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Os sofrimentos do homem burguês e o socialismo ( Resumo)

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Cap. II – O Homem burguês e o socialismo ( Parte Pablo)
No século de XVIII o homem burguês. Já podia se reconhecer com clareza no plano das ideias, já tinha uma fisionomia intelectual bastante diversificada e no entanto nítida. Tudo isso se manifestava na reflexão dos pensadores do “Século das Luzes”.
As audácias dos grandes filósofos iluministas ainda hoje são capazes de nos impressionar. Na expressão teórica que conseguia ter através de seus expoentes, o homem burguês demonstrava que era capaz de mobilizar na busca da universalidade uma vitalidade crítica e autocrítica digna da maior admiração.
Limitemo-nos a dois exemplos: Diderot e Rousseau. Diderot projetou as “ luzes da razão” sobre a ambigüidade essencial, insuprimível, da ética do homem burguês. Rousseau que não acreditava nas “luzes da razão”, aponta os estragos causados pela propriedade privada e o individualismo burguês, nos quais os sentimentos naturais dos homens se corrompiam.
Contudo no século XIX conseguia se firmar no poder como classe dominante, com o capitalismo depois de muita luta e batalha alcançou a sua maturidade, mas no mesmo momento surgiam frustrações vinda de uma nova classe: o proletariado.
Rousseau tinha posto o dedo na ferida, quando cita que a os problemas dolorosos da sociedade é devido a propriedade privada. Os jacobinos na revolução francesa, entraram em conflito com os interesses da burguesia foram derrotados. Após a derrota Graco babeuf tentou retomar a luta radicalizando suas posições propôs a fazer uma revolução contra a propriedade privada, não obteve êxito e foi executado.
Marx em seus manuscritos parisienses de 1844, elaborou uma concepção de homem original e vigorosa. Convencido que o homem se manifestava através de suas atividades, transformando o mundo, transformando a si mesmo através das práxis, o trabalho sendo como fundamental, como aquela atividade de autocriação humana se tornou naquela realidade abominável nas fabricas do sec. XIX.
Marx se empenhou em estudos e procurar entender as contradições do modo de produção capitalista. Formulou então sua denúncia da alienação do qual o homem burguês se via posto numa situação na qual deixava de se reconhecer em suas próprias criações.
O sistema impunha ao operário que mesmo antes deles produzir tal mercadoria, já não pertencia a ele e sim a outra pessoa, ou seja, o dono da fábrica. E até a sua criatividade foi tida como simples mercadoria.
Nunca antes a sociedade burguesa havia levado uma critica tão radical sobre as suas estruturas. Marx propunha a substituição das classes burguesa á comunista.
Mas faltava passar ao teste da prática, na Europa já ocorreu um movimento que criou o partido de massas que obteve concessões da burguesia, mas no século XX houve uma revolução socialista radical, firmou um estado novo União soviética.
O líder da revolução Lênin, percebia a situação esdrúxula que vivia a Rússia naquele momento, então se empenhou a pendurar, procuraram a investir em capital estrangeiro do mercado mundial. Aos olhos de muita gente estava criado o solo onde poderia dar os primeiros passos de um “novo homem” capaz de substituir o homem burguês.
Lênin viu a fragilidade da classe operária russa e foi levado a fundar o Estado, partido.
A visão de “ novo homem” embora bem intencionada, degenerou num artifício de retórica de propaganda, muitas vezes hipócrita, culminou na autodissolução da União Soviética em 1989. O homem burguês superou-se, e enquanto novas experiências socialistas não se viabilizarem, será sempre necessário que o homem burguês, se examine as suas contradições e que se supere ao lidar com seus valores éticos e estéticos.

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