Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
QUÍMICA ORGÂNCIA Definições, propriedades, reações e informações adicionais ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Andressa Closs Andressa Bremm Caroline Maffini Fabíola Allein Juliana Fujimoto Vanessa Faria Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS AROMÁTICOS ALCANOS ALCENOS ALCINOS ALIFÁTICOS CÍCLICOS ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS Compostos orgânicos constituídos apenas por átomos de carbono e hidrogênio, desprovidos de insaturação . Acíclicos possuem a formula geral: C H n 2n+2 ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS Os alcanos apresentam uma estrutura física de cadeia carbônica acíclica (alifática), saturada e homogênea. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS NOMENCLATURA: São normalmente formados de um prefixo numérico grego, seguido da terminação ANO. Vale lembrar que alcanos ramificados (que possuem ramificações ligados à uma cadeia maior) nem sempre se encaixam na sistematização da nomenclatura, possuindo assim, nomes não sistemáticos. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS 2,2,4-trimetilpentano ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS CICLO + PREFIXO NUMERICO + AN + O ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS OBTENÇÃO INDUSTRIAL DOS ALCANOS: Petróleo e o gás natural constituem a principal fonte de alcanos Petróleo – processos variados de decomposição de plantas e animais de outrora por milhões de anos de ações geológicas produziram uma fonte valiosa de compostos orgânicos Moléculas podem ter 1 a 30 ou 40 C Petróleo da Califórnia – rico em Alcanos cíclicos ou Naftenos ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS Carvão – segunda fonte de compostos orgânicos Gás natural – contém apenas alcanos mais voláteis. A mistura é constituída principalmente por metano Gasoduto proveniente de poços da Pennsylvânia amostra constituída por metano, etano e propano nas proporções de 12:2:1 GLP Fração propano – butano é separada dos componentes mais voláteis por liquefação, e armazenada, sob pressão em cilindros. Vendida em botijões de gás para uso doméstico ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS PROPRIEDADES DOS ALCANOS: Alcanos são chamados de Parafinas Parum affinis (pouca afinidade) Reação muito importante - reações com o O2 durante a combustão em um motor ou forno quando o alcano é utilizado como combustível Muitos alcanos ocorrem naturalmente no reino animal e vegetal ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS Película que cobre as folhas nonacosano (C29H60) óleo da madeira possui heptano (C7H16) Petróleo – mistura complexa de hidrocarbonetos Indústria Petroquímica – separação das frações que serão posteriormente refinadas antes de serem utilizadas Querosene (↑p.e) ou óleo de lâmpada – primeiro produto de interesse ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCANOS Refinação do petróleo – destilação fracionada do óleo cru em três frações principais: Gasolina comum 30 – 2000C Querosene 175 – 3000C Óleo diesel 275 – 4000C Destilação sob pressão reduzida – óleos lubrificantes e ceras Resíduo betuminoso - asfalto ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS ALQUENOS, ALCENOS OU OLEFINAS São hidrocarbonetos que apresentam uma ou mais ligações duplas. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS São largamente encontrados em diversos organismos animais e vegetais, participando de importantes atividades biológicas. C H n 2n FORMULA GERAL: ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Etileno COM ETILENO SEM ETILENO ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Esqualeno Encontrado no fígado do bacalhau Precursor dos hormônios esteroidais ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Β-caroteno Precursor da vitamina A ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS α-pineno Essência de terebentina ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Limoneno ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS São insolúveis em água e outros solventes polares; Solúveis em solventes apolares ou pouco polares; Menos densos que a água; Sua temperatura de ebulição aumenta conforme a quantidade de átomos de carbono. Propriedades físicas: ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Alqueno Temperaturade fusão (°C) Temperatura de ebulição (°C) Densidade(g/cm³ , 20°C) Eteno -169 -102 - Propeno -185 -49 - Pent-1-eno - 30 0,643 Hex-1-eno -138 63,5 0,675 Hept-1-eno -119 93 0,698 Oct-1-eno -104 122,5 0,716 Non-1-eno - 146 0,731 ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Conforme os alcanos, os alcenos não ramificados são nominados com a terminação ENO (com uma ligação dupla), DIENO (se houverem duas duplas), TRIENO (com três ligações duplas), e etc; As posições das dulpas são indicadas por números colocados antes dos sufixos (ENO, DIENO, etc) - a numeração da cadeia é feita a partir da extremidade que fornece a menor sequencia de números. NOMENCLATURA: ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS NOMENCLATURA: Os nomes de alcenos cíclicos não ramificados são nominados acrescentando-se o prefixo CICLO aos nomes dos hidrocarbonetos acíclicos correspondentes. A enumeração da cadeia é feita de modo que os carbonos das ligações duplas rebebam os menores números possíveis. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Reações: Os alquenos geralmente sofrem reações de adição à ligação dupla, gerando compostos saturados; As reações apresentadas a seguir, envolvem a participação de um intermediário denominado carbocátion; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Hidrogenização: Adição de hidrogênio; Método para o preparo de alcanos; Processoaltamente exotérmico (ΔH = -198 kJ/mol); Necessita de catalisador metálico (geralmente Pd, Pt, ou Ni) É realizada em solventes como metanol, etanol ou acetato de etila. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS É usada, por exemplo, na fabricação de margarina a partir de óleos vegetais, que são misturas complexas de ésteres do glicerol com ácidos graxos. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Adição eletrofílica: Adição de Hx, onde x= I, Br, Cl ou F; Normalmente é realizada, borbulhando-se Hx gasoso na solução do alqueno; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Hidratação: Adição de água; É importante para o preparo de alcoóis; Realizada passando o alqueno em uma mistura de ácido sulfúrico ou fosfórico em água; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Adição de água ou álcool catalisada por acetato de mercúrio: Processo muito útil no preparo de álcoois e éteres; Consiste na utilização de acetato de mercúrio como eletrófilo; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Adição de halogênio: É um processo muito utilizado para proteção de ligações duplas ou para testar a presença de insaturação em moléculas de estrutura desconhecida; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Adição de halogênio e água: Quando um alqueno é tratado com uma solução aquosa básica, formam-se compostos denominados haloidrinas; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Epoxidação: Tratamento de um alqueno com um perácido em um solvente inerte; Ela resulta na formação de epóxido, normalmente em alto rendimento; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Formação de dióis: Pode ser por dois métodos: Formação do epóxido seguido da hidrólise deste em meio ácido (formando trans-1,2-diol); Oxidação direta do alqueno com tetróxido de ósmio ou permanganato de potássio em meio básico a frio (formando cis-1,2-diol); ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Clivagem oxidativa: Tratamento de uma solução de KMnO4 a quente leva à clivagem da ligação dupla com formação de cetonas e ácidos carboxílicos; Aplicação: clivagem do ácido petrosselínico, extraído do coentro, levando a produção de ácido láurico e ácido adípico. O ácido láurico é usado na produção de detergentes e o ácido adípico na produção de nylon. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Substituição em carbono alílico: Os alquenos podem sofrer reações de substituição no carbono alílico (aquele ligado a qualquer um dos carbonos da ligação dupla); Regiosseletividade, devido ao fato da ligação C-H alílica ser mais fraca do que as outras, e seu radical ser mais estável; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Substituição em carbono alílico: Um exemplo de reação que envolve a formação de radicais alílicos é a rancificação, onde a oxidação de ácidos ou ésteres graxos insaturados resultam na formação de compostos voláteis e de odor desagradável. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Polimerização: Polímeros são compostos de elevada massa molecular, formados por monômeros (unidades que se repetem); Ocorre pelo ataque inicial de um eletrófilo pelo par de elétrons da ligação dupla, resultando na formação de um carbocátion. O polímero resultante é macio como borracha, usado na fabricação de adesivos. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Polimerização: Naturais: Borracha natural, feita a partir do látex extraído da seringueira Hevea brasiliensis e é um polímero do isopreno; ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCENOS Polimerização: Sintéticos Polietileno, usado na fabricação de sacos plásticos; Poliestireno, usado na fabricação de copos; Teflon, usado em revestimento de panelas; Poli (cloreto de vinila) – PVC, usado na fabricação de vários utensílios como mangueiras, cortinas, etc; Acrílico (ou Orlon), usado na fabricação de tecidos; Terpenos ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS São hidrocarbonetos que apresentam pelo menos uma tripla ligação entre dois átomos de carbono. Conhecidos também como hidrocarbonetos etínicos ou acetilênicos. C H n 2n-2 ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS O primeiro composto natural descoberto foi o ácido tarírico, em 1892. Sua ocorrência na natureza é rara, podendo ser encontrado em lanternas de carbureto usada na exploração de cavernas, e em certas plantas. 1-fenilepta-1,3,5-triino Chondriol ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Propriedades físicas: Têm seus pontos de fusão e ebulição elevados com o aumento da cadeia carbônica; São incolores e inodoros; Apresentam insolubilidade em água e outros solventes polares; Solúveis em solventes de baixa polaridade como o álcool, o éter e outros. O acetileno, ao contrário dos outros alcinos, tem cheiro agradável e é parcialmente solúvel em água, e é partir dele que se obtêm solúveis não inflamáveis. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Acetileno ou etino: É um gás incolor, sendo o membro mais simples da família dos alcinos e de maior importância econômica, podendo ser obtido industrialmente. Muito usado em soldas e como matéria-prima na preparação de plástico e de borracha sintética. Também age no processo de amadurecimento de frutas, através de processos ainda não muito conhecidos, sendo, porém, menos eficientemente que o etileno. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Nomenclatura: Alcino não-ramificado Usa-se o nome do alcano correspondente, substituindo-se o sufixo -ano por -ino, -diino, -triino (de acordo com a quantidade de ligações triplas que o composto apresenta); esses sufixos são antecedidos por números que indicam as posições das triplas ligações. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Alcino não-ramificado com ligações duplas São nomeados a partir do alcano correspondente, substituindo-se a terminação -ano por -enino, -adienino, -atrienino, e o afixo -en precede o sufixo -ino. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Alcino com ramificações e ligações duplas Recebem terminações -enil, -inil, -dienil. E a numeração da cadeia é feita a partir do carbono que possui a valência livre. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOSAlcinos cíclicos Nomeados de maneira análoga aos alcenos cíclicos, bastando trocar a terminação -eno por -ino. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Reações: Adição Podem ser adicionados à ligação tripla: H2, Br2, Cl2, HCl, HBr, H2O, ROH e RCOOH. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Adição de hidrogênio A hidrogenação com o uso de catalisadores leva à formação de alcenos do tipo Z, ou seja, a adição dos dois átomos de hidrogênio ocorre de um mesmo lado da molécula. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Adição de X2 e HX (X = Cl ou Br) Os alcinos reagem com cloro e bromo, formando dialoalquenos vicinais ou tetraaloalcanos. Na ausência de peróxidos, a adição de HCl e HBr processa-se de acordo com a regra de Markovnikov; com peróxido, o produto da adição é anti-Markovnikov. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Adição de água, álcoois e ácidos carboxílicos catalisada por mercúrio Em meio ácido, sais de mercúrio catalisam a adição de água, álcoois e ácidos carboxílicos à ligação tripla de alcinos. O íon mercúrio provavelmente forma um complexo com os elementos π, ativando a ligação tripla em relação à adição de ROH, com formação de compostos vinilmercúrico como intermediário. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Clivagem Oxidativa O tratamento de alcinos com permanganato de potássio pode resultar na formação de 1,2-dicetonas e, sob condições mais rigorosas, em produtos de clivagem da ligação tripla. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon ALCINOS Substituição do Hidrogênio Terminal Os alcinos terminais sofrem cisão heletrolítica da ligação carbono-hidrogênio com certa facilidade, o que resulta na formação de um carbânion. Graças à maior acidez dessa ligação, eles podem reagir com bases fortes, com formação do ânion correspondente. ALCANOS, ALQUENOS E ALQUINOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Campus de Marechal Cândido Rondon OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Compartilhar