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gabarito ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA E AFRICANA

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uestão 1/5
Leia a seguinte citação: 
“Dessa maneira, em uma sociedade capitalista, industrializada e urbana, aos moldes ocidentais, que tendia cada vez mais a integrar culturalmente as populações e possibilitar-lhes igualdade política - mesmo que concomitante com a desigualdade socioeconômica -, a minoria branca, contraditoriamente, gerou, por meio do apartheid, a exclusão dos não brancos”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: FONTELLA, Leandro Goya; ROSA, Taís Hemann da; RICHTER, Daniela. Muito além da copa do mundo de 2010: população sul-africana negra vs apartheid na África do Sul. In: Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Humanas, Santa Maria, v. 14, n. 1, p. 15-36, 2013. p. 16.
De acordo com os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, responda em poucas linhas:
- O que foi o Apartheid?
Nota: 16.0
	Respostas: Sistema de discriminação segregacionista vigente na África do Sul em boa parte do século 
XX em que negros eram tratados de maneira inferiorizada pelo Estado (p. 149 do livro-base).
.
Questão 2/5
Considere o seguinte extrato de texto: 
“Qualquer que seja a avaliação que se tem de O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, publicado há meio século, não se podem negar dois fatos: seu pioneirismo e sua influência em muitas gerações, assim como na academia”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Primórdios do conceito de gênero. Cadernos Pagu, n. 12, p. 157-163, 2015. p. 1. 
Considerando os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, responda: 
- Qual a principal contribuição de Simone de Beauvoir para os estudos de gênero?
Nota: 20.0
	2.0
Estabeleceu que a desigualdade entre homens e mulheres não pode ser pensada como algo que nasce 
com os indivíduos e ainda, é autora da famosa frase “A gente não nasce mulher, torna-se mulher”, que 
dá a dimensão da construção social do gênero (Ver p. 48).
 
Resposta:A partir do seu livro "O segundo Sexo" que foi publicado entre as decadas de 1940 e 
1950, a autora resume sua proposição: "A gente não nasce mulher, torna se mulher". Nesse sentido, 
a desigualdade entre homens e mulheres não pode ser pensada como algo que nasce com os
 indivíduos, e sim como fruto de uma imposição própria da vida em sociedade.
Questão 3/5
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Li que numerosas questões sobre o gênero são colocadas: a pesquisa pode fazer economia do gênero? Como correlacionar sexo e gênero? Que gênero para a igualdade? O gênero tem impacto sobre as políticas? Quais são os efeitos do gênero? Que recortes podem ser feitos entre sexo e gênero? Qual é o futuro do gênero? É preciso falar em identidade de sexo, identidade sexuada ou identidade de gênero? Pode-se pensar a ciência sem uma consciência de gênero? Gênero ou sexo, quem se beneficia com isso?”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: LOUIS, Marie-Victoire. Diga-me: o que significa gênero? Sociedade e Estado [online]. 2006, vol.21, n.3, pp. 711-724. ISSN 0102-6992. p. 713.
Levando em consideração os conteúdos do livro-base Desigualdades de gênero, raça e etnia, diferencie gênero de sexo.
Nota: 20.0
	2.0
Sexo é um conceito ligado ao biológico, ao tipo de órgão sexual que se possui. Gênero é uma construção
 social, um conceito relacional, ligado ao papel que se espera que cumpram na sociedade 
homens e mulheres(mas não só). No livro-base: “O sistema sexo-gênero [...] tinha como objetivo
 separar os dois níveis, o biológico e o social” (p. 52).
Resposta:Gênero é uma construção social enquanto sexo e um dado biológico. O gênero não é um
 reflexo do sexo biológico, e sim uma construção social.
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto:
“A partir de 1964, a educação brasileira, da mesma forma que os outros setores da vida nacional, passou a ser vítima do autoritarismo que se instalou no país”.
Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 114)
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro-base Constituição Histórica da educação no Brasil, discorra sobre o período da Ditadura Civil Militar (1964 – 1985).
Nota: 20.0
	Respostas: As preocupações em relação ao desenvolvimento do país e a segurança nacional refletiram na 
escola, destacando-se a criação de disciplinas de ênfase cívica. A Lei n 5692/71, que reorganizava e 
renomeava o ensino primário e secundário, estabeleceu a obrigatoriedade da formação profissionalizante 
no segundo grau. A Lei n 5540/1968 foi elaborada sob forte influência de diretrizes estabelecidas pela 
Escola Superior de Guerra e pelos acordos MEC/Usaid (p. 142-148)
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto:
“O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (...) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmistificando-lhes o seu significado aparente”.
Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, J. Documento/monumento. In: História e Memória. 5 ed. Campinas: Ed. Da Unicamp, n. 32 p. 2003 (p. 537-538)
Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro-base Constituição Histórica da Educação no Brasil, como as diferentes fontes podem ser utilizadas para a produção de conhecimento sobre a história da educação?
Nota: 20.0
	Respostas: Entre as fontes possíveis para a pesquisa em história da educação estão aquelas não escolares, 
que auxiliam na compreensão do contexto e da sociedade em que o objeto ou problema de pesquisa está
 situado. Um único documento pode ser utilizado como fonte para questões distintas, por diferentes 
pesquisadores. Cada documento traz, inerente a sua produção, o olhar ou a representação do indivíduo 
ou da instituição sobre o assunto nele abordado (p. 26-28)

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