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Material de Administração Financeira 2016.2

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Administração Financeira
REFERÊNCIAS 
DE ESTUDO
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas aplicações. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, Laurence J. princípios da Administração Financeira. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
As 3 principais tarefas da Administração Financeira
Orçamento de Operações
Orçamento de Investimentos
Orçamento de Caixa
Obter LUCRO $$$$ (receitas e custos)
Investir em ATIVOS ( compra e venda de bens de capital)
Administrar o CAIXA (pgtos que entram e saem da empresa)
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
3
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
4
Gestão Financeira
Administração do Caixa
Gestão dos Ativos
Gestão de Operações
5
POUCO CAIXA, COM LUCRO (ADVOGADO)
MUITO CAIXA , SEM LUCRO (LOJA) 
CASOS
3 Atividades-chave do gerente financeiro
Fazer análise e planejamento financeiro
Tomar decisões de investimento
Tomar decisões de Financiamento
Análise e Planejamento Financeiro
Monitorar a situação financeira da empresa
Avaliar necessidade de aumento (ou redução) da capacidade de produção (INVESTIR E DESINVESTIR)
Determinar o financiamento requerido e escolher as fontes mais adequadas
Tomando decisões de Investimentos
Decidir sobre a combinação ( ativos fixos e circulantes ) e o tipo de ativo do investimento
Quais ativos precisam ser adquiridos, substituidos ou liquidados?
Tomando decisões sobre Financiamentos
Lidam com a parte direita do balanço (origem , fonte dos recursos)
Horizonte do financiamento (curto ou longo prazo)
Melhores fontes de financiamento? De acordo com o momento (custos e riscos)
É a remuneração do capital. Ou ainda, o lucro do dinheiro, ou ainda o aluguel pelo uso do dinheiro. 
Taxas de Juro
Risco
Inflação
GANHO
Taxa de Juro
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CASO “PICK UP DO FABIANO”
CASO REAL
Conceito 1: é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter sobre seus investimentos para manter inalterado o valor de mercado de suas ações.
Conceito 2: é o valor EQUIVALENTE ao custo de oportunidade (a inflação, os riscos (sistêmico e do negócio) mais a remuneração mínima desejada pelo investidor tendo em vista a existência de outras alternativas).
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Custo de Capital
DEMONSTRAÇÃO EM EXCEL
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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CMPC - CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL OU 
WACC -WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL
Re=custo do capital próprio
Rd=custo da dívida (capital de terceiro)
D= total da dívida
E= patrimônio líquido da entidade
1) Calcule a taxa mínima de atratividade (TMA) para um investidor que gostaria de financiar um projeto com as seguintes características:
valor total do investimento (D+E) = 1200,00
E (PARCELA DE CAPITAL PRÓPRIO)=40%
D (PARCELA DE CAPITAL DE TERCEIROS)= CALCULAR!!!
Re (Return over equity ou custo do capital próprio) = 9%
Rd (Return over debt ou custo da dívida) = 9,78%
IR + CSLL = 27%
Taxa mínima de atratividade = 30% sobre o wacc (margem para minimizar riscos do projeto)
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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EXERCÍCIO
Custo de Oportunidade
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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OPORTUNIDADE
?
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Benefícios???
Benefícios???
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Custo de Oportunidade
O que eu deixo de ganhar (ou perco) por escolher uma das alternativas? 
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Qual o valor econômico da melhor alternativa deixada, 
ao se optar por este negócio 
( ao escolher um caminho)
?
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Empréstimos versus Financiamentos
Empréstimos
É o meio pelo qual uma pessoa, seja física ou jurídica, transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário (devedor), sob determinada condição, correndo por conta do mutuário todos os riscos dela. As Instituições Financeiras emprestam dinheiro ao devedor, mediante pagamento de juros.
Financiamentos
é uma operação financeira em que a parte financiadora fornece recursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa executar algum investimento específico, previamente acordado.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Custo (Alavancagem Financeira)
Risco de Taxas de Juros
Risco da Taxa Cambial
Cronograma de Pagamento
Efeito sobre os Índices de endividamento da empresa
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fatores relevantes para que a decisão de contratação de um financiamento empresarial seja bem sucedida
A justificativa econômica para o uso de capital de terceiros baseia-se no conceito de alavancagem financeira.
A alavancagem financeira é positiva  quando a utilização de capital de terceiros produz uma rentabilidade do capital próprio maior do que a rentabilidade do capital total. 
A alavancagem financeira é negativa quando a rentabilidade do capital próprio for menor do que a rentabilidade do capital total
A alavancagem neutra é quando a empresa não possui endividamento.
Para haver alavancagem financeira positiva é necessário que o custo do capital de terceiros seja menor do que o retorno gerado pelo capital total (ativos).
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fator 1 : Custo
Os financiamentos podem ser contratados a taxas de juros prefixadas ou pós-fixadas. 
As taxas prefixadas permanecem inalteradas ao longo de todo o prazo de financiamento. Esta característica sugere que as taxas prefixadas não têm risco. Entretanto, se um financiamento for contratado a uma taxa prefixada num momento em que as taxas de juros estiverem elevadas, reduções posteriores nessa taxa de juros não beneficiarão o tomador.
As taxas pós-fixadas são do tipo flutuante e, assim, possuem um maior potencial de risco. 
A proteção contra o risco de taxas de juros pode ser realizada diretamente nos mercados futuros ou através de uma instituição financeira. 
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fator 2 : Risco de Taxas de Juros
Quando a dívida é contratada em moeda estrangeira, o tomador incorre no risco cambial. O risco cambial associado a um financiamento pode ser administrado através de operações de hedge nos mercados futuros ou junto a uma instituição financeira. O custo do hedge pode se tornar muito alto e ineficaz caso haja excessiva flutuação da taxa de câmbio.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fator 3 : Risco da Taxa Cambial
O cronograma de pagamento de um financiamento, principalmente quando este é de longo prazo, deve estar atrelado ao fluxo de caixa do projeto suportado por esse financiamento. Quando isto acontece, dizemos que o financiamento observa o conceito deproject finance.
Nos mercados de capitais dos países desenvolvidos, devido à abundante oferta de crédito, é bem mais fácil contratar financiamentos dentro da filosofia de project finance.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fator 4 : Cronograma de Pagamento
A contratação de um financiamento aumenta o grau de endividamento da empresa e este fato pode afetar negativamente a avaliação desta. 
Desse modo, índices elevados de endividamento podem dificultar a obtenção de crédito comercial (financiamento concedido pelos fornecedores) e restringir a obtenção de novos financiamentos bancários de curto e de longo prazo.
Uma alternativa para evitar o aumento do grau de endividamento é a utilização do leasing em substituição aos financiamentos tradicionais. Esta solução é naturalmente limitada porque só atende a parte das necessidades de financiamento.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Fator 5 : Efeito sobre os Índices de Endividamento
“Definir suas prioridades, planejar-se para elas, gastar menos do que ganha e investir”.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
CUSTO
DESPESA
INVESTIMENTO
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Custo – Despesa - Investimento
Gasto ligado diretamente ou indiretamente ao produto vendido ou serviço prestado EX: Matéria-prima para fabricação de um carro
Gasto ligado a manutenção
do negócio, de uma organização. Ex: Despesas Administrativas de uma fábrica de automóveis
Aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (Bens de capital) Ex: Máquinas da linha de montagem em uma fábrica de automóveis
“É um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez”. 
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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Liquidez
Avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.
As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
31
Índices de Liquidez
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Liquidez Imediata
Liquidez Geral
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
32
4 Principais Índices de Liquidez
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
33
1. Liquidez Corrente
Análise de resultado
<1
=1
>1
Folga disponível para liquidar obrigações
Direitos e obrigações no curto prazo são equivalentes
Não há disponibilidade para liquidar obrigações a curto prazo , se necessário
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
34
2. Liquidez Seca¹
Análise de resultado
<1
=1
>1
Folga disponível para liquidar obrigações
Direitos e obrigações no curto prazo são equivalentes
Não há disponibilidade para liquidar obrigações a curto prazo , se necessário
¹ Maior cautela que a corrente por excluir os estoques do seu cálculo. 
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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3. Liquidez Imediata¹
Análise de resultado
<1
=1
>1
Folga disponível para liquidar obrigações
Direitos e obrigações no curto prazo são equivalentes
Não há disponibilidade para liquidar obrigações a curto prazo , se necessário
¹  conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
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4. Liquidez Geral¹
Análise de resultado
<1
=1
>1
Folga disponível para liquidar obrigações tanto no curto quanto no longo prazo
Direitos e obrigações no longo prazo são equivalentes
Não há disponibilidade para liquidar obrigações (curto e longo prazo)
¹   leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial.
Calcule a liquidez com base no Balanço Patrimonial DE UMA EMPRESA QUALQUER e compare todos os índices.
Atividade Extra-classe: Pesquisar tipos de balanço quanto ao grau de endividamento e liquidez (tipo 1, 2, 3, 4, 5 e 6)
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
37
EXERCÍCIOS
“É sempre melhor poupar e comprar com capital próprio do que pedir empréstimo ou financiamento”
Concordas com esta afirmação?
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
38
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
39
Fontes de Financiamento
Atividade Proposta: Simulação
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
40
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
41
CUSTO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO
CLIENTE
FORNECEDOR
ATIVOS
MERCADO
CAPITAIS
MERCADO
FINANCEIRO
MENOR
MAIOR
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
42
Ciclo Econômico, Financeiro e Operacional de uma Empresa
Para determinação dos ciclos financeiro e operacional é necessário primeiramente calcular:
Prazo médio de recebimento (PMR); 
Prazo médio de pagamento (PMP);
Prazo médio de estocagem (PME).
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
43
Determinação dos Ciclos
Valor atual das Duplicatas a Receber, dividido pelo valor das Vendas anuais e multiplicado por 360 dias.
Exemplo:
- Valor atual das Duplicatas a Receber: R$ 30.000,00;
- Valor das Vendas anuais: R$ 540.000,00;
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
44
1. Prazo Médio de Recebimento
Valor atual das Duplicatas a Pagar, dividido pelo valor das Compras anuais e multiplicado por 360 dias. 
Exemplo:
Valor atual das Duplicatas a Pagar: R$ 25.000,00;
Valor das Compras anuais: R$ 360.000,00.
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
45
2. Prazo Médio de Pagamentos
Valor atual dos Estoques, dividido pelo valor das Compras Anuais e multiplicado por 360.
. 
Exemplo:
Valor atual dos Estoques: R$ 40.000,00;
Valor das Compras Anuais: R$ 360.000,00;
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
46
2. Prazo Médio de Estocagem
PME + PMR 
= 40+20=60 dias
PME + PMR – PMP =40+20-25=35 dias
Operacional
Prazo médio de estoques 
+ 
prazo médio de recebimentos
Financeiro
Prazo médio de estoques 
+ 
prazo médio de recebimentos 
- 
prazo médio de pagamentos. 
Determinação dos Ciclos
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
47
360/35=10, 28 CICLOS/ano
Estudar necessidade de Financiar Capital de Giro
Econômico
Prazo médio de estoques
PME = 40 dias
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
48
Ajustando o desenho com o exemplo anterior, temos:
Dia 0
Dia 40
Dia 60
Dia 25
Compra de
Mercadoria
Pgto 
Fornecedor
Venda
Recebimento
Duplicata
Ciclo Financeiro
Ciclo Econômico
Ciclo Operacional
Prazo Médio recebimento
Prazo Médio Pagamento
Prazo Médio Rotação dos Estoques
O prazo de pagamento de fornecedores é maior que o de recebimento -> BOM
O PME de 40 dias prejudica o ciclo financeiro que é deficitário em 35 dias -> NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO
Soluções POSSÍVEIS:
Negociar prazo maior para pagamento de fornecedores
Promover vendas a vista, prazos menores (conceder descontos)
Reduzir tempo de permanência dos estoques na empresa (melhorar gestão dos estoques, comercial etc)
Out-Nov/2015
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
49
Análises Preliminares sobre os ciclos da Empresa
Capital de Giro
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
50
O modelo de análise financeira de Fleuriet e outros “Considera as contas do ativo e passivo em relação à realidade dinâmica das empresas , onde as contas relacionam-se ao tempo, que lhes confere estado de permanente movimentação”.
Certas contas apresentam uma movimentação tão lenta, quando analisadas isoladamente ou em relação ao conjunto de outras contas, que numa análise de curto prazo, podem ser consideradas como “permanentes ou não cíclicas”. Outras apresentam movimento “contínuo e cíclico” existindo finalmente as que apresentam movimento “descontínuo e errático”.
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
51
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
52
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
NCG < 0
(NEGATIVA)
NCG > 0
(POSITIVA)
Saídas ocorrem depois das Entradas de Caixa
Saídas ocorrem antes das Entradas de Caixa
Reflete aplicação permanente de fundos
ATIVO
PASSIVO
CIRCULANTE
Contas Financeiras (erráticas)
Caixae Bancos
Aplicações financeiras
Mútuos
Adiantamentos a controladas/Coligadas
Investimentos temporários
Contas Operacionais (cíclicas)
Contas a receber de clientes
Estoques
Despesas antecipadas
Adiantamento a empregados
Outros ativos circulantes
CIRCULANTE
Contas Financeiras (erráticas)
Duplicatas descontadas
Empréstimos e Financiamentos
Dividendos a pagar
Imposto de Renda e Contribuição Social
Debêntures
Contas Operacionais (cíclicas)
Fornecedores
Contas a pagar
Salários e Encargos sociais
Obrigações fiscais
Outros passivos circulantes
PERMANENTE
Contasnão cíclicas
Realizável a Longo Prazo
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
PERMANENTE
Contasnão cíclicas
Exigível a Longo Prazo
Resultados de Exercícios Futuros
Patrimônio Líquido (PL)
Capital
Reservas
Lucros / prejuízos
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
53
Os ciclos no Balanço Patrimonial
Prof. M.Sc. Lauro Barillari
54
Capital de Giro (CDG)
O Capital de Giro é razoavelmente estável ao longo do tempo

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