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Anatomia II - Sistema Respiratório

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SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
Está na cabeça, pescoço e região do tórax. 
 
É subdividido em 2 partes: 
Parte condutora​: composta pela cavidade nasal, parte que conduz o ar sem a responsabilidade que haja 
trocas gasosas. É encontrada, nessa parte, a cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e 
bronquíolos. Também a cavidade oral. 
Parte respiratória:​ responsável pelas trocas gasosas. Só acontece dentro dos pulmões quando encontrar os 
bronquíolos respiratórios. Tem também ductos e sacos alveolares e alvéolos pulmonares. Entram em 
contato com artérias e veias para que ocorra as trocas. 
 
Para ocorrer todo o processo de respiração existem aparelhos de bombeamento de ar. Quem faz o 
processo inicial de puxar o ar são os 2 sacos pleurais, cavidade torácica e diafragma.  
 
Narinas: 
Responsável por conduzir o ar penetrando na cavidade nasal. Delimitam a entrada do ar. É formada de 
ossos e mucosas (internamente), responsável pelo aquecimento do ar. 
❏ Equino: formato de vírgula, maior capacidade de dilatação das narina, pois possui músculatura, 
tecido fibroso e pele lateralmente (diferente das outras espécies, que tem cartilagem); 
❏ Ruminantes: vírgula, mais estreito; 
❏ Pequenos ruminantes: formato de fenda; 
Suínos: bem arredondado, tomada; 
❏ Carnívoros: formato de vírgula invertido. 
 
Cartilagens: 
Cartilagem alar: formato de “x”, mais espessa na região dorsal e delgada na região ventral. Forma a asa 
medial de todos os animais. Mais proeminente no equino. Ficam “de costas” uma para a outra, para que 
haja resistência da narina. 
 
Pele das narinas: 
Diferente entre as espécies.  
❏ Equinos: macio, semelhante às estruturas corporais.  
❏ Demais espécies: pele úmida, sem a presença de pelos, sulcada. 
­ Sulco: depressões que servem pra abertura das glândulas que estão nessa região e mantém o 
focinho úmido. (Filtrum: sulco mediano) 
 
Cavidade nasal: 
É separada a partir do septo nasal, que apresenta duas porções: 
Porção óssea​: região dorsal, ventral e caudal.  
Porção cartilaginosa:​ formação através de cartilagem hialina. Fica presa através desses ossos. 
Osso nasal: protege e aloja toda a parte cartilaginosa.  
Osso rostral: esqueleto visceral, presente em suínos, dá firmeza à estrutura se conectando com tecido 
fibroso e a região cartilaginosa. 
 
Conchas nasais: 
Estruturas ósseas bastante delgadas que estão enroladas sobre si próprias. Ficam no interior da cavidade 
nasal, formando turbinas. O ar ao entrar na cavidade nasal, passa por essas turbinas, fazendo um 
aquecimento inicial e filtração. 
Existem as conchas dorsais, ventrais e etmoturbinais. 
 
Meatos nasais: 
Espaços que se formam entre todas as estruturas que se formam na cavidade nasal. A própria parede e os 
espaços nas conchas. 
Existem os meatos olfatórios, sinusal, respiratório, comum (entra em contato com o septo nasal e todas as 
cavidades) e etmoidais. O resto é relacionado com as conchas. 
 
Parte interna da cavidade nasal: 
Vestíbulo nasal: ​entrada que existe entre a narina e a própria cavidade nasal. Possui um revestimento 
diferente. 
❏ Equinos: revestimento de pele; 
❏ Demais espécies: revestimento de mucosa. 
 
Formações especiais: 
Ducto incisivo/interincisivo:​ papila. Faz a comunicação entre a cavidade nasal e a oral. 
Órgão vomeronasal:​ ducto cartilaginoso que dá a capacidade de sentir o “gosto”, também faz a 
comunicação entre cavidade nasal e oral. 
Óstio nasolacrimal:​ ducto que conduz lágrimas do saco lacrimal até a cavidade nasal.  
❏ Equinos: bem na transicao entre o termino do vestíbulo nasal que é pele e se torna mucosa, mais 
cranial. 
❏ Demais espécies: mais caudal e menor. 
 
Mucosa nasal: 
Subdividida em porção olfatória e respiratória. 
Parte olfatória:​ relacionada com a parte sensitiva, onde se encontram os neurônios. Envolve os labirintos 
etmoidais, a concha na parte dorsal. Sua coloração é acinzentada. 
Parte respiratória:​ todas as outras áreas, revestidas por mucosa mais rosada. Apresenta mais tecido 
linfático, gl serosas e mucosas. Possui plexos cavernosos, garnde quantidade de vasos sanguíneos 
responsáveis pelo aquecimento do ar. 
Seios paranasais: cavidades ósseas encontradas dentro dos óssos. Não tem função respiratória, dão leveza 
a cabeça. Dentro dos seios tem revestimento de mucosa. 
 
Laringe: 
Tubo cartilaginoso que se mantém aberto na sua extensão, de forma que não haja muito gasto de energia 
no processo respiratório. Permite a passagem do ar. Trabalha junto com o palato mole evitando a entrada 
de corpos estranhos. 
Localização:​ região de transição entre cabeça e pescoço, posicionada ventrocaudalmente à faringe. Em 
herbívoros é mais rostral, em carnívoros, mais caudal. 
Faz contato na região rostral com a parte que faz divisão com a boca (separado pelo palato mole). Na 
região mais dorsal há o esôfago.  
Ao deglutir o palato mole desloca parte da cartilagem da laringe, fechando a laringe, deslocando o palato 
e fazendo com que o espaço que tenha seja na região esofágica. 
 
A laringe é formada por carilagens, sendo 3 ímpares (cricoide, tireoide, epiglótica) e 1 par (aritenoide) 
 
Cartilagem cricoide: 
Formato em anel. É a mais caudal das cartilagens e faz conexão com a traqueia. Forma­se um arco na 
região mais ventral, e uma lâmina na porção mais dorsal. Essa lâmina é mais ampla e faz conexão com os 
músculos que vão atuar na laringe. 
O anel é conectado aos aneis traqueais através da membrana cricotraqueal. 
 
Cartilagem tireóide: 
Forma maior parte das paredes laterais da laringe. Posicionada cranialmente à cartilagem cricoide. É 
formada por duas lâminas laterais chamadas de escudos. As laminas são aderidas na parte ventral no 
corpo da cartilagem tireoide. A face dorsal do corpo serve pra inserção da cart epiglótica. Na região 
ventral do corpo tem a proeminência tiroideia = pomo de adão. 
Encontra­se também a membrana cricotiroideia, que une a cartilagem cricoide com a cartilagem tireóide. 
 
Cartilagem epiglótica: 
Cartilagem mais rostral, conectada com faringe e cartilagem bucal. Está fixada na sua base através do 
corpo da cartilagem tireóide. Apresenta um vértice, que fica pra região mais dorsal, entrando em contato 
com o palato mole. Em ru e su o vértice é mais arredondado, ao contrário de equinos e carnívoros, que é 
mais pontiagudo. 
Possui uma face laríngea e uma face lingual. 
 
Cartilagem aritenóide: 
Única cartilagem par. Fica localizada rostralmente à cartilagem cricoide e medial\dorsal a tireoide 
(inserida e fixada nessas duas cartilagens).  
Possui formato piramidal. 
 
Todas as cartilagens são hialinas exceto a epiglótica, que é elástica (precisa de mais mobilidade). Pra fazer 
conexão entre essas cartilagens, tecido rígido, há a formação de articulações, umas com movimento e 
outras não. São elas: 
­ Articulação cricotiroidea 
­ Articulação cricoaritenoidea 
­ Articulaçao tireohioidea 
Há também ligamentos que ajudam na conexão entre uma cartilagem e outra.  
­ Ligamento cricotiroideo 
­ Membrana cricotireoidea: faz a conexão na região ventral entre essas cartilagens. 
­ Ligamento vestibular: entra na formação das pregas vocais. 
­ Ligamento vocal: formação também das pregas vocais. 
Os ligamentos servem pra fazer conexões, nessas conexões formam­se as pregas vocais. 
 
Músculos da laringe: 
Extrínsecos:​ são aqueles que tem a fixação na laringe e em pontos mais longes. São o tireohideo e 
esternohioideo.  
Intrínsecos:​ Fazem o estreitamento da glote pra acionar as pregas vocais. 
 
Cavidade da laringe: 
Vestíbulo: delimitado pela cartilagem epiglótica 
Ádito da laringe: abertura, nessa região que se formam as pregas vocais.  
Toda a parte interna da laringe é revestida de mucosa. Quando a mucosa passa pelas cartilagens, forma 
protuberâncias. Em eq e ca forma a prega vestibular (ou prega vocal falsa), que se forma pelo acidente 
anatômico da conexão das cartilagens+ o revestimento de mucosa. 
Na região mais caudal à essa prega vestibular encontra­se um espaço chamado sáculo, que pode acumular 
substâncias\secreções. 
  
Glote\rima da glote 
Luz da laringe, bem no centro. Encontramos as pregas vocais, que são melhor visualizadas na região 
mais ventral e dorsalmente encontra­se a formação do processo vocal (que está na cartilagem 
aritenoide).  
­ O processo vocal é a conexão entre a cartilagem aritenoide e tireoide. 
O revestimento é feito por uma mucosa mais clara que apresenta glandulas serosas, mucosas e tec 
linfático.  
 
Traqueia 
Tubo cartilaginoso, fibroso e com musculatura, pra que não haja colapso da traqueia. Há aneis 
cartilaginosos incompletos para que o fechamento do tubo seja feito através de musculatura. 
Se inicia na região cervical onde termina a laringe (1­2 vértebra cervical). É bem ventral e percorre a 
região mediana do pescoço, chega na cavidade torácica. Ao chegar na base do coração se divide em 
brônquios principais. 
Na regiao torácica está relacionada ao espaço mediastínico. É um pouco deslocada à direita devido ao 
arco da aorta.  
 
Formato da traqueia: 
❏ Equino: em forma de C, achatada dorsoventralmente. 
❏ Ruminantes: achatamento lateral e faz com que haja a formação de uma crista dorsal média na 
região mais dorsa. 
❏ Suino: semelhante ao equino, mas os aneis formam uma projeção que vai um pra outro sem que 
haja aderência entre eles. 
❏ Carnívoro: = equino. O músculo traqueal está na regiao dorsal, porém fora da luz traqueal (nas 
outras espécies é por dentro da traqueia) 
 
Relações da traqueia: 
Dorsalmente encontra­se o esôfago, nas porções laterais toda a parte múscular e ventralmente há 
somente o Mm esterno cefálico, que é em formato de V. ventralmente mesmo é o Mm esternohioideo, o 
que torna a traqueia muito fácil de palpar. 
Ao penetrar na cavidade torácica entra no espaço mediastínico, fica protegida pelos sacos pleurais. 
Dorsalmente fica em contato com as estruturas da base e o M. longo do pescoço. 
Para que haja  a formação bem dividida dos brônquios, forma­se uma crista chamada Carina, que é uma 
projeção cartilaginosa que forma a parede medial dos dois brônquios, faz a delimitaçao do ar que vai 
para cada um dos pulmoes. 
A traqueia é um tubo que precisa fazer a passagem do ar sem interferências, sendo resistente e maleável. 
Composição:  
­ membrana fibroelástica (tecido elastico e fibroso, que favorece tensao e mobilidade da 
traqueia). A cartilagem é envolvida por pericôndrio e mantém as cartilagens nos aneis. Há 
também os ligamentos anelares, que vai de um anel à outro. 
­ Placas cartilaginosas: de cartilagem hialina. São incompletas, formam o músculo. 
­ Músculo transverso da traqueia: liso, fibras transversais fazendo aderência dos aneis e se 
estendendo por toda a traqueia. Nos carnívoros fica externamente 
­ Membrana mucosa: fica internamente, permite a passagem do ar sem interferências. Coloração 
pálida, possui pregas nessa região, glândulas seromucosas e epitélio ciliado. 
 
A bifurcação da traqueia é mais ventrolateral e sempre ocorre na base do coração, do 4 ao 6 espaço 
intercostal. 
Ru e Su: antes de ocorrer a bifurcação há emissão, do lado direito, de um bronquio traqueal que se 
direciona pro lobo cranial do pulmão direito. Favorece emissão do oxigênio mais rapidamente pro 
pulmão. 
 
Cavidade torácica: 
Formato de cone, sua base é na porção mais caudal (está totalmente fechada pelo diafragma). Vértice é 
parte cranial (primeira costela). 
Limites: ossos, musculatura peitoral. Agem diretamente no sistema respiratório. 
Traquéia deslocada para a direita, na região mais dorsal na base do coração. 
O revestimento dos órgãos e da parede da cavidade é feita por peritônio que faz lubrificação. 
➔ Espaço mediatínico: entre os sacos pleurais. Em relação ao coração: cranial, médio e caudal. 
➔ Pleura: tecido seroso, bem delgado. Produz substância para a lubrificação, o que permite o 
movimento das estruturas. Possui parte parietal e visceral, entre elas há a formação da cavidade 
pleural >> pressão negativa 
➢ Pleura costal 
➢ Pleura diafragmática 
➢ Pleura pericárdica 
➢ Pleura Mediastinal 
*Reflexões 
➔ Sacos pleurais: revestem os pulmões. 
➔ Cúpula Pleural: o pulmão geralmente está cheio (de ar, sangue, etc). Quando o pulmão está 
murcho, um pedaço do saco pleural passa a primeira costela e chega até a região cervical. 
➔ Linhas de reflexão da pleura: pregas que formam recessos e linhas 
 
Pulmão 
É um órgão parenquimatoso, macio e esponjoso. O ar é conduzido pelos brônquios que vão se 
ramificando até chegarem nos bronquíolos respiratorios, que fazem as trocas. Não deve haver ar dentro 
do pulmão. Ele só faz trocas quando estruturas no interior estiverem bem ramificadas, houver 
porosidade e chegar nos capilares sanguíneos. 
Possui coloração rosado­avermelhada, dependendo da quantidade de sangue. Utiliza quase todo o 
espaço da cavidade torácica, sendo o pumão direito maior que o esquerdo. 
Morfologia​: acompanha o formato da cavidade. Parte caudal acompanha o diafragma (base 
diafragmatica ­ côncava) e a parte cranial (ápice) é mais afunilada e entra em contato com a cúpula 
pleural.  
Faces​: costal(lateral, entra em contato com as costelas), medial (voltada para o espaço mediastínico, 
onde se encontra a impressão cardíaca e o hilo pulmonar, que quando penetra forma a raiz pulmonar) 
Bordas:​ dorsal (mais espessa, pois forma um “arco” na região da costela e vértebras torácicas), ventral 
(delgada, onde se encontram as incisuras interlombares ­ subdividem o pulmão em lóbulos ­ e incisura 
cardíaca ­ área do pulmão que foi deslocada, forma a área cardíaca superficial) e basal (é a base, onde se 
encontra o diafragma) 
A impressão cardíaca é maior do lado direito. 
Lobação:​ O pulmão é dividido em lóbulos através das incisuras interlombares 
❏ Carnívoros: possuem lobação profunda 
❏ Equinos: possuem lobação menos profundas e é o animal com menos lobações. Possui o pulmão 
esquerdo dividido em lobo cranial (apical), lobo caudal (diafragmático) e o pulmão direito 
dividido em cranial, caudal e acessório (só é visto pela face medial). 
❏ Demais espécies: pumão esquerdo dividido em cranial e caudal, sendo que o lobo cranial pode 
ou não estar dividido em parte cranial e caudal. Pulmão direito apresenta lobo cranial, caudal, 
acessório, cardíaco (ou médio).

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