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NBR 9715 - Mangueira de incendio para uso naval[00001]

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07.01 s 
MANGUEIRA DE INCCNDIO PARA US0 NAVAL 
NW9715 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Normas complementares 
3 Condiqaes gerais 
4 Con&q&es espec &a8 
5 lnspeq~o 8 amostragem 
0 Aceitaflo e rejei@b 
1 OBJETIVO 
Esta Norma fixa as condi$es e requisites exigiveis para aceita$o e/au recebl 
mento de mangueira de in&dlo para uso naval. 
2 NORMAS COMPLEMENTARES 
Na aplica$o desta Norma g necesskio consular: 
tdi3t? 9736 - Conexso pat-a mangueira de inccndio para uso naval - Formatos e 
d i mens6es - Pad ran i za$o 
ASTM 0 412 - Rubber properties in tension - Standard test methods 
ASTM 0 413 - Rubber property - Adhesion to flexible substrate - Standard test 
methods 
ASTM D 573 - Rubber - Deterioration in an air oven - Standard test method 
3 CONDl(ZoES GERAIS 
3.1 Clussificu~iio 
A mangueira de kckdio i classificada quanta ao tip0 cm: 
Origem: ABNT - 7:00.01-lW85 (EB-1584/85) 
CB-7 - Comit& Brasileiro de Constru#o Naval 
CE-7:OO.Ol - Comistio de Estudo de Casco e Acestirios de Casco 
7:00.01-146: Shipbuilding - Fire hose - Specification 
Descriptors: safety. hose. 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZAGAO 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 
DE NORMAS T~CNICAS 
@ 
Palavras-chave: salvaguarda. mangueira. I NBR 3 NORMA 6RASlLElRA REGISTRADA 
CDU: 629.12:621.643.3:61,:,:?43 Todos OS direitos rmervejm 7 p&ginas 
2 NBR 9715/1987 
a) camada tecida singeia - tipo I; 
b) carnada tecida dupla - tipo IL 
3.&l A mngueira corn camada tecida singela (tip0 I) g usada em lavagem simples 
e na transferhcia temporhia de sgua* 
3.2.2 A mangueha corn camada tecida dupla (tfpo II) 6 usada quando hi necessidc- 
de de maior reijsthcia s ebrash 
As cone&s devem ser conforme WR 97%. 
JAI As menguehs devem apresentw comprlmento de 15000 2 2501~1, medId entre 
OS kites das conexh, corn a manguelra nwntlda sob a pressgo de 70 kPa,a dike- 
tro lntevno (d) conforme Indkado na T&be18 L 
TABELA 1 - Ohot~o htmo 
udd8d8: mm 
Up0 
(A) 
hwtro nomhl Dhwtro htwno,d 
40 30 
I 
65 63s 
b 40 3&l 
hJ 
65 63,5 
(A) lndica tolerhcia de t &5nm 
3.4.2 A espessura de parede do tubo deve ser uniforme e estar entre 1 ,lmp 
l&ml. 
3-4-3 A carcaGa deve ser fabricada corn fios de algodso ou fibra artificial , 
isentos de goma ou mucilagem, defekos, 6s e irregularidades de fia$o, de m- 
do a produzir urn tecido uniforme, fit-me e resistente. A carcass nso deve ter 
costuras ou emendas; a trama deve ser tecida em torno da mangueira e o urdume 
deve cobrir substancialmente OS fios de trama. No case de camada tecida dupla , 
esta pode ser tecida separadamente ou entrelagada. 
NBR 9715/1987 3 
3.4.4 0 tuba interno deve ser felt0 de urn composto de borracha adequadamente 
vulcanizado na carcaga corn superfkie interna lisa, isenta de ondula+s e ou 
tras lmperfei@es= A conforma$o da borracha g produzida par meio de extrusso. 
3.4.5 A resistgncia 5 tragso de corpos-de-prova retirados do tubo interno nso 
deve ser inferior a 8 330 kh 
3.4.6 0 alongamento de ruptura do material do tubo interno nso deve ser infe 
riot- a 400% (de 5Omrn para 2SOmm). 
3.4.7 0 alongamento permanente de corpos-de-prova cortados transversalmente do 
tub interno, quando esticados de 5Omm para 2OOmm, mantidos durante 2 minutos , 
relaxados e medidos depois de urn descanso de 2 minutos, nso deve exceder a 2% , 
3.5 D~8Q-nagio1 
As mangueiras devem ser designadas da SeguinLe forma: 
a) nome; 
b) t ipo (manguei ra e conexzo) ; 
c) mater ial ; 
d) d i;metro; 
e) nfimero desta Norma/ano. 
3.6 Marca&o 
A marcagio deve ser feita em dois lugares, corn a distkcia mInima de 12OOmm de 
cada extreme da mangueira, em caracteres corn altura mInima de 25mm e de mode 
indelbel, corn as seguintes indica@es: 
a) t ipo (mangue i ra e conexS0) ; 
b) s:mbolo ou marca do fabricante; 
c) m& e ano da fabricacso; 
d) numero desta Norma/ano. 
3.7 Tratamento antimofo 
0 tratamento antimofo, quando for especificado, deve ser tal que nso diminua a 
resistkcia das fibras e da borracha. 
3-0 Emkdagem 
As mangueiras devem ser acondicionadas individualmente em sacos pkticos trans 
parentes. 
4 CONDIGOES ESPECI-FICAS 
‘Exemplos: Mangueira de incgndio, tipo I A, algodgo, DN kO,NBR 9715/87 
Mangueira c!c inckdio, tipo I B, algod&, DN 40,NBR 9715/87 
4 NOR 9715/1987 
4.1 A adergncia entre o tubo interno e a carcaGa deve ser tal, que a razso de 
separa+ de uma tira de 38mm do tub0 interno da carcass nio seja superior a v~ 
locidade de 25rnm/min, sob a asso do peso de 5,4kg aplicado por urn perlodo de 
10 minutos, a uma temperatura de 50°Cu 
4.2 A resistkia i tragso e o alongamento de ruptura dos corpos-de-prova re 
tit-ados do tubo interno e submetidos a process0 de envelhecimento acelerado, nso 
deve ser !nferIor a 60% da resistkcia ?I traG;o e do alongamento de ruptura de 
mrpos-de-prove sirnilares nzo submetidos a process0 de envelhecimento acelerado. 
4.3 Cada lance de manguelra, provide das respectivas conexGes, deve ser sub= - 
tido i press50 hidroststica de ensaio, durante 15 a 60 segundos, sem apresentar 
vazamento ou ruptura de nenhum f io da carcass- As pressges hidrostkicas de ec 
saio par-a os diferentes tipos de mangueira sio conforme indicado na Tabela 2. 
TAOELA 2 - PWes hidrost&aa de en&o 
unfdade: IcPa 
Tip0 Pressio de 
ensaio 
Pressgo de ruptura 
.w 
Mangueira reta ou Mangueira dobrada 
,curva 
I 2070 3140 2070 
I 1 2760 4140 2410 
4.4 0 alongamento da mangueira sob a pressso de ensaio ngo deve ser maior 
VJe 
10% para mangueiras do tipo I e, 8% para mangueiras do tipo Il. Esse alongamento 
deve ser medido a part ir do compr imento que a mangueira apresenta quando submeti 
da a uma press:0 initial de 70 kPa. 
4.5 A mangueira, quando submet ida 5 pressso de ensaio, ngo deve apresentar tor 
gso f inai s esquerda, no sentido da abertura das conexoes, e nem uma torG:o ’ 
rior a 6’jrn 5 direita, 
‘WZ 
no sentido do fechamento das conexoes. 
Alota: Durante o crescimento da pressso a mangueira pode apresentar uma to+0 
trans it& ia 5 esquerda. 
4.6 A mangueira, quando submetida s pressso de ensaio, ngo deve apresentar He 
X&I horizontal super ior a Slmm- A flexso permitida na vertical 6 indicada na la 
beIa 3. 
Notas: a) A flexio horizontal 6 medida a partit- da linha que forma o eixo clas 
conex6es situadas nos extremos da mangueira. 
b) A flexgo vertical corresponde ao levantamento do corpo da mangueira 
em relasso s superfkie horizontal de ensaio. 
TABELA 3 - Flexgo permitida na vehcal 
unidade: mm 
Tipo Di&netro nominal Fl exgo mixima 
T 
40 180 
I 
65 100 
40 
I I 0 
65 
5 lNSPE@b E AMOSTRAGEM 
5.1 As mangueiras devem ser inspecionadas visualmente para verificasso de 
defeitos, n6s ou irregularidades de fia$o, exis&cia de emendas em costuras 
na carcaqa, irregularidades, ondula@es e outras imperfei@es do tubo i nterno, 
estado das unioes, concli@es do empatamento e marcasio exigida. 
5.2 0 ensaio de aderincia (ver 4.1) deve ser feito pelo m&todo “stat ic-mass” 
corn corpo-de-prova do tipo A, conforme ASTM 0 413. 
5.3 OS ensaios de resist&cia 2 traqso, alonqamento de ruptura do material e 
alonqamento permanente (ver 3.4.5, 3.4-6 e 3.4.7) devem set- feitos conforme m6 
todo A da ASTM D 412. 
5.4 OS ensaios de envelhecimento acelerado (vet- 4.2) devem ser feitos conforme 
ASTM D 573. 
5-5 0 ensaio de deterioracio deve ser feito case seja especificado o tratamen- 
to ant imofo (ver 3-T), para a aval ia$o de ef ici&cia dense tratamento- Esse 
ensaio consiste em lavar a mangueira 50 vexes, inclusive corn escova e detergen- 
te domest ice comum, enxaguar e deixar secar completamente e depois enterrar uma 
por@o da mangueira durante 14 diasi temperatura de 27’ a 30°L 
5.6 0 ensaio hidrostatico de ruptura deve ser feito corn uma por~so de mangue i 
ra de YOOrnm, sempre qw posshel provida de conex&::!: a pt-essio deve ser i ncre 
6 NBR 9715/‘l987 
tnentada i raz& de 2070 a 7000 kPa par minuto, corn a mangueira descansando em 
forma reta ou curva (raio de 7OOmm). A pressso deve ser elevada at; que ocorra a 
rupture ou seja alcansada a pressio tixima do aparelho* A ruptura nio deve ocor 
rer a uma pressso inferior s lndicada na Tabela 2. 
5.7 Urn lance de mangueira, q uando dobrado, deve resist ir sem rwtura de we 
quer f io da carcaGa, 5s press6es indicadas na Tabela 2. 
5.8 A manguei ra deve ser med ida corn uma trena, para o c~lculo da percen:. {Iem de 
alongamento (ver 4.4). 
5.9 0 kgulo de torsso da extremidade livre da mangueira deve ser +cervada da 
extremidade f ixa e ser conforme 4.5* 
5.10 As flexces devem ser medidas conforme 4.6. 
5.11 A marcaG& deve ser conforme 3.6. 
5.12 A mangueira deve ser medida, conforme 3.4.1. Para a medicso do d i%netro 
interno das mangueiras deve ser utilizado urn calibre conforme indicado na Fig: 
ra. Ao ser introduzido o calibre na extremidade cortada !a mangueira, n& deve 
ocorrer forsamento de sua abertura. 
unidade: mm 
FIGURA - Calibre 
5.13 A pressso hidrostitica de ensaio, conforme indicado na Tabela 2, deve ser 
apl icada 3 mnguei ra inteira ou Parte restante da mangueira (ver 5.17), no m;ni 
mo, durante 15 segundos at& o tiximo de 60 segundos, sem qw se verifique vaza - 
mnto ou ruptura de qualquer f io da carcaca- 
NBR 971511987 7 
5.14 Todas as mangueiras inspecionadas devem ser marcadas de forma ind&veL 
5.15 As amostras ngo devem ser armazenadas em lugares de temperatura e 
antes dos ensaios. Sempre que posskel, as amostt-as devem ser submet 
urn pt-&condicionamento de 72 horas, em ambiente de 65% de umidade relat 
evada , 
das a 
va . 
. 5.16 0 fabricante deve fornecer amostras da borracha empregada na fabricasao 
do tubo interno ou do material da carcass para OS ensaios descritos em 5.3 e 
5.4. 
5.17 OS corpos-de-prova par-a OS ensaios devem ser obtidos de mangueiras colhL 
das conforme Tabela 4. 
TABELA 4 - Amostragem para ensaios destrutivos 
Tamanho do late Percentagem de MTnimo de 
ou part ida amostras amostras 
i%) -WY - .- 
4 50 10 1 
’ 50 3 5 
5.18 De cada mangueira colhida conforme Tabela ~5 deve ser cortada uma po t-siio 
pat-a o ensaio descrito em 5.13. 
5.19 Das mangueir-as colhidas conforme Tabela 4 devem ser cortados ao acaso, OS 
corpos-de-prova para o ensaio de aderenc ia e da borracha (ver 5.2 e 5.3) . 
6 ACElTAcjiO E REJEICAO 
6.1 0 fabricante 6 respons&el peio cumprimento 
Norma. 
6.2 As manguei ras que nk sat isfacam aos requi s 
devem SW re-iei tadas. 
de todas as exigencias desta 
i tos espec f i cados nes ta Norma 
IMPRESSA NA ABNT - RIO DE .IANEiRO

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