em agua, ar e proporções de organismos variados. 
A composição do solo e a proporção de cada um dos componentes variam bastante de um solo para outro, em determinados locais são diferentes as proporções de agua e ar variam sazonalmente, com períodos de maior ou menor precipitação, em termos médios de ordem de grandeza, os componentes podem ser encontrados na seguinte maneira: 45% de elementos minerais; 25% de ar; 25% de agua; 5% de matéria orgânica. 
A matéria solida mineral é proveniente de rochas desagregadas no próprio local ou em locais distintas, trazidas pela agua e pelo ar. As principais ações físicas que provocam a desagregação do solo são a erosão pela agua e pelo vento, variações bruscas de temperatura, com formação de tensões residuais nas rochas, e o congelamento de aguas em fissuras, com ação de cunha decorrente de sua dilatação entre 4ºC e 0ºC etc. As rochas calcárias são as que mais recebem ações químicas atacadas pelas aguas que contenham gás carbônico dissolvido, em situações especificas de poluição atmosférica, que contenham também outros íons ácidos. Em termos de produção primaria proporções dos componentes é a maneira pela qual os componentes orgânicos se representam em diluição a água.
A formação do solo como parte integrante de um ecossistema é possível em uma escala de tempo identificar um solo o que denomina de “sucessão”, ou seja, o conjunto de estágios de equilíbrio pelos quais passa esse ecossistema ate atingir o ‘clímax’. 
Horizontes de solos podem se identificados por letras, de acordo com suas características. Em um perfil hipotético, eles podem se apresentados como: 01- Restos vegetais identificáveis, 02- Restos vegetais não identificáveis, A1- Misturas de material orgânico e mineral, A2- Horizonte de máxima perda por eluviação de argilas de ferro ou alumínio, A3- Transição mais parecida com ”A” que com “B”, B1- Transição mais parecida com “B” que com “A”, B2- Máxima concentração de argila transcolada do “A”, B3- Transição mais parecida com “B” que com “A”, C- Material inconsolidado, pouco afetado pelos organismos, mas que pode estar bem intemperizado, 01 rocha consolidada. 
Características ecologicamente importantes dos solos, dentre as principais estão, cor, textura (ou granulometria) estrutura, consistência e espessura dos horizontes. Além delas são também importantes o grau de acides, a composição e capacidade de trocas de íons. A cor é utilizada popularmente e mesmo em classificações cientificas para denominar w identificar os solos, sendo a ‘terra roxa’ e a ‘terra preta’ os dois exemplos mais conhecidos. Os solos escuros, tendendo para o marrom, por exemplo, quase podem ser associados a presença de matéria orgânica em decomposição em teor elevado; a cor vermelha é indicada da presença de óxidos de ferro e de solos bem drenados; as tonalidades acinzentadas, mais comumente encontradas junto as baixadas, são indícios de solos frequentemente encharcados.
A textura ou granulometria descreve a proporção de partículas de dimensões distintas componentes do solo. A textura ou granulometria e a base de classificação mais conhecida dos solos e explica, também, algumas das principais propriedades físicas e químicas dos solos.
Dentre as muitas classificações existentes para os solos, destacam-se aqui duas com a base, respectivamente, na granulometria e na pedologia(origem e evolução). A classificação granulométrica mais conhecida e internacionalmente aceita estabelece as frações para componentes minerais dos solos como: Fração (Diâmetro mm), Pedra (Maior que 20, Cascalho (Entre 20 e 2), Areia (Entre 2 e 0,02), Silte (Limo entre 0,02 e 0,002) . Raramente um solo ou um horizonte é constituído de uma só das frações definidas, mas sim de uma combinação com diferentes proporções.
Erosão (Ocorrência), além da erosão urbana e rural, que se diferenciam tanto pelas causas como pelos efeitos, é comum distinguir-se a erosão geológica ou lenta da acelerada. A primeira processa-se de modo inexorável sob a ação dos agentes naturais; a segunda ocorre como uma consequência da ação do homem sobre o solo. A monocultura sem a reposição de nutrientes esgota o solo, reduzindo sua produtividade primaria e a cobertura vegetal protetora, e modifica suas propriedades físicas de resistência a erosão.
Prevenção, controle e correção são quando a erosão restringe-se a laminar ou pequenos sulcos, de tal modo que camada de solo removido ainda é delgada, permanecendo a superfície os horizontes superiores, pode-se recorrer ao plantio de vegetação e á correção da drenagem que deu inicio á formação de sucos para que o ecossistema alcance um novo equilíbrio, repondo a fertilidade e a produtividade primaria do solo. Nos demais casos, quando se manifesta a erosão regressiva, os investimentos corretivos necessários só são justificáveis quando se destinam a recuperar terras produtivas altamente valorizadas e de pequena extensão ou a proteger áreas ameaçadasde ser destruídas pela erosão. 
De um modo geral, as intervenções constituem-se fundamentalmente de obras de interceptação e desvio das aguas pluviais da voçoroca por meio de tubulações que as devolvem á rede de drenagem natural após previa dissipação de sua energia erosiva.
Poluição do solo rural, ocorrência e controle o emprego de fertilizantes sintéticos e defensivos é um fato relativamente novo, cujo uso cresceu rapidamente e que se estende, hoje por praticamente todas as terras cultiváveis, com alguns impactos ambientais imediatos e bem conhecidos e outros, especialmente os relacionamentos aos defensivos, manifestarem e serem avaliados em suas totais consequências. Visto que é possível abolir o uso desses fertilizantes em curto prazo, é urgente limitar seu uso ao estritamente indispensável, resíduos poluidores, restringindo mais seguros e empregando técnicas de aplicação que reduzam os custos derivados de sua acumulação e propagação pela cadeia alimentar.
Fertilizante sintético com a produção do abudo artificial caiu à barreira física e econômica que limitava sua disponibilidade, fazendo crescer os riscos de acumulação ambiental ate concentrações toxicas, tanto de nutrientes essenciais como de outros elementos tidos como impurezas do processo de fabricação. Já os atributos defensivos agrícolas que foi o grande motor da expansão dos defensivos- se efeito residual transforma-se cada vez mais na pior de suas características. A resistência em decompor-se no ambiente, de modo a impedir o desenvolvimento de organismos indesejados, justificou o sucesso do DDT em programas de saúde pública e na contribuição para o aumento da produtividade agrícola.
Salinação é uma forma particular de poluição do solo. Ela ocorre com mais frequência em solos naturalmente susceptíveis, seja pela natureza do material de origem, seja pela maior aridez do clima ou pelas condições de relevo local.
Poluição do solo urbano é proveniente dos resíduos gerados pelas atividades econômicas que são típicas das cidades, além dos resíduos proveniente do grande número de residências presentes em áreas relativamente restritas. A maior parte dos resíduos urbanos é proveniente de áreas externas ao eu território. Ao serem lançados ou dispostos adequadamente nos limites do território urbano, eles não só acentuam os problemas d poluição, como causam o empobrecimento nas áreas de onde provém a matéria e a energia que após a utilização no meio urbano, transformam-se em resíduos.
Os resíduos sólidos de uma área urbana são constituídos por desde aquilo que vulgarmente se denomina ‘lixo’ ate resíduos especiais, e quase sempre mais problemáticos e perigosos, provenientes de processos industriais e de atividades médico-hospitalares.
Transporte só é direto ate os locais de disposição e tratamento se as distâncias percorridas forem pequenas e o lixo for mais homogêneo e predominantemente biodegradável. O transbordo e a triagem, quando necessários, são efeitos em estações o mais isoladas possível de áreas urbanizadas e habitadas e dotadas de equipamentos que reduzam o risco de proliferação de insetos, roedores e mau cheiro.
Resíduos perigosos são aqueles que podem ser nocivos, o presente e no futuro, á saúde dos seres humanos, de outros organismos e ao meio ambiente. Classificação de resíduos perigosos; Resíduos biomédicos: clinicas, laboratórios de pesquisas e companhia farmacêuticas apresentam comumente características patológicas e infecciosas. Resíduos químicos: situa-se nessa categoria uma grande quantidade de substancias produzidas pela atividade industrial e utilizada, de modo direto ou indireto, por grande parte da sociedade atual.
Resíduos radioativos como os minerais emitem em quantidades variáveis, que podem ser ativadas a partir de processos artificiais de excitação. As radiações funcionam como uma espécie de válvula de escape do núcleo e apresentam-se principalmente na forma de: Radiações a partícula emitidas geralmente por núcleos mais pesados, compostos por dois prótons e dois nêutrons. Têm carga positiva +2 e massa quatro semelhantes ao núcleo do hélio; possuem alto poder de irradiação e baixo poder de penetração. Radiação B: partículas emitidas pelo núcleo, dotadas de cargas negativas unitárias e identificadas como elétrons, possuem baixo poder de ionização e alto poder de penetração.
A Medida de radiação recebida por um individuo pode ser avaliada por meio das seguintes grandezas: Exposição, Dose absorvida, Dose equivalente. A maior parte dos rejeitos radioativos é proveniente da produção de armas nucleares. Produção de combustíveis para usinas núcleo- elétricas e sistemas de propulsão, entre outras.
Os principais efeitos biológicos produzidos pela interação das relações ionizantes com os organismos são: Ionização excitação dos átomos (fenômeno químico); Ruptura de ligações químicas (fenômenos químicos); Fenômenos bioquímicos e fisiológicos; Lesões.
Exposição ás Radiações Ionizantes o risco de elevados de radiação é muito pequeno, a menos para aquelas pessoas cuja atividade está diretamente relacionada com o uso ou manipulação de materiais radioativos ou fontes de radiação, ou, quando da realização de exames laboratoriais com traçadores radioativos ou exames radiológicos. 
Nos casos em que a exposição á radiação é feita de maneira controlada, os riscos são mínimos. Nessas condições, os benefícios resultantes do uso das radioatividades superam os riscos que poderão resultar dessa exposição. Já em condições de acidente, os níveis de radiação podem ser muito superiores aos limites considerados seguros, tendo como agravante que, além da exposição externa, pode ocorrer a exposição interna, quando há ingestão, inalando ou absorção de matérias radioativos.
O controle da exposição ás fontes deve ser feito por meio das medidas administrativas consistem em limitar o acesso á fonte de radiação; já em medidas estruturais consistem na utilização de barreiras físicas para confinar a fonte de radiação e reduzir a níveis aceitáveis a taxa de dose nas áreas em que há circulação de pessoas ou ocupação.

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