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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 10.027 PLASTIC0 - DETERMINACAO DA DUREZA SHORE NBR 7456 Mkrdo de ensaio JUL/1982 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma prescreve o metodo de determinasao da dureza por penetrasao dos materiais plasticos pot- meio de dois tipos de dur&metros. 1,~.7- rL fb~&eJ~o da ti.v A. & ut.i.l.i.zado rytra ma.- iais ma-is- f.1.ex.T.v.ei.s FL Q c$D$&,- tro do tipo D para materiais mais rigidos (ver nota de 4.52). 1.3 OS dur&etros e OS metodos desta Norma, sao designados pelos nomes de dur6- metros e de metodos dos dur6metros do t ipo Shore A e do t ipo Shore D. Nota: 0 metodo prescrito nesta Norma permite medir a penetragao initial ou a pe- netraGs ap6s urn tempo especif icado ou ambas. 1.4 0 metodo prescrito nesta Norma e urn ensaio empiric0 essencialmente concebi- do para fins de controle. Nao existe nenhuma relacao entre a dureza por penetra - $0 determinada conforme esta Norma e uma caracteristica fundamental, qualquer que seja o material submetido ao ensa io. 1.5 No case de especifica@es referentes a materiais plastificados,recomenda-se observar a IS0 R 48, ate que se publique norma brasileira sobre a materia. 2 NDRMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplica$o desta Norma e necessario consultar: NBR 7452 - Plastic0 - Atmosferas padrso para condicionamento e ensaio - Espe - cif icasio ISO R 48 - Vulcanized rubbers - Determination of hardness (hardness between 30 and 85 IR HD) 3 APARELHAGEM 3.1 Durometros do tipo A ou D que possuem as seguintes partes: Or&m: ABNT 10:02.03-006/82 C&IO - Comiti? Brasileiro de Duimica, Petroquimica e Farmkia CE-10:02.03 - ComissZo de Estudo de Termoplasticos SISTEMA NACIONAL DE I ABNT - ASSOCIACAO BRASILEI RA METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL I DE NORMAS Tl%NlCAS @ Petavras-chave: plastico . dureza shore. CDU: 678.5:620.178.153.4 I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA Todos OS direitos reservedor 6 paginas C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 7458/1982 3.1.1 Base de pressao munida de uma abertura de 2,s mm a 3,s mm de dismetro,cen- tral izada a pelo menos 6 mm das bordas da base. 3.1.2 Penetrador constituido de uma barra de a$o temperado de diametro compreen- dido entre 1,lO mm e 1 ,40 mm, corn a forma e dimensoes indicadas na Figura 1 pa ra o durometro do tipo A e na Figura 2 para o durometro do tipo D. FIGURA 1 - Penetrador para o dur6metro do tipo A + 0,03 mm 0,100 f 0,012 mm FIGURA 2 - Penetrador para o durhmetro do tipo D 3.1.3 Aparelho indicador que permita ler di retamente o valor da dureza sobre uma esca la graduada de zero pa ra uma penetra$o maxima de (2,50 of: 0,04)mm a 100 para uma penetra$o nul a, obtida colocando-se a base de pressao e o penetrador em con tato Tntimo corn urn pedaqo de vidro plano. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 745611982 3 3.1.4 Mola calibrada para aplicar uma for$a sobre o penetrador Segundo uma das rela&s seguintes: a) forga em Newton = 0,0098(56 + 7,66 HA) onde HA 6 a dureza lida sobre o durcmetro do tipo A; b) forGa em Newton = 0,0098 x 45,36 HD onde HD c a dureza lida sobre o du - rsmetro do tipo D. 4 EXECUCAO DO ENSAIO 4. I principio do me’i;odo Medida do esforqo de urn penetrador determinado, aplicado sobre o produto em con- disk determinadas. A dureza por penetraGao < inversamente proportional 2 pene tra$o e depende do &dulo de elasticidade e das propriedades viscoelasticas do produto. A forma do penetrador e a forsa que Ihe e aplicada influi sobre OS re- sultados obtidos de maneira que nao ha relaG:o simples entre OS resultados obti- dos corn urn tipo de durcmetro e aqueles obtidos seja corn outro tipo de durcmetro, seja corn outro instrumento’para medir dureza. 4.2 Corpo-de-prova 4.2.1 0 corpo-de-prova deve ter pelo menos 5 mm de espessura para determina@o da dureza Shore A, e pelo menos 3 mm para a determina@o da dureza Shore D. Urn corpo-de-prova pode ser composto por camadas mais finas para se obter a espessu- ra requerida, por;m a determina$o feita sobre o mesmo &o pode ser comparada s- quela feita sobre urn corpo-de-prova constituido de uma so pesa vista que as su- perficies entre as camadas podem nao estar em contacto complete. 4.2.2 As dimensk do corpo-de-prova devem ser tais que permitam efetuar medi- das a pelo menos 12 mm de cada borda, exceto se for reconhecido que resultados identicos Go obtidos em medidas efetuadas a distsncias menores. 4.2.3 A superficie do corpo-de-prova dew ser plana, colocado sobre uma superfi - tie que permita 2 base de pressso tomar apoio sobre o corpo-de-prova, em uma su- perficie qua possua urn raio de pelo menos 6 mm ao redor da ponta do penetrador. Determina@es satisfa&rias de dureza por meio de urn durGmetro nao podem ser efe tuadas sobre superficies arredondadas, irregulares ou rugosas. 4.3 Catibragem 4.3.1 Calibrar a mola do dur6metro suspendendo-se o durzmetro em posiG;o verti- cal e repousando-se a ponta do penetrador sobre urn pequeno suporte colocado no centro do prato de uma balanga, coma indicado na Figura 3, a fim de impedir todo o contact0 entre a base de pressao e o prato da balansa(ver nota de 4.3.2-i). Es te suporte possui urn pequeno tubo cilindrico de aproximadamente 2,5 mm de altura e I,25 mm de dismetro, ligeiramente curve na parte superior, para alojar a ponta do penetrador. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 746611962 FIGURA 3 - Aparelho para calibragem da mola do dur6metro 4.3.1.1 A massa deste suporte 6 equilibrada por urna massa no prato oposto da ba- lanp. 4.3.2 Aumentar a massa sobre o prato oposto para equilibrar a forsa excedida so- bre o penetrador para diferentes leituras sobre a escala. 4.3.2.1 A forGa medida dew ser igual a forga calculada, seja para a rela@o: a) t 0,0784 N; b) 2 0,441 N. Nota: Aparelhos concebidos especialmente para calibragem de durometros podem ser util izados. As balan$as de aparelhos utilizados para cal ibragem devem ser susceptiveis de medir ou de aplicar uma for$a sobre a ponta do penetrador, corn precisk de pelo menos 0,00392 N para durGmetros do tips A e~D,D196 N para durometros do tipo 0. 4.4 Condicionamentc 4.4.1 Temperatura e u&dude OS ensaios devem ser efetuados em uma das atmosferas padrk para condicionamento e ensa ios, ou atender as prescri@es concernentes ao material ensaiado. 4.4.2 Condiciommentc Condicionar o durometro e OS corpos-de-prova 5 temperatura do ensaio durante uma hors., pelo menos, antes do ensaio, OS produtos onde a dureza nao depende da umida - de relativa (ver nota). Para produtos, onde a dureza 6 fun& da umidade relati- va, condicionar OS corpos-de-prova Segundo a NBR 7452 ou Segundo as especif ica- goes apl icSve,is ao produto. Nota: Se o durcmetro for deslocado de urn local onde a temperatura e inferior 5 temperatura ambiente, para urn local que tenha urna temperatura mais elevada, dew ser colocado em dessecador conveniente ou em urn aparato estanque ao C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 74!56/1982 5 ar, imediatamente, a$s seu deslocamento i deixado 15 at; que a temperatu- ra do durcmetro esteja acima do ponto de orvalho do ar nas novas condi$es. 4.5 Frocedimento 4.5.1 Colocar o corpo-de-prow sobre uma superficie rigida, horizontal e plana. Sustentar CI dur&etro em posigao vertical; a ponta do penetrador deve estar a pz 10 menos 12 mm da borda do corpo-de-prova. Apl icar a base de press&x sobre o corpo-de-prova o mais rapidamente possivel , sem choque; a base fica paralela 5 superf ic i e do corpo-de-prova . Aplicar “ma pressso suficiente para obter urn con- tacto intimo entre a base de press% e o corpo-de-prow (vernota abaixo). Efe- tuar a leitura ap& (15 * I) s. Se uma leitura instantznea for requerida, ler o valor obtido urn Segundo apGs a base de press.& estar em contato estavel corn 0 corpo-de-prova. N&a: E possivel obter-se uma maior reprodutibilidade utilizando-se urn dur&retro fix0 ou uma massa centrada sobre o eixo do penetrador ou ambas, para apli- car a base de press% sobre o corpo-de-prova. As massas recomendadas sao: a) I kg para durcmetros do tips A; b) 5 kg para duGmetros do tipo D. 4.5.2 Efetuar as medidas de dureza em cinco lugares diferentes do corpo-de-pro- va , distantes pelo menos 6 mm, e calcular o valor media. Nota: E recomendado efetuar medidas corn durometro do tipo D, quando valores su- periores a 90 s.% obtidos corn o durGmetro do tipo A e medidas corn dursme- tro do tipo A quando valores inferiores a 20 s& obtidos corn durcmetros do tipo D. 4.5.3 0 relatorio do ensaio deve canter as seguintes indica@es: a) identificasao completa do material ensaiado; b) descr i@o do corpo-de-prova, especificando-se a espessura e no case de corpos-de-prova compostos, o nfimero de camadas; c) temperatura do ensaio e umidade relativa, quando a dureza do material depende da umidade; d) tipo de dur&etro; e) dureza de penetraG% e interval0 de tempo apes o qua1 6 efetuada a lei - tura (ver nota abaixo); f) interval0 do tempo entre a preparagao do corpo-de-prova e a medida da dureza ; g) data do ensaio; h) refersncia a esta Norma. Nota: As leituras podem ser anotadas da seguinte forma: A/45/15, onde A 6 o tips de durGmetro, 45 a leitura e 15 o interval0 de C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 745611982 tempo, em segundos, entre o contacto intimo da base de pressi;o corn o car - po-de-prova e a leitura. 00 mesmo modo, D/60/1 indica que a leitura 60 foi obtida sobre o durhetro 0, em menos de I s ou corn0 indicaqao tixima.
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