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DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA LACTENTE

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06/08/2013
1
O desenvolvimento 
da criança lactente
Disciplina Enfermagem na Saúde da 
Criança Lactente
A antiga imagem de um bebê que não via
nem escutava contribuía para cegar os
pais frente à rica gama de reações infantis
decisivas para consolidar rapidamente o
apego.
Brazelton & Cramer (1992) 
Os fetos recebem e armazenam padrões de
linguagem transmitidos pela fala da mãe.
Respondem com movimentos neuro-
musculares de vocalização e choro.
Eles não apenas ouvem, mas 
registram e exercitam a 
linguagem.
06/08/2013
2
CRESCIMENTO
DESENVOLVIIMENTO
Quantitativo (dimensões 
corpóreas), finda!
Mudanças qualitativas, não 
tem fim. Aquisição e 
aperfeiçoamento de 
capacidade e funções!!!
Mudanças nos componentes: emocional, 
físico, mental e social do indivíduo...
Desenvolvimento 
n “É o aumento da capacidade do indivíduo na
realização de funções cada vez mais
complexas” Marcondes et al (1991)
n Para Mussen et al (1995) o desenvolvimento
é definido por mudanças nas estruturas
físicas, cognitivas e comportamentais.
Compreendido através 3 aspectos: padrões
universais, diferenças individuais e
influências contextuais.
Temperamento
n Se desenvolve desde o nascimento. É a 
maneira como a criança reage ao ambiente.
n Existem 3 fatores que afetam o 
temperamento:
irritabilidade
assertividade
passividade
06/08/2013
3
Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Pág. 12
Modelo Ecológico do 
Desenvolvimento Humano 
Riscos para o 
Desenvolvimento
Advêm da interação entre as características 
biológicas e as experiências oferecidas pelo 
meio ambiente:
n Condições precárias de saúde
n Falta de afeto mãe/cuidador
n Maus-tratos/negligência
n Problemas genéticos
n Prematuridade
n S. Down 
n Os programas e intervenções que visem a 
PREVENÇÃO e MINIMIZAÇÃO dos 
problemas do desenvolvimento infantil 
poderão ser mais eficazes
06/08/2013
4
VIGILÂNCIA
n Para que a criança atinja todo o seu potencial 
de desenvolvimento é necessário estar atento 
à sua evolução normal e fatores que 
possam intervir nesta evolução. 
Vigilância no 
Desenvolvimento
Diagnóstico
Avaliação do 
Desenvolvimento
Fatores de Risco
n Pedro tem 10 meses. Nasceu a termo de parto no
normal, pesando 3300g; chorou logo ao nascer e não
apresentou qualquer anormalidade. Durante a
gestação sua mãe fazia uso de álcool. É depressiva,
não queria engravidar, não vive bem com o pai do
Pedro, havendo sempre muitas discussões e até
mesmo agressões físicas entre os dois. Pedro é uma
criança muito irritada, chora muito. Está sendo
acompanhado na UBS. Identifique e classifique os
fatores de risco para o desenvolvimento de Pedro:
Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Pág. 16
06/08/2013
5
Fatores de Risco
n Rosa tem 3 meses. Durante a gravidez, sua mãe
apresentou por várias vezes perdas sangüíneas,
necessitando permanecer em repouso. Rosa nasceu
de parto normal, com 34 semanas gestacionais,
pesando 2100g. Não chorou logo ao nascer, sendo
levada ao berçário, onde permaneceu hospitalizada
por 7 dias. Atualmente, está sendo acompanhada
por um Programa de Recém-Nascido de Risco.
Identifique os fatores de risco para o
desenvolvimento de Rosa:
Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Pág. 16
Fatores de Risco
n Pedro tem 10 meses. Nasceu a termo de parto no
normal, pesando 3300Kg; chorou logo ao nascer e
não apresentou qualquer anormalidade. Durante a
gestação sua mãe fazia uso de álcool. É depressiva,
não queria engravidar, não vive bem com o pai do
Pedro, havendo sempre muitas discussões e até
mesmo agressões físicas entre os dois. Pedro é uma
criança muito irritada, chora muito. Está sendo
acompanhado na UBS. Identifique e classifique os
fatores de risco para o desenvolvimento de Pedro:
Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Pág. 16
AVALIAÇÃO
Na primeira avaliação questione quanto:
ü Gestação
ü Parto
ü Condições da criança ao nascimento
üAntecedentes da criança até o momento da 
consulta
ü Onde, como e com quem a criança vive
ü Existência de problemas de saúde
na família/irmãos
Ver e atualizar a caderneta da criança*
06/08/2013
6
Desenvolvimento Neuropsicomotor 
n O período de maior aceleração do 
crescimento cerebral estende-se desde a 
trigésima semana de gestação até, pelo 
menos, o final do segundo ano de vida e 
portanto há nesse período maior risco de 
dano permanente.
n A avaliação da linguagem, psiquismo, 
equilíbrio, motricidade voluntária reflexa e 
passiva, sensibilidade e nervos cranianos.
Desenvolvimento Neurológico
Céfalo- caudal
Proximal - distal
Crianças menores de 2 meses
n Menores de 1 mês
Reflexo de moro
Reflexo cócleo-palpebral
Reflexo de sucção*
Braços e pernas flexionadas
Mãos fechadas (reflexo de preensão*)
Reflexo de marcha*
LACTENTE: 29 dias a 2 anos incompletos
06/08/2013
7
Avaliação Neurológica
Moro (nos 3 primeiros meses) Marcha
Sinal de Cachecol (xale) Preensão
Reflexos Primitivos (SNC)
n Preensão palmar, plantar
n Sucção
n Babinski
n Fuga à asfixia
n Moro
n RTCA (reflexo tônico cervical assimétrico)
n Marcha
(simetria da resposta e tonicidade muscular)
Observáveis até ___ meses?
n 1 mês a menor que 2 meses
Vocaliza
Esperneia alternadamente
Sorriso social*
Abre as mãos
06/08/2013
8
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico 
“Reflexo do esgrimista” – aparece na 2ª 
semana de vida e permanece até o 4º mês. A 
partir do 6º mês é anormal manter o reflexo
Crianças de 2 meses a 2 anos
n 2 meses
Fixa o olhar no rosto do examinador/mãe
Reage ao som
Levanta a cabeça quando de bruços
Fixa e segue objetos:
Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Pág. 12
n 4 meses
“Responde” ao examinador
Segura objetos
Emite sons
Sustenta a cabeça
06/08/2013
9
n 6 meses
Alcança* um brinquedo
Leva objetos a boca
Localiza um som (utiliza-se um chocalho)
Rola - 2meses (25%), 3m (50%), 5m (90%)
Comportamento aos 6 meses de idade
n 9 meses
Brinca de esconde-achou
Transfere objetos de uma mão para outra
Duplica sílabas
Senta sem apoio
06/08/2013
10
n 12 meses
Imita gestos (bater palmas, jogar beijo, “dar 
tchau”, etc)
Faz pinça (utilizar grão*, ou borracha pequena)
Produz “jargão” 
Anda com apoio (engatinhar antes?)*
12 aos 18meses – BRINCADEIRA SOLITÁRIA
Comportamento aos 12 meses
Timidez
Comportamento social e 
linguagem
n 15 meses
Executa gestos a pedido (não demonstrar*)
Coloca blocos na caneca (demonstrar até 3 x)
Produz uma palavra
Anda sem apoio (terá alcançado este marco se 
caminhar mantendo equilíbrio)
n Aumenta a Ansiedade de Separação
06/08/2013
11
n 18 meses
Identifica 2 objetos
Rabisca a espontaneamente
Produz 3 palavras (além de papai e mamãe)
Anda para trás (dois passos sem cair)
Dos 18 aos 24anos – Brincadeira Paralela
Aos 18 meses
Coordenação motora e habilidade de 
pinça
n 24 meses
Tira a roupa (exceto meia, fraldas e chinelo)
Constrói torre de 3 cubos
Aponta duas figuras
Chuta a bola
06/08/2013
12
REFLEXOS
n RN: marcha, sucção, Babinski, “pontos 
cardeais - mov boca na procura da 
alimentação”, preensão palmar
n Babinski some aos 4 meses -> reflexo plantar 
até 12 meses (distensão dos dedos)
n Marcha some até 5º mês
n Pontos cardeais mais forte 3 primeiras 
semanas desaparece no 4º mês, podendo 
seguir até 1 ano de idade 
n Preensão palmar: até 4º mês (mão esquerda)* 
BABINSKI
n RESPOSTA ADULTOS
A. Flexão: os dedos do pé curvam-se para baixo -> Normal
n RESPOSTA BEBÊS
B. Extensão: o hálux realizauma extensão (para cima) -> Sinal 
de Babinski (some aos 12 – 18 meses)
Desenvolvimento Linguagem
Nascimento: chora e dá algumas respostas aos sons
1,5 a 3m: balbucia e ri
3m: brinca com seus próprios sons
6 a 10m: balbucia em seqüência de consoantes e vogais
9m: começa a entender palavras (gosta de dizer “ não”), imita sons ex.: de 
animais
10 a 14m: diz as primeiras palavras (nomeando coisas)
14m: usa gestos simbólicos
16 a 24m: expande o vocabulário, usa sentenças
20m: usa menos gestos e nomeia mais coisas
24m: usa muitas frases e conversa
30m: entende muito bem e comete erros gramaticais
36m: fala informal do adulto, diz até 1000 palavras e diminuem os erros gram.
06/08/2013
13
n Teoria – Jean Piaget
O aprendizado ocorre como resultado de 
uma organização interna que resulta num 
“esquema” mental que funciona como base 
esquemas posteriores.
Quatro estágios: sensório-motor (nasc – 24m)
pré-operatório (2 – 7 anos)
operatório concreto (7 – 11)
operatório formal (a partir 11)
Desenvolvimento Cognitivo
Teoria Psicanalítica
n S. Freud (1923 – 1974)
Os estágios do desenvolvimento são 
baseados na motivação sexual (libido) –
Busca pelo prazer maior do que meramente 
a gratificação genital).
Totalizam 5 estágios
Estágio oral (0 – 18 meses)
Estágio anal (8 meses a 4 anos) controle 
neuromuscular
Teoria Psicossocial
n Erik Eriksom (1902 - 1994)
Baseada na psicanálise, a teoria psicossocial
foi expandida para incluir as
experiências/influências culturais e sociais
além dos processos biológicos.
Oito estágios (sendo dois deles):
Confiança X Desconfiança
Autonomia X Vergonha e dúvida
12 aos 36 meses: “ataques de birra”
06/08/2013
14
Se a criança é criticada,
aprende a condenar Se a criança é criticada,aprende a condenar 
Se uma criança é bem 
aceita, aprende a 
encontrar o amor no 
mundo 
Se a criança vive em 
equilíbrio, aprende a ser 
justa 
Se a criança é 
valorizada, aprende a 
valorizar 
A Criança aprende aquilo que 
vive...
Fonte: Disponível em: http://www.webbrasilia.com/babyhelp/criancass.htm
Se a criança é humilhada, 
apreende a se sentir culpada Se a criança vive em 
segurança, aprende 
a se sentir segura 
Se uma criança tem 
amigos, aprende a viver 
na amizade 
Se a criança é 
estimulada, aprende 
a confiar 
Se a criança tem 
afeto, aprende a 
ser amiga 
Fonte: Disponível em: http://www.webbrasilia.com/babyhelp/criancass.htm
A Criança aprende aquilo que 
vive...
Importante
n Chamar o bebê pelo nome
n Durante consulta de enfermagem observar 
relação mãe/cuidador – bebê
n “Objeto de transição”
n Transmitir segurança ao pegar bebê no colo
n Realize o exame físico com afeto
n “Coeiro” é o espaço sagrado do bebê
n Considere as observações do cuidador
n Pais são modelos – criar hábitos sadios
06/08/2013
15
Importante
n Ensine* durante a avaliação do bebê
n Estimule a “preservação” da carteira da 
criança como um documento de registro 
fundamental nos primeiros anos de vida* 
n Elogie, quando pertinente, os cuidados para 
com a criança
n O sono e repouso são fundamentais para o 
crescimento e desenvolvimento normal da 
criança.
n Estimular a criança!
Respeite os medos...
Reconhecer na criança um 
indivíduo único vivendo um 
período de intensas 
modificações!
06/08/2013
16
Brazelton, T. B. & Cramer, B. G. (1992). As primeiras relações. São Paulo: 
Martins Fontes.
Taylor, C; Lillis, C; LeMone P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a 
ciência do cuidado de enfermagem. ArtMed, 5ª ed, 2008.
Figueiredon A C; Souza, I C N; Rios, V G; Benguigui Y. Manual para 
vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. 
Vídeos extraídos do site: Pediatric Neurologic Exam
URL: http://library.med.utah.edu/pedineurologicexam/html/home_exam.html
Referências Bibliográficas

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