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Suplemento de apoio do professor manual 3 Amabis e Martho

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Prévia do material em texto

SUPLEMENTO PARA O
PROFESSOR
MANUAL_BIO_1_PNLEM_001_033 18.06.2005, 13:001
MANUAL_BIO_3_PNLEM_A 18.06.2005, 12:292
Sumário
Apresentação da obra, 5
Estrutura geral da coleção, 5
Organização dos capítulos, 6
Texto e imagens, 6
Quadros temáticos, 6
Leitura, 6
Atividades, 6
Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica,
índice remissivo, 7
Sugestões para utilizar esta obra
como instrumento de
aprendizagem e avaliação, 7
Orientação de leitura, 7
Conhecimentos prévios dos estudantes, 7
Ligações com o cotidiano, 7
Integração da Biologia com outras disciplinas, 7
Atividades didáticas, 8
Utilização dos mapas de conceitos, 8
Destaques temáticos, objetivos
de ensino e sugestões para este
volume, 8
PARTE I - Genética, 9
Capítulo 1 – As origens da Genética, 9
Capítulo 2 – Lei da segregação genética, 9
Capítulo 3 – Relação entre genótipo e fenótipo, 9
Capítulo 4 – Lei da segregação independente dos
genes, 10
Capítulo 5 – O mapeamento dos genes nos
cromossomos, 10
Capítulo 6 – Herança e sexo, 10
Capítulo 7 – Do genótipo ao fenótipo: como se
expressam os genes, 10
Capítulo 8 – Aplicações do conhecimento genético, 10
Sugestões de atividades complementares, 11
Exemplos de mapas de conceitos, 11
PARTE II – Evolução biológica, 11
Capítulo 9 – Breve história das idéias evolucionistas, 11
Capítulo 10 – Teoria moderna da evolução, 11
Capítulo 11 – Origem das espécies e dos grandes
grupos de seres vivos, 11
Capítulo 12 – Evolução humana, 12
Sugestões de atividades complementares, 12
Exemplo de mapas de conceitos, 12
PARTE III – Ecologia, 12
Capítulo 13 – Fundamentos da Ecologia, 12
Capítulo 14 – Energia e matéria nos ecossistemas, 12
Capítulo 15 – Dinâmica das populações biológicas, 12
Capítulo 16 – Relações ecológicas entre seres vivos, 13
Capítulo 17 – Sucessão ecológica e biomas, 13
Capítulo 18 – Humanidade e ambiente, 13
Sugestões de atividades complementares, 13
Exemplos de mapas de conceitos, 13
Atividades complementares, 13
Anexo - Páginas para fotocopiar, 21
Trabalhando com mapas de
conceitos, 28
Exemplos de mapas de conceitos, 30
Respostas às questões das
atividades, 39
Capítulo 1 39
Capítulo 2 40
Capítulo 3 41
Capítulo 4 44
Capítulo 5 46
Capítulo 6 48
Capítulo 7 50
Capítulo 8 52
Capítulo 9 54
Capítulo 10 56
Capítulo 11 59
Capítulo 12 62
Capítulo 13 65
Capítulo 14 66
Capítulo 15 69
Capítulo 16 70
Capítulo 17 72
Capítulo 18 76
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ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
Apresentação da obra
Idealizamos esta coleção como ferramenta de estudo e de consulta voltada ao ensino
médio, visando a atender diversas opções de conteúdo adotadas pelos professores brasilei-
ros. A amplitude dos assuntos tratados, além de refletir o alentado arcabouço conceitual das
ciências biológicas, procura contemplar temas que nossas pesquisas indicam serem os prefe-
ridos pela maioria dos(as) colegas.
Entendemos o livro didático como um instrumento flexível, que deve servir de fonte de
informação confiável e atualizada e também propor atividades e exercícios capazes de esti-
mular e de promover a aprendizagem. Para ser um apoio efetivo nesse sentido, procuramos
apresentar livros com texto bem estruturado, ilustrado e explicativo, capazes de influenciar o
desenvolvimento da capacidade de leitura e de organização do pensamento, além de com-
por harmoniosamente textos e imagens, de modo a convidar os estudantes a vencer os
desafios inerentes à aquisição de novos conhecimentos. Foi com essas perspectivas que ela-
boramos esta coleção em três volumes.
Esperamos que a obra leve os estudantes a compreender os conceitos fundamentais em
Biologia e facilite sua ligação aos fatos do cotidiano; esperamos também que eles percebam
o quanto as ciências biológicas têm sido importantes para a humanidade e seu grande poten-
cial para novas descobertas que se delineia neste século XXI. Nossa expectativa é que cada
professor possa utilizar esta obra da melhor maneira possível, de acordo com a disponibili-
dade de sua carga horária e de seus objetivos de aprendizagem.
Estrutura geral da coleção
A obra aborda diferentes níveis de organização da vida: as células, os organismos e as
populações. Procuramos incorporar, aos conceitos tradicionalmente tratados no ensino médio,
as muitas novidades da Biologia da última década, de modo a levar os estudantes a conhecer
e acompanhar os grandes debates científicos da atualidade.
O Volume 1 focaliza o nível celular de organização da vida, relacionando-o com o nível
das moléculas e também com o dos tecidos. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. as características típicas do fenômeno vida e as teorias atuais sobre a origem da vida em
nosso planeta;
b. estrutura e função nas células vivas (Citologia) e organização celular dos tecidos animais
(Histologia);
c. aspectos gerais da reprodução, dos ciclos de vida e do desenvolvimento animal (Reprodu-
ção e Embriologia).
O Volume 2 aborda a vida no nível dos organismos, estudando sua diversidade, anato-
mia e fisiologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. noções básicas de Sistemática, com destaque para a classificação biológica;
b. estudo sistemático dos principais representantes dos grandes reinos de seres vivos;
c. anatomia e fisiologia de plantas e animais, com ênfase nas plantas angiospermas e no
organismo humano.
O Volume 3 trata de conceitos e processos relacionados mais diretamente com o nível
populacional de organização dos seres vivos, estudando-o sob os pontos de vista da Genéti-
ca, da Evolução Biológica e da Ecologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. aspectos históricos e modernos da Genética, de Gregor Mendel até os recentes avanços
no conhecimento genético e suas aplicações;
b. aspectos históricos e modernos das teorias de evolução biológica, de Darwin à moderna
teoria evolucionista, com ênfase na evolução da espécie humana;
c. conceitos fundamentais de Ecologia e de Educação Ambiental.
Em cada capítulo, o conteúdo é apresentado por meio de um texto integrado a fotos,
ilustrações e esquemas, além de Quadros temáticos, Leitura e Atividades.
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ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
Organização dos capítulos
Texto e imagens
A linguagem empregada na obra procura aliar a precisão conceitual da comunica-
ção científica à clareza didática. Sempre que possível utilizamos analogias e compara-
ções, exemplificando com assuntos do cotidiano, de modo a tornar conceitos e fenôme-
nos biológicos mais concretos para os estudantes.
As imagens são fundamentais para a compreensão mais ampla dos assuntos, e suas
legendas complementam o texto básico. Além das fotografias, há esquemas com com-
parações didáticas e sínteses conceituais e, nesse caso, é importante levar os alunos a
perceber os elementos em diferentes escalas e em cores-fantasia.
Quadros temáticos
Cada capítulo pode conter um ou mais quadros temáticos em que determinados
assuntos – aprofundamentos, aspectos históricos, novidades científicas e tecnológicas
etc. – são apresentados paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo explicativo
seqüencial. Os quadros temáticos possibilitam que os assuntos específicos neles tratados
possam ser utilizados em diferentes momentos da aprendizagem, a critério do professor,garantindo maior flexibilidade no trabalho com o texto didático.
Leitura
Ao final de cada capítulo há um item denominado Leitura, em que é apresentado
um texto selecionado de livros, revistas científicas, jornais ou da internet. Um dos objeti-
vos da Leitura é fornecer aos estudantes textos de diferentes autores, com diferentes
enfoques para assuntos tratados no capítulo. O trabalho com o item Leitura pode prece-
der o estudo do capítulo, servindo de problematização e de referência para os conceitos
e processos tratados no texto básico. A partir do texto da Leitura é possível também
solicitar aos estudantes, como atividade de pesquisa, que encontrem textos sobre o mesmo
tema em diferentes meios de divulgação
Atividades
Após a Leitura apresentamos um elenco de atividades, dimensionando-o para abran-
ger os assuntos fundamentais do capítulo. As atividades estão divididas em três módulos:
Guia de estudo, Questões para pensar e discutir e A Biologia no vestibular. O
primeiro módulo orienta os estudantes a rever, passo a passo, os principais conceitos e
processos tratados no capítulo; compõe-se de questões discursivas, cujas respostas são
fornecidas apenas ao professor. O módulo seguinte, Questões para pensar e discutir, traz
questões objetivas e discursivas que desafiam os estudantes a ligar fatos, conceitos e
processos em situações reais ou simuladas; as respostas dessas questões também são
fornecidas exclusivamente para o professor. O terceiro módulo, A Biologia no vestibular,
traz uma seleção das melhores questões de vestibulares sobre os assuntos tratados no
capítulo. Ao trabalhar com essas questões, cujas respostas são fornecidas no Livro do
Aluno, os estudantes entram em contato com o que se avalia nos diversos exames de
ingresso ao Ensino Superior.
Sugira aos estudantes que, após a leitura do texto de cada capítulo, sempre façam os
exercícios do Guia de estudo. Para facilitar sua utilização, esses exercícios estão divididos
em blocos, correspondentes aos itens numerados do capítulo. Estimule os estudantes a
rever o texto em caso de dúvida em algum exercício. Para que os estudantes possam
explorar mais amplamente os temas do capítulo, solicite que façam as atividades propostas
no módulo Questões para pensar e discutir, em que são apresentadas questões mais
desafiadoras e/ou sugestões de pesquisas e atividades, úteis para discussões de fechamento
dos assuntos. O elenco de questões de A Biologia no vestibular pode ser utilizado, a seu
critério, tanto após o Guia de estudo como após as Questões para pensar e discutir.
Além de ajudar os alunos a estudar, os diferentes módulos de atividades podem ser
utilizados pelo professor como instrumentos de avaliação da aprendizagem, em especial
o Guia de estudo e as Questões para pensar e discutir, cujas respostas são fornecidas
exclusivamente no livro do professor.
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SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DA OBRA
Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica,
índice remissivo
Após o último capítulo de cada volume, no Livro do Aluno, apresentamos, em seqüên-
cia: a) a principal bibliografia consultada na elaboração do livro; b) as respostas às questões
do módulo A Biologia no vestibular; c) uma tabela com as principais alterações na nomencla-
tura do corpo humano sugeridas pela mais recente Nomina Anatomica; d) índice remissivo.
Sugerimos que o(a)s colegas professore(a)s estimulem a utilização do índice remissi-
vo pelos estudantes, tanto para localizar rapidamente assuntos no texto como para rela-
cionar informações de diferentes temas. Isso pode familiarizá-los com obras de consulta.
Sugestões para utilizar esta obra como
instrumento de aprendizagem e avaliação
Orientação de leitura
Para habituar os estudantes à estrutura do livro didático, de modo que este se torne
um verdadeiro aliado nos estudos, sugerimos aos(às) colegas professore(a)s que sempre
orientem os estudantes para a leitura do texto selecionando e indicando trechos para
serem lidos antes, durante ou após a aula. Um diálogo aberto sobre os objetivos a serem
alcançados com o estudo do capítulo pode facilitar a comunicação com os estudantes,
estimulando-os a dividir com o(a) professor(a) a responsabilidade por sua aprendizagem.
Chambliss, M. J. e Calfee, R. C., no livro Textbooks for Learning (Malden, Massachussets,
Blackwell Publishers Inc., 1998), propõem questões a serem levantadas em situações
como essa, tais como:
� Que informações do texto se relacionam com algo que você conhece?
� Que partes do texto você considera mais interessantes?
� Como você resumiria o que aprendeu na leitura do texto?
� Daqui a um mês, o que você acha que poderá lembrar do texto?
� Se você for discutir o assunto do texto com outras pessoas, que idéias, argumentos e
exemplos utilizaria?
Conhecimentos prévios dos estudantes
Diversas correntes pedagógicas destacam a importância de se levantar os conheci-
mentos prévios dos estudantes, tanto suas concepções baseadas no senso comum,
como conceitos aprendidos em ciclos escolares anteriores e que são pré-requisitos para
construir e ancorar os novos conhecimentos. Vale a pena investir algum tempo para
levantar e discutir os conceitos sobre os seres vivos e sobre seu próprio corpo que os
estudantes trazem em sua bagagem de conhecimentos e ajudá-los a analisar suas con-
cepções e a adquirir outras, fundamentadas no conhecimento científico. Em geral, apre-
sentar os objetivos do estudo do capítulo e discutir com os estudantes as idéias que eles
têm a respeito do tema é suficiente para detectar conceitos que vão exigir mais discus-
sões e explicações.
Ligações com o cotidiano
A idéia de ligar o que se aprende na escola ao mundo aparece em muitos dos obje-
tivos sugeridos para cada capítulo e volume em que se encontram. Os estudantes geral-
mente se motivam a aprender quando percebem conexões entre fatos próximos à sua
vida e conteúdos estudados na escola. Isso fica evidente no interesse que eles manifes-
tam em conteúdos referentes a saúde, higiene, questões sobre reprodução, contracepção
e DSTs, por exemplo. Assuntos veiculados pela imprensa podem ser utilizados como
instrumentos de problematização de conteúdos. Jornais e revistas costumam ter seções
especializadas em ciências; é possível estabelecer, na classe, uma rotina para acompa-
nhar notícias de interesse científico, que podem ser apresentadas em um mural, por
exemplo. Os textos da Leitura apresentados ao final de cada capítulo do livro também
podem ser empregados para tal finalidade.
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ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃODESTAQUES TEMÁTICOS, OBJETIVOS E SUGESTÕES
Integração da Biologia com outras disciplinas
Modernas tendências pedagógicas apontam a integração interdisciplinar como
uma importante estratégia de ensino. Por um lado, o(a)s professore(a)s das diferentes
disciplinas complementam informações, trocam idéias e desenvolvem o trabalho em
equipe. Os estudantes percebem mais facilmente as relações entre os diferentes fenô-
menos da natureza quando estudam os mesmos conceitos em diferentes disciplinas.
Considere a possibilidade de integração interdisciplinar formal ou informal e, se possível,
que se inclua no planejamento ao menos uma atividade de integração interdisciplinar.
Atividades didáticas
O aprendizado requer participação ativa dos estudantes. Atividades de pesquisa
bibliográfica, seminários, aulas práticas e estudos do meio, entre outras estratégias
pedagógicas,podem tornar altamente dinâmico e motivador um curso de Biologia.
A partir da página 14 deste suplemento sugerimos algumas atividades complemen-
tares relacionadas aos conteúdos tratados neste volume. Somadas ou adaptadas às
do repertório do próprio(a) professor(a), essas atividades podem motivar os estudan-
tes e ajudá-los a se apropriar de novos conhecimentos e habilidades desejadas.
Utilização dos mapas de conceitos
Identificar os conceitos básicos apresentados no texto de cada capítulo constitui um
aspecto importante do processo de ensino-aprendizagem. Se o(a) professor(a) dispõe de
poucas aulas semanais para desenvolver o conteúdo, pode ser melhor destacar os con-
ceitos mais importantes, deixando em segundo plano aspectos de detalhamento ou
temas não-pertinentes aos objetivos didáticos que se deseja alcançar.
Uma das maneiras de trabalhar criteriosamente com conceitos é por meio da elabo-
ração de mapas de conceitos. Trata-se de uma estratégia didática que é muito útil
também no planejamento de unidades didáticas e na preparação de aulas. Um mapa de
conceitos consiste de um conjunto de conceitos interligados por palavras de ligação, que
identificam o tipo de relação que há entre eles. Embora simples em sua concepção, os
mapas de conceitos constituem-se em uma ferramenta poderosa para o processo de
ensino-aprendizagem e para a avaliação da aprendizagem.
Para o(a)s professor(a)s que desejarem se aprofundar no assunto, apresentamos, na
página 38, um texto sobre os princípios de construção de mapas de conceitos, acompa-
nhado de bibliografia suplementar e de exemplos de mapas de conceitos referentes a
assuntos tratados no volume.
Destaques temáticos, objetivos de ensino e
sugestões para este volume
A seguir apresentamos os destaques temáticos e os principais objetivos de ensino de cada
capítulo deste volume. Apresentamos também sugestões de atividades complementares e
exemplos de mapas de conceitos relativos aos assuntos tratados em cada parte do volume.
Destaques temáticos e objetivos de ensino
Os destaques temáticos são apresentados na forma de uma breve sinopse dos temas de
cada capítulo, acompanhada dos principais objetivos que tivemos em mente ao elaborá-los.
Os objetivos foram divididos em duas categorias: objetivos gerais, referentes ao desen-
volvimento de conhecimentos, habilidades e valores que ultrapassam os limites da Biologia,
e objetivos didáticos, mais específicos, que se referem ao desenvolvimento de conheci-
mentos e habilidades específicas de Biologia.
Um exemplo de objetivo geral é: Valorizar os aspectos históricos da ciência, tais como os
relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma
época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
Um exemplo de objetivo didático é: Caracterizar alelos como formas diferentes de um
mesmo gene e conceituar os seguintes termos: alelo dominante, alelo recessivo, indivíduo
homozigótico, indivíduo heterozigótico, dominância incompleta e co-dominância.
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PARTE I - GENÉTICA
� Objetivos gerais para todos os capítulos desta parte
Valorizar os aspectos históricos da ciência, tais como os rela-
tivos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que
os avanços científicos de uma época dependem de conheci-
mentos desenvolvidos em épocas anteriores.
Compreender que a herança biológica se baseia na trans-
missão de informações hereditárias – os genes – de geração
a geração, o que possibilita reflexões sobre a continuidade
da vida e sobre a natureza das relações entre os seres vivos
ao longo do tempo.
Compreender os princípios teóricos que explicam a hereditarie-
dade e as variações nas manifestações genéticas; utilizar esses
conhecimentos para entender situações reais, como casos que
envolvem genes letais, características genéticas humanas de
interesse médico e determinação do sexo, e para atuar positi-
vamente na prevenção e no tratamento de certas doenças que
ocorrem em casos de incompatibilidade genética.
Capítulo 1 – As origens da Genética
� Destaques temáticos
Discute algumas idéias antigas sobre hereditariedade, como a
pangênese de Hipócrates, os escritos de Aristóteles sobre a
herança biológica e a polêmica entre os defensores das teorias
da pré-formação e da epigênese. Apresenta uma breve história
dos conhecimentos essenciais à compreensão da hereditarie-
dade: o papel dos gametas na fecundação, dos cromossomos,
da mitose e da meiose. Mostra os principais avanços e marcos
históricos relacionados à Genética no século XX.
� Sugestões de objetivos didáticos
Compreender a hipótese da pangênese de Hipócrates e ex-
plicar por que Aristóteles se opunha a ela.
Explicar os pontos centrais das teorias da pré-formação e da
epigênese, comparando-os.
Estar informado sobre como foram descobertos os gametas
e em que época isso ocorreu.
Conceituar mitose e descrever sucintamente o processo, re-
presentando-o simplificadamente por meio de esquemas e
ilustrações.
Conceituar meiose e descrever sucintamente o processo,
representando-o simplificadamente por meio de esquemas
e ilustrações.
ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
Se desejar, utilize os objetivos que sugerimos para cada capítulo em seu planejamento e
como parâmetro de avaliação, adequando-os às suas necessidades.
Sugestões de atividades complementares
Para auxiliar o(a) professor(a) em sua tarefa de obter participação mais ativa dos estu-
dantes no processo de aprendizagem, reunimos neste suplemento sugestões de atividades
complementares de diferentes tipos: pesquisas bibliográficas, seminários, aulas de laborató-
rio, estudos do meio e montagens, entre outras estratégias pedagógicas. Se desejar, utilize
essas atividades em complementação àquelas presentes no livro do estudante.
Mapas de conceitos
Os mapas de conceitos são construções pessoais e contextuais, de modo que sua utiliza-
ção mais produtiva como ferramenta pedagógica é produzir os próprios mapas. Entretanto,
analisar e avaliar mapas de conceitos já prontos é um excelente ponto de partida para a
elaboração de mapas conceituais próprios. Assim, neste suplemento, após a sugestão de
atividades complementares, apresentamos alguns exemplos de mapas de conceitos envol-
vendo os principais conceitos tratados nos capítulos. Se desejar, utilize os mapas sugeridos
como base para discussão com os estudantes, que podem modificá-los ou ampliá-los, de-
pendendo dos conceitos tratados e dos objetivos almejados.
Capítulo 2 – Lei da segregação genética
� Destaques temáticos
Apresenta a parte do trabalho de Gregor Mendel referente
à lei da segregação. Discute as bases celulares da segrega-
ção dos fatores genéticos. Apresenta exemplos de herança
monogênica.
� Sugestões de objetivos didáticos
Explicar como a segregação dos cromossomos homólogos
na meiose determina a separação (segregação) dos alelos
de um gene.
Representar, por meio de esquemas ou modelos, a separa-
ção (segregação) dos cromossomos e dos alelos de um gene
na meiose.
Conceituar herança monogênica, ou monoibridismo.
Compreender os princípios de construção do quadrado de
Punnett, aplicando-os na solução de problemas sobre he-
rança monogênica.
Capítulo 3 – Relação entre genótipo e fenótipo
� Destaques temáticos
Discute os conceitos de fenótipo e de genótipo e a determi-
nação do genótipo de indivíduos com fenótipo dominante
por meio de cruzamento-teste. Apresenta o conceito de
heredograma e os princípios básicos de sua construção. Dis-
cute os diferentes modos de interação entre alelos de um
mesmo gene, distinguindo herança recessiva, herança do-
minante, dominância incompleta e co-dominância. Conceituae discute exemplos de pleiotropia, de alelos letais e de alelos
múltiplos. Discute as variações no modo de expressão dos
genes, conceituando variação descontínua, norma de rea-
ção, penetrância e expressividade dos genes. Apresenta a
genética dos principais sistemas de grupos sangüíneos hu-
manos: ABO, Rh e MN. Trabalha as noções fundamentais de
probabilidade aplicadas à Genética.
� Sugestões de objetivos didáticos
Conceituar genótipo e explicar sua relação com o fenótipo.
Explicar a utilidade dos cruzamentos-teste.
Caracterizar alelos como formas diferentes de um mesmo
gene e conceituar os seguintes termos: alelo dominante, alelo
recessivo, indivíduo homozigótico, indivíduo heterozigótico,
dominância incompleta e co-dominância.
PARTE I — GENÉTICA
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Relacionar dominância, segregação dos alelos e combina-
ção dos gametas ao acaso com as proporções obtidas nos
cruzamentos genéticos que envolvem um gene.
Conceituar pleiotropia, alelos letais e alelos múltiplos.
Compreender variações no modo de expressão dos genes:
variação descontínua, norma de reação dos genes, penetrância
gênica e expressividade gênica.
Conhecer o sistema de grupos sangüíneos ABO, compreen-
dendo os princípios envolvidos na incompatibilidade entre
certos tipos sangüíneos.
Conhecer a determinação genética do sistema de grupos
sangüíneos Rh, compreendendo os princípios envolvidos na
incompatibilidade entre mãe e feto responsável pela
eritroblastose fetal.
Conhecer a determinação genética dos tipos sangüíneos huma-
nos (ABO, MN e Rh) e resolver problemas sobre esse assunto.
Aplicar conhecimentos relativos à segregação de um par de
alelos e à probabilidade na resolução de problemas envol-
vendo cruzamentos genéticos.
Capítulo 4 – Lei da segregação independente
dos genes
� Destaques temáticos
Discute o conceito de segregação independente e o fato de
esse fenômeno ser conseqüência da segregação independente
dos pares de cromossomos homólogos na meiose. Apresenta
exemplos de segregação independente em diferentes organis-
mos. Discute e exemplifica o conceito de interação gênica, ana-
lisando as proporções fenotípicas em cruzamentos que envol-
vem diversos tipos de interação. Discute os princípios da he-
rança quantitativa, ou poligênica, e as explicações mais recen-
tes sobre a herança da cor dos olhos na espécie humana.
� Sugestões de objetivos didáticos
Compreender por que a segregação independente dos
cromossomos homólogos na meiose determina a proporção
1 : 1 : 1 : 1 dos quatro tipos de gameta (1/4 AB : 1/4 Ab:
1/4 aB : 1/4 ab) formados por um indivíduo duplo
heterozigótico (AaBb).
Representar, por meio de esquemas ou modelos, a segrega-
ção independente de dois pares de alelos localizados em
dois pares de cromossomos homólogos.
Relacionar os conceitos de dominância, segregação indepen-
dente de alelos e combinação ao acaso dos gametas com as
proporções obtidas nos cruzamentos genéticos que envol-
vem dois genes com segregação independente.
Aplicar conhecimentos relativos à segregação independente
de dois pares de alelos e à probabilidade na resolução de
problemas que envolvem cruzamentos genéticos.
Compreender que certas características são determinadas
pela ação conjunta de alelos de diferentes genes (interação
gênica); explicar e exemplificar genes com segregação inde-
pendente que interagem na determinação de uma única
característica (cor da plumagem em periquitos, forma da
crista em galinhas, cor da pelagem em cães labradores etc.).
Caracterizar herança quantitativa e estar informado sobre a
existência desse tipo de herança na espécie humana.
Reconhecer que as cores castanha, azul e verde do olho hu-
mano têm base genética e explicar a relação entre genótipos
e fenótipos quanto a essa característica.
Capítulo 5 – O mapeamento dos genes
nos cromossomos
� Destaques temáticos
Discute a descoberta do papel dos cromossomos na herança.
Aborda a questão da ligação gênica e explica a recombinação
entre genes ligados como conseqüência de permutas entre
cromátides de cromossomos homólogos. Discute os princípios
de construção de mapas genéticos e o significado da unidade
de distância entre genes ligados.
� Sugestões de objetivos didáticos
Explicar, por meio de esquemas e modelos, a transmissão de
genes localizados em um mesmo cromossomo (genes liga-
dos), na ausência e na presença de permutação cromossômica.
Compreender os princípios de construção de mapas gênicos com
base nas freqüências de recombinação entre genes ligados.
Capítulo 6 – Herança e sexo
� Destaques temáticos
Aborda mecanismos genéticos e não-genéticos de determi-
nação do sexo. Discute a herança de genes localizados em
cromossomos sexuais. Apresenta exemplos de herança liga-
da ao cromossomo X na espécie humana: daltonismo,
hemofilia e distrofia muscular. Explica a compensação de dose
em fêmeas de mamíferos.
� Sugestões de objetivos didáticos
Conceituar cromossomo sexual e conhecer os principais sis-
temas de determinação cromossômica do sexo: XY, XO, ZW
e haplodiplóide.
Compreender e explicar os processos de determinação ge-
nética do daltonismo, da hemofilia e da distrofia muscular.
Compreender e explicar o mecanismo de compensação de
dose em mamíferos.
Aplicar os conhecimentos relativos à herança de genes locali-
zados em cromossomos sexuais e à probabilidade na resolu-
ção de problemas que envolvem cruzamentos genéticos.
Capítulo 7 – Do genótipo ao fenótipo: como se
expressam os genes
� Destaques temáticos
Apresenta um breve histórico da identificação do DNA como
material genético e a elucidação de sua estrutura molecular.
Aborda a descoberta do modo de ação dos genes, apresen-
tando alguns exemplos de erros inatos do metabolismo:
fenilcetonúria, alcaptonúria e albinismo tipo 1. Discute a teo-
ria “um gene-uma enzima” e a relação entre genes, RNA e
proteínas. Trata dos recentes avanços relativos ao conceito
de gene, apresentando as diferenças fundamentais entre
genes bacterianos e genes eucarióticos. Discute a organiza-
ção interrompida dos genes eucarióticos, com presença de
regiões codificadoras (exons) e não-codificadoras (introns),
e o mecanismo básico de processamento do RNA no núcleo
das células eucarióticas (splicing).
� Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer a estrutura da molécula de DNA e compreender a
maneira pela qual essa substância armazena informação ge-
nética.
Explicar, em termos gerais, como os genes determinam as
características estruturais e funcionais dos seres vivos por
meio do controle da síntese das proteínas.
Compreender o papel de cada um dos tipos de RNA (RNA
mensageiro, RNA transportador e RNA ribossômico) no pro-
cesso de síntese de proteínas.
Reconhecer a existência de DNA codificante e de DNA não-
codificante e compreender a organização descontínua dos
genes eucarióticos, distinguindo intron e exon.
Capítulo 8 – Aplicações do conhecimento genético
� Destaques temáticos
Aborda as principais aplicações do conhecimento genético
na sociedade contemporânea, tais como o melhoramento,
PARTE I — GENÉTICA
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o aconselhamento genético e prevenção de doenças heredi-
tárias. Discute os recentes avanços relativos à genética
molecular e suas aplicações, como o estudo do DNA por
meio da utilização de enzimas de restrição e da eletroforese,
os princípios de identificação de pessoas por meio do DNA,
as técnicasfundamentais de clonagem molecular e a produ-
ção de organismos transgênicos. Discute o projeto Genoma
Humano e explica os fundamentos da técnica de
seqüenciamento do DNA.
� Sugestões de objetivos didáticos
Compreender como os conhecimentos genéticos podem ser
aplicados na biotecnologia e no diagnóstico e prevenção de
doenças hereditárias.
Conhecer os princípios básicos da manipulação genética e
algumas de suas principais aplicações, como a identificação
de pessoas pelo DNA e a clonagem molecular.
Explicar, em linhas gerais, o que são organismos transgênicos
e compreender as polêmicas que envolvem os possíveis be-
nefícios e prejuízos da manipulação genética.
Sugestões de atividades complementares
1. Observando traços humanos hereditários (página 13)
2. Simulando o comportamento de genes e de cromossomos du-
rante as divisões celulares (página 14)
3. Simulando a transmissão de algumas características humanas
(página 15)
4. Simulando a ocorrência de recombinação gênica na meiose (pá-
gina 16)
5. Simulando uma técnica para identificar pessoas pelo DNA (pá-
gina 17)
Exemplos de mapas de conceitos
1. Alelos múltiplos e grupos sangüíneos (página 31)
2. Ligação gênica (página 32)
3. Herança genética e sexo (página 33)
PARTE II - EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
�Objetivos para todos os capítulos da Parte II:
evolução biológica
Conhecer as principais evidências da evolução biológica e
compreender os fundamentos da teoria evolucionista mo-
derna, o que fornece subsídios para a reflexão sobre ques-
tões polêmicas, tais como as relativas às origens da vida e da
espécie humana.
Conhecer os fundamentos básicos da história da espécie
humana de acordo com a moderna teoria evolucionista,
desde nossos ancestrais mais remotos até hoje, o que per-
mite reflexões sobre a origem, o presente e o futuro de nos-
sa própria espécie.
Capítulo 9 – Breve história das idéias
evolucionistas
�Destaques temáticos
Apresenta um breve histórico das idéias evolucionistas; além
do lamarckismo, comenta o desenvolvimento do darwinismo
e do conceito de seleção natural. Discute as principais evi-
dências da evolução biológica: documentário fóssil; adapta-
ção; semelhanças anatômicas, fisiológicas e bioquímicas entre
os organismos. Traz ainda um quadro sobre a datação relati-
va e absoluta dos fósseis e uma leitura que comenta a ques-
tão do criacionismo.
�Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer e compreender as principais evidências da evolução
biológica: documentário fóssil; adaptação; semelhanças
anatômicas, fisiológicas e bioquímicas entre os organismos.
Caracterizar órgãos homólogos e órgãos análogos, reconhe-
cendo os primeiros como evidências da evolução biológica e
os segundos como resultado da adaptação a ambientes se-
melhantes.
Explicar os pontos principais do lamarckismo (uso e desuso e
transmissão de características adquiridas) e do darwinismo
(seleção natural e diversificação das espécies).
Estar informado sobre os princípios das datações relativa e
absoluta dos fósseis, compreendendo sua importância na
teoria evolucionista moderna.
Capítulo 10 – Teoria moderna da evolução
�Destaques temáticos
Trata da teoria moderna da evolução, com destaque para os
principais fatores evolutivos: mutação gênica; recombinação
gênica; seleção natural. Traz também um quadro que apresen-
ta as mutações cromossômicas e seu papel na evolução. Discu-
te o conceito de seleção natural e os principais tipos de seleção:
estabilizadora, direcional e disruptiva, além da seleção sexual.
Comenta a camuflagem, a coloração de aviso e o mimetismo
(batesiano e muleriano) como exemplos de adaptação pela se-
leção natural. Traz, ainda, o princípio de Hardy-Weinberg e al-
guns conceitos da genética de populações, tais como: freqüên-
cia gênica, deriva gênica e princípio do fundador.
�Sugestões de objetivos didáticos
Reconhecer a mutação gênica e a recombinação gênica como
os principais fatores responsáveis pela variabilidade, sobre a
qual atua a seleção natural.
Caracterizar os seguintes tipos de seleção natural: seleção
estabilizadora; seleção direcional; seleção disruptiva; seleção
sexual.
Explicar a adaptação dos seres vivos pela ação da seleção
natural, exemplificando com a camuflagem, a coloração de
aviso e o mimetismo.
Aplicar os princípios da genética de populações e do equilí-
brio gênico para resolver problemas que envolvem cálculos
de freqüências gênicas.
Capítulo 11 – Origem das espécies e dos grandes
grupos de seres vivos
� Destaques temáticos
Apresenta os conceitos de anagênese e cladogênese e idéi-
as recentes sobre a formação de novas espécies (especiação).
Comenta os tipos de especiação: alopátrica (dicopátrica e
peripátrica) e simpátrica. Discute também o papel do isola-
mento reprodutivo na especiação e processos pré-zigóticos
e pós-zigóticos de isolamento. Apresenta critérios para divi-
são do tempo geológico e hipóteses sobre a origem dos prin-
cipais grupos de seres vivos.
� Sugestões de objetivos didáticos
Definir anagênese e cladogênese.
Conhecer o conceito atual de espécie biológica, reconhe-
cendo-a como um grupo de organismos reprodutivamente
isolado de outros grupos (outras espécies).
Explicar, em linhas gerais, o processo de formação de novas
espécies e compreender a importância do isolamento
reprodutivo no processo de especiação.
PARTE II — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
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Definir e distinguir especiação alopátrica (dicopátrica e
peripátrica) e especiação simpátrica.
Conceituar tempo geológico e suas divisões (eras, períodos
e épocas), compreendendo os critérios empregados nessas
divisões.
Capítulo 12 – Evolução humana
�Destaques temáticos
Apresenta as principais evidências da evolução humana e a
classificação de nossa espécie no reino Animal. Discute as prin-
cipais tendências evolutivas na linhagem primata: primeiro
dedo oponível; visão binocular (estereoscópica); vida familiar
e cuidados com a prole. Apresenta as recentes descobertas
fósseis na ancestralidade humana e os principais estágios da
“hominização”: o estágio pré-humano adaptado à vida nas
árvores; o estágio de adaptação à savana arbórea
(australopitecos); o estágio adaptado à savana arbustiva (gê-
nero Homo); a emergência da espécie humana moderna
(Homo sapiens). Traz ainda, em um quadro, as recentes hipó-
teses sobre o parentesco entre os neandertalenses (“homens
de Neandertal”) e a espécie humana. Na leitura, uma notícia
sobre a mais recente descoberta de um hominídeo: o Homo
floresiensis, extinto há cerca de 12 mil anos.
�Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer as principais evidências que relacionam evolutiva-
mente a espécie humana e seus ancestrais primatas (fósseis
e semelhanças anatômicas e moleculares).
Conhecer a moderna classificação da espécie humana entre
os primatas (ordem Primates, subordem Anthropoidea,
infraordem Catarrhini, superfamília Hominoidea, família
Hominidae, subfamília Homininae, gênero Homo).
Caracterizar e explicar os principais estágios pelos quais te-
ria passado a linhagem humana: estágio pré-humano adap-
tado à vida arborícola; estágio de adaptação à savana
arbórea (australopitecos); estágio adaptado à savana
arbustiva (gênero Homo); emergência da espécie humana
moderna (Homo sapiens).
Sugestões de atividades complementares
6. Produzindo “fósseis” em sala de aula (página 18)
7. Interpretando restos e impressões fósseis (página 18)
8. Construindo um anuário do tempo geológico (página 18)
Exemplo de mapas de conceitos
4. Teorias de evolução biológica (página 34)
PARTE III – ECOLOGIA
Capítulo 13 – Fundamentos da Ecologia
� Destaques temáticosApresenta a Ecologia e conceitua os seguintes níveis de or-
ganização ecológica: populações, comunidades, ecossistemas
e biosfera. Discute os conceitos de hábitat e nicho ecológico
e comenta o princípio de Gause (exclusão competitiva). Apre-
senta os conceitos de cadeia e de teia alimentar.
� Objetivos gerais
Conhecer os fundamentos da Ecologia e justificar a impor-
tância dos estudos ecológicos para o futuro da humanidade.
Compreender a complexidade das relações entre os seres
vivos e o ambiente nos ecossistemas, reconhecendo o alto
grau de interdependência que há entre os diversos compo-
nentes da biosfera.
� Sugestões de objetivos didáticos
Compreender e inter-relacionar os seguintes conceitos em
Ecologia: biosfera; população biológica; comunidade biológi-
ca (biocenose); biótopo; hábitat; nicho ecológico; ecossistema.
Reconhecer o ecossistema como resultante da interação en-
tre componentes bióticos (seres vivos) e componentes
abióticos (clima e fatores químicos).
Identificar os níveis tróficos de um ecossistema (produtores,
consumidores e decompositores) e compreender as relações
entre eles e o papel destas na constituição das cadeias e das
teias alimentares.
Capítulo 14 – Energia e matéria nos ecossistemas
� Destaques temáticos
Trata do fluxo da energia e da matéria nos ecossistemas.
Comenta os princípios das pirâmides de energia e biomassa
e apresenta o conceito de produtividade em Ecologia. Traz
também os ciclos biogeoquímicos da água, do carbono, do
nitrogênio, do oxigênio e do fósforo. Um quadro temático
destaca o papel do gás oxigênio na formação da camada de
ozônio que protege a atmosfera terrestre.
� Objetivo geral
Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia
e de matéria na natureza, o que permite refletir sobre a uti-
lização de recursos renováveis e não-renováveis necessários
à sobrevivência da humanidade.
� Sugestões de objetivos didáticos
Compreender que o fluxo de energia nas cadeias alimenta-
res é unidirecional, o que permite interpretar e construir es-
quemas denominados pirâmides ecológicas.
Reconhecer o comportamento cíclico dos elementos químicos
que constituem as substâncias orgânicas e representar por meio
de esquemas as etapas fundamentais dos ciclos biogeoquímicos
da água, do carbono, do nitrogênio, do oxigênio e do fósforo.
Conceituar produtividade e explicar por que o custo de pro-
dução de alimentos vegetais (grãos, frutos, legumes etc.) é
geralmente menor que o dos alimentos de origem animal
(carne bovina, por exemplo).
Compreender o princípio e a importância da adubação verde,
plantação consorciada, ou rotação de cultura, com plantas fabá-
ceas (leguminosas) para o plantio e a produção de alimentos.
Compreender como se forma a camada de ozônio na atmosfe-
ra e reconhecer sua importância na proteção dos seres vivos,
inclusive a espécie humana, da radiação ultravioleta solar.
Capítulo 15 – Dinâmica das populações biológicas
� Destaques temáticos
Trata das características das populações biológicas e conceitua:
densidade populacional; taxas de crescimento populacional
(absoluto e relativo); taxas de natalidade e de mortalidade;
índice de fertilidade. Discute os fatores que regulam o tama-
nho das populações e conceitua carga biótica máxima. Um
quadro temático destaca as populações humanas, a curva de
crescimento demográfico e o conceito de pirâmide etária. A
leitura apresenta uma entrevista polêmica sobre o futuro do
crescimento populacional na espécie humana.
� Objetivo geral
Conhecer e compreender os fatores que afetam o cresci-
mento das populações, em especial as humanas, para avali-
ar os riscos atuais e futuros da explosão demográfica; apli-
car esses conhecimentos e avaliações em reflexões sobre te-
mas atuais de cidadania, tais como controle da natalidade,
planejamento familiar, sustentabilidade etc.
PARTE III — ECOLOGIA
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� Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer e conceituar algumas características gerais das
populações (densidade demográfica, taxa de crescimento,
taxa de natalidade e taxa de mortalidade) e aplicar esses
conhecimentos na interpretação de curvas de crescimento
populacional e em pirâmides etárias.
Reconhecer a tendência de crescimento das populações hu-
manas e compreender os riscos decorrentes da explosão
demográfica, discutindo e formando opinião sobre controle da
natalidade, planejamento familiar e sociedade sustentável.
Capítulo 16 – Relações ecológicas entre seres vivos
� Destaques temáticos
Apresenta os principais tipos de relação ecológica entre seres
vivos. Discute o conceito de simbiose e estuda relações intra-
específicas (competição intra-específica, colônias e socieda-
des) e relações interespecíficas (protocooperação, herbivoria,
predação, competição interespecífica, inquilinismo, comen-
salismo, mutualismo e parasitismo).
� Objetivo geral
Conhecer os principais tipos de relação ecológica e
compreendê-los tanto no aspecto individual quanto pela
perspectiva do equilíbrio ecológico global.
� Sugestão de objetivo didático
Conhecer e compreender os principais tipos de relação ecoló-
gica: relações intra-específicas (competição intra-específica,
colônia e sociedade) e relações interespecíficas (protocoope-
ração, herbivoria, inquilinismo, predação, competição interespe-
cífica, comensalismo, mutualismo e parasitismo).
Capítulo 17 – Sucessão ecológica e biomas
� Destaques temáticos
Apresenta o conceito de sucessão ecológica e discute o pa-
pel das espécies pioneiras na sucessão primária; comenta
também as características da sucessão secundária. Discute
os principais fatores que afetam o tipo de ecossistema que
se desenvolve em determinada região: insolação; circulação
de energia na atmosfera; correntes oceânicas; composição
do solo. Apresenta o conceito de bioma e as características
dos principais biomas do mundo e do Brasil. Comenta, ain-
da, as principais características dos ecossistemas aquáticos.
� Objetivo geral
Conhecer os principais biomas do mundo, em particular os
brasileiros, compreendendo-os como ecossistemas estáveis e
característicos das regiões em que ocorrem; aplicar esses co-
nhecimentos na reflexão sobre temas polêmicos da atualida-
de, como a preservação dos ambientes naturais, o desenvol-
vimento sustentável, a exploração racional de recursos etc.
� Sugestões de objetivos didáticos
Conceituar sucessão ecológica e distinguir sucessão primá-
ria de sucessão secundária; explicar as principais tendências
observadas no decorrer da sucessão (aumentos da biomassa,
da estabilidade, da biodiversidade etc.).
Conceituar microclima, homeostase e comunidade clímax.
Conhecer os principais fatores que afetam o tipo de ecossiste-
ma que se desenvolve em determinada região: insolação; cir-
culação de energia na atmosfera; correntes oceânicas; com-
posição do solo.
Conceituar bioma, caracterizando e localizando geografica-
mente os principais biomas do mundo: tundra; taiga; floresta
temperada; floresta pluvial tropical; estepe; savana; deserto.
Caracterizar e localizar geograficamente os principais biomas
brasileiros: floresta amazônica; mata atlântica; mata de
araucárias; campo cerrado; pampa; caatinga; mata de cocais;
pantanal mato-grossense; manguezais.
Caracterizar os principais ecossistemas aquáticos e
conceituar: plâncton, bentos e nécton.
Capítulo 18 – Humanidade e ambiente
� Destaques temáticos
Apresenta diversos aspectos do impacto ambiental produzido
pela espécie humana, tais como a poluição ambiental (do ar,
da água e do solo) e a interferência da espécie humana nas
comunidades naturais (desmatamentos, extinção e introdução
de espéciesetc.). Discute temas ecológicos de importância na
atualidade, entre eles o aumento do efeito estufa, a destruição
da camada de ozônio e as inversões térmicas, decorrentes da
poluição do ar. Comenta o protocolo de Kyoto e as metas de
redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Traz, ainda, uma breve discussão sobre caminhos e perspecti-
vas da humanidade para a preservação ambiental.
� Objetivo geral
Conhecer os principais problemas decorrentes da explora-
ção dos recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico
(poluição, desequilíbrios ecológicos etc.), de modo a formar
opinião sobre as possíveis maneiras de melhorar a qualidade
de vida das gerações futuras.
� Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer as principais formas de poluição ambiental (polui-
ção do ar, da água e do solo) e discutir maneiras de minimizar
seus efeitos sobre o ambiente natural.
Compreender que a interferência humana em comunidades
naturais (desmatamentos, introdução e extinção de espé-
cies etc.) pode causar desequilíbrios ecológicos; aplicar es-
ses conhecimentos na discussão de maneiras para evitar ou
minimizar os efeitos prejudiciais dessas interferências no
ambiente natural.
Sugestões de atividades complementares
9. Construindo um ecossistema experimental (página 18)
Exemplos de mapas de conceitos
5. Cadeias e teias alimentares (página 35)
6. Sucessão ecológica (página 36)
7. Populações (página 37)
8. Desequilíbrios ambientais (página 38)
Atividades complementares
1. OBSERVANDO TRAÇOS HUMANOS HEREDITÁRIOS
Uma atividade interessante é propor aos estudantes que ob-
servem algumas características humanas herdadas segundo um
padrão de herança monogênica em seus familiares e em famílias
conhecidas e que construam heredogramas para cada uma das
características observadas, procurando determinar seu padrão de
herança.
Diversas características humanas são herdadas segundo um padrão
de herança monogênica. Por exemplo, a capacidade de enrolar a língua
na forma de uma letra U parece ser condicionada por um alelo domi-
nante, e pessoas homozigóticas recessivas são incapazes de tal proeza.
Outra característica condicionada por um alelo dominante é o lobo sol-
to das orelhas; a pessoa homozigótica recessiva tem sempre lobos pre-
sos. Outros exemplos de características hereditárias são o modo de cru-
zar os braços (com o braço direito por cima e o esquerdo por baixo, ou
vice-versa) e o modo de cruzar as mãos: algumas pessoas cruzam as
mãos com o polegar direito por cima, e outras fazem o contrário.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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Deve-se tomar cuidado especial com exemplos de herança
genética na espécie humana. Apesar de muitos traços de nossa
espécie seguirem o padrão de herança monogênica, não é raro
aparecerem casos não explicáveis a partir do fenótipo dos pais. Por
exemplo, ter cabelos lisos é uma característica recessiva em nossa
espécie, mas ocorrem casos de um casal com cabelos lisos ter um
filho com cabelo crespo. Uma das explicações para esses casos é o
fenômeno da penetrância incompleta dos genes, ou seja, o indiví-
duo é portador de um determinado alelo, mas não expressa a ca-
racterística condicionada por ele. Por exemplo, certas pessoas por-
tadoras de um alelo dominante que condiciona presença de dedos
extras nas mãos e nos pés (polidactilia) não apresentam a caracte-
rística (dedos extras), apesar de transmitirem o alelo aos filhos, que
podem manifestá-lo. Esse alelo, além disso, apresenta expressividade
variada, ou seja, apenas determinada parte do corpo do indivíduo
apresenta a característica condicionada pelo gene. Há pessoas por-
tadoras do alelo para polidactilia que possuem dedos extras ape-
nas em uma mão ou em um pé.
A explicação para a penetrância incompleta e a expressividade
variada é que a expressão de um alelo pode ser influenciada pelo
resto do genótipo da pessoa e pelo ambiente. Se estudantes per-
guntarem sobre a possibilidade de um casal com olhos azuis ter um
filho com olhos castanhos; a melhor resposta é que se trata de um
caso raríssimo, mas não impossível. O mesmo se aplica a perguntas
sobre a herança de tipos sangüíneos etc.
Outro fator que pode complicar a análise genética é a carac-
terística ser determinada por mais de um gene. Por exemplo, ape-
sar de o albinismo ser tido como uma característica condicionada
por um alelo recessivo do gene que controla a produção de melanina,
existem casos de cruzamento entre albinos em que toda a prole
tem pigmentação normal. A explicação é que os indivíduos cruza-
dos têm mutações em diferentes genes que atuam sobre síntese
de melanina; assim, se um dos pais for albino por ter genótipo aaBB
e o outro por ter genótipo AAbb, os filhos serão normais porque
recebem um alelo dominante normal de cada um dos pais: têm
genótipo AaBb.
2. SIMULANDO O COMPORTAMENTO DE GENES E DE
CROMOSSOMOS DURANTE AS DIVISÕES CELULARES
O objetivo da atividade é facilitar a compreensão de que a se-
gregação e a segregação independente dos alelos resultam da sepa-
ração meiótica dos cromossomos. Além disso, a realização da ativi-
dade permite concretizar os conceitos de cromátides-irmãs,
centrômero, locos gênico etc.
Sugerimos que as atividades sejam realizadas em grupos de três
ou quatro estudantes, de modo a permitir discussões e trocas de
idéias. Esses momentos facilitam detectar eventuais problemas de
compreensão de conceitos, que poderiam passar despercebidos em
uma aula expositiva.
Na atividade, os estudantes representarão, com massa de mo-
delar (ou outro material semelhante), um par de cromossomos
homólogos, nos quais se localiza um par de alelos na condição
heterozigótica (Aa). Serão simuladas a duplicação dos cromossomos
(e dos genes) e sua separação na mitose e na meiose.
Material
• massa de modelar de pelo menos quatro cores diferentes
• folha de cartolina ou de papel grande
• círculos de cartolina com 0,5 cm de diâmetro
• grãos de lentilha
Procedimentos
Peça aos estudantes que desenhem um círculo grande na carto-
lina para representar os limites da célula que sofrerá divisão celular.
Oriente-os a confeccionar dois bastões de massa de cores diferen-
tes, com aproximadamente 10 cm de comprimento e 0,5 cm de
diâmetro, para representar o cromossomo materno e o paterno. Um
grão de lentilha, ou de feijão, inserido na região mediana de cada
um dos bastões, representará o centrômero desse par de cromos-
somos, que serão, portanto, metacêntricos. Em seguida, devem ser
representados os dois alelos de um gene. Para isso, peça aos estu-
dantes que escrevam, em dois círculos de cartolina, as letras A e a, e
que apliquem esses círculos nos dois bastões de massa; lembre-os
de que, sendo alelos, esses genes devem ocupar a mesma posição
relativa nos cromossomos homólogos.
O objetivo da primeira etapa da atividade, a seguir, é recordar
a mitose e ressaltar que as duas células-filhas originadas nesse pro-
cesso são idênticas pelo fato de receberem uma cópia de cada um
dos cromossomos e, portanto, de cada um dos alelos presentes na
célula-mãe.
Simulação da mitose com um par de cromossomos
Com os modelos do par de cromossomos homólogos sobre a
folha de cartolina, o primeiro passo será representar a duplicação
cromossômica. Para isso, os estudantes devem confeccionar dois
novos bastões de massa idênticos aos anteriores e unir cada um
deles, pela região do centrômero, a um dos bastões preparados an-
teriormente. O tipo de alelo a ser colocado em cada novo bastão de
massa deve ser idêntico ao do bastão ao qual ele estiver unido, pois
as duas cromátides de cada cromossomo resultam da duplicação do
cromossomo original.Assim, cada cromossomo ficará constituído
por duas cromátides portadoras de alelos idênticos, ou seja, um de-
les terá cromátides portadoras do alelo A e o outro, cromátides por-
tadoras do alelo a.
Em seguida, oriente os estudantes a realizar a separação das
cromátides-irmãs de cada cromossomo para pólos opostos da célu-
la, onde se formarão as duas células-filhas. Eles devem perceber que
as duas células são geneticamente idênticas porque cada uma delas
recebe uma cópia de cada um dos cromossomos presentes na célu-
la-mãe. Chame a atenção para o fato de que na mitose não há
emparelhamento dos homólogos, como ocorre na meiose.
Simulação da meiose com um par de cromossomos
Esta atividade é semelhante à anterior, e podem ser utilizados os
mesmos bastões de massa (cromossomos) preparados anteriormen-
te. Seu objetivo é mostrar que, na meiose, os cromossomos
homólogos separam-se para as duas células-filhas originadas na di-
visão I, e isso leva à segregação dos alelos neles presentes.
Como na atividade anterior, simula-se inicialmente a duplicação
cromossômica, unindo cada bastão a outro idêntico a ele, com o
mesmo tipo de alelo. Em seguida simula-se o emparelhamento dos
homólogos, colocando-se os cromossomos lado a lado, de modo
que os centrômeros e os locos gênicos fiquem emparelhados.
Desconsidere a existência de permutação, que será simulada em outra
atividade, quando tratarmos de genes ligados.
O passo seguinte é simular a separação dos cromossomos
homólogos que ocorre na primeira divisão da meiose; cada
homólogo, com suas duas cromátides unidas, fica em um dos pólos
da célula. Lembre aos estudantes que, ao final da divisão I da meiose,
ocorre a formação de duas células-filhas, que ingressam imediata-
mente na divisão II. Se for o caso, sugira aos estudantes que repre-
sentem na cartolina os novos contornos das duas células formadas.
Na segunda divisão meiótica, em cada célula ocorrerá a separa-
ção das cromátides-irmãs de cada cromossomo. Os estudantes de-
vem perceber que o processo meiótico leva à formação de quatro
células, duas portadoras do alelo A e duas portadoras do alelo a
(50% A : 50% a).
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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Simulação da meiose com dois pares de cromossomos
Antes de iniciar esta atividade, os estudantes devem utilizar a
massa de modelar para confeccionar um par de cromossomos
metacêntricos (de cores diferentes, como anteriormente) e um par
de cromossomos acrocêntricos (isto é, com o centrômero próximo
da extremidade), também de cores diferentes, entre si e do outro
par. No par de cromossomos metacêntricos devem ser aplicados os
círculos de cartolina com as letras A e a, como anteriormente, e
nos cromossomos acrocêntricos devem ser aplicados círculos de
cartolina com as letras B e b, para representar os alelos de um
outro gene.
Novamente, o primeiro passo é simular a duplicação cromossômica
e, em seguida, distribuir os cromossomos homólogos duplicados e
emparelhados sobre a folha de papel, simulando a metáfase da meiose.
Nesse momento do processo, ficará claro que há duas possibilidades
de orientação dos pares de homólogos em relação aos pólos da célu-
la; dependendo da orientação, serão formados gametas de tipos dife-
rentes.
Não comente previamente esse fato com os estudantes;
deixe-os terminar a simulação e pergunte aos diversos grupos
quais foram os tipos de gametas obtidos.
Uma das possibilidades é colocar os homólogos portadores dos
alelos dominantes (A e B) voltados para um dos pólos da célula, e os
portadores dos alelos recessivos (a e b) voltados para o outro. A
outra possibilidade é colocar os homólogos portadores dos alelos A
e b voltados para um dos pólos, e os portadores dos alelos a e B
voltados para o outro.
Depois de escolher uma das possibilidades de orientação dos
homólogos, os estudantes devem simular a separação dos homólogos
na primeira divisão da meiose. Em seguida, simula-se a segunda di-
visão, na qual ocorre separação das cromátides de cada cromossomo.
Serão obtidas quatro células-filhas, cada uma com um cromossomo
metacêntrico e um acrocêntrico. As células serão iguais duas a duas,
e sua constituição genética dependerá de como foram orientados
os pares de cromossomos homólogos na primeira divisão meiótica.
Em um dos casos, o resultado será duas células AB e duas ab; no
outro, o resultado será duas células Ab e duas aB. Observe que é
mais comum os estudantes direcionarem, talvez por uma questão
de senso de simetria, os cromossomos com os dois alelos dominan-
tes voltados para um dos pólos, e os dois recessivos para o outro;
observe que os dois posicionamentos são igualmente possíveis e com
mesma chance de ocorrer, e é exatamente por isso que se formam
quatro tipos de gametas em mesma proporção.
A atividade mostra claramente que o processo de segregação
de dois pares de alelos Aa e Bb em uma célula leva à formação de
apenas dois tipos de gameta. Na população de gametas, entretan-
to, devido às duas possibilidades de orientação dos pares de
cromossomos homólogos, formam-se quatro tipos de gameta, na
proporção de 1/4 AB : 1/4 Ab : 1/4 aB : 1/4 ab.
3. SIMULANDO A TRANSMISSÃO DE ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS HUMANAS
A atividade a seguir é lúdica e altamente motivadora, podendo
reforçar a compreensão de que os filhos de um casal diferem entre si
e de seus pais por apresentarem diferentes combinações de alelos.
Na página fotocopiável 22 fornecemos ilustrações de dois con-
tornos de um rosto humano e na página fotocopiável 23, de dife-
rentes tipos de características faciais (tipo de cabelo, de olhos, de
sobrancelhas etc.). A atividade consiste em sortear, com o lança-
mento de moedas, quais serão as características do filho ou filha de
um casal hipotético, representado por uma dupla de estudantes. Em
seguida, os estudantes devem recortar, na página fotocopiável 23, a
ilustração correspondente à característica sorteada, colando-a apro-
priadamente sobre a ilustração do contorno do rosto previamente
sorteado, na página fotocopiável 22.
Cada dupla de estudantes deve receber uma fotocópia da pági-
na 22 e duas fotocópias da página 23.
Foram escolhidas as seguintes características humanas, con-
sideradas, cada uma delas, como condicionada por um par de
alelos:
1. Forma do rosto; pode ser oval (genótipos QQ ou Qq) ou qua-
drado (genótipo qq). A escolha da letra Q para representar os
alelos segue a convenção de empregar a inicial do caráter recessivo;
2. Tipo de cabelo; pode ser crespo (genótipo CCCC), liso (genótipo
CLCL) ou ondulado (genótipo CCCL). Neste caso, como se trata de
ausência de dominância, escolhemos a inicial da característica (letra
C) com o índice C ou L para representar os alelos;
3. Espessura da sobrancelha; pode ser grossa (genótipos FF ou
Ff) ou fina (genótipo ff).
4. Espaço entre os olhos; os olhos podem ser mais juntos (genótipo
OJOJ), mais separados (genótipo OSOS) ou medianamente sepa-
rados (genótipo OJOS).
5. Largura do nariz; o nariz pode ser estreito (genótipo NENE), lar-
go (genótipo NLNL) ou de largura média (genótipo NENL).
6. Espessura dos lábios; os lábios podem ser finos (genótipo LFLF),
grossos (genótipo LGLG) ou de espessura média (genótipo LFLG).
7. Forma do lobo da orelha; o lobo pode ser livre (genótipos AA
ou Aa) ou aderente (genótipo aa).
Existe também a possibilidade de sortear previamente o sexo do
descendente, considerando que a mãe sempre fornece o cromossomo
X e que o pai pode fornecer um cromossomo X ou cromossomo Y.
Se for o caso, depois de montado o rosto, pode-se acrescentar ao
desenho características como a presença de “covinhas” em torno
da boca (genótipos CC ou Cc) ou sua ausência(genótipo cc), e a
presença de “furinho” no queixo (genótipos FF ou Ff) ou sua au-
sência (genótipo ff).
Sugerimos que o par de estudantes sorteie cada característica
de seu “filho” pelo lançamento de uma moeda. Por exemplo, va-
mos supor que ambos os estudantes, de rosto oval, concluam que
têm genótipo heterozigótico (Qq) para a forma do rosto. Nesse caso,
convenciona-se que uma das faces da moeda representa o alelo Q,
e que a outra face representa o alelo q. A probabilidade de se for-
mar um gameta portador de Q é 1/2, e a de se formar um gameta
portador de q é também 1/2. Os dois estudantes lançam a moeda e
anotam o resultado. Se for QQ ou Qq, eles usarão o contorno de
rosto oval como referência para sua montagem; se for qq, eles usa-
rão o contorno de rosto quadrado.
Deixe bem claro aos estudantes que a atividade não passa
de um jogo, e que apenas simula a herança de certas carac-
terísticas humanas, sujeitas a grande variação de pessoa para
pessoa devido à penetrância incompleta e à expressividade va-
riável dos genes, como já comentamos anteriormente.
Oriente os estudantes para que escolham as características na
ordem em que as apresentamos, primeiro sorteando a forma de ros-
to, depois de cabelo, de sobrancelhas etc. colando-as, em seguida,
no local apropriado, sobre o contorno do rosto. Note que cada con-
torno apresenta linhas pontilhadas que indicam a posição aproxima-
da para a colagem de cada parte. De cima para baixo, as linhas
indicam o limite superior das sobrancelhas e o limite inferior dos
olhos, nariz e boca. Lembre aos estudantes que os dois olhos devem
ser recortados juntos, para manter a distância entre eles.
A seguir apresentamos a ilustração de alguns rostos que podem
ser montados a partir das ilustrações que estão nas páginas
fotocopiáveis.
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4. SIMULANDO A OCORRÊNCIA DE RECOMBINAÇÃO GÊNICA NA
MEIOSE
A atividade consiste em simular a permutação dos cromossomos
na meiose utilizando massa de modelar ou argila. A ênfase, agora, é
para dois pares de alelos localizados no mesmo par de cromossomos
homólogos e que, por isso, não apresentam segregação independente.
Os estudantes deverão representar apenas um par de cromossomos
homólogos, no qual há dois pares de alelos em condição heterozigótica
(AaBb). Em seguida, serão simuladas a duplicação dos cromossomos
e dos genes e sua separação na meiose, sem e com a ocorrência de
permutação cromossômica entre os locos dos genes A e B.
Material
• massa de modelar de duas cores diferentes
• folha de cartolina ou de papel grande
• círculos de cartolina com 0,5 cm de diâmetro
• grãos de lentilha
Procedimentos
Oriente os estudantes para que desenhem um círculo grande na
cartolina, para representar os limites da célula que sofrerá divisão celular.
Deverão ser confeccionados dois bastões de massa de cores di-
ferentes, com aproximadamente 10 cm de comprimento e 0,5 cm
de diâmetro cada um, para representar o cromossomo materno e o
cromossomo paterno. Um grão de lentilha, ou de feijão, colocado
na região mediana de cada um dos bastões, representará o centrô-
mero desse par de cromossomos.
Em seguida, oriente os estudantes para que escrevam, em dois
círculos de cartolina, as letras A e a (os alelos do gene A); em outros
dois círculos, eles deverão escrever as letras B e b (os alelos do gene
B). Os círculos com as letras devem ser aplicados nos dois bastões de
massa, seguindo o critério de que os alelos A e a devem ocupar a
mesma posição relativa nos cromossomos homólogos, o mesmo
ocorrendo com os alelos B e b. Sugira aos estudantes que coloquem
os alelos do par A/a a uma distância relativamente grande dos alelos
do par B/b, o que facilitará a simulação da permutação.
Deixe a cargo dos estudantes decidir qual será a constitui-
ção da célula duplo-heterozigótica, se com os alelos dominan-
tes de cada gene no mesmo homólogo (constituição AB/ab)
ou se com os alelos dominantes de cada gene em homólogos
diferentes (constituição Ab/aB).
Com os modelos do par de cromossomos homólogos dispostos
sobre a folha de cartolina, o primeiro passo será representar a dupli-
cação cromossômica. Para isso, os estudantes deverão confeccionar
dois novos bastões de massa idênticos a cada um dos anteriores,
unindo-os a cada um dos bastões preparados anteriormente. O alelo
colocado em cada novo bastão de massa deve ser idêntico ao do
bastão ao qual ele estiver unido, pois as duas cromátides de cada
cromossomo são idênticas, resultando da duplicação exata do
cromossomo original. Assim, cada cromossomo ficará constituído
por duas cromátides portadoras de alelos idênticos.
Em uma primeira etapa deve ser simulada a meiose sem ocor-
rência de permutação. Chame a atenção dos estudantes para o fato
de se formarem apenas dois tipos de gameta com a constituição
genética de um e de outro cromossomos (gametas parentais).
Em seguida, oriente os estudantes a simular a meiose com a
ocorrência de uma permutação entre os dois locos gênicos repre-
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As duas questões devem ser respondidas analisando o mesmo
diagrama. Sugerimos que o(a) professor(a) oriente verbalmente os
estudantes sobre a diferença de procedimentos na identificação do
criminoso e na identificação do pai da criança.
No caso da Questão I, basta encontrar entre os suspeitos (P-1,
P-2 e P-3) um padrão eletroforético idêntico ao da amostra de pele
do criminoso sob as unhas da vítima (P-5).
No caso da Questão II, é preciso inicialmente identificar, na crian-
ça (P-4), as faixas eletroforéticas correspondentes à sua mãe (P-3),
para em seguida verificar nos pretendentes a pai (P-1 e P-2) aquele
que possui as faixas que faltam. Essas faixas devem estar neces-
sariamente presentes no pai, uma vez que a criança recebe um
cromossomo homólogo materno e um paterno.
A identificação positiva do DNA de um suspeito (como no caso
da Questão I) pela técnica simulada na atividade, particularmente se
forem utilizados diferentes tipos de enzimas de restrição, atinge mais
de 99% de acerto. Excetuando-se o caso de gêmeos idênticos, a
probabilidade de duas pessoas apresentarem o mesmo padrão
eletroforético do DNA é menos de 1%.
Resolução da atividade 5
Apresentamos, a seguir, as respostas às Questões I e II, e, abai-
xo, o diagrama que representa, esquematicamente, a eletroforese
dos fragmentos de DNA das pessoas envolvidas nas situações cita-
das no enunciado dessas questões.
É importante deixar claro para os estudantes que, para res-
ponder às duas questões, utiliza-se o mesmo diagrama. Este,
porém, em cada situação representa fragmentos de DNA de
um conjunto diferente de pessoas.
sentados. Para isso, os cromossomos homólogos duplicados devem
ser colocados lado a lado, representando o emparelhamento
cromossômico que ocorre na prófase I da meiose. Uma vez empare-
lhados, deve-se cortar uma das cromátides de cada um dos
cromossomos em pontos correspondentes, entre os dois locos gênicos
representados. Cada cromátide cortada deve ser colada à cromátide
cortada do cromossomo homólogo, e vice-versa. Terminada a troca
de pedaços entre as cromátides homólogas, que representa a per-
mutação, continua-se a simular o processo meiótico.
Chame a atenção dos estudantes para o fato de que, com a
permutação, formam-se quatro tipos de gameta,dois com as com-
binações gênicas parentais e dois com novas combinações de alelos
(gametas recombinantes). Ressalte também que, em uma popula-
ção de células, a porcentagem de gametas recombinantes será me-
nor do que a de parentais, porque apenas uma certa porcentagem
das células tem permutação entre dois locos gênicos considerados.
Lembre-se de que as permutações que não ocorrerem entre os locos
A e B não levarão à recombinação dos alelos desses locos. Se for o
caso, repita a simulação com uma permutação que ocorra fora do
intervalo entre os locos A e B.
É importante os estudantes perceberem que, quanto mais dis-
tantes estão dois locos no cromossomo, maior será a chance de ocor-
rer uma permutação entre eles. Portanto, a freqüência de células
que sofrem permutação entre dois locos será diretamente proporci-
onal à distância entre eles: esse é o princípio que norteia a constru-
ção dos mapas cromossômicos.
5. SIMULANDO UMA TÉCNICA PARA IDENTIFICAR PESSOAS
PELO DNA
As técnicas da Engenharia Genética permitem identificar pes-
soas pela análise de suas moléculas de DNA (ácido desoxirribo-
nucléico), a substância que constitui os genes. Com exceção dos
gêmeos univitelinos, cada pessoa possui um conjunto de genes, e
portanto de moléculas de DNA, único e particular.
O processo mais simples para caracterizar um DNA consiste em
cortar as moléculas dessa substância com o auxílio de “tesouras
moleculares”, as chamadas enzimas de restrição, analisando em
seguida o tamanho dos fragmentos que se formaram. Uma enzima
de restrição corta a molécula de DNA em pontos específicos, so-
mente onde ocorre determinada seqüência de bases nitrogenadas.
Como cada pessoa tem seqüências típicas de bases nitrogenadas, o
número e os tamanhos dos fragmentos (número de pares de bases)
obtidos pelo corte enzimático acabam por caracterizar seu DNA.
O tamanho dos “fragmentos de restrição”, como são chama-
dos os fragmentos obtidos após o corte enzimático, é determinado
por meio da técnica de eletroforese. A mistura de fragmentos de
DNA é aplicada em uma camada de gelatina (gel) e submetida a um
campo elétrico. Nessas condições, os fragmentos se movem a velo-
cidades inversamente proporcionais ao seu tamanho, isto é, os frag-
mentos menores deslocam-se mais rapidamente que os maiores.
Quando o campo elétrico é desligado, fragmentos de mesmo
tamanho (mesmo número de pares de bases) estacionam juntos em
determinada posição do gel, formando uma faixa. O padrão de fai-
xas que surge é característico para cada pessoa, e corresponde à sua
“impressão digital” genética.
A seguir sugerimos a simulação de um experimento no qual amos-
tras de DNA de diferentes pessoas são tratadas com uma enzima de
restrição hipotética, que corta as moléculas onde houver dois pares
de bases C-G/C-G em seqüência. Veja na Resolução da atividade 5
o preenchimento do diagrama, em que os fragmentos do DNA são
dispostos por ordem de tamanho, simulando a separação eletroforética.
Orientações para esta atividade
Distribua fotocópia da página 24 para cada estudante. Nela se en-
contram todas as informações para resolver as duas questões formuladas
na simulação: (I) “Quem é o criminoso? (II) Quem é o pai da criança?”.
Quem é o pai da criança?
Resposta: P-1.
A criança P-4 pode ter recebido da mãe (P-3) DNA relativo
às faixas de números 1, 4, 10, 12, 13, 18 e 19. As faixas 5, 8,
11 e 15 de P-4 provêm necessariamente do pai, P-2; o outro
postulante não apresenta as faixas 5, 8 e 11.
II
Quem é o criminoso?
Resposta: P-2.
O padrão eletroforético do DNA desse suspeito é idêntico
ao da amostra de pele encontrada sob as unhas da vítima (P-5).
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6. PRODUZINDO “FÓSSEIS” EM SALA DE AULA
O objetivo desta atividade é facilitar a compreensão do mecanismo
de formação de alguns tipos de fósseis (moldes, contramoldes e im-
pressões) pela utilização de materiais simples como gesso, argila ou
massa de modelar. A simulação de alguns processos de fossilização con-
cretiza os conceitos estudados, motivando e facilitando o aprendizado.
Material
• argila ou massa para modelar
• gesso em pó
• facas e colheres de plástico
• tigelas de plástico
• copos de plástico grandes
• papel-toalha e papel de embrulho
• tampas de caixas de sapato
• conchas de moluscos
• folhas de plantas com nervuras bem evidentes
• pequenos animais feitos de plástico
Fósseis tipo “impressão”
A primeira providência é forrar o local de trabalho com as folhas
de papel de embrulho. Em uma tigela de plástico, misture o pó de
gesso com água até obter uma massa homogênea e consistente.
Preencha a tampa de caixa de papelão com o gesso, alisando a su-
perfície com uma faca de plástico; se necessário, pulverize água so-
bre a superfície do gesso para facilitar o processo. Coloque com
cuidado folhas e conchas sobre a superfície do gesso, pressionando-
as para que deixem sua impressão. Coloque as tampas de papelão
em um local protegido, para secar. Quando o gesso estiver comple-
tamente seco, remova as conchas e as folhas e observe as marcas
deixadas na superfície da peça.
Discuta com os estudantes a simulação, comentando que esse
tipo de fossilização ocorreu, de fato, em superfícies moles e lamacentas
que logo se solidificaram, resistindo à erosão e registrando fielmente
detalhes do contorno de partes de plantas e animais do passado.
Fósseis tipo “molde”
Despeje massa de gesso em um copo de plástico até preenchê-
lo pela metade. Coloque um animal de plástico no copo e pressio-
ne-o sobre o gesso, enterrando-o parcialmente. Despeje mais gesso
no copo até cobrir o animal totalmente. Deixe secar.
Quando o gesso estiver completamente seco, rasgue o copo de
plástico e desenforme a peça de gesso. Quebre-a com um martelo.
As marcas do animal de plástico na superfície dos fragmentos de
gesso constituem fósseis do tipo molde. Chame a atenção dos estu-
dantes para a semelhança entre molde e impressão; o termo molde
é utilizado quando toda a peça é envolvida por sedimentos, enquanto
impressão refere-se a marcas deixadas em uma superfície mole.
Fósseis tipo “contramolde”
Preencha uma tampa de caixa de sapato com uma camada de
argila (ou de massa para modelar). Coloque conchas ou os animais
de plástico sobre a superfície da massa e pressione-os com força.
Remova as conchas e/ou animais de plástico com cuidado, para não
alterar as marcas deixadas na argila. Despeje massa de gesso nas
depressões da argila e deixe secar. Retire as peças de gesso, que são
os contramoldes dos moldes deixados na argila.
Comente que esse tipo de fóssil forma-se quando o molde dei-
xado por um animal ou planta em uma rocha sedimentar é preen-
chido por minerais de diferentes tipos, formando um contramolde
do organismo no interior do sedimento. Quando este é quebrado, o
contramolde diferencia-se nitidamente, por sua composição, do
material sedimentar, em muitos casos formando um perfeito mode-
lo em rocha do organismo que deixou a marca.
7. INTERPRETANDO RESTOS E IMPRESSÕES FÓSSEIS
O objetivo desta atividade é simular a análise de um registro
fossilífero, tentando reconstituir a história mais provável do aconte-
cimento que ficou registrado na rocha.
Distribua, para cada grupo de estudantes, uma fotocópia da
página 25, que representa o registro fossilífero. Cada grupo deve
reconstruir, com base nas evidências fósseis, uma história provável a
partir das

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