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ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Povo 
Território Elementos do Estado 
Governo Soberano 
 
República Federativa do Brasil 
Presidente da República (Chefe de estado e de Governo) 
União Pessoas Políticas do Estado 
Estados 
DF 
Municípios 
Só a RFB tem soberania. Estados, municípios e DF tem autonomia. 
PODERES DO ESTADO 
1. Poder Executivo 
Converte leis em atos. 
Presidente da República 
Prefeito Representantes 
Governador 
 
Os decretos só podem ser emanados dos chefes. 
2. Poder Legislativo 
Elaborar leis e fiscalizar o executivo. 
TCU: Controle Externo da administração direta e indireta. 
3. Poder Judiciário 
Não tem nos municípios. 
 Organização da Administração 
Divisão Vertical: Não há hierarquia entre os níveis. Há preponderância de interesses. 
Administração Pública Direta: é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado 
e que possuem competência para o exercício, de forma centralizada, de atividades administrativas. 
Regime Jurídico Público / Administrativo. 
 
União 
Estados Pessoas Jurídicas Exercer autonomia política, administrativa e 
DF financeira 
Municípios 
 
 
 
 
 
 
 Princípio da Simetria: Administração estadual, distrital e municipal deve se espelhar na 
administração federal. 
PRERROGATIVAS DO REGIME PÚBLICO 
1. Imunidade tributária: As pessoas de direito público não pagam impostos. Os demais tributos 
são pagos. 
2. Bens Públicos: São impenhoráveis, inusucapíveis (imprescritíveis), inalienáveis em regra, etc. 
 Exceção da alienação de bem público: Lei determina. Ex: Licitação prévia. 
Administração Pública Indireta: é o conjunto de pessoas administrativas que têm a competência 
para o exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas. Regime Jurídico Privado 
e Regime Jurídico Privado. Não são subordinadas aos entes centrais, no máximo vigiadas (controle 
finalístico / supervisão ministerial). 
As vantagens de descentralizar a administração pública é desafogar os entes centrais e especializar 
a prestação dos serviços. 
 
Fundações Públicas 
Autarquias Pessoas Administrativas Autonomia financeira e administrativa 
Sociedades de Economia Mista Entidades Públicas 
Empresas Públicas Tem personalidade jurídica própria. 
 
Administração Pública Indireta em Espécies 
2. Autarquias 
São criadas ou extintas por lei específica ordinária 
Tem personalidade jurídica de direito público 
A imunidade tributária é parcial: Só não paga impostos nos serviços essenciais. Se o serviço não 
essencial gerar dinheiro que for reinvestido em serviço essencial, não terá imposto. 
Serviço público especializado 
Atividade típica do Estado 
O STF entende que os conselhos profissionais – Ex: CRM - são autarquias. Exceção: OAB é 
entidade Sui Generis. Tem prerrogativas mas não tem sujeição. 
Recursos Hierárquico Impróprio: Contra decisão da autarquia, cabe recurso à pasta (Ministério). 
Depende de previsão legal. 
As autarquias serão representadas em juízo por procuradores de carreira. Este, não precisa 
apresentar instrumento de mandato (procuração) para representá-lo. 
Supervisão Ministerial / Controle Finalístico: Os entes centrais fiscalizam a atuação da autarquia. 
 
2.1 Autarquias Especiais: Tem mais prerrogativas que as autarquias comuns. Agências Reguladoras 
(Anatel) e Agências Executivas (Ibama). 
 
3. Fundação Pública: Lei Complementar especifica o campo de atuação. Capital 
personificado. É sempre ligada ao fomento. Nasce do patrimônio público. 
 
4. Empresa Pública 
5. Sociedade de Economia Mista 
 
 
 
 
 
 
Agências 
Reguladoras
Fiscalizam o 
serviço público 
delegado ao 
particular
Regulam o uso 
de bens 
públicos
Fomento
Tem grande poder 
normativo sobre o 
prestador de 
serviço
Previstas na 
CF: Anatel, 
ANP (petróleo) 
e ANN 
(nuclear)
Agências 
Executivas
Presidente, 
por Decreto, 
que dá. 
Contrato de 
Gestão com o 
Ministério que 
é vinculada.
O contrato 
prevê um 
plano de 
reestruturação 
da autarquia: 
1 Ano
• Autorizada por lei específica
• Regime Privado: Nasce quando o Estatuto vai para o 
cartório. 
• Autarquia Fundacional
Fundação Pública -
Lei
• Criada por lei específica ordinária promulgada
• Regime Público: Prerrogativas e Sujeições
Fundação Pública -
Doutrina 
O dirigente das Agências Reguladoras é 
indicado pelo Presidente com aprovação 
do Senado. O mandato é fixo e, depois de 
exonerado, deve esperar 4 meses para 
prestar serviço à quem fiscalizava. 
 
Empresas Estatais; 
Autorizadas por lei ordinária específica; 
Serviço público (regime híbrido) ou 
atividade econômica (regime privado); 
No regime privado, perdem as 
prerrogativas, mas conservam as sujeições. 
DIFERENÇAS 
 CAPITAL FORMA SOCIETÁRIA FORO JUDICIAL POLICIA JUDICIÁRIA 
EMPRESA PÚBLICA 
(CEF / Correios) 
100% 
Público. Não 
só de um 
ente. 
Qualquer modelo. Justiça Federal Polícia Federal 
SOCIEDADE DE 
ECON. MISTA 
(Petrobrás / BB) 
50% + 1 cota 
de ação 
ordinária. 
Só admite S/A. Justiça Comum Polícia Civil Estadual 
ou Distrital. 
 Se for ação trabalhista, não importa quem é, a ação vai para a Justiça do Trabalho. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Objetivo = Material = Funcional 
Atividades típicas da administração pública. Normalmente feito pelo Poder Executivo. 
1) Prestação de Serviços Públicos: Serviço público é tudo aquilo que é definido como tal. 
2) Fomento 
3) Intervenção Administrativa 
Subjetivo = Formal = Orgânico 
Sujeitos que administram 
1) Agente Público 
2) Órgão Público: Centro de competência para especializar a administração pública. 
 
 
 
Não tem personalidade jurídica própria: Não tem patrimônio próprio, não há 
celebração de contrato com órgão, não figuram como autores ou réus em 
ações judiciárias.
Órgãos independentes tem capacidade jurídica
Só pode ser criado ou extinto por lei formal
Órgãos gestores de orçamento tem CNPJ para fins contábeis
Há hierarquia entre órgãos do mesmo poder e da mesma pessoa jurídica
3) Entidades Públicas: Pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei. Administração indireta. 
 
 
 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
Materiais: Fatos sociais 
 
 
Formal: Institutos. Aplicação do direito 
 
 
 
 
A jurisprudência é, em regra, orientadora. Mas pode ser vinculante quando: 
a) Súmula Vinculante 
b) Decisão de mérito em ADI e ADC 
 
 
 
 
 
O direito administrativo é composto de leis esparsas. A doutrina serve para unificar os 
entendimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primária 
Imediata 
Direta 
Organizada 
Secundária 
Mediata 
Indireta 
Inorganizada 
Lei: CF, Leis 
formais, MP, 
Tratados, 
regulamento. 
Jurisprudência, 
Costumes, 
Doutrina 
Costumes 
1. Contra Legem: Fere a Lei 
2. Secundum Legem: A lei 
manda usar o costume 
3. PraeterLegem: Quando 
não há lei 
Escola da Adm. Pública (Hely Lopes Meireles): É o conjunto harmônico de 
princípios e regras que norteiam os órgãos, agentes e entidades públicas. Atuam 
de forma concreta, direta e imediata buscando os fins desejados pelo Estado. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS 
LIMPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Público: Só faz o que a lei manda ou autoriza
• Privada: Faz tudo o que a lei não proíbe
• Não é a mesma coisa que reserv legl: opção 
normativa.
Legalidade
• Busca-se neutralidade
• Discriminação negativa é proibido. Discriminação 
positiva: Isonomia.
• Proibido promoção pessoal através de obra pública
• Quem atua é o órgão e não o agente público
Impessoalidade / Finalidade
• Não é a mesma moralidade social
• Nepotismo fere a moralidade: Exceção: Ministros e 
Secretários Estaduais e Municipais, exceto TCU / TCE
Moralidade
• Efeitos: Contagem do Prazo, Exigibilidade da 
Conduta e Controle de legalidade. Condição de 
eficácia. 
• Exceções: Segurança Nacional, Intimidade;
Publicidade
• Gestão Gerencial. O controle é relativizado em prol 
de resultados.
Eficiência
Se aplicam para administração 
pública direta e indireta dos 
três poderes. 
Em regra, não se aplicam a 
particulares. Exceto quando 
eles realizam uma relação 
jurídica com a administração 
pública. 
São determinações e não 
recomendações. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS 
PRINCÍPIOS LEGAIS 
 
Núcleo do regime jurídico de direito público: Indisponibilidade do Interesse Público e Supremacia 
do Interesse Público. 
AGENTES PÚBLICOS 
Pessoa que exerce uma função em nome do Estado. 
 Com e sem concurso; 
 Remunerado ou não 
 Vínculo permanente ou não 
• Ampla Defesa e Contraditório
• Processo administrativo: Defesa Prévia. Pode ser protelada em situações 
emergenciais. 
• Defesa Técnica (advogado)
• Duplo Grau de Julgamento
• Gravação clandestina é prova lícita (contraditório). Grampo não é. 
Devido Processo Legal
• Bom senso
Razoabilidade
• Equilíbrio. Meios usados adequados aos fins buscados.
Proporcionalidade
• Primário: Povo. Este prepondera. 
• Secundário: Estado. Pode ser aplicado, desde que não há choque com o 
primário.
• Desvio de Finalidade: Ilegalidade. 
Supremacia do Interesse Público sobre o particular
• É um princípio doutrinário
• O interesse público é inegociável
Indisponibilidade do Interesse Público
• Na administração pública a atuação é de ofício. No poder judiciário por 
provocação. 
Impulso Oficial / Oficialidade
Gratuidade
• Exceção: Inadimplência, desrespeito à normas técnicas e greve do servidor 
civil. 
Continuidade dos Serviços Público
• Nova interpretação da lei só vale para ações futuras. Efeitos Ex Nunc. 
Segurança Jurídica
• O gestor público deve motivar (artigo de lei) os atos administrativos. 
• Exceções: Nomeação / Exoneração de cargos em comissão. 
• Obrigatória: Negar direito; Impôr conduta;
• Motivação Aliunde: De acordo com decisões anteriores. É permitido.
Motivação
Teoria do Órgão / Imputação Objetiva: 
O agente é o Estado. (Otto Gierke). 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
PODERES, DEVERES E PRERROGATIVAS DOS AGENTES PÚBLICOS 
 
CARGO PÚBLICO 
 É o servidor público. 
 Tem vínculo legal com o Estado. 
 Tem estabilidade, mas não direito adquirido. 
 Julgamento é na justiça estadual ou federal. 
EMPREGO PÚBLICO 
 Celetista. 
 O vínculo com o Estado é contratual. 
Agentes Políticos
• Eleitos, Membro do
MP, Membro do
Judiciário, Ministros,
Diplomata, chefes do
executivo, Secretários,
AGU, Comandantes
das forças armadas e
Presidente do Bacen.
• Têm Prerrogativas
• Têm independência
funcional.
• Competência
constitucional ou legal
Agentes 
Administrativos
• Relação profissional 
com o Estado. 
• Celetista: Empregado 
Público
• Estatutário / 
Comissionado: Cargo 
Público
• Temporário: Função 
Pública
Particulares em 
colaboração
• Voluntário
• Delegado
• Honorífico / 
Designado
• Credenciado 
(representar o Estado 
em ato solene)
• Gestores de Negócio 
(bombeiros 
voluntários)
Militar
• Forças Armadas, 
Corpo de Bombeiros 
Militar, PM.
• Todo aquele que está 
sob regime militar. 
• Não tem direito à 
greve. 
Poderes
• Poder - Dever
• Eficiência, Probidade 
e Prestação de contas.
Deveres
• Leis estatutárias.
Prerrogativas
• Vantagens do cargo. 
 Não tem estabilidade. 
 É contratado mediante concurso público. 
 A exoneração deve ser motivada. 
 Julgamento é na justiça do trabalho. 
 Tem relação profissional com o Estado. 
FUNÇÃO PÚBLICA 
 Temporário. 
 Realização de concurso é discricionária. 
 Serviço de interesse da coletividade. 
 Situações anômalas. 
 Não tem estabilidade. 
 Regime administrativo especial. 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A lei confere para que a administração atue melhor. 
É diferente de poder do Estado (executivo, legislativo e judiciário) – estruturais -. 
Características 
1) Irrenunciáveis 
2) Instrumentais 
3) Condicionados aos limites da lei 
4) Aplicados no interesse da coletividade. 
PODER NORMATIVO / REGULAMENTAR 
Pertence ao chefe do poder executivo: Ato normativo derivado (regulamento). 
Ex: Decreto de Execução. 
Ato Normativo: Norma jurídica estatal geral e abstrata. 
Não é uma competência privativa do chefe do executivo. Outras entidades técnicas também 
podem. 
Busca complementar lei já existente e a sua fiel execução. Derivado. 
Vontade pessoal do chefe do executivo. 
A publicidade é mínima. 
Infralegal. Não pode alterar a lei, sob pena do Congresso Nacional sustar o ato. 
 Exceção: Decreto Autônomo: Substitui a lei. Presidente da república. 
 
 
 
PODER HIERÁRQUICO 
Estabelece entre órgãos e agentes públicos uma hierarquia de subordinação. 
Hierarquia: Mesmo poder e da mesma pessoa jurídica. 
Incide contra agentes públicos e particulares que tenham vínculo com a administração pública. 
1. Avocar competência 2. Controle 
3. Delegação de Competência 4. Coordenação 
5. Dever de Fiscalização 6. Obediência (órgãos subordinados). Não é absoluto. 
PODER DISCIPLINAR 
Penalidades administrativas aplicadas a qualquer pessoa subordinada à um regime disciplinar 
que a administração pública impõe. 
Se aplica também à: Presidiário, Aluno de colégio público e contratado da administração pública. 
Fora estes particulares, os outros só sofrem poder de polícia administrativa. 
É vinculado à lei. 
PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
Restrição. 
Fazer ou não fazer. 
 Polícia Administrativa: Limitação sobre: Bens, Atividades e Direitos. Em prol da 
coletividade. 
TITULARES: Somente as pessoas jurídicas de direito público. O poder de polícia não pode ser 
delegado ao particular. Os atos preparatórios / menores podem. 
CUSTEIO: Taxa pela fiscalização potencial, não pela efetiva. 
 
 
Art. 78 (CTN): Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à 
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade 
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
1. Organizar a administração pública: Não pode criar ou extinguir órgãos ou aumentar 
despesas. 
2. Extinguircargos públicos vagos. 
 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA – DI C A 
 
ABUSO DE PODER 
 Desvio de Poder: Atinge o elemento Finalidade. 
 Excesso de Poder: Atinge o elemento Competência. 
 Omissão: Gestor não usa do poder da administração quando necessário. 
 ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
Declaração de vontade da administração pública ou de quem lhe faça as vezes. É Unilateral. Gera 
obrigação somente ao administrado. 
Produz efeitos no mundo jurídico: MARTE 
 
 
 
 
Nem todos os atos da administração é administrativo. Ex: Ato político, Ato material, Ato de direito 
privado. 
Nem todo ato administrativo é ato da administração. Ex: Quando o poder legislativo e judiciário 
praticarem atos administrativos de forma atípica. 
ELEMENTOS DOS ATOS 
 FIFOCOM 
Elementos = Requisitos = Componentes = Pressupostos 
1) Finalidade = Meta Mediata 
O bem comum. 
Discricionariedade
Coercibilidade / Imperatividade
Autoexecutoriedade
• Exceção: Licenças 
administrativas 
• Exceção: Licenças 
administrativas
• Exceção: Cobrança 
contenciosa de multa.
CF/88
Leis
Atos Adm
Infralegal 
Modificar direitos 
Adquirir direitos 
Resguardar direitos 
Transferir direitos 
Extingue direitos 
 
O vício na finalidade, anula o ato. 
2) Forma 
Deve ser escrita. Está baseada no princípio da instrumentalidade das formas. 
Exceção: Ato Administrativo Pictório: Desenho / Imagem / Placa. 
3) Competência 
É o poder em si. Dado por lei. 
Público. 
Irrenunciável / Inderrogável. 
Imprescritível. Só se torna incompetente se surgir nova lei. 
Improrrogável. 
Delegação: Somente o exercício. Para alguém hierarquicamente igual ou inferior. 
Competências exclusivas não podem ser delegadas. 
Súmula 510 STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela 
cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. 
Avocação: É o caminho de volta da delegação. De baixo para cima. 
4) Objeto 
É o conteúdo material. Conteúdo. 
5) Motivos 
Os atos deverão ser motivados com indicação dos fatos e fundamentos jurídicos, quando: 
a) Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
b) Imponham ou agravem deveres, encargos e sanções; 
c) Decidam P.A de concurso ou seleção pública; 
d) Dispensem ou declarem a inexigibilidade de licitação; 
e) Decidam recursos administrativos; 
f) Decorram de reexame de ofício; 
g) Deixem de aplicar jurisprudência ou discrepem de laudos, propostas e relatórios oficiais; 
h) Importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 
 CARACTERÍSTICAS (ATRIBUTOS) DOS ATOS 
 TIEPA 
 TIPICIDADE 
Princípio da legalidade. O ato administrativo corresponde à figuras típicas. 
 IMPERATIVIDADE 
Atos restritivos. São impostos. Podem ser omissivos – não faça – ou positivos – faça -. Exceção: 
Alvará de uso de bem público para uso típico (passear na praia). 
 EXIGIBILIDADE 
Coação indireta. Cria uma obrigação ao particular. 
 PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
Todo e qualquer ato administrativo presume-se ser legal. É sempre mais favorável ao Estado, mas 
o particular pode fazer prova em contrário: Juris tantum. Inversão do ônus da prova (o 
administrado que prova). Exceção: A administração pública deve provar a legalidade das despesas 
de um contrato administrativo (licitação) para o tribunal de contas. 
 AUTOEXECUTORIEDADE 
Coação direta. Aniquila a irregularidade material. Somente quando a lei prever de forma tácita. 
 CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS 
 
• Liberdade relativa. Aplica-se o princípio da razoabilidade;
• Observa-se o Mérito (Motivo e Objeto).
• Basta que um elemento seja discricionário, para que o ato seja também. 
Ato Discricionário
• Não há margem de liberdade;
Ato Vinculado
• Da administração pública para o particular.
Ato de Império
• Administração pública e particular no mesmo nível;
• Regime jurídico de direito privado.
Ato de Gestão
•Destinatários determinados
Ato Individual
•Destinatários indeterminados. Abstrato.
Ato Geral
•Atos internos da administração pública.
Ato de Mero Expediente 
•Basta uma vontade, um órgão
Ato Simples
 
 ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
7. Atestado: Relata situação de fato. 
8. Certidão: Espelho de um registro prévio. A anulação só ocorre se o fato for inverídico. 
9. Autorização: Ato unilateral, discricionário e precário. 
10. Licença: Ato vinculado, de direito subjetivo, líquido e certo. 
11. Portaria: Normas individuais e internas 
12. Circular: Normas internas uniformes para pessoas indeterminadas. 
 
 
FASE SANATÓRIA / CONVALIDAÇÃOS DOS ATOS 
Extinção por causa de vício no ato. 
É necessário que o vício seja sanável. 
O vício deve ser na FORMA ou na COMPETÊNCIA. 
É feito pela administração pública. 
Deve ter segurança jurídica. 
Não pode lesar o terceiro. 
Efeitos: Ex Tunc Retroativos 
• Condição de Exequibilidade: Vontade principal + Vontade secundária
• Efeito Prodrômico: O segundo órgão deve avaliar e ratificar a vontade do 
primeiro. 
Ato Composto
• Necessário dois órgãos. Atos que dependam de confirmação. Ex: Aposentadoria. 
Ato Complexo
• Alcança somente à administração.
Ato Interno
• Alcança tanto a administração, quanto o particular. 
Ato Externo
Ato Normativo
• Emitido pelo alto escalão
• Decreto, Regulamento, 
Portaria, etc. 
Atos Negociais
• O particular que pede
• Alvará, Admissão
Atos Ordinatórios
• Disciplinam o funcionamento 
da Adm. Pública e a conduta 
dos agentes.
• Instruções, Circulares, Oficio, 
Etc.
Ato Punitivos
• Sanção. 
• Particular: Polícia Administrativa
• Agente Público: Poder Disciplinar
Atos Enunciativos / Declaratórios
• Parecer: Juízo de Valor. A responsabilidade 
é de quem executa e não de quem faz o 
parecer. 
OBS: Atos vinculados, consumados, exauridos e atos de direito líquido e certo não podem ser 
revogados. 
 EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
 AUTOTUTELA 
 ANULAR REVOGAR 
POR QUÊ? Ilegalidade Incoveniente 
QUEM? Adm. Pública / Poder 
Judiciário 
Adm. Pública 
EFEITOS Ex Tunc Ex Nunc 
PRAZO 5 Anos Não há 
 
SÚMULA 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que 
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, 
a apreciação judicial. 
 
 SERVIÇOS PÚBLICOS – LEI 8987 / 95 
É tudo aquilo que a lei diz que é público. Não importa se o prestador é o Estado ou um particular. 
Critério objetivo / funcional. 
 
 
 
 
 
 
a) Natural
b) Por anulação
•Se o ato já exauriu os efeitos não pode ser revogado.
c) Por revogação
•Tem culpa do particular
d) Cassação
•Não há culpa do particular. é revestido de ilegalidade superveniente. 
e) Caducidade
PRINCÍPIOS DO SERVIÇO PÚBLICO 
 
Condições para interromper um serviço público dentro das exceções: 
a) Prévio aviso ao usuário; 
b) Interesse público; 
c) Prévio aviso à administração. 
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
1) Individual / Uti Singuli / Divisível 
Prestado a todos, mas de forma individual. Ex: Fornecimento de água. Consegue-se mensurar 
quanto cada um usou. 
É viável à prestação em unidades autônomas. 
O custeio é direito, não-solidário e bilateral por taxas (sem lucro) ou tarifas (com lucro). 
2) Geral / Uti Universe / Indivisível 
Não há como individualizar o consumo. Ex: Iluminação pública. 
O custeio é indireto, solidário e uni lateral por impostos.3) Serviço Público Exclusivo Indelegável 
O Estado é o titular e somente ele pode fazer a prestação. Ex: Poder Judiciário. 
4) Serviço Público Exclusivo Delegável 
O Estado é o titular, mas pode delegar a participação aos particulares. Ex: Água, Luz, Telefone. 
5) Serviço Público Exclusivo de Delegação 
A delegação é obrigatória. Ex: Rádio, TV. 
• Respeito à lei e ao contrato
Adequação
• Prestado à todos
Universalidade/ Generalidade
• Tarifas diferenciadas
Isonomia / Igualdade
• É diferente de gratuidade 
Modicidade das Tarifas
• Cordialidade
Cortesia
• O serviço público deve evoluir
Adaptabilidade / Mutabilidade / Atualidade
• O serviço só é interrompido em caso de: 1) Emergência
• 2) Reparos de melhoria
• 3) Inadimplência
Continuidade
6) Serviço Público Não-exclusivo 
O Estado não é titular, logo não é serviço público. É chamado de utilidade pública ou serviço público 
impróprio. 
 DESCENTRALIZAÇÃO 
a) Outorga 
Só por lei. Criação de entidade pública. 
Titularidade + Executoriedade. 
Somente para pessoa jurídica de direito público. 
Sinônimo: Descentralização por serviço. 
b) Delegação 
Por lei (Administração Pública), contrato (concessão e permissão) ou ato administrativo 
(autorização). 
Apenas execução do serviço; O ente central mantém a titulariedade. 
Somente para pessoa jurídica de direito privado e particulares – Concessionárias e Permissionárias. 
Sinônimo: Descentralização por colaboração. 
 CONCESSÃO 
Para serviço e obra pública. 
Licitação na modalidade concorrência. 
Pessoa Jurídica ou Consórcio de Pessoas Jurídicas. 
É necessária lei autorizadora. 
Contrato bilateral. 
 
 PERMISSÃO 
Licitação em qualquer modalidade. 
Contrato de adesão precário e unilateral. Revogação é unilateral. 
Pessoa jurídica e física. 
Não requer lei autorizadora. 
Comum Simples
O Estado firma 
um contrato 
com a 
concessionária. 
A concessionária 
cobra do 
usuário: tarifa. 
Patrocinada
Parte do 
usuário, parte 
do Estado (até 
70%)
Administrativa
100% Estado 
paga
 AUTORIZAÇÃO 
Serviços não essenciais. 
Ato discricionário e precário. 
Revogação unilateral. 
Ex: Táxi. 
CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO 
PJ ou Consórcio de PJ PJ e PF PJ e PF 
Obra / Serviço Serviço Serviço de interesse público. Ex: Táxi 
Contrato Adm: 
Bilateral 
Prazo certo 
Contrato Adm: 
Unilateral 
Precário 
Ato Administrativo: 
Unilateral 
Precário 
Licitação Concorrência Licitação Discricionário 
 
 RECISÃO 
 Caducidade: Quando a concessionária não executa o serviço adequadamente. 
 Encampação: Interesse público. Não há culpa da concessionária. O Estado indeniza. 
ARBITRAGEM 
Flexibiliza o princípio da Indisponibilidade do interesse público. 
CONTROLE E RESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
Mecanismos jurídicos e administrativos que servem para fiscalizar e rever atos das esferas do 
poder. 
 CONTROLE ADMINISTRATIVO 
É interno. 
Fiscalização hierárquica: Permanente e de ofício. 
A prirori /a posteriori / Concomitante 
Fundado na autotutela 
Abrange legalidade e mérito 
Efeito devolutivo (não depende de lei) e suspensivo (depende de lei). 
Pode ocorrer por meio de recursos administrativos: Eventual e mediante provocação 
CNJ e CNMP: Controle do judiciário. Pode ser de ofício ou por provocação (recursos adm). 
O STF proibiu que a administração pública exija o pagamento prévio para entrar com recurso 
administrativo. 
 
 
 
CONTROLE JUDICIAL 
Função típica do Poder Judiciário 
Não precisa esgotar as vias administrativas. A decisão via judicial é definitiva. 
A posteriori e externo 
 Ação Popular 
 Mandado de Segurança 
 Ação Civil Pública 
 Ação de Improbidade 
Só pode ocorrer nos termos da CF/88 
Não pode alcançar o mérito do ato administrativo. Só alcança a legalidade. 
 Executivo 
Recai sobre atos do Legislativo 
 Judiciário: Função atípica 
 
CONTROLE LEGISLATIVO 
Função típica do Poder Legislativo 
É um controle político que alcança legalidade e mérito 
É externo, permanente e de ofício. 
Direto: Órgãos do congresso (controle legislativo político). 
Indireto (controle legislativo financeiro): Congresso Nacional + TCU 
 Assembleia Legislativa + TCE 
 Câmaras de vereadores + TCE 
Deve estar previsto na CF/88 
A posteriori / A priori / Concomitante 
CPI 
Controle político 
Fatos determinados e prazo certo. 
Em tudo que a CPI não pode depende de autorização judicial. 
Só a Câmara dos Deputados, Senado Federal, juntos ou sozinhos (CN), podem instaurar na esfera 
federal. 
Mínimo: 1/3 dos membros. 
Pode Não Pode 
Testemunhas Busca e apreensão 
Quebra de sigilo fiscal, bancário e dados telefônicos 
Prisão em flagrante delito Demais prisões cautelares 
 
Por Provocação 
Eventual 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
Tanto a lei quanto o contrato (responsabilidade civil contratual / negocial) exige obrigações. Se 
descumprir, há responsabilidade civil. 
 
• A responsabilidade civil extracontratual do particular gera indenização ao lesado. A vítima 
deve provar o fato, dano, nexo causal e o dolo ou culpa (negligência, imprudência e 
imperícia) - conduta - do particular culpado. É uma responsabilidade civil subjetiva 
(sujeito). 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO 
É uma responsabilidade extracontratual / aquiliana. 
Quando o agente público provoca dano ao lesado, o Estado que indeniza. 
A vítima não precisa provar dolo ou culpa do agente. 
 
A responsabilidade do agente sempre é subjetiva. 
O Estado só responde pelo agente que está em função. Exceção: Policial. 
 
Responsabilidade Civil Extracontratual / Aquiliana
• Descumprimento de obrigações legais. 
• Dispensável relação jurídica anterior entre as partes. 
• Culpa Simples: a vítima que deve provar a culpa do réu. 
Dano
Material
Moral
Estético
Prova 
da 
vítima
Fato
Dano
Nexo 
causal
A vítima pode entrar com ação tanto na via 
judicial, quanto na via administrativa. 
 
CONDUTA RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
Ação Objetiva 
Omissão Subjetiva 
Posição de garante (Prisão, Escola, Erro 
Médico) 
Objetiva 
Relação de Custódia Objetiva 
 
A omissão estatal pode ser relacionada com culpa anônima, administrativa ou invisível: 
Responsabilidade Subjetiva. 
ROTEIRO PARA RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO OBJETIVA 
 
Se tudo for “sim”, a responsabilidade é objetiva. 
 MODALIDADES DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
1) Risco Administrativo: Afasta a responsabilidade do Estado 
Excludentes: 
 
 
 
 
 
• Fato, dano e nexo causal. 
• Não se analisa e vontade; Fato do 
serviço.
Responsabilidade Objetiva
• Há nexo causal entre conduta e 
dano;
• Dolo / Culpa: Negligência, 
Imprudência ou imperícia. 
• Falta do serviço.
Responsabilidade Subjetiva
Passo 1
• Agente está 
em função 
pública?
Passo 2
• PJ de Dto. 
Público? PJ de 
Dto. Privado 
prestando 
serviço 
público?
Passo 3
• Dano 
decorreu de 
ação (ato 
comissivo)?
• Se for 
omissão, 
salvo 
exceções, é 
subjetiva. 
Pessoas Jurídicas 
de Direito Público 
e Privado. 
Agente Público 
a) Culpa exclusiva 
da vítima; 
b) Causa fortuito / 
Força maior 
(natureza); 
c) Culpa de terceiro. 
Culpa concorrente:Atenua a 
responsabilidade do Estado. 
2) Risco Integral: O Estado indeniza sempre. Se causar dano, ainda que ato lícito, o Estado 
deve indenizar. 
3) Ato Judicial Danoso: O Estado não responde. 
Exceção: Erro judiciário / Prisão além do tempo. 
4) Prisão cautelar Inócua: O Estado não tem responsabilidade. 
5) Lei Danosa: O Estado não responde. 
Exceção: Lei inconstitucional. 
 CASOS CONCRETOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
 
 
 
• Responsabilidade Objetiva;
• Princípio da Isonomia
Ato Lícito
• Empresa: Responsabilidade Objetiva;
• Estado: Responsabilidade Subsidiária.
• Deve prestar serviço público.
• Usuários e Não- Usuários. 
Delegatário: Concessionária / Permissionária
• Rebelião / Morte: Responsabilidade Objetiva do Estado;
• Fuga com Dano: Responsabilidade Objetiva;
• Suicídio: Responsabilidade Objetiva;
• Crime depois de fuga: Não há responsabilidade do Estado. Nexo causal quebrado. 
Preso
• Prisão indevida / Excesso de Prisão: Responsabilidade objetiva do Estado.
Poder Judiciário
• Lei de efeitos concretos ou Lei Constitucional que cause dano ao particular: 
Responsabilidade Objetiva do Estado. 
Poder Legislativo
• Durante o trabalho: Responsabilidade Subjetiva;
• Fora do trabalho: Não há responsabilidade do Estado. 
Agente Público
• Estado sempre tem responsabilidade subjetiva.
Omissão
• Tem personalidade jurídica, por isso respondem objetivamente. 
Autarquia comuns, fundacionais e especiais
CONFIGURAÇÃO PROCESSUAL /DUPLA GARANTIA 
Se o particular sofrer um dano de um agente público, ele tem 5 anos para mover ação contra o 
Estado. 
O Estado tem o dever de propor ação regressiva: Princípio da Indisponibilidade do Interesse 
Público. Nessa ação o Estado deve provar o dolo ou a culpa do agente. Não há prazo prescricional. 
 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI 8429 / 1992 
Ato imoral mais grave. 
Os atos de improbidade por si só não é crime. Ação civil. 
Art. 37 § 4, CF/88: § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão, sem prejuízo da ação 
penal cabível. 
 
À estas sanções, somam-se as sanções previstas na LIA: 
Enriquecimento Ilícito 
É necessário provar DOLO 
Gravíssimos 
1) Pagamento de multa civil de até três vezes o 
valor do acréscimo patrimonial 
2) Proibição de contratar com o Poder Público 
3) Receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios por 10 anos 
4) Suspensão dos direitos políticos de 08 à 10 
anos. 
Ação ou omissão, dolosa ou culposa, que 
enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou 
haveres 
 
(Lesão Ao Erário) 
Graves 
Dolo ou Culpa 
 
 
 
1) Ressarcimento integral do dano 
2) Pagamento de multa civil de até duas vezes 
o valor do dano 
3) Proibição de contratar com o Poder Público 
4) Proibição de receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios por 5 anos. 
4) Suspensão dos direitos políticos de 05 à 08 
anos. 
 
Suspensão dos direitos políticos
Perda da função pública
Indisponibilidade dos bens
Ressarcimento ao erário
Ação ou omissão que viole os deveres de 
honestidade, imparcialidade, legalidade, e 
lealdade às instituições 
 
(Ofensa Aos Princípios) 
Leves 
É preciso provar DOLO. 
1) Ressarcimento integral do dano, se houver 
2) Pagamento de multa civil de até cem vezes o 
valor da remuneração percebida pelo agente 
3) Proibição de contratar com o Poder Público 
4) Proibição de receber benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios por 03 anos. 
5) Suspensão dos direitos políticos de 03 à 05 anos. 
Obs: Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, 
assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. 
Obs²: Em apenas 1 ação, pode estar enquadrada os três grupos de improbidade. Neste caso, aplica-
se a pena mais pesada. 
Obs³: Suspensão dos direitos políticos e Perda da função acontecem somente com o trânsito em 
julgado. 
 CONDIÇÕES PARA SANCIONAR 
Não há! 
Independe de efetiva ocorrência de dano ao patrimônio, salvo quando a pena é o ressarcimento. 
Independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno, tribunal ou 
conselho de contas. 
Para apenas 01 ato de improbidade administrativa é possível sofrer sanção na vara: 
a) Civil; 
b) Penal 
c) Administrativa 
d) Política 
Natureza Jurídica: é uma ação civil. Em primeiro grau tramita na vara cível. 
Não há prerrogativa de foro, função e foro privilegiado. 
Se houve enriquecimento ilícito, a sanção pode atingir os herdeiros até o limite do valor da herança. 
Não há nenhuma forma de acordo / transação nas ações de improbidade administrativa. 
Princípio da Insignificância: Não é aplicado na ação de improbidade, já que fere a moralidade 
pública. 
 SUJEITOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Todo aquele que exerça qualquer tipo de função em qualquer entidade pública ou privada que 
possa ser vítima de improbidade administrativa. 
1) Voluntário 
2) Empregado Público 
3) Servidor Público: Comissionado e efetivo 
4) Agente Público: LIA: vereador, Prefeito, Presidente da Câmara. 
 Lei dos Crimes de Responsabilidade: Chefe dos Poderes, 
Senadores e Ministros. 
5) Particular: Se estiver sozinho, responde pelo código penal. Se estiver junto com agente 
público, ambos responderão pela LIA. 
Entidades públicas ou privadas que recebem dinheiro do Estado também são vítima de 
improbidade administrativa. 
PROMOÇÃO DA AÇÃO 
a) Pessoa jurídica lesada; 
b) Ministério Público. 
A participação do MP é obrigatória Fiscal da Lei 
 Autor da Ação 
Se o MP não participar, a ação é nula. 
 PRESCRIÇÃO DA IMPROBIDADE 
Cargo eletivo / Cargo em comissão / Função de confiança 5 anos depois do fim do mandato 
Cargo / Emprego Efetivo Prazo previsto em lei específica 
Ação de Improbidade + Ação Penal Aplica-se o prazo do Código Penal 
 AFASTAMENTO CAUTELAR / PREVENTIVO 
Não há prejuízo para remuneração. 
Não é sanção. 
 LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO – 9784/99 
Princípios Art. 2 
Legalidade 
Finalidade 
Motivação 
Razoabilidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Ampla Defesa 
Contraditório 
Segurança Jurídica 
Interesse Público 
Eficiência 
Regra 
Faz-se a análise do processo administrativo federal. 
Exceção 
Pode ser aplicada para outros entes na ausência de lei específica. 
APLICAÇÃO 
Aplica-se ao poder executivo – Administração Pública em si. 
Pode ser aplicada no Poder Legislativo e Judiciário, na função atípica de administrar. 
 
 FINALIDADES DA LEI 
 Garantir os direitos dos administrados; e 
 Zelar pelo melhor cumprimento dos fins da administração pública. 
DIREITOS DO ADMINISTRADO / CIDADÃO 
I) Ser tratado com respeito pelas autoridades que deverão facilitar o exercício dos seus 
direitos e cumprimento de suas obrigações. 
II) Saber da tramitação dos processos administrativos que tenha condição de interessado, 
saber dos autos, obter cópias dos documentos (não fazer carga – retirar -) e conhecer 
as decisões proferidas. 
III) Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão. Devem ser 
considerados. 
IV) Ser assistido por advogado se quiser, exceto quando a representação for obrigatória 
por força de lei. 
Este rol é exemplificativo (aberto). 
 DEVERES DO ADMINISTRADO 
I. Tratar as pessoas com urbanidade; 
II. Colaborar para o esclarecimento dos fatos; 
III. Não agir de modo temerário; 
IV.Expor os fatos conforme a verdade. 
 
 
 
• Unidade de Atuação da administração direta e indireta;
• Não tem personalidade jurídica.
Órgão
• Unidade de Atuação; 
• Tem personalidade jurídica.
Entidade
• Servidor / Agente Público dotado de poder de decisão.Autoridade
MOTIVAÇÃO DO ATO – ART. 50 
Quando devem ser motivados? 
1. Neguem, limitem ou afetem direitos e interesses; 
2. Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
3. Decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
4. Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
5. Decidam recursos administrativos; 
6. Decorram de reexame de ofício; 
7. Deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, 
laudos, propostas e relatórios oficiais; 
8. Importem anulação, revogação, convalidação e suspensão de ato administrativo. 
 
 INÍCIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
a) De Ofício 
b) Provocação de 3º interessado. 
Em alguns casos é admitida a solicitação oral do interessado. Mas quando for exigido por escrito 
deverá conter: 
 Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; 
 Identificação do interessado ou de quem o represente; 
 Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; 
 Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; 
 Data e assinatura do requerente ou de seu representante. 
Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos 
idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
A competência é irrenunciável, mas um órgão pode delegar à outro parte de sua competência, 
mesmo que este não lhe seja subordinado. Esta delegação é revogável a qualquer tempo pelo 
delegante. Se não há competência legal específica, o P.A pode ser iniciado perante autoridade de 
menor grau hierárquico. 
O que Não Pode Ser Delegado 
1) Edição de atos de caráter normativo 
2) Decisão de recursos administrativos 
3) Matérias de competência exclusiva do órgão 
Impulso Oficial / Oficialidade 
LEGITIMADOS COMO INTERESSADOS NO PA 
 
 IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÃO 
Servidor ou autoridade que: 
a) Tenha interesse direto ou indireto na matéria; 
b) É perito, testemunha ou representante do caso; 
c) Se a ação é ligada ao cônjuge, companheiro, parente e afins até terceiro grau; 
d) Esteja litigando com o interessado ou cônjuge / companheiro dele. 
e) Se a autoridade ou servidor é amigo íntimo do litigando ou cônjuge, companheiro, 
parente e afins de até terceiro grau. 
Se o servidor não avisar que é suspeito, comete falta grave. 
 PRAZOS 
PRAZO ATO ADMINISTRATIVO 
03 dias antes da data do comparecimento Intimação 
10 Dias Para se manifestar contados do encerramento 
da instrução; 
30 Dias + 30 dias (prorrogação) Para a administração decidir a partir da 
conclusão do processo. 
10 Dias Recorrer da decisão a partir da ciência ou 
divulgação oficial; 
Obs: Os prazos não mudam, exceto por força maior comprovada. 
Pessoas físicas ou 
jurídicas que são 
titulares de interesse;
Quem não iniciou o 
processo, mas tem 
interese ou que pode ser 
afetado pela decisão;
Organização e 
Associações que 
representam direitos 
coletivos;
Pessoas ou associações 
legais que tem interesses 
difusos.
Maiores de 18 anos, 
ressalvado ato normativo 
diferente. 
 INSTRUÇÃO 
Não são aceitas provas ilícitas. 
Quando a matéria envolver assunto de interesse geral, o órgão poderá abrir período de consulta 
pública para manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a parte interessada. 
Quem alega (o interessado) que deve provar. 
Se um órgão consultivo ter que ser usado, o parecer deve ser feito em 15 dias, salvo norma especial 
ou comprovada necessidade de prazo maior. Se este parecer não for emitido, o processo para e o 
responsável é responsabilizado por isso. 
Quem tem dever de decidir é a Administração. 
 EXTINÇÃO DO PROCESSO 
O interessado pode desistir total ou parcialmente do pedido e renunciar direitos disponíveis. 
Se o interessado desistir, o processo pode continuar por interesse público. 
O processo acaba também quando: a) A finalidade é exaurida; b) Objeto da decisão se tornar 
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. 
 RECURSO E REVISÃO 
Pode ser revisto em face da LEGALIDADE e MÉRITO. 
Não é necessário caução. 
O recurso tramitará por 03 instâncias administrativas, salvo disposição legal diferente. 
QUEM PODE INTERPOR RECURSO 
1) Titulares de direito e interesse que tem parte no processo 
2) Quem foi afetado pela decisão 
3) Organização e associações com interesses coletivos 
4) Cidadãos ou associação com interesses difusos 
Recurso não tem efeito suspensivo. 
Depois de feito o recurso, os interessados deverão se declarar em 5 dias. 
 
INTERESSADOS QUE TEM PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO 
1) Pessoa com 60 anos ou mais; 
2) Deficiente físico ou mental; 
3) Pessoa com doença grave, mesmo que contraída depois de iniciado o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
LEI 8.112 / 90 
Regime jurídico único dos servidores públicos civis federais. 
 
Administração pública direta 
Algumas entidades da administração pública indireta ABRANGÊNCIA 
Fundações públicas criadas por lei 
 
QUADRO DE PESSOAL: é o conjunto de cargos públicos que integram a estrutura do órgão ou 
entidade pública. 
 ESTABILIDADE 
Se aplica no SERVIÇO PÚBLICO e não no cargo. 
 
 
HIPÓTESES DE PERDA DO CARGO PARA SERVIDOR ESTÁVEL 
 
5) Sentença judicial transitada em julgado; 
6) Processo administrativo disciplinar; 
7) Insuficiência de desempenho; 
8) Redução de gastos com pessoal; 
9) Reprovação no estágio probatório. 
REQUISITOS PARA OCUPAR CARGO PÚBLICO 
a) Brasileiro (nato ou naturalizado) 
Obs: Professor estrangeiro só é permitido em universidades quando a lei autoriza. 
b) Pleno gozo dos direitos políticos 
c) Quitação das obrigações militares 
 
Ocupar cargo efetivo
Três anos de efetivo serviço
Aprovação no estágio 
probatório
 
DEMISSÃO 
 
EXONERAÇÃO 
d) Nível de escolaridade mínima atingido 
Obs: A comprovação é antes da posse. 
e) Idade mínima: 18 anos 
Obs: Se o cargo exige, a lei pode estipular idade mínima diferente. 
f) Aptidão física e mental 
Além destes requisitos, a lei pode estabelecer outros, desde que haja correlação entre exigência e 
cargo. 
PROVIMENTO DE CARGOS 
Preenchimento de cargo. 
 
 PASSOS DO PROVIMENTO ORIGINÁRIO 
 
 
 
 
PROVIMENTO DERIVADO 
Só é possível em cargos efetivos. 
 
 
 
 
 
 
Originário / 
Inicial
Nomeação
Cargo efetivo 
/ em 
comissão
Derivado
2º contato 
com a adm 
pública
Há vínculo 
anterior
Aprovação 
• Concurso público 
de provas ou 
provas e títulos.
Nomeação
• Ato Unilateral
• Preenchimento de 
cargo;
Posse
• Investidura
• É quando vira 
agente público;
• Admite-se outorga 
de mandato.
Exercício
•É quando o 
servidor começa a 
trabalhar 
efetivamente. 
•Começa o estágio 
probatório.
30 dias 15 dias 
Validade de concurso: Até 2 anos 
podendo ser prorrogado uma vez. 
PROMOÇÃO 
Ex: Policial Rodoviário Federal 
 
Só há promoção, quando muda-se de CLASSE. 
Promoção gera: Vacância e Provimento Um cargo fica vago. Outro cargo é ocupado. 
 READAPTAÇÃO 
Servidor público que ficou com alguma limitação física ou psíquica PARCIAL. 
 Não precisa ter estabilidade. Bastaser efetivo; 
 O antigo cargo fica vago; 
 Limitação auferida por junta médica oficial; 
 Vencimentos, nível de escolaridade e atribuições devem ser SIMILARES; 
 Identidade de sede e vencimento não é requisito. 
Se não há nenhuma vaga disponível para o servidor: 
1) Exercício como excedente. 
REINGRESSO 
Efetivo deixa o cargo público e volta. São quatro tipos. 
RECONDUÇÃO 
Quando o servidor passa em um segundo concurso público, mas é reprovado em estágio 
probatório. Será reconduzido ao primeiro. 
Quando um servidor teve demissão anulada e foi reintegrado, o servidor que estava no lugar dele 
é reconduzido. 
O reintegrado sempre volta, quem estiver no lugar dele é que pode ficar em disponibilidade 
remunerada. 
A lei não admite a recondução a pedido, mas os tribunais sim, desde que seja solicitada dentro do 
período do estágio probatório. 
 Deve ser estável; 
Agente 
Especial
Agente 
Operacional II
Agente Operacional I
Ascenção / Progressão 
Promoção 
 1º cargo federal; 
 Caso o ocupante do 1º cargo que ficou no lugar seja estável, ele também será reconduzido. 
Se não era, é exonerado. 
 Se o ocupante do primeiro cargo for estável e não há vaga para ele em outro órgão, fica 
em disponibilidade remunerada. 
REINTEGRAÇÃO 
Quando a demissão do estável é anulada pela própria administração pública ou pelo poder 
judiciário. 
Os tribunais têm admitido a reintegração também para exoneração anulada. 
 Efeitos retroativos: Tempo de serviço, salários, etc. ) 
 Exige-se estabilidade; Os tribunais têm aberto mão da estabilidade. 
 Ato de ofício da administração pública e do Poder Judiciário. 
REVERSÃO 
Quando um aposentado volta ao serviço. 
 Idade limite: 70 anos; 
 Pode ser de ofício ou à pedido. 
 De ofício: Aposentado por invalidez que se curou. Se não há cargo vago, o servido exerce 
como excedente. 
 Aposentadoria voluntária; 
 Requerimento em até 5 anos; 
 Estabilidade no cargo; À pedido. Ação discricionária do Estado. 
 Cargo público vago; 
 Interesse público. 
APROVEITAMENTO 
Consequência lógica da disponibilidade remunerada. 
 Estabilidade; 
 Cargo e vencimentos equivalentes; 
 Mesmo Poder (executivo, legislativo, judiciário). 
 
MNEMÔNICO PARA DECORAR AS FORMAS DE PROVIMENTO 
A p r o v e i t e a P r o m o ç ã o e N o m e i e o s 4 R ’ s 
 
Aproveitamento Promoção Nomeação 
 
 
 
Acesso e Transferência são formas de provimento inconstitucionais. 
 MNEMÔNICO PARA VACÂNCIA. 
 PADRE PF 
Promoção 
Aposentadoria 
Demissão 
Readaptação 
Exoneração 
Posse 
Falecimento 
REGIME DISCIPLINAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
 DEVERES – ART 116 
1) Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
2) Ser leal às instituições que servir; 
3) Observas as normas legais e regulamentares; 
4) Obedecer às normas superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 
5) Atender com presteza 
 
 
10) Levar as irregularidades que tiver ciência em razão do cargo à autoridade superior; 
11) Zelar pela economiza do material e conservação do patrimônio; 
12) Guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
13) Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
14) Ser assíduo e pontual ao serviço; 
Recondução 
Reversão 
Reintegração 
Readaptação 
 Ao público; 
 À emissão de certidões; 
 As requisições para defesa da 
fazenda pública. 
15) Tratar com urbanidade as pessoas; 
16) Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder: Será encaminhada pela via 
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela representada contra. Assegura-se 
ampla defesa. 
PROIBIÇÕES – ART 117 
1) Ausentar-se do serviço durante expediente sem prévia autorização do chefe imediato; 
2) Retirar, sem prévia anuência do chefe da repartição ou autoridade competente, 
documento ou objeto da repartição; 
3) Recusar fé a documentos públicos; 
4) Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução do 
serviço; 
5) Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
6) Cometer à pessoa estranha a repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de 
sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
7) Coagir ou aliciar a seus subordinados no sentido de se filiarem a associação sindical, 
profissional ou a partido político; 
8) Manter sob sua chefia imediata em cargo ou função de confiança cônjuge, companheiro 
ou parente em até 2º grau civil; 
9) Valer-se do cargo para proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade pública; 
10) Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário; 
OBS: Não se aplica quando: 
a) Participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a 
União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade 
cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; 
b) Gozo de licença para o trato de interesses particulares. 
11) Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se 
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de 
cônjuge ou companheiro; 
12) Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas 
atribuições; 
13) Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
14) Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
15) Proceder de forma desidiosa; 
16) Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; 
17) Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações 
de emergência e transitórias; 
18) Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função 
e com o horário de trabalho; 
19) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 
PENALIDADES – Art. 127 
 
 
• Sempre por escrito;
• Infração leve;
• Prescrição: 180 dias a partir da ciência do fato;
• Cancelamento do prontuário: 3 ano 
Advertência
Artigo 117, incisos I à VIII e XIX
• Até 90 dias;
• Remuneração prejudicada / Tempo não 
computado;
• Pode ser convertida em multa;
• Reincidência de infração leve ou infração grave 
que não caiba demissão;
• Prescrição: 2 anos
• Cancelamento do prontuário: 5 anos
Suspensão
• Caráter punitivo;-
• Abandono: 31 dias sucessivos;
• Prescrição: 5 anos a contar da ciência do fato;
• Inassiduidade: 60 dias em 12 meses.
Demissão
Art. 132 e Art. 117, incisos IX à XVI 
• Demissão no exercício da função;
• Prescrição: 5 Anos da ciência do fato;
Cassação da Aposentadoria / 
Disponibilidade remunerada
• Se o comissionado não for efetivo, basta ser 
suspenso para ser demitido. Se for efetivo, só com a 
demissão que será destituído.
• Prescrição: 5 Anos;
Destituição do cargo em 
comissão / função de confiança
A penalidade deve ser proporcional á: Gravidade 
 Danos provocados 
 Atenuantes 
 Agravantes 
 
Cumulatividade de Searas: O servidor pode ser punido em várias searas ao mesmo tempo: 
Administrativa, civil e penal. Mas as esferas são independentes. Por isso, não é necessário esperar 
o resultado de uma para que a outra também dê resultado. 
Exceção: 
F ato 
I nexistente 
N egativa de 
A autoria 
 
DIREITOS E VANTAGENS 
 
VENCIMENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOSVencimentos 
Remuneração + 
 Vantagens pessoais permanentes 
O valor da remuneração é fixado em lei. 
O teto remuneratório é aplicado à toda remuneração. 
A faltas injustificadas incidem desconto na remuneração. 
Tanto a remuneração, quanto o vencimento, são impenhoráveis. 
 INDENIZAÇÃO 
É uma ajuda de custo. Nunca é incorporada ao vencimento. 
Aplica-se à: remoção de ofício para outra sede com mudança de domicílio. 
Pode ultrapassar o teto remuneratório. 
Veda-se o duplo pagamento: Casal removido. 
Vantagens 
Pecuniárias
Gratificações
Indenizações
Adicionais
Quando a absolvição na seara penal, 
impede condenação nas outras searas. 
Se o deslocamento for em virtude de mandato eletivo, não há indenização. 
Se um não-servidor, ocupa cargo em comissão e isso acarreta mudança, pode receber. 
Se o servidor não se apresentar na nova sede em até 30 dias, deve devolver o valor. 
 GRATIFICAÇÃO 
Art. 76 
Função excepcional. É incorporada ao vencimento. 
FUNÇÃO GRATIFICAÇÃO 
Encargo de curso ou concurso 2,2% 
Instrutor de curso de formação 2,2% 
Fiscal de prova 1,2% 
Organização de concurso 1,2% 
 
Teto: 120 horas / ano 
 + 
 120 horas / ano 
 
A hora é calculada com base na maior remuneração da administração pública federal: Juiz do 
Tribunal Marítimo. 
 ADICIONAIS 
Situação especial. É incorporada ao vencimento. 
Atividades: Insalubres, Penosas ou Perigosas. 
Não pode acumular os três adicionais. 
 LICENÇAS 
Art. 81 
Vantagem não pecuniária. 
Licenças para servidor que está em estágio probatório 
a) Doença em pessoa da família; 
b) Afastamento do cônjuge ou companheiro; 
c) Serviço militar; (Ato vinculado) 
d) Atividade política; (Ato vinculado) 
e) Curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na 
Administração Pública Federal. 
Durante este período de licenças, o estágio probatório fica suspenso. 
 
Se a autoridade máxima do órgão autorizar 
LICENÇA POR DOENÇA NA FAMÍLIA 
Cônjuge / Companheiro 
Pais 
Filhos 
Padrasto / madrasta 
Enteado 
Dependente que vive às suas expensas e conste de seu assentamento funcional. 
A licença só será dada se não tiver como compensar horas de trabalho ou se os cuidados não 
puderem ser feitos com o trabalho paralelamente. 
 
Duração Remuneração 
Até 60 dias (consecutivos ou não) dentro de 12 
meses 
Mantém. 
Até 90 dias consecutivos ou não (dentro de 12 
meses) 
Sem remuneração. 
 
LICENÇA POR AFASTAMENTO DO CÔNJUGE 
Cônjuge deslocado para outro ponto do território nacional ou para exercício de mandato eletivo. 
Prazo indeterminado. 
Sem remuneração. 
Se o cônjuge também for servidor público civil ou militar, poderá trabalhar em qualquer órgão da 
administração direta, autárquica ou fundacional de forma provisória em atividade compatível com 
seu cargo. 
 LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA 
Sem remuneração. 
Período: Escolha em convenção partidária – Véspera do registro de candidatura no cartório 
eleitoral. 
Direção 
Chefia 
Assessoramento Afastamento a partir do dia de registro até 10º dia seguinte ao pleito. 
Arrecadação 
Fiscalização 
 
Do dia do registro até o 10º dia seguinte à eleição os vencimentos são assegurados pelo período 
de três meses. 
 
LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO 
A cada 5 anos; 
Até 3 meses; 
Interesse da administração. Decisão discricionária. 
Curso de capacitação profissional. 
Períodos não acumuláveis. 
 LICENÇA PARA INTERESSE PARTICULAR 
Decisão discricionária. 
Não pode estar em estágio probatório. 
Até três anos consecutivos. 
Sem remuneração. 
Pode ser interrompida a qualquer tempo à pedido do servidor ou por interesse da administração 
pública. 
 DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA 
Sem remuneração. 
Confederação 
Associação 
Federação 
Sindicato representativo da categoria 
Entidade fiscalizadora da profissão 
Gerência ou associação em sociedade cooperativa de servidores. 
Duração: Enquanto durar o mandato. Pode ser renovada, no caso de reeleição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onde? 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
Princípio do Devido Processo Legal: Só pode privar de bens e direitos através de P.A.D que haja 
ampla defesa e contraditório. 
Advogado é dispensável. 
 
INSTAURAÇÃO 
Através de Portaria: Fatos apurados e composição da comissão processante. 
 
 
 
 
 
 
 
P.A.D
Sindicância
Advertência
Suspensão: Até 30 
dias
Duração: Até 30 dias + 
1 prorrogação igual
Advertência
Suspensão
Conversão em P.D
P.D
Qualquer infração 
administrativa
Instauração, Inquérito 
e Julgamento
Comissão 
Processante
03 servidores 
estáveis
Presidente: 
Nível superior 
ou mesmo 
nível (escolar 
e hierárquico)
Secretário: 
Qualquer 
membro. 
Conjuge, 
companheiro 
ou parente 
de até 3º 
grau é 
impedido
INQUÉRITO 
 
 JULGAMENTO 
Quem julga é a autoridade que determinou a instauração do P.D. 
Ler artigo 141 da lei. 
Prazo: 20 dias improrrogáveis. 
 
SERVIDOR PÚBLICO COMO AGENTE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
Servidor Público = Agente público. Sentido amplo. 
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO SERVIÇO PÚBLICO 
A administração pública viabiliza a saúde e a qualidade de vida através de ações positivas. 
Ex: Licenças, ginástica laboral, incentivo à redução de peso, convênios privados para o agente 
público. 
Instrumentaliza o princípio público da eficiência. 
Instrução 
• Produção de provas:
• Testemunhas
• Acusado
• Indiciação
Defesa
• Sempre escrita;
• 01 Acusado: 10 dias
• 02 ou +: 20 dias para
todos.
• Local incerto e não
sabido: Edital. Prazo:
15 dias da publicação.
• Se não se manifesta
depois do edital, é
REVEL. Defensor da
ativa (servidor).
Relatório
• Prazo: 60 dias. 
Prorrogação por mais 
60 dias da 
instauração. 
Rito Sumário
• Infrações simples. 
• 30 dias + 15 dias. 
• Abandono de cargo
• Inassiduidade habitual
• Acumulação ilegal de cargos 
públicos.

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