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Gastos Governamentais.

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FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA
GASTOS ECONÔMICOS/ IMPACTOS NA PRODUÇÃO
Resumo
Todos sabem que a atual crise econômica trouxe com um vigor renovado a grande questão sobre os gastos governamentais, que como sabemos são uma ferramenta de grande utilidade para fazer política. E não é apenas em nosso país, todo o mundo procura debater e solucionar este endividamento, que poderá causar para as gerações futuras, um dano muito maior do que se vê hoje em dia. Estas dividas são criadas através de empréstimos que o governo necessita para a realização de infraestrutura por exemplo.Vamos conseguir observar que em épocas como estas, as empresas, para se tornarem competitivas, facilitam ao mercado produtos e bens deserviços de qualidade. Podemos observar que, de fato, o governo é uma força que desequilibra todo o mercado em que atua. O governo muda totalmente o processo de coordenação feito pelo livre mercado. Ele força a redistribuição de bens econômicos, retirando- os de um processo que engloba a economia e a alocação racional para investi- los na consecução de fins menos importantes ou menos preferidos. 
GASTOS GOVERNAMENTAIS
Consideram- se gastos governamentais apenas as despesas realizadas pela unidade que compõe a administração governamental direta e da parte indireta. Dessa forma, seriam englobados neste conceito apenas os gastos realizados pelas esferas do governo e fundações. Trata-se dos gastos de manutenção dos serviços públicos. Em resumo os gastos governamentais fazem parte dos componentes do PIB (Produto Interno Bruto), isto é, o gasto total da economia pode ser subdividido em gastos das famílias, gastos das empresas, gastos do governo, e gastos com bens importados.
Os gastos governamentais são, na realidade, no que se diz respeito em organização e que consequentemente, os gastos envolvidos não podem representar uma política eficaz. Quando os gastos governamentais são integrados a essa realidade mais ampla do processo do mercado, pode- se notar que tal questão, envolve variáveis muito além da simplista noção de gastos e produção. Tudo deixa de ser apenas uma questão que envolve uma relação direta entre investimento e criação de riqueza, e passa a ser sobre se o governo pode ou não participar de maneira eficaz no processo de coordenação do mercado.
Pode ser analisado que as consequências dos gastos governamentais ocorrem dentro de um contexto de coordenação de mercado. Se a socialização dos investimentos realmente for justificável, então os resultados desses investimentos têm de ser melhores do que os resultados que teriam ocorrido caso esses mesmos recursos tivessem sido economizados pelos indivíduos no mercado.
UMA FORÇA QUE DESEQUILIBRA 
Os gastos governamentais não ajudam a melhorar nem tão pouco a se aprimorar a eficiência do mercado. Seus resultados são as oportunidades perdidas, todas aquelas que poderiam ter ocorrido, mas que não puderam ser concretizadas. A vantagem seria o ganho de riqueza que teria ocorridocaso estes recursos pudessem ter sido alocados pelo mercado menos o produto do gasto governamental. Pode- se facilmente concluir que a noção de que estímulos fiscais são positivos para a economia é altamente duvidosa, e que uma melhor forma de mudar e melhorar este cenário, seria permitir que os indivíduos atuando no livre mercado economizassem e alocassem os bens de acordo com sua escala de valores.
Podemos observar que os resultados dos gastos governamentais ficam mais claros quando temos como exemplo as atividades do mercado. Vivemos sob a presença da escassez, o que faz com que todos os bens econômicos, os quais são por definição escassos, sejam alocados no mercado por meio dos processos que mencionamos.
Os gastos governamentais, sejam eles feitos diretamente ou por meio de subsídios, acabam por fazer uma redistribuição de recursos, retirando- os daqueles indivíduos que o teriam economizado e destinados para fins menos desejados. Assim, mesmo que um programa governamental acabe geando algum lucro, o custo de oportunidade representado pela produção privada que poderia ter ocorrido, mais que não houve, representa uma perda líquida para a sociedade.
GASTOS GOVERNAMENTAIS E OS IMPACTOS
Os impactos causados na produção por intermédio ou que tenha relações diretas com ações do governo são vários, e suas consequências podem afetar e muito, os processos das grandes organizações. Mais adiante vamos observar alguns indicadores que impactam sobre as empresas. Impactam de maneira geral, mas consequentemente as micros e pequenas empresas são as que mais sofrem com estas variações na economia do mercado. São tendências esperadas que podem mudar significativamente, seja pela conjuntura do mercado ou pelas ações do governo.
Crescimento do PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) de um país é a medida em dinheiro do que ele produz na agropecuária, indústria e serviços. Entram nessa conta bens e produtos vendidos ao consumidor final, serviços prestados remunerados, gastos das empresas na sua linha de produção e gastos do governo. Seu impacto nas empresas pode ser a sua variação, mas, no geral, quando o PIB está alto, a economia cresce como um todo. Há mais dinheiro circulando e o consumo aumenta. Infelizmente, nos dias atuais, a tendência é de queda por mais algum tempo, segundo especialistas. A expectativa é que o PIB encerre 2016 com uma retração de 3,89%. (Relatório de Mercado Focus). Já para 2017 espera-se que ele volte a crescer, a uma taxa de 0,40%.
De 1991 a 2014, a despesa primária do governo central (aquelas que pressionam o resultado primário, alterando o endividamento líquido do Governo) cresceu 9 pontos percentuais do PIB, um crescimento da despesa da ordem de R$ 512 bilhões, dos quais 78,7% decorrente da expansão de programas de transferência de renda: Benefício Mensal de Prestação Continuada, seguro-desemprego e abono salarial, Bolsa Família, INSS e aposentadorias de servidores públicos. Essa tendência do crescimento da despesa do governo central foi agravada, nos últimos três anos, com a criação de novos programas, em especial, subsídios setoriais, subsídios para o Minha Casa Minha Vida e desoneração da folha de salários.
Inadimplência
Os indicadores de inadimplência registram o número de pessoas que não cumpriram suas obrigações como consumidores, ou seja, não pagaram em dia suas contas.O número de brasileiros inadimplentes chegou a 60 milhões em março de 2016, um aumento de 3,5% na comparação com a medição anterior, de dezembro de 2015 (Base Serasa Experian).
Se mais consumidores estão inadimplentes, isso significa que os comerciantes correm mais riscos. Não recebendo o dinheiro pelas suas vendas, ficam em dificuldades financeiras e podem se tornar inadimplentes também, junto a seus fornecedores. Para o consumidor que paga em dia, o prejuízo é que as empresas podem adotar formas de pagamento mais rígidas.
A tendência dos impactos nas empresas é de piora. Para 2017, uma redução da inadimplência, mas revisou sua projeção devido ao aumento no desemprego – com mais gente sem emprego, a probabilidade de as contas atrasarem aumenta. (Associação Nacional de Birôs de Crédito- ANBC).
Índice de confiança dos empresários
O ICMPE (Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa) é medido pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) junto com o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Trata-se de uma escala que vai de 0 a 100, que sinaliza quão confiante está o empresário em relação ao seu negócio.O índice de confiança dos empresários mostra o impacto da crise econômica 2016 nas suas projeções. Enquanto eles estiverem pessimistas, como atualmente, a tendência é segurarem os investimentos e não pensarem em ampliação da produção.
Desemprego
O índice de desemprego é chamado de “taxa de desocupação” pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ela mede a porcentagem das pessoas sem emprego em relação às pessoas economicamente ativas.O índice de desemprego é um dos elosdo círculo vicioso. Ela já representa a queda da produção, e culminará em maior inadimplência e menor consumo, o que, por sua vez, causará mais demissões, aumentando a taxa de desocupação.
A tendência é de aumento nas taxas de desemprego diante do cenário atual. Para que a tendência de elevação seja revertida, há diversos fatores envolvidos. Um dos mais citados por especialistas são medidas que promovam a confiança e estabilidade para investidores e empresários brasileiros. Desburocratização, mais rigor na busca pela meta de superávit fiscal, maior comprometimento com o controle da inflação são algumas dessas medidas. Mas tudo depende dos próximos capítulos diante da instabilidade política atual.
Inflação
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o indicador usado para medir a variação do custo de vida de famílias com rendimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos mensais.A inflação é associada a um cenário de incertezas. Prejudica todos os setores, freia o consumo e barra os investimentos das empresas.
O CENÁRIO BRASILEIRO
O cenário brasileiro não poderia ser pior, vivemos hoje a maior crise econômica da história.
A inflação fora de controle exige do governo ações pesadas na política monetária: a elevação da taxa de juros (também chamado de preço do dinheiro) é a principal forma de controle para a moeda e para o crédito. Por outro lado, quanto maiores os juros, menores os investimentos e aumento do desemprego, diminuindo sobremaneira a atividade econômica.
O (PIB) produto interno bruto (soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país) é o indicador do crescimento econômico. Segundo Mankiw (2013). O PIB é uma estatística macroeconômica que mensura a renda agregada de um país. 
O gasto público elevado e crescente gera um ciclo vicioso. Para manter o equilíbrio das contas públicas, em um contexto de gastos não financeiros crescentes, e atingir a meta de superávit primário, o governo aumenta tributos e corta investimento público, o que acaba desestimulando o investimento privado: a maior carga tributária reduz a rentabilidade líquida dos empreendimentos privados e a queda do investimento público gera deterioração da infraestrutura de transportes, aumentando o custo final da produção. Essa redução no investimento privado e em outros componentes da despesa agregada sempre que o Estado aumenta a despesa pública é conhecido na literatura econômica como efeito crowding-out.
A queda dos investimentos público e privado reduz o potencial de crescimento da economia: reduz-se o PIB potencial do país, aquele que pode ser atingido sem que haja pressão inflacionária.
Com um baixo crescimento potencial do PIB, a margem de crescimento não inflacionário da economia leva o Banco Central a manter juros reais elevados, pois, se por um lado, o PIB potencial é reduzido, por outro o crescimento do gasto do governo pressiona a demanda agregada.
A taxa de juros elevada, mantem a taxa de inflação sob controle no curto prazo, mas por outro lado desestimula o investimento privado. E isso realimenta o baixo potencial de crescimento do produto a médio prazo. Com o potencial de crescimento do produto tendo sido reduzido, nos próximos anos será necessário manter a taxa de juros elevada, pois o gasto corrente do governo continua crescendo e pressionando a demanda; enquanto a oferta agregada não consegue acompanhar o aumento da demanda, devido à repressão aos investimentos públicos e privado.
Ou seja, configura-se um modelo em que o equilíbrio se dá com gasto público elevado e crescente, juros reais elevado e baixo potencial de crescimento da economia.

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