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PLANO DE AULA 04 DIREITO CIVIL I

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PLANO DE AULA 04
Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. 
Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais. 
Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: 
A) Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado? 
R: O consentimento constitui dever do médico, sob pena de responsabilização. Nesse sentido, é direito do paciente ser informado de toda e qualquer decisão que afete sua integridade física ou moral, para que seja alertado dos risco e benefícios envolvidos, em obediência á dignidade da pessoa humana, princípio fundamental da República Federativa do Brasil, conforme Art. 1°, inciso III, da CF/88. Art. 15 do CC. O médico não obedeceu aos artigos 22 e 101 do Código de Ética Médica (Resolução CFM 1931/2009).
B) Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompe-lo?
R: Todo paciente tem o direito de receber as informações sobre o tratamento a que será submetido e, a partir daí, concordar ou não com o referido tratamento. Isto porque a pessoa, tendo ciência dos riscos e consequências que pode sofrer, poderá escolher entre as opções apresentadas a que julgar a ser melhor para si.
1 - (Procurador - Assembléia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que:
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
R: Letra B
2 - (Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta: 
a) Não é válida, mesmo com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. 
b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. 
c) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 
d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. 
e) É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
R: Letra C

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