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  2	
  
Teoria	
  Geral	
  dos	
  Recursos	
  
Prof.	
  Ta4ana	
  Mareto	
  Silva	
  
Princípio	
  do	
  duplo	
  grau	
  de	
  jurisdição	
  
EMBARGOS	
  DECLARATÓRIOS	
  NO	
  AGRAVO	
  REGIMENTAL	
  NO	
  AGRAVO	
  DE	
  
INSTRUMENTO.	
  PREQUESTIONAMENTO	
  DE	
  MATÉRIA	
  CONSTITUCIONAL.	
  
IMPROPRIEDADE.	
  AUSÊNCIA	
  DE	
  CÓPIA	
  DO	
  INTEIRO	
  TEOR	
  DO	
  ACÓRDÃO	
  RECORRIDO.	
  
NÃO	
  CONHECIMENTO	
  DO	
  AGRAVO	
  QUE	
  SE	
  IMPÕE.	
  PRECEDENTES	
  DO	
  STJ	
  E	
  DO	
  STF.	
  
INEXISTÊNCIA	
  DE	
  OFENSA	
  A	
  PRINCÍPIOS	
  CONSTITUCIONAIS	
  (DUPLO	
  GRAU	
  DE	
  
JURISDIÇÃO	
  E	
  AMPLA	
  DEFESA).	
  EMBARGOS	
  DECLARATÓRIOS	
  REJEITADOS.	
  1.	
  O	
  
acolhimento	
  de	
  Embargos	
  de	
  Declaração	
  depende	
  da	
  presença	
  de	
  pelo	
  menos	
  um	
  
destes	
  requisitos:	
  (a)	
  obcuridade,	
  (b)	
  contradição	
  ou	
  (c)	
  omissão,	
  sem	
  o	
  que	
  a	
  decisão	
  
embargada	
  é	
  de	
  ser	
  man4da	
  por	
  todos	
  os	
  seus	
  fundamentos.	
  2.	
  Mesmo	
  os	
  
declaratórios	
  opostos	
  com	
  a	
  finalidade	
  de	
  preques4onamento	
  de	
  matéria	
  
cons4tucional	
  subordinam-­‐se	
  a	
  esses	
  requisitos	
  essenciais.	
  3.	
  O	
  acórdão	
  impugnado	
  
foi	
  claro	
  quanto	
  aos	
  mo4vos	
  que	
  levaram	
  ao	
  não	
  conhecimento	
  do	
  Agravo	
  de	
  
Instrumento	
  -­‐	
  falta	
  de	
  cópia	
  do	
  inteiro	
  teor	
  do	
  acórdão	
  recorrido	
  -­‐	
  salientando	
  que,	
  
por	
  se	
  tratar	
  de	
  peça	
  obrigatória,	
  elencada	
  no	
  §	
  1o.	
  do	
  art.	
  544	
  do	
  CPC,	
  a	
  sua	
  ausência,	
  
na	
  íntegra,	
  revela	
  má-­‐formação	
  do	
  instrumento	
  de	
  agravo,	
  impondo	
  o	
  seu	
  não	
  
conhecimento.	
  4.	
  Foram	
  citados	
  inúmeros	
  acórdãos	
  desta	
  Corte	
  e	
  também	
  do	
  colendo	
  
STF	
  perfilhando	
  idên4co	
  entendimento,	
  o	
  que	
  é	
  suficiente	
  para	
  afastar	
  qualquer	
  
maltrato	
  aos	
  princípios	
  cons4tucionais	
  citados	
  pela	
  Embargante	
  (duplo	
  grau	
  de	
  
jurisdição	
  e	
  ampla	
  defesa).	
  5.	
  Embargos	
  declaratórios	
  rejeitados.	
  (STJ	
  -­‐	
  EDcl	
  no	
  AgRg	
  
no	
  Ag:	
  1352826	
  SP	
  2010/0173376-­‐9,	
  Relator:	
  Ministro	
  NAPOLEÃO	
  NUNES	
  MAIA	
  FILHO,	
  
Data	
  de	
  Julgamento:	
  11/06/2013,	
  T1	
  -­‐	
  PRIMEIRA	
  TURMA,	
  Data	
  de	
  Publicação:	
  DJe	
  
21/06/2013)	
  
Princípio	
  da	
  taxa4vidade	
  
PROCESSUAL	
  CIVIL.	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  TAXATIVIDADE.	
  ERRO	
  GROSSEIRO.	
  
INAPLICABILIDADE	
  DO	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  FUNGIBILIDADE.	
  PEÇA	
  
APRESENTADA	
  FORA	
  DO	
  PRAZO	
  LEGAL.	
  1.	
  O	
  sistema	
  recursal	
  brasileiro	
  
é	
  regido	
  pelo	
  princípio	
  da	
  taxa4vidade,	
  ou	
  seja,	
  apenas	
  os	
  recursos	
  
previstos	
  no	
  Código	
  de	
  Processo	
  Civil	
  serão	
  admi4dos.	
  2.	
  Cons4tui	
  erro	
  
grosseiro	
  a	
  interposição	
  do	
  recurso	
  de	
  apelação	
  previsto	
  no	
  art.	
  513	
  
do	
  Código	
  de	
  Processo	
  Civil	
  com	
  vistas	
  a	
  reformar	
  a	
  decisão	
  
monocrá4ca	
  que	
  deu	
  provimento	
  a	
  recurso	
  especial	
  da	
  autarquia.	
  3.	
  
Além	
  do	
  erro	
  inescusável,	
  a	
  pe4ção	
  foi	
  apresentada	
  fora	
  do	
  prazo	
  
previsto	
  no	
  art.	
  557,	
  §	
  1º,	
  do	
  Código	
  de	
  Processo	
  Civil,	
  a	
  afastar	
  a	
  
aplicação	
  do	
  princípio	
  da	
  fungibilidade.	
  4.	
  Pe4ção	
  não	
  conhecida.	
  (STJ	
  -­‐	
  
PET	
  no	
  REsp:	
  1311185	
  RN	
  2012/0043080-­‐7,	
  Relator:	
  Ministro	
  CASTRO	
  
MEIRA,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  23/04/2013,	
  T2	
  -­‐	
  SEGUNDA	
  TURMA,	
  Data	
  
de	
  Publicação:	
  DJe	
  02/05/2013)	
  
Princípio	
  da	
  fungibilidade	
  
PROCESSUAL	
  CIVIL.	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  FUNGIBILIDADE	
  RECURSAL.	
  
AUSÊNCIA	
  DE	
  PREQUESTIONAMENTO.	
  SÚMULA	
  282/STF.	
  INCIDENTE	
  
PROCESSUAL.	
  CONDENAÇÃO	
  EM	
  HONORÁRIOS	
  ADVOCATÍCIOS.	
  
DESCABIMENTO.	
  1.	
  Por	
  inexis4r	
  omissão,	
  obscuridade	
  ou	
  contradição	
  
na	
  decisão	
  embargada	
  e	
  pelo	
  princípio	
  da	
  fungibilidade	
  recursal,	
  
recebem-­‐se	
  os	
  presentes	
  Embargos	
  de	
  Declaração	
  como	
  Agravo	
  
Regimental.	
  2.	
  Não	
  se	
  conhece	
  de	
  Recurso	
  Especial	
  quanto	
  a	
  matéria	
  
não	
  especificamente	
  enfrentada	
  pelo	
  Tribunal	
  de	
  origem,	
  dada	
  a	
  
ausência	
  de	
  preques4onamento.	
  Incidência,	
  por	
  analogia,	
  da	
  Súmula	
  
282/STF.	
  3.	
  O	
  Superior	
  Tribunal	
  de	
  Jus4ça	
  entende	
  que	
  inexiste	
  
previsão	
  legal	
  de	
  condenação	
  em	
  honorários	
  quando	
  se	
  tratar	
  de	
  
incidente	
  processual.	
  Excepcionalmente,	
  é	
  possível	
  quando	
  o	
  
acolhimento	
  do	
  incidente	
  resulta	
  na	
  ex4nção	
  do	
  feito	
  em	
  relação	
  ao	
  
requerente,	
  o	
  que	
  não	
  é	
  o	
  caso	
  dos	
  autos.	
  4.	
  Agravo	
  Regimental	
  não	
  
provido.	
  (STJ	
  -­‐	
  EDcl	
  no	
  REsp:	
  1403874	
  RS	
  2013/0301459-­‐3,	
  Relator:	
  
Ministro	
  HERMAN	
  BENJAMIN,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  05/05/2015,	
  T2	
  -­‐	
  
SEGUNDA	
  TURMA,	
  Data	
  de	
  Publicação:	
  DJe	
  21/05/2015)	
  
Princípio	
  da	
  singularidade	
  
ADMINISTRATIVO.	
  PROCESSUAL	
  CIVIL.	
  RESPONSABILIDADE	
  DA	
  
ADMINISTRAÇÃO.ACIDENTE.	
  PENSIONAMENTO.	
  REEXAME	
  DE	
  
PROVAS.	
  SÚMULA	
  7/STJ.	
  EMBARGOSDE	
  DECLARAÇÃO.	
  OPOSIÇÃO	
  
SIMULTÂNEA	
  AO	
  AGRAVO	
  REGIMENTAL.IMPOSSIBILIDADE.	
  PRINCÍPIO	
  
DA	
  SINGULARIDADE	
  RECURSAL.	
  1.	
  O	
  recurso	
  especial	
  não	
  foi	
  
conhecido,	
  tendo	
  em	
  vista	
  que	
  o	
  Tribunal	
  de	
  origem	
  julgou	
  a	
  questão	
  
com	
  base	
  na	
  prova	
  dos	
  autos,	
  descabendo	
  a	
  esta	
  Corte	
  o	
  seu	
  reexame,	
  
ante	
  o	
  óbice	
  da	
  Súmula	
  7/STJ.	
  2.	
  Os	
  embargos	
  declaração	
  opostos	
  pelo	
  
ora	
  agravante,	
  concomitantemente	
  à	
  oposição	
  do	
  presente	
  agravo,	
  
estão	
  prejudicados,	
  ante	
  o	
  princípio	
  da	
  singularidade	
  recursal,	
  que	
  
consagra	
  a	
  premissa	
  de	
  que	
  para	
  cada	
  decisão	
  a	
  ser	
  atacada	
  há	
  um	
  
recurso	
  próprio	
  e	
  adequado	
  no	
  ordenamento	
  jurídico	
  e	
  que,	
  em	
  caso	
  
de	
  recursos	
  interpostos	
  simultaneamente	
  contra	
  uma	
  mesma	
  decisão,	
  
há	
  preclusão	
  consuma4va	
  do	
  segundo,	
  devendo	
  reportar-­‐se	
  o	
  julgador	
  
tão	
  somente	
  ao	
  primeiro.	
  Agravo	
  regimental	
  improvido.	
  (STJ	
  -­‐	
  AgRg	
  no	
  
REsp:	
  1239567	
  PR	
  2011/0042820-­‐6,	
  Relator:	
  Ministro	
  HUMBERTO	
  
MARTINS,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  20/03/2012,	
  T2	
  -­‐	
  SEGUNDA	
  TURMA,	
  
Data	
  de	
  Publicação:	
  DJe	
  28/03/2012)	
  
Princípio	
  da	
  diale4cidade	
  
PROCESSUAL	
  CIVIL.	
  AGRAVO	
  REGIMENTAL	
  NO	
  AGRAVO	
  EM	
  
RECURSO	
  ESPECIAL.	
  OFENSA	
  A	
  DISPOSITIVO	
  
CONSTITUCIONAL.	
  COMPETÊNCIA	
  DOSTF.	
  AUSÊNCIA	
  DE	
  
RELAÇÃO	
  ENTRE	
  OS	
  ARGUMENTOS	
  RECURSAIS	
  E	
  OS	
  
FUNDAMENTOS	
  DA	
  DECISÃO	
  RECORRIDA.	
  SÚMULA	
  N.	
  284/
STF.	
  DECISÃO	
  MANTIDA.	
  1.	
  Não	
  cabe	
  ao	
  STJ	
  conhecer	
  de	
  
violação	
  de	
  norma	
  cons4tucional,	
  sob	
  pena	
  de	
  invadir	
  a	
  
competência	
  do	
  STF.	
  2.	
  Não	
  se	
  conhece	
  do	
  recurso	
  especial	
  
que	
  deixa	
  de	
  se	
  referir	
  aos	
  fundamentos	
  do	
  julgado	
  que	
  
impugna,	
  desatendendo	
  ao	
  princípio	
  da	
  diale4cidade	
  recursal	
  
(Súmula	
  n.	
  284/STF).	
  3.	
  Agravo	
  regimental	
  a	
  que	
  se	
  nega	
  
provimento.	
  (STJ	
  -­‐	
  AgRg	
  no	
  AREsp:	
  467842	
  PA	
  
2014/0017614-­‐4,	
  Relator:	
  Ministro	
  ANTONIO	
  CARLOS	
  
FERREIRA,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  25/11/2014,	
  T4	
  -­‐	
  QUARTA	
  
TURMA,	
  Data	
  de	
  Publicação:	
  DJe	
  02/12/2014)	
  
Princípio	
  da	
  voluntariedade	
  
AGRAVO	
  DE	
  PETIÇÃO.	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  VOLUNTARIEDADE.	
  
Com	
  base	
  no	
  princípio	
  da	
  voluntariedade,	
  não	
  pode	
  o	
  
juízo	
  ad	
  quem	
  apreciar	
  matéria	
  que	
  não	
  trazida	
  à	
  sua	
  
cognição	
  pela	
  agravante,	
  devendo	
  ser	
  man4do	
  o	
  não	
  
conhecimento	
  dos	
  embargos	
  à	
  execução.	
  Consectário	
  
lógico,	
  não	
  pode	
  ser	
  analisada	
  a	
  questão	
  rela4va	
  à	
  
impenhorabilidade	
  do	
  bem,	
  já	
  que	
  não	
  apreciada	
  pelo	
  
juízo	
  a	
  quo,	
  sob	
  pena	
  de	
  supressão	
  de	
  instância.	
  Agravo	
  
de	
  pe4ção	
  parcialmente	
  conhecido	
  e	
  não	
  provido.	
  (TRT-­‐1	
  
-­‐	
  AP:	
  00244005619945010060	
  RJ	
  ,	
  Relator:	
  Sayonara	
  
Grillo	
  Cou4nho	
  Leonardo	
  da	
  Silva,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  
29/09/2014,	
  Sé4ma	
  Turma,	
  Data	
  de	
  Publicação:	
  
10/10/2014)	
  
Princípio	
  da	
  não	
  “reforma4o	
  in	
  pejus”	
  
TRIBUTÁRIO.	
  RECURSO	
  ESPECIAL.	
  ICMS.	
  AQUISIÇÃO	
  DE	
  BENS	
  DESTINADOS	
  AO	
  
ATIVO	
  FIXO.	
  DIREITO	
  AO	
  CREDITAMENTO.	
  NÃO-­‐CUMULATIVIDADE.	
  
PRESCRIÇÃO	
  QÜINQÜENAL.	
  DECRETO	
  n.º	
  20.910/32.	
  CRÉDITOS	
  ESCRITURAIS.	
  
CORREÇÃO	
  MONETÁRIA.	
  NÃO-­‐	
  INCIDÊNCIA.	
  AUSÊNCIA	
  DO	
  DIREITO	
  MATERIAL	
  
ALEGADO.	
  ACÓRDÃO	
  RECORRIDO	
  MANTIDO	
  EM	
  RAZÃO	
  DO	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  
NÃO	
  REFORMATIO	
  IN	
  PEJUS.	
  [...]	
  2.	
  Entrementes,	
  no	
  caso	
  sub	
  judice,	
  
considerando-­‐se	
  que	
  o	
  recurso	
  foi	
  de	
  inicia4va	
  exclusiva	
  da	
  empresa,	
  em	
  
homenagem	
  ao	
  princípio	
  da	
  vedação	
  da	
  reforma4o	
  in	
  pejus,	
  mantém-­‐se	
  o	
  
acórdão	
  recorrido	
  -­‐	
  que	
  entendeu	
  pela	
  impossibilidade	
  de	
  restrição	
  
infracons4tucional	
  ao	
  princípio	
  da	
  não-­‐cumula4vidade,	
  concedendo	
  à	
  
recorrente	
  o	
  direito	
  ao	
  creditamento	
  do	
  ICMS	
  rela4vo	
  à	
  entrada	
  de	
  bens	
  
des4nados	
  ao	
  a4vo	
  fixo,	
  sem	
  as	
  limitações	
  impostas	
  pela	
  LC	
  102/00	
  -­‐	
  por	
  ser-­‐
lhe	
  mais	
  favorável.	
  (STJ	
  -­‐	
  REsp:	
  807875	
  PR	
  2005/0214509-­‐4,	
  Relator:	
  Ministro	
  
LUIZ	
  FUX,	
  Data	
  de	
  Julgamento:	
  12/02/2008,	
  T1	
  -­‐	
  PRIMEIRA	
  TURMA,	
  Data	
  de	
  
Publicação:	
  DJe	
  02/04/2008)	
  
Princípio	
  da	
  consumação	
  
APELAÇÃO	
  CÍVEL.	
  ALIENAÇÃO	
  FIDUCIÁRIA.	
  ACÃO	
  DE	
  OBRIGAÇÃO	
  DE	
  FAZER.	
  
TRANSFERÊNCIA	
  JUNTO	
  AO	
  DETRAN	
  DE	
  BEM	
  ALIENADO	
  FIDUCIARIAMENTE.	
  
ADITAMENTO	
  DA	
  APELAÇÃO.	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  CONSUMAÇÃO.	
  Configurada	
  a	
  preclusão	
  
consuma4va	
  do	
  direito	
  de	
  recorrer	
  com	
  a	
  interposição	
  do	
  recurso,	
  sendo	
  defeso,	
  sem	
  
alteração	
  ou	
  integração	
  da	
  decisão	
  recorrida,	
  apresentação	
  de	
  novas	
  razões	
  recursais.	
  
Aditamento	
  à	
  apelação	
  não	
  conhecido.	
  DA	
  OBRIGAÇÃO	
  DE	
  FAZER	
  E	
  MULTA	
  JUDICIAL.	
  
Inegável	
  o	
  dever	
  das	
  rés	
  de	
  cumprirem	
  a	
  obrigação	
  de	
  transferir	
  o	
  veículo	
  para	
  o	
  
nome	
  do	
  autor.	
  O	
  cumprimento	
  da	
  obrigação,	
  por	
  ora,	
  independe	
  de	
  ato	
  do	
  
demandante.	
  Astreinte	
  que	
  não	
  se	
  perfec4bilizou,	
  vai	
  novamente	
  fixada,	
  a	
  fim	
  de	
  
compelir	
  os	
  demandados	
  ao	
  cumprimento	
  da	
  ordem	
  lançada.	
  DO	
  DANO	
  MATERIAL.	
  
Man4da	
  a	
  sentença	
  no	
  tópico.	
  Não	
  se	
  desincumbiu	
  o	
  autor	
  do	
  ônus	
  de	
  comprovar	
  o	
  
dano,	
  base	
  o	
  art.	
  333,	
  inciso	
  I,	
  do	
  Código	
  de	
  Processo	
  Civil.	
  DO	
  DANO	
  MORAL.	
  
MAJORAÇÃO.	
  Quantum	
  indenizatório	
  que	
  deve	
  ser	
  proporcional	
  à	
  ofensa,	
  sem	
  gerar	
  
enriquecimento	
  sem	
  causa,	
  atendendo	
  à	
  função	
  tríplice	
  do	
  ressarcimento	
  por	
  dano	
  
moral.	
  Majoração	
  deferida	
  que	
  deve	
  levar	
  em	
  consideração	
  o	
  caso	
  concreto.	
  
Sucumbência	
  redimensionada.	
  DERAM	
  PARCIAL	
  PROVIMENTO	
  AO	
  APELO,	
  VENCIDA	
  
EM	
  PARTE	
  A	
  RELATORA.	
  (Apelação	
  Cível	
  Nº	
  70064534324,	
  Décima	
  Terceira	
  Câmara	
  
Cível,	
  Tribunal	
  de	
  Jus4ça	
  do	
  RS,	
  Relator:	
  Elisabete	
  Correa	
  Hoeveler,	
  Julgado	
  em	
  
11/06/2015).	
  (TJ-­‐RS	
  -­‐	
  AC:	
  70064534324	
  RS	
  ,	
  Relator:	
  Elisabete	
  Correa	
  Hoeveler,	
  Data	
  
de	
  Julgamento:	
  11/06/2015,	
  Décima	
  Terceira	
  Câmara	
  Cível,	
  Data	
  de	
  Publicação:	
  Diário	
  
da	
  Jus4ça	
  do	
  dia	
  15/06/2015)	
  
PRESSUPOSTOS	
  RECURSAIS	
  
Pressupostos	
  subje4vos	
  
• Legi4midade	
  
• Interesse	
  recursal	
  
Pressupostos	
  obje4vos	
  
• Cabimento	
  e	
  adequação	
  
• Tempes4vidade	
  
• Preparo	
  
• Inexistência	
  de	
  fato	
  impedi4vo	
  
• Regularidade	
  formal	
  
Legi4midade	
  recursal	
  
Refere-­‐se	
  a	
  quem	
  
está	
  legalmente	
  
autorizado	
  a	
  
recorrer.	
  
Equivalente	
  às	
  
condições	
  da	
  ação.	
  
NCPC	
  996	
  
Legi4midade	
  recursal	
  
NCPC	
  
996	
  
Sucumbente	
  
Terceiro	
  
prejudicado	
  
Ministério	
  
Público	
  
Legi4midade	
  recursal	
  
Cabe	
  ao	
  terceiro	
  interessado	
  demonstrar	
  o	
  
prejuízo	
  que	
  a	
  decisão	
  recorrida	
  poderá	
  lhe	
  
causar.	
  
Havendo	
  sucumbência	
  recíproca,	
  todos	
  
possuem	
  legi4midade	
  para	
  recorrer,	
  limitada	
  
ao	
  prejuízo	
  causado	
  pela	
  decisão.	
  
Interesse	
  recursal	
  
Equivalente	
  ao	
  interesse	
  
de	
  agir	
  
Necessidade	
   U4lidade	
  
Interesse	
  recursal	
  
Necessidade	
  
Sucumbência	
  
U4lidade	
  
Alteração	
  
da	
  decisão	
  
Cabimento	
  e	
  adequação	
  
Taxa4vidade	
  
• Deve	
  ser	
  respeitado	
  o	
  rol	
  legal	
  de	
  recursos.	
  
Fungibilidade	
  
• Aceitação	
  de	
  um	
  recurso	
  pelo	
  outro.	
  
Singularidade	
  
• Cabe	
  apenas	
  um	
  recurso	
  para	
  cada	
  decisão.Cabimento	
  e	
  adequação	
  
Exceções	
   Recurso	
  especial	
  
Recurso	
  extraordinário	
  
Embargos	
  de	
  declaração	
  
Tempes4vidade	
  
Os	
  prazos	
  são	
  contados	
  da	
  data	
  da	
  in4mação	
  da	
  decisão	
  
NCPC	
  1003	
  
Os	
  prazos	
  são	
  contados	
  em	
  dias	
  úteis.	
  
NCPC	
  219	
  
Todo	
  recurso	
  deve	
  ser	
  interposto	
  dentro	
  do	
  prazo	
  previsto	
  em	
  lei.	
  
NCPC	
  1003,	
  §5º	
  
Tempes4vidade	
  
Em	
  remessa	
  pelo	
  
correio,	
  conta-­‐se	
  a	
  
data	
  da	
  postagem.	
  
A	
  in4mação	
  pode	
  
ocorrer	
  em	
  audiência,	
  
caso	
  seja	
  nela	
  
proferida	
  a	
  decisão.	
  
Os	
  feriados	
  locais	
  não	
  
são	
  computados	
  no	
  
prazo	
  recursal.	
  
Preparo	
  
Preparo	
  =	
  pagamento	
  das	
  custas	
  recursais.	
  
• Os	
  amparados	
  pela	
  AJG	
  não	
  precisam	
  fazer	
  o	
  
preparo.	
  
Em	
  sendo	
  exigível,	
  o	
  recurso	
  deve	
  ser	
  
interposto	
  com	
  a	
  comprovação	
  do	
  preparo.	
  
• A	
  ausência	
  de	
  comprovação	
  na	
  interposição	
  gera	
  
deserção	
  do	
  recurso.	
  
Preparo	
  
Is
en
çã
o	
  
MP	
  
União	
  
Distrito	
  Federal	
  
Estados	
  
Municípios	
  
Preparo	
  
A	
  insuficiência	
  do	
  preparo	
  também	
  gera	
  deserção.	
  
• O	
  Recorrente	
  será	
  in4mado	
  para	
  complementação	
  em	
  5	
  dias.	
  
Incluem-­‐se	
  no	
  preparo	
  as	
  custas	
  de	
  remessa	
  e	
  retorno	
  dos	
  recursos.	
  
• Não	
  se	
  aplica	
  aos	
  autos	
  eletrônicos.	
  
Erro	
  no	
  preenchimento	
  da	
  guia	
  de	
  recolhimento	
  não	
  gera	
  deserção.	
  
Inexistência	
  de	
  fato	
  impedi4vo	
  
Fatos	
  
impedi4vos	
  
Desistência	
  
Renúncia	
  
Aceitação	
  
Regularidade	
  formal	
  
Diale4cidade	
  
Recursos	
  
sempre	
  
escritos	
  
Impugnação	
  
específica	
  
ADMISSIBILIDADE	
  
Juízo	
  de	
  admissibilidade	
  
•  Os	
  recursos	
  estão	
  sujeitos	
  à	
  verificação	
  prévia	
  
de	
  seus	
  pressupostos.	
  
•  Recursos	
  que	
  “não	
  passam”	
  na	
  
admissibilidade	
  não	
  são	
  conhecidos	
  pelo	
  
órgão	
  julgador.	
  
•  A	
  admissibilidade	
  no	
  novo	
  CPC	
  passa	
  a	
  ser	
  
SIMPLES	
  como	
  regra	
  geral.	
  
Juízo	
  de	
  admissibilidade	
  
•  No	
  CPC,	
  há	
  recursos	
  
com	
  juízo	
  de	
  dupla	
  
admissibilidade.	
  
•  Problemá4ca:	
  excesso	
  
de	
  agravos	
  contra	
  a	
  
decisão	
  que	
  nega	
  o	
  
seguimento	
  ao	
  recurso.	
  
•  No	
  NCPC,	
  a	
  dupla	
  
admissibilidade	
  foi	
  
abolida.	
  	
  
•  Todos	
  os	
  recursos	
  serão	
  
admi4dos	
  
exclusivamente	
  pelo	
  
juízo	
  ad	
  quem.

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