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CARTA DE WASHINGTON - Carta de patrimônio - Explicação

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CARTA DE WASHINGTON
Francielly Felix, Gabriel Bianchini, Jaquelyne Balsani, Luana Bernardino.
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
De 1986. Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas.
ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e sítios.
DESCRIÇÃO
SALVAGUARDAR DAS CIDADES E BAIRROS HISTÓRICOS
“ Todas as cidades do mundo são as expressões materiais da diversidade das sociedades através da história e são todas, por essa razão, históricas”.
SALVAGUARDAS – medidas necessárias a sua proteção, conservação e restauração bem como seu desenvolvimento coerente e a sua adaptação a vida contemporânea.
INTERVENÇÕES
As ação devem estar harmoniosas com os bairros e o conjunto da cidade.
Prudência, sensibilidade, método e rigor. Examinar as particularidades.
Ameaçar os valores compromete a autenticidade da cidade histórica. Os habitantes devem ser os primeiros a se comprometerem, e devem ser estimulados à isso.
INTERVENÇÕES
Selecionar as edificações ou grupo de edificações a serem conservadas até os que serão, em hipótese extraordinária demolidos. 
Antes de qualquer intervenção, as condições devem rigorosamente documentadas.
Os planos de intervenção devem ser de acordo à essa carta, e também o de Veneza.
 Conservação e Manutenção devem ser permanentes.
A instalações de infraestruturas e equipamentos públicos devem ser pensadas cuidadosamente a fim de não ferir o patrimônio.
INTERVENÇÕES
A salvaguarda vem em busca de melhoria.
No caso de ser necessário efetuar transformações dos imóveis ou construir novos, todo o acréscimo deverá respeitar a organização espacial existente, especialmente seu parcelamento, volume e escala nos termos em que o impõem a qualidade e valor do conjunto de construções existentes, a introdução de elementos de caráter contemporâneo, desde que não perturbe a harmonia do conjunto, pode contribuir para seu enriquecimento.
É importante contribuir para um melhor conhecimento do passado das cidades históricas, através do favorecimento às pesquisas arqueológicas urbanas e da apresentação adequadas das descobertas, sem prejuízo da organização geral do tecido urbano.
A circulação de veículos deve ser estritamente regulamentada no interior das cidades e dos bairros históricos; as áreas de estacionamentos deveram ser estacionadas de maneira que não degradem seu aspecto nem seu entorno.
Os grandes traçados rodoviários previstos no planeamento físico territorial não devem penetrar nas cidades históricas, mas somente facilitar o trafego nas cercanias para permitir-lhes um fácil acesso.
INTERVENÇÕES
Devem ser adotadas nas cidades históricas medidas preventivas contra as catástrofes naturais e contra todos os danos (notadamente, as poluições e as vibrações), não só para assegurar a salvaguarda do seu patrimônio, como também para a segurança e o bem-estar de seus habitantes. Os meios empregados para prevenir ou reparar os efeitos das calamidades devem adaptar-se ao caráter especifico dos bens a salvaguardar.
Para assegurar a participação e o envolvimento dos habitantes deverá ser efetuado um programa de informações gerais que comece desde a idade escolar. Deverá ser favorecida a ação das associações de salvaguarda e deverão ser tomadas medidas de caráter financeiro para assegurar a conservação e a restauração das edificações existentes.
A salvaguarda exige uma formação especializada de todos os profissionais envolvidos.
OURO PRETO – MG
Tombada em 1938, a fim de manter a memória de fatos históricos brasileiros.
Em 1980 foi considerada como Patrimônio Cultural da Humanidade devido suas ladeiras em paralelepípedo e residências coloniais.
Crescimento urbano desordenado em virtude das faculdades implantadas, ocasionando uma expansão fora dos padrões da UNESCO.
“Art. 163. O Município, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá, por meio de plano permanente, o Patrimônio Histórico e Cultural Municipal através de inventários, pesquisa, registros, vigilância, tombamento, desapropriação e outras formas de acautelamento e preservação.”
OURO PRETO – MG
OURO PRETO – MG
Ruas de áreas históricas não podem ser asfaltadas
Edificações devem obedecer a topografia íngreme 
OURO PRETO – MG
Fachadas devem seguir o estilo colonial 
Respeitar Gabarito de altura
OURO PRETO – MG
Padronização de materiais
Respeito com o Entorno
Conversa com o meio natural através da vegetação
LAPA - PR
	Tem origem tropeirista, sendo uma das cidades mais antigas do Estado do Paraná, e mantém seu centro histórico com as características originais. Como exemplo de seus principais atrativos existem as ruas pavimentadas com paralelepípedos e as construções em estilo colonial português dos séculos XVIII e XIX. Esse centro histórico é denominado Cerco da Lapa. 
LAPA - PR
	A área tombada abrange 14 quarteirões, com 235 lotes de formatos e dimensões bastante diversificados, que somam 23,41 hectares.
	O primeiro conjunto tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Paraná foi o da cidade de Lapa.
Casa Vermelha
Theatro São João
Panteon dos Heroes
LAPA - PR
	Qualquer projeto de intervenção que venha a alterar a área de proteção histórica será avaliado pela Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico. 
Quaisquer intervenções urbanísticas deverão produzir uma ambiência urbana que se harmonize com as características do setor histórico, entre outras, suas proporções, alinhamentos, materiais, padrões de insolação e ventilação e elementos paisagísticos. 
As redes de distribuição de energia elétrica, de iluminação e de telecomunicações, bem como seus elementos componentes, deverão estar dispostos de forma a se harmonizar com a paisagem urbana, respeitando suas características relevantes e a importância histórica das edificações; 
 A pavimentação de vias e passeios deverá ser executada mediante utilização de materiais pétreos, em especial os tradicionalmente utilizados na cidade. 
As pistas de rolamento deverão ser mantidas com sua pavimentação de paralelepípedos graníticos
A instalação, ampliação, reforma ou recuperação de quaisquer mobiliários urbanos, tais como pontos de transporte coletivo, de táxi, quiosques, bancos, lixeiras, cabines telefônicas, floreiras, caixas de correio, luminárias e sinalizações verticais, equipamentos de lazer e outros, deverá se dar de forma a respeitar as características físicas e paisagísticas do setor, quer do conjunto urbano, quer de suas edificações. 
LAPA - PR
	Qualquer projeto de intervenção que venha a alterar a área de proteção histórica será avaliado pela Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico. 
As intervenções paisagísticas, nas áreas de domínio público, voltadas à substituição ou implantação de espécies isoladas ou à instalação, substituição, reforma ou ampliação de praças, jardins, jardinetes, passeios, floreiras e outros, deverão se dar de forma a respeitar as características físicas e paisagísticas do setor. Nestas intervenções deverão ser utilizadas espécies arbóreas e arbustivas pertencentes à flora regional.
A publicidade ao ar livre, veiculada por meio de anúncios, placas e letreiros, afixadas em estabelecimentos comerciais e de serviço, em logradouros públicos, em locais visíveis desse ou expostos ao público, em mobiliário urbano ou outros equipamentos, para a indicação de referência de produtos, de serviços ou de atividades, deverá se harmonizar, pelas suas dimensões, escala, proporções e cromatismo, com as características do setor, compatibilizando-se com a paisagem urbana e garantindo a integridade arquitetônica de suas edificações. 
As edificações do setor histórico, as existentes e aquelas a serem construídas ou reformadas, deverão se harmonizar com o conjunto urbano, com seu entorno imediato e com os pontos relevantes da paisagem urbana. Serão consideradas a implantação e a composição de seus elementos arquitetônicos, como fachadas, vãos, cobertura, volumetria, saliências, reentrâncias, detalhes decorativos,
materiais, cores, escalas e outros. 
LAPA - PR
		De acordo com o valor das edificações, foram atribuídos os seguinte graus de proteção: 
GP 1 – grau de proteção rigorosa, diz respeito aos edifícios com importância histórica e/ou arquitetônica relevantes para o conjunto urbano. Deverão ser mantidos integralmente os aspectos originais de sua concepção, admitindo-se, porém, intervenções internas. 
GP 2 – grau de proteção rigorosa, diz respeito aos edifícios com importância histórica e/ou arquitetônica relevantes para o conjunto urbano, os quais, porém, sofreram, no decorrer do tempo, alterações que os desfiguram sendo passíveis de restauração que restitua a concepção original. Deverão ser mantidos integralmente os aspectos originais de sua concepção, admitindo-se, porém, intervenções internas. 
GP 3 – unidade de acompanhamento, são os edifícios que se caracterizam como unidades de acompanhamento, devendo manter a volumetria, podendo receber intervenções interna ou externamente, de modo a harmonizá-los ao conjunto urbano. 
GP 4 – unidades que poderão ser substituídas integralmente, obedecendo, para as novas edificações, as normas aqui estabelecidas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
http://www.ouropreto.mg.gov.br/portal_do_patrimonio_ouro_preto_2015/politica-de-protecao Data de acesso - 16/11/15
http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/09/com-rico-acervo-historico-e-cultural-ouro-preto-e-patrimonio-mundial.html Data de acesso - 16/11/15
http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/ouro-pretopatrimonio-historico-humanidade.html Data de acesso - 16/11/15

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