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Caso concreto pc civil

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Caso 1 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial.  Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?
Depende, pois se respeitado o prazo do Artigo 935 do CPC, 5 dias entre a intimação e a realização da sessão de julgamento não há qualquer nulidade, mas se não respeitado haverá nulidade, cabendo realizar novamente o ato. 
 
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal. 932, inciso IV.
b)  não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. 932, inciso III
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes. 932, inciso II
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede de primeiro grau de jurisdição. 932, inciso VI (errada).
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; (artigo 942 do CPC)
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Caso Concreto – Aula 2
Questão discursiva:
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
Artigo 994, não há rol dos recursos o chamado pedido de reconsideração (princípio da taxatividade recursal – só é recurso aquilo que a lei assim indica), logo, caberia ao Advogado de João, dada a omissão intentar embargos de declaração, Artigo 1.021. Não podendo sequer considerar o pedido de reconsideração como sucedâneo recursal. 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
 De acordo com o princípio da fungibilidade recursal, poderá o relator, nos casos de dúvida objetiva quanto ao cabimento de um recurso, admitir um recurso no lugar de outro, exemplo: embargos infringentes da LEF X Apelação para os casos de Embargos à Execução. Mas no vertente caso não há dúvida objetiva, sendo hipótese clara de cabimento de Embargos de Declaração artigo 1.021do CPC
Questões objetivas:
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006):
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius.
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
Duplo grau princípio implícito, decorrente da ampla defesa, contraditório e devido processo legal, o qual indica que havendo a possibilidade (taxatividade) poderá a parte solicitar a revisão de decisão que lhe é desfavorável.... reflete diretamente na ideia de insatisfação revisão...
Taxatividade visto na resposta do item 1
Fungibilidade já visto no item 1
Singularidade – ou unirrecorribilidade, ou seja para cada decisão só é admissível um único recurso, ou seja, vindo a parte a apresentar recurso somente poderá fazê-lo uma vez, não sendo possível apresentar dois recursos para uma mesma decisão... salvo a exceção dos recursos excepcionais. 
Non reformatio in pejus- lembrem-se o recorrente EM SEU RECURSO não pode ter a situação agravada...
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in peius.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius.
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido.
Caso Concreto – Aula 3
Questão discursiva:
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Intervenção de terceiro em grau recursal, notadamente o Amicus Curiae (artigo 138 do CPC). O Amicus Curiae não atua como parte, mas sim como auxílio à atividade Jurisdicional, pluralizando o debate (quando o processo tiver objeto com interesse social relevante), razão pela qual o próprio código veda a possibilidade de o Amicus Curiae apresentar recurso, cabendo, no máximo embargos de declaração (para os fins de integrar, complementar ou esclarecer a decisão judicial). 
 
Questões objetivas:
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade (preparo, tempestividade, regularidade formal e cabimento) dos recurso em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005):
a) cabimento.??? (Barbosa Moreira cabimento é intrínseco)
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
 
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009):
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação; não pois poderá complementar o valor das custas recursais, antes de ser tido como deserto.
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação; não existe mais o agravo retido.
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação; mesma coisa, não há mais agravo retido.
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; sim princípio da disponibilidade recursal. 998 CPC
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar contradição.Decisão ultra ou extra petita desafia apelação somente a decisão citra petita é que desafia embargos de declaração pela omissão, artigo 1.021.
Sobre Recursos no Novo Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar:
A
A eficácia da decisão recorrida não poderá ser suspensa por decisão do relator, mesmo que a imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. ARTIGO 995 – o relator pode suspender a eficácia da decisão quando esta puder provocar grave dano de difícil ou incerta reparação!
B
A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos. 998. 
C
O recurso pode ser interposto apenas pela parte vencida e pelo terceiro prejudicado. E o MP??? Claro que pode, na condição de custus legis...
D
A renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte. Não princípio da disponibilidade recursal. 
E
É obrigatório o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.
Caso Concreto – Aula 4
Questão discursiva:
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. (1015) Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
A Apelação interposta por Carlos está correta quanto à forma e cabimento, pois da sentença cabe apelação (artigo 1009 do CPC). Entretanto, quanto à substância (matéria ventilada no recurso) a Apelação se mostra equivocada no que tange ao pedido de reforma da decisão interlocutória quanto à desconsideração da personalidade jurídica. Isto porque, de acordo com o Artigo 1.015 do CPC, desta decisão caberia Agravo de Instrumento no prazo de 15 (quinze) dias, artigo 1.003 §5º do CPC. Como Carlos não apresentou o recurso de forma tempestiva, preclusa estava está decisão, não sendo possível sua impugnação por via de Apelação. Já quanto à indenização correta está a Apelação interposta. 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
Juízo de Admissibilidade da Apelação – é interposta no juízo a quo, com razões ao juízo ad quem, cabendo ao juízo a quo somente formar o contraditório e após remeter os autos ao Tribunal para distribuição da apelação e análise dos pressupostos recursais e das condições recursais (juízo de admissibilidade dos Recursos). 1.010 §3º c/c 1.011 do CPC. 
 
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo (não tem efeito suspensivo) quando interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
b) condenatória de prestação alimentícia; (1.012, §1º, inciso II)
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário;
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor;
e) não confirmando os efeitos da tutela.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar. 
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. 
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial. 331 e 332
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução.
Caso Concreto – Aula 5
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
 Hipótese de cabimento de Agravo de Instrumento – estão previstas no artigo 1.015 do NCPC:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem 
VII - exclusão de litisconsorte;
O relator agiu de forma inadequada, pois a decisão que exclui litisconsorte é uma decisão interlocutória (artigo 203§2º do CPC), impugnável por via de Agravo de Instrumento, conforme dispõe o artigo 1.015, inciso VII do NCPC.
Da decisão do Relator, neste caso, cabe que recurso?
Artigo 1.021 do NCPC – Por ser decisão monocrática adotada pelo relator na forma do artigo 932, inciso III do CPC, poderá José interpor Agravo Interno (ou Agravo Regimental), na forma do Artigo 1.021, visando impugnar a decisão e solicitando que o órgão colegiado venha a se pronunciar quanto à admissibilidade ou não do Agravo de Instrumento antes apresentado, reformando, assim, a decisão do Relator quanto à inadmissibilidade do recurso. 
 
Questões objetivas:
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça):
a) embargos do devedor, seguro o juízo.
b) recurso de apelação.
c) recurso especial.
d) objeção de pré-executividade.
e) recurso de agravo de instrumento. Parágrafo único do artigo 1.015
 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. 
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante.
b) Não será admitido o agravo de instrumento. 1.018, §3º do CPC
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.
Caso Concreto – Aula 6
Questão discursiva:
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erromaterial e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
1.065 do NCPC – procedimento especial do juizado, pois o código de 2015, ao tratar dos embargos de declaração alterou a redação do artigo 50 da lei 9.099, colocando a expressão que os embargos interrompem o prazo para a apresentação de recursos.
  Art. 50. Quando interpostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para recurso. 
        Art. 50.  Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso.                       (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)          (Vigência)
 
Questões objetivas:
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014): 
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial. 
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias. 
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes. 1.026 do CPC
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios.
e) não estão sujeitos a preparo.
 
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? MS
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional.
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão. Somente se fosse o caso de processo cujas partes fossem estado Estrngeiro ou Organismo internacional e pessoa domiciliada no Brasil ou município (mas essa ação não é de competência originária do TRF e sim do Juiz singular de Vara federal – artigo 109 da CRFB.
f) Caberá Recurso Ordinário ao STJ se denegatória a ordem, em conformidade ao artigo 1.027, inciso II, alínea “a” do NCPC e artigo 105, II, “b” da CRFB
Quanto aos princípios recursais,
A
o princípio da taxatividade recursal tem sido mitigado, admitindo-se a criação de recursos não previstos expressamente em lei, desde que as partes criem tais recursos de comum acordo, como negócio jurídico-processual.
B
pelo princípio da singularidade ou unirrecorribilidade afirma-se que só se admite uma espécie recursal como meio de impugnação de cada decisão judicial, mostrando-se defeso interpor sucessiva ou concomitantemente duas espécies recursais contra a mesma decisão.
C
o princípio da dialeticidade diz respeito ao elemento volitivo, ou seja, à vontade da parte em recorrer, expressa na interposição do recurso correspondente à situação jurídica dos autos. Principio da dispositivo dos recursos.
D
o princípio da fungibilidade não foi previsto normativamente no atual ordenamento jurídico processual, não mais se podendo receber um recurso por outro em situações de pretensa dúvida.
E
o princípio da reformatio in pejus, ou seja, reforma para piorar a situação de quem recorre, não foi admitido em nenhuma hipótese no atual processo civil brasileiro.
De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a respeito do princípio da fungibilidade recursal, é INCORRETO afirmar que:
A
A aplicação do princípio da fungibilidade recursal é possível nas hipóteses em que exista dúvida objetiva, fundada em divergência doutrinária ou mesmo jurisprudencial acerca do recurso a ser manejado em face da decisão judicial a qual se pretende impugnar.
B
O conceito de dúvida objetiva, para a aplicação do princípio da fungibilidade recursal, pode ser relativizado, excepcionalmente, quando o equívoco na interposição do recurso cabível decorrer da prática de ato do próprio órgão julgador.
C
Contra a decisão que nega seguimento a recurso especial interposto contra acórdão em conformidade com tese firmada em sede de recurso repetitivo cabe agravo interno, mas a interposição de agravo em recurso especial no seu lugar constitui hipótese de aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
D
A interposição de agravo interno contra decisão colegiada (recurso extraordinário ou recurso especial) constitui erro grosseiro, sendo inviável a aplicação do princípio da fungibilidade recursal para o recebimento do recurso como embargos de declaração.
Contra a sentença de procedência do pedido em desfavor do réu, o recurso cabível é:
A
recurso ordinário.
B
embargos de terceiro.
C
apelação. 1.009
D
agravo de instrumento.
O Novo Código de Processo Civil edificou uma reviravolta no tocante aos recursos Apelação e Agravo de Instrumento, possibilitando que a Apelação peça o reexame de algumas decisões interlocutórias e que o Agravo de Instrumento possa impugnar tão somente decisões interlocutórias descritas em rol exaustivo. Analise as decisões judiciais descritas abaixo:
- decisão parcial que extingue apenas um dos pedidos da inicial por considerá-lo improcedente; decisão interlocutória 1.015, inciso II
- decisão que não admite juntada de documentos de um dos herdeiros em um processo de inventário; decisão interlocutória parágrafo único do 1.015
- decisão que acolhe todos os pedidos da inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito; sentença 1.009
- decisão que indefere pedido de oitiva de uma testemunha em uma ação de indenização por danos morais, na fase do processo de conhecimento. Decisão interlocutória 1.009, §1º
Os recursos cabíveis, respectivamente, em face de cada uma dessas decisões são, respectivamente,
A
agravo de instrumento; agravo de instrumento; apelação; apelação.
B
agravo de instrumento; apelação; apelação; apelação.
C
apelação; agravo de instrumento; apelação; agravo de instrumento.
D
apelação; agravo de instrumento; agravo de instrumento; apelação.
De acordo com o Código de Processo Civil, marque a alternativa que indica uma hipótese em que a apelação deverá ser recebida nos efeitos devolutivo e suspensivo:
A
Quando interposta de sentença que homologar a divisão ou demarcação. Devolutivo 1.012, §1º, inciso I
B
Quando interposta de sentença que condenar à prestação de alimentos. Inciso II
C
Quando interposta de sentença que condenar ao pagamento de danos morais e materiais.
D
Quando interposta de sentença que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela. Inciso V
E
Quando interposta de sentença que decidir o processo cautelar. Inciso V
Proferida determinada decisão judicial no curso do processo, se houver sucumbência, poderá ser interposto recurso no prazo e com observância das exigências legais, sendo certo que
A
dos despachos interlocutórios cabe recurso. 
B
o recorrente poderá, a qualquer tempo, com a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
C
a renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte.
D
a parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer.
E
o recurso pode ser interposto pelo Ministério Público, como parte, mas não como fiscal da ordem jurídica.

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