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Educação Pública Projeto Bi Bi Fom Fom Aprender a conviver com o trânsito

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19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0025.html 1/15
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CIDADANIA
Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
Professora Rosa Maria Mesquita Ceia
Site Edutran
Apresentação
O projeto Bi­Bi Fom–Fom constitui­se numa série de ações didático­pedagógicas
contemplando a educação para o trânsito e atendendo à Educação Infantil e ao ensino
Fundamental (1º e 2º ciclos).
Aconselha­se que tais ações venham acontecer por ocasião da Semana Nacional do
Trânsito. Apesar de nossa orientação, convém lembrar que a educação deve ser
contínua, portanto, todas as oportunidades em relação ao tema devem ser priorizadas,
independentemente de épocas pré­estabelecidas.
Público­Alvo: Educandos dos segmentos do sistema escolar: Educação Infantil e
Ensino Fundamental.
Questão­Problema: Relacionamento da comunidade escolar com o trânsito.
No cotidiano dos alunos e de toda a comunidade escolar, quer seja urbana ou rural,
existe a questão do relacionamento da população com o trânsito, que nem sempre é
equilibrado.
Várias campanhas acontecem no sentido de educar os condutores de veículos e
pedestres, no entanto, não são suficientes para concretizar a formação da cidadania e
o comportamento adequado no trânsito. O processo deve ser contínuo e emerge como
uma questão educacional no sentido de formar adultos conscientes de seus direitos e
deveres em relação ao trânsito.
O texto do Art. 76 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dispõe:
A educação para o trânsito será promovida na pré­escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º
graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
Portanto, este projeto vem ao encontro dos anseios da comunidade escolar e das
proposições do governo.
Justificativa: Determinação da lei e os objetivos educacionais
Tendo como motivação a determinação da lei associada aos sentimentos de melhoria
da qualidade de vida da comunidade escolar e, principalmente, a formação de cidadãos
conscientes, o projeto propõe por meio de seus objetivos pedagógicos concretizar uma
relação harmoniosa entre alunos, professores, auxiliares e direção das escolas
envolvidas no sentido de assegurar a qualidade de vida urbana e de ambientes por
onde venham a transitar pessoas e veículos.
Educar e formar cidadãos conscientes à luz de valores e crenças justas significa
construir uma sociedade digna e ciente do seu papel na história da humanidade.
Construir o conhecimento dos princípios essenciais de segurança no trânsito com
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
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educandos, educadores e a comunidade, conscientizando­os sobre a importância de
manterem as suas integridades físicas e a de seus semelhantes, quando estiverem
utilizando as vias públicas, torna­se imprescindível nos dias de hoje.
É dentro desses propósitos que este projeto será desenvolvido.  
Objetivo:
Educar para o trânsito por meio da obtenção do conhecimento de temas relativos aos
problemas que envolvem a relação do homem com o trânsito.
Objetivos específicos:
1. Conscientizar a comunidade escolar sobre as regras e normas relativas ao
trânsito com a finalidade de preservar as integridades físicas de pedestres e
condutores de veículos.
2. Construir valores que possam ser viabilizados na vida prática dos membros da
comunidade, objetivando a melhoria da qualidade de vida nas vias públicas.
3. Valorizar ações de cooperação, desenvolvendo atitudes compartilhadas com
intuito de difundir o conhecimento construído a todos aqueles que convivem
direta e indiretamente com o trânsito.
4. Incentivar o educando a expressar seus anseios e conhecimentos relativos ao
trânsito por meio de diversas áreas de conhecimento.
Metodologia
A metodologia a ser indicada na implementação do projeto poderá sofrer alterações à
medida que o mesmo venha se desenvolver, ou seja, de acordo com as necessidades
de cada segmento escolar poderá ser ajustado diante da evolução das ações
pedagógicas. Entretanto, deve­se seguir uma linha de trabalho e pensamento em
relação às ações didáticas e pedagógicas.
Todas as atividades propostas devem ser concretizadas ao longo das aulas relativas às
disciplinas regulares, cada uma servirá de base para o desenvolvimento das
atividades, por exemplo: a Língua Portuguesa trabalhará com a produção escrita das
atividades; a Educação Artística se encarregará de atender às necessidades da
produção gráfica; a Geografia (Estudos Sociais) de desenvolver os temas urbanos e
ambientais; a disciplina Ciências dará consistência às questões de saúde, integridade
física e ambiental; a Matemática apoiará a confecção de tabelas, gráficos e tratamento
de dados; a História (Estudos Sociais) fornecerá subsídios, por meio da sua
metodologia, de registros de documentos e evolução de fatos ao longo do tempo; a
Informática disponibilizará recursos para viabilizar edição de textos, gráficos, imagens
e pesquisa; enfim todas as disciplinas estarão integradas no sentido de construir
conhecimentos relativos ao trânsito.
A abordagem pedagógica a ser recomendada é a linha construtivista, por ser esta a
que oportuniza maior participação ativa do educando no processo da obtenção do
conhecimento, mantendo uma relação de troca com seu educador e demais
companheiros de turma. Poderá, assim, construir conceitos novos e relacioná­los com
conceitos já construídos, aplicando­os a novas situações. No caso da educação para o
trânsito, esses princípios são fundamentais, porque vão ao encontro dos objetivos
propostos.
Para atingir tais objetivos é recomendável utilizar­se estratégias diferentes, uma para a
Educação Infantil e outra para a Educação Fundamental. Sendo assim, serão dois
blocos diferentes desde que eles não sejam excludentes.
No segmento da Educação Infantil, deve­se utilizar estratégias didáticas como:
narração de histórias, músicas, experiências vivenciadas em “Roda de Conversas”,
produção gráfica dos temas trabalhados nas atividades anteriores com a exposição dos
trabalhos realizados e, por fim, jogos e brincadeiras contemplando os conceitos de
espacialidade, expressão e movimentação corporal como agentes ativos no respeito ao
trânsito.
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
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No segmento do Ensino Fundamental (1º e 2º ciclos) o trabalho será subdividido em
duas partes: o 1º ciclo terá duas atividades básicas sob sua responsabilidade: a de
interpretar os sinais de trânsito para os demais membros da comunidade, utilizando
representação gráfica com significado dos sinais que fazem parte do seu cotidiano e
produção de folhetos (pequenos textos com representação gráfica) de advertência
sobre as consequências da falta de respeito à sinalização, com finalidade de culminar
em uma campanha educativa envolvendo toda a escola; o 2º ciclo se responsabilizará
pela confecção de um boletim de ocorrência (Diário Bi–Bi Fom–Fom) sobre os fatos
relativos ao trânsito vivenciados por pessoas da comunidade e pela elaboração de um
Código de Trânsito, onde poderão enumerar normas de conduta de pedestres e
condutores de veículos. Esse documento terá como base a pesquisa orientada do CTB.
Como complementação, eventos paralelos devem ocorrer na escola por ocasião de uma
culminância, entre eles: visita de autoridade do trânsito, podendo ser um guarda de
rua, na qual os educandos poderão fazer perguntas relativas ao tema do projeto;
exposição dos trabalhos do segmento da EducaçãoInfantil; palestras ou depoimentos
de profissionais ligados à condução de veículos em vias públicas, confecção de um
mural com as principais placas de trânsito trabalhadas e difusão dos folhetos
elaborados pelos educandos do 1º ciclo do Ensino Fundamental; exposição e
apresentação do boletim de ocorrência e do Código realizadas pelos educandos do 2º
ciclo do Ensino Fundamental.
Cronograma: Duas opções
Para que o projeto possa se desenvolver de forma satisfatória serão necessárias pelo
menos duas semanas, sendo que a culminância do projeto deve acontecer por ocasião
da Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 de setembro).
Outra opção de cronograma seria o desenvolvimento do projeto em que as atividades
seriam diluídas ao longo do ano em consonância com as demais áreas de
conhecimento, aplicando a transversalidade sugerida nos PCN, que contemplariam os
temas relativos ao trânsito em toda oportunidade da construção de conhecimento dos
conteúdos  específicos.
Observação: Nessa opção, o tema trânsito faria parte inerente dos conteúdos,
portanto, estaria inserido no conteúdo de cada área de conhecimento. Seja qual for a
opção escolhida pela escola, deve haver uma culminância por ocasião da Semana
Nacional do Trânsito.
Recursos:
Materiais: material para produção gráfica e textual (papel, papel para impressão,
papel­cartão, cartolina, lápis de cor, tinta guache, fotos do cotidiano do trânsito,
cola, etc.), laboratório de Informática com editores de texto e gráfico, softwares,
computadores, serviço de cópias (xerox), biblioteca para a pesquisa, jornais e
revistas para pesquisa. Caso a escola convide pessoas para palestras será
necessário um espaço adequado.
Humanos: Educadores, auxiliares, coordenador do projeto e convidados para
palestras.
Implementação – Educação Infantil/ Turmas
Dentro das opções de cronograma, o projeto sempre utilizará as mesmas atividades,
sendo que na opção do cronograma onde se concentra o desenvolvimento em duas
semanas, elas deverão ser sistematizadas nesse período. Já na segunda opção, as
atividades serão sistematizadas nos momentos em que ações pedagógicas permitam
inserir temas relativos ao trânsito.
Nas duas opções, uma semana deve ser dedicada à apresentação de trabalhos,
palestras, campanhas etc.
Atividades por segmento:
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
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Educação Infantil
Nas primeiras turmas as atividades devem ser desenvolvidas explorando a seguinte
situação problema:
Bi–bi, fom­fom – A rua tem carro e temos que atravessar.
A partir dessa frase, desenvolvem­se atividades que vão explorar o conhecimento
prévio da criança em relação ao ambiente rua e em que a sua identidade e autonomia,
em relação ao ambiente em destaque, sejam objetos de verificação e motivação para
trabalhar o conhecimento adquirido e aquele que deseja adquirir.
Algumas estratégias didático­pedagógicas podem ser sugeridas: leitura da frase em
roda de conversas, coletando as informações (experiências vivenciadas) de cada
criança; observação de figuras com ruas, com identificação de seus elementos e
despertando a curiosidade da função da rua para as pessoas; orientar a construção do
conhecimento da criança como parte integrante desse ambiente.
Numa segunda etapa, aproveitando o que foi discutido e negociado com as crianças,
iniciam­se as atividades que vão privilegiar a produção gráfica das vivências contadas
na roda de conversas: introdução de sinais horizontais na travessia de ruas e a
importância dos sinais com os significados de figuras e cores. Para viabilizar a
valorização dos sinais executa­se tarefas por meio de jogos e brincadeiras, trabalho
com a percepção, o movimento, espaço, o conceito de intensidade etc., utilizando o
corpo das crianças e o próprio espaço da sala de aula para simular as situações.
Conteúdos: Educação Infantil
Ambiente Rua
Sugestão de Atividades:
As atividades devem ter como motivação a frase Bi­Bi Fom­Fom —  A rua tem carro e
temos que atravessar. Esta frase servirá de ponto de partida (situação­problema) para
qualquer atividade, sendo que ao final do projeto as crianças deverão ter construído um
conhecimento que lhes permita saber em que circunstâncias poderão atravessar uma rua.
Observação e descrição de figuras de ambientes de ruas, destacando os elementos
integrantes desse ambiente, como: carros, pessoas, sinais de trânsito, bicicletas etc.
Trabalhar os elementos e seus lugares apropriados, destacando que a criança é parte
integrante e qual a sua posição no contexto. à Oficina (“cantinho”) de artes;
Narrativa de uma história que envolva o ambiente de rua e seus elementos com uma
interação em que as crianças recontem histórias de acordo com as suas vivências
nesse ambiente. à Roda de Conversas;
Elaboração de desenhos com elementos da rua, interpretação gráfica das vivências
contadas;
Brincadeiras com jogos, utilizando a sinalização básica de rua (sinal de travessia de
pedestres com identificação das cores: vermelha, amarela e verde). Simulação de um
ambiente de rua com sinais horizontais (chão) de travessia para identificar o local
certo para a travessia etc. Essas atividades (jogos e simulação da realidade) devem
ser interativas no sentido de que as crianças assumam papéis sociais como o guarda
de trânsito, pedestres, motoristas, ciclistas etc., utilizando a imitação.
Observações
Embora a autonomia e independência da criança devam ser privilegiadas, deve­se
também trabalhar a iniciativa dela pedir auxílio em determinadas situações;
Criar situações em que as crianças possam desenvolver a relação com o outro
(cooperação);
As atividades devem ser em consonância com a faixa etária.
Turmas alfabetizadas
Pode­se desenvolver o mesmo tipo de trabalho, sendo que a escrita deve ser
introduzida em todas as atividades desenvolvidas.
A frase que serviu de motivação deve permear todo o desenvolvimento das atividades,
como também a conclusão. É evidente que, ao concluir as atividades, deve­se realizar
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
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uma avaliação com as crianças no sentido do alcance dos objetivos do projeto, que é a
educação para o trânsito, mais especificamente nesse segmento, o de criar
procedimentos para a travessia de ruas, segundo as regras de trânsito para preservar
as integridades físicas de pedestres e condutores de veículos.
Avaliação: Se esses procedimentos aflorarem como um conhecimento construído, é
porque os objetivos foram alcançados. Em caso contrário, deve­se verificar, com as
crianças, que medidas devem ser tomadas para que o conhecimento desses
procedimentos seja construído. Neste caso, o educador tem um papel primordial de ter
em mãos todo o desenvolvimento das etapas do projeto e verificar onde ocorreu a
falha, e dela própria partir a reconstrução do conhecimento. Aconselha­se que esta
ação seja percebida no momento e que não exista uma lacuna de tempo.
Para se avaliar as crianças nessas atividades deve­se utilizar os procedimentos
avaliativos apropriados para esse segmento escolar.
Nota Importante: Se a escola optar pela utilização da Informática nesse segmento,
todas as atividades de representação gráfica poderão ser utilizadas em editores de
imagens (softwares) como o Paint Brush, Creative Write, Crayola Art Studio, Kid Pix
etc. Nesses softwares existe o recurso da escrita (edição de textos).
Caso a escola possua home page, organizar uma exposição virtual para que toda a
comunidade escolar possa apreciar os trabalhos.
Atividade extra: Visita de uma autoridade de trânsito, de preferência um guarda de
rua, que mostre às crianças os gestos e os sons do apito usados para comandar o fluxo
nas vias públicas.
Conteúdos: AlfabetizaçãoAmbiente Rua
Sugestão de Atividades:
Em turmas já alfabetizadas deve­se trabalhar com a mesma frase da Educação Infantil —
Bi­Bi Fom­Fom —  A rua tem carro e temos que atravessar. No entanto, a escrita deve ser
incluída em todas as atividades.
Narrativa de histórias que envolvam elementos da rua com participação ativa dos
educandos por meio de perguntas sobre a história narrada. Existem livros de história
infantis que podem ser utilizados, como: “Ônibus Musical”, de Ganymédes José
Santos de Oliveira; “Vermelho e Verde”, de Michele Liliana Iacocca; “Stop — O Herói
Sinal Verde”, de Rosane Frerichs. Esses livros têm a função de motivar as crianças a
pensar sobre o ambiente rua e o trânsito;
Representação gráfica dos elementos de rua, relacionando seus nomes às figuras;
Criação de histórias em grupo, o primeiro aluno começa a escrever uma frase
iniciando uma história sobre o ambiente de rua e o trânsito e os outros vão
completando a ideia por meio de frases. Ao término da história, os componentes do
grupo devem ler em voz alta as frases, narrando a história realizada;
Leitura e interpretação de pequenos textos relativos ao ambiente rua e o trânsito e
motivar os educandos a criarem outro final para a história lida. Esta atividade pode
ser oral;
Descrição de figuras retratando o trânsito de rua por meio de frases.
As atividade sugeridas devem estar relacionadas á situação –problema indicada pela frase
de motivação Bi­Bi Fom­Fom —  A rua tem carro e temos que atravessar.
Vários conteúdos podem ser adaptados às atividades, como: conceitos de rua — comprida,
larga; sinal — verde, vermelho, amarelo; sinal de travessia com desenho (figuras humanas
ou palavras de ordem "PARE" e "SIGA"; letras iniciais de elementos do ambiente rua para
ampliação de vocabulário; criação de um alfabeto ilustrado com os elementos do trânsito;
identificar o papel social do educando no trânsito e a sua relação com os elementos do
trânsito    (rua, automóveis, bicicletas, sinais etc); desenvolvimento do conceito de respeito
à sinalização e ao próximo; estímulo à cooperação em situações adversas ao educando e ao
próximo; advertência sobre a integridade física ao andar pelas ruas.
Implementação – Educação Fundamental, 1° ciclo (1ª e 2ª séries)
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Neste ciclo, o projeto será desenvolvido de forma integrada, ou seja, a partir de um
tema as áreas de conhecimento do currículo escolar devem contribuir com seus
conteúdos e metodologias no sentido de construir o conhecimento dos educandos em
relação à identificação e compreensão dos sinais de trânsito. Deve ser realizado um
trabalho multidisciplinar, garantindo aos educandos o saber social e o exercício da
cidadania. Os conteúdos das áreas de conhecimento devem, portanto, estar em
consonância com as questões do cotidiano do educando, como o trânsito.
Atividades/ Etapas do projeto
1ª Etapa
(1ª série)
2ª Etapa
(1ª série)
3ª Etapa
(1ª e 2ª
séries)
4ª Etapa
(2ª série)
Produção gráfica e
escrita; Criação de
tiras ou quadros.
Reflexão e
interpretação sobre
as cenas produzidas.
Identificação
dos sinais de
trânsito.
Lançamento da campanha de
conscientização sobre a
importância dos sinais.
Neste ciclo deve­se trabalhar a identificação e o significado dos sinais de trânsito. Para
que se efetue a interdisciplinaridade, a estratégia de motivação utilizada poderá ser
uma tira retratando cenas do cotidiano no trânsito (de preferência uma desobediência
às normas de trânsito), sendo que o último quadrinho ou cena só será completado
pelos educandos após o término das atividades; ou utiliza­se apenas dois quadros, um
com uma cena do cotidiano do trânsito e o outro vazio para ser completado.
1ª Etapa: Os quadrinhos (cenas) podem ser montados pelos educandos, orientados
pela professora de Educação Artística, no entanto, o desfecho deve ser dado por
ocasião da culminância do projeto. Recomenda­se que a técnica (desenho, colagem
etc.) utilizada para a criação deve partir de uma negociação dos educandos e da
professora de Educação Artística. A elaboração desse projeto também poderá ser
desenvolvida em laboratórios de Informática, utilizando editores de imagem e textos.
Exemplo de tira:
2ª Etapa: A partir das tiras ou cenas, deve­se fazer uma reflexão sobre a mensagem
que transmitem para os educandos, ou seja, provocar uma interação com o que foi
produzido. Nesta etapa, deve ser produzido um pequeno texto sobre as impressões do
observado e uma leitura para a turma.
3ª Etapa: Apresentação dos sinais de trânsito, onde se deve observar as formas dos
sinais, as cores, tipos, funções e significados. Nesta etapa, propõem­se atividades,
como: observação de campo, ou seja, ao longo do percurso escola­casa, o aluno
deverá verificar quais os sinais de trânsito que existem e representá­los graficamente
com seus significados; jogo de trilha, simulando uma cidade com os principais sinais
de rua; jogo da memória, sendo que os pares devem ser formados com a figura e seus
significados etc.
4ª Etapa: Exploração dos conteúdos das aulas de Ciências sobre as características
gerais do organismo, relacionada aos órgãos dos sentidos e à capacidade de receber
informações por meio deles. Esta exploração vai servir de sustentação para a
confecção de cartazes, que deverão ser espalhados pela escola, retratando situações
de advertência para maior atenção para o trânsito e obediência à sinalização.
A culminância deverá coincidir com a Semana Nacional do Trânsito, onde os trabalhos
serão apresentados a toda a comunidade escolar e o último quadro deverá ser
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elaborado.
Uma prática pedagógica deve ser aplicada nas atividades: é o desenvolvimento das
tarefas em dupla. Dentro dessa perspectiva, pode­se, ainda, dividir o trabalho. Por
exemplo: na 1ª etapa, todos apenas desenham as cenas e depois esses desenhos
podem ser trocados pelas duplas, para que educandos construam textos das
representações gráficas de outros, permitindo assim uma cooperação na mesma
atividade; redação dos textos em dupla, utilização do computador em dupla etc.
Esquema da relação dos conteúdos e participação das áreas de conhecimento. Este
esquema apresenta as conexões entre as áreas de conhecimento, que permitirão a
interdisciplinaridade.
Atividade extra: Visita de uma autoridade do trânsito, de preferência um guarda de rua
que forneça orientação aos educandos no sentido da observância da sinalização.
Avaliação: Se esses procedimentos aflorarem como um conhecimento construído no
sentido de reconhecimento da sinalização, é porque os objetivos foram alcançados. Em
caso contrário, deve­se verificar, com os educandos, que medidas devem ser tomadas
para que o conhecimento desses procedimentos seja construído. Neste caso, o
educador tem um papel primordial de ter em mãos todo o desenvolvimento das etapas
do projeto e verificar onde ocorreu a falha, e dela própria partir a reconstrução do
conhecimento.  Aconselha­se que, esta ação seja percebida no momento e que não
exista uma lacuna de tempo.
Para se avaliar os educandos nessas atividades deve­se utilizar os procedimentos
avaliativos apropriados para esse segmento escolar e aqueles que forem os habituais
da escola.
Conteúdos: Educação Fundamental, 1º ciclo
Identificação e Significado dos Sinais de Trânsito
Sugestão de Atividades:
Trabalho com tira, em quadrinhos, com uma situação­problema que de preferência
deve ser elaborada pelo educando. Deverá ser uma situação de desobediência ao
trânsito para que os conteúdos possam ser desenvolvidos; deve­se, ainda, utilizar o
recurso de deixar incompleto o último quadro ou entãoacrescentar um outro quadro
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com a solução do problema, que obviamente será a obediência da sinalização;
Jogo dos erros, onde se apresenta uma situação de trânsito com sinalizações
incorretas ou pessoas praticando atitudes incorretas no trânsito e o educando deverá
descobrir a incorreção e indicar a solução;
Jogo da memória com sinais e significados;
Jogo de trilha com sinais de trânsito, onde existirão situações de observância dos
sinais de trânsito;
Jogo que desenvolva os sentidos e a capacidade de receber informações por meio
deles (visão à cor e textos/ som à apitos do guarda).
Conteúdos:
Apresentação dos principais sinais de trânsito em forma de cartazes:
Sinalização Vertical (ver a descrição e imagens na tela “Conteúdo: Sinalização”);
Sinalização Luminosa/Semafórica (ver a descrição e imagens na tela “Conteúdo:
Sinalização”);
Sinalização Sonora (ver a descrição e imagens na tela “Conteúdo: Sinalização”);
Língua Portuguesa — Os textos devem ser produzidos pelos educandos e trabalhados
posteriormente por eles próprios. Se houver necessidade, recomendar leitura de
textos que envolvam situações de trânsito;
Educação Artística — A produção gráfica deve ser elaborada pelos educandos, sendo
que as figuras dos jogos podem ser retiradas de jornais ou revistas ou montadas
pelos educandos. Reconhecimento de cores. Organização de cartazes para a
campanha de conscientização para a sinalização;
Informática — As atividades de Informática servirão de suporte para digitação de
texto, pesquisa em Internet, produção gráfica etc. Organização de cartazes para a
campanha de conscientização para a sinalização;
Estudos Sociais (História e Geografia) à Observação do percurso escola–casa, com a
exploração da presença ou ausência de sinais de trânsito, identificando pontos de
maior necessidade de sinalização. Construção de conceitos relacionados aos
elementos do ambiente do percurso escola–casa;
Matemática — Explorar as formas geométricas das sinalizações. Exemplos:
Trabalhar com conceitos de dentro, fora, perto e longe em relação à travessia de rua;
­ Ciências ­ Compreensão dos sentidos e a capacidade de receber informações por meio
deles: visão, na observação das  cores dos sinais, textos e símbolos inscritos nas placas,
gestos do guarda de trânsito; som, atenção aos apitos do guarda, freadas de carros,
buzinas, etc.
Conscientização sobre a importância da observação e obediência da sinalização do trânsito
no sentido de preservar a integridade física.
Implementação –Educação Fundamental, 2° ciclo (3ª e 4ª séries)
No 2º ciclo (3ª e 4ª séries), o projeto será desenvolvido de forma integrada, ou seja, a
partir de um tema as áreas de conhecimento do currículo escolar devem contribuir com
seus conteúdos e metodologias no sentido de construir o conhecimento dos educandos
em relação à introdução do conhecimento do CTB.
Será realizado um trabalho multidisciplinar, garantindo aos educandos o saber social e
o exercício da cidadania. Os conteúdos das áreas de conhecimento devem, portanto,
estar em consonância com as questões do cotidiano do educando, como o trânsito e o
seu código.
Atividades/ Etapas do projeto
1ª Etapa
(3ª série)
2ª Etapa
(3ª série)
3ª Etapa
(3ª e 4ª séries)
4ª Etapa
(3ª e 4ªséries)
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Pesquisa de campo com entrevistas
com pessoas da comunidade escolar
(familiares, colegas de turma ou de
outras turmas, auxiliares, professores
etc.)
Tratamento
dos dados
coletados.
­ Pesquisa de campo
em determinados
locais que venham a
se destacar na
apuração de dados;
­ Consulta ao CTB
(Código de Trânsito
Brasileiro).
­ Confecção do
boletim para ser
divulgado;
­ Elaboração de um
código ilustrado,
especificando as
necessidades da
comunidade escolar.
Para motivar os educandos a desenvolver as etapas do projeto lança­se uma questão,
que pode ser um fato acontecido no ambiente próximo da comunidade ou retirado de
revista ou jornal recente. Se esse fato for extraído do cotidiano da comunidade, deverá
ser narrado por alguém que presenciou ou que tenha participado diretamente e, depois,
registrado textualmente pelos educandos. Esta motivação serve para todo o ciclo.
Tendo como base o depoimento ou matérias jornalísticas, os educandos devem
organizar, com a orientação da professora de Língua Portuguesa, uma entrevista
(perguntas) para ser feita junto à comunidade. Tais perguntas devem ter a tônica em
cima de fatos que possam ter ocorrido com essas pessoas em relação ao trânsito.
Efetuadas as entrevistas, os educandos deverão iniciar o tratamento dos dados, onde
terão o auxílio do professor de Matemática, que poderá orientá­los na tabulação e
interpretação dos dados, que poderão se transformar em gráficos, onde terão apoio da
área de Educação Artística.
A interpretação de dados, além de necessitar de um tratamento matemático, poderá
ainda contar com auxílio da pesquisa do CTB, no sentido embasar se nos fatos
ocorridos houve transgressão às normas de trânsito ou não.
Após essa interpretação, organizar o sugerido Boletim Bi­Bi Fom­Fom, que poderá ser
em forma de jornal com as estatísticas e comentários, ou comunicados com cartazes
mostrando as estatísticas e comentários, etc. Esta tarefa poderá ser realizada com o
suporte do laboratório de Informática para execução da parte textual e gráfica.
Um fato não deve passar despercebido: toda interpretação de dados não deve ficar
sem os comentários, que devem ser checados no local. Por exemplo, se for constatado
um fato de acidentes frequentes em um determinado local das cercanias da escola,
este fato deve ser apurado segundo as condições geográficas e históricas. Essas
atividades poderão ser efetuadas com a parceria dos professores de Estudos
Sociais/História e Geografia.
Outra opção: caso haja tempo hábil, pode­se simular o julgamento de um dos casos,
com o apoio do grupo ou série que ficará responsável pela execução da pesquisa e
execução do CTB. Esta opção se faz oportuna, principalmente, se a opção da escola for
a de utilizar fatos de jornais e revistas.
1ª Etapa: Neste ciclo deve­se privilegiar o cotidiano da comunidade escolar,
procurando identificar suas principais necessidades em relação ao trânsito, daí a
elaboração de uma pesquisa de campo (coleta de dados). Essa pesquisa constitui­se
em entrevistas em forma de questionários ou conversas com a comunidade escolar
apurando ocorrências relativas ao trânsito.
2ª Etapa: Com os dados já apurados, o professor de Matemática deverá orientar os
educandos na organização dos dados, tabulação e produção gráfica, onde serão
necessários conhecimentos de porcentagem, operações matemáticas e representação e
interpretação gráfica dos dados.
3ª Etapa: Após o tratamento dos dados, os educandos devem apurar os resultados
registrados em gráficos e tabelas, ou seja, descobrir as causas, que podem até ter sido
detectadas na entrevista, ou necessitarão de uma pesquisa no local do fato. Esta
apuração contará com os conhecimentos e as metodologias das áreas de conhecimento
de Estudos Sociais (História e Geografia) com intuito de verificar: características e
localização do local e a evolução da existência de sinalização, levantamento das
causas de acidentes etc.
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Ainda nesta etapa, já com o conhecimento prévio de alguns problemas que afetam a
comunidade (levantados pela pesquisa), um outro grupo deve organizar uma pesquisa
no CTB. A pesquisa será direcionada para aelaboração de um código de normas de
relacionamento do trânsito, enfocando as principais necessidades da comunidade
escolar. É uma atividade que contará com a equipe de Informática e de profissionais da
biblioteca da escola.
4ª Etapa: Com a realização das pesquisas e o levantamento das causas dos fatos
apurados, elabora­se o material do boletim de ocorrências Bi­Bi Fom–Fom, que será
veiculado em murais das salas de aula, pátio, recepção, secretaria etc., ou por meio de
uma distribuição impressa para a comunidade. Este material deverá ter o objetivo de
informar a toda comunidade a sua relação com o trânsito.
Paralelamente a isso, outro grupo estará organizando um Código ilustrado, visando à
conscientização das normas do CTB, interpretado à luz das experiências vivenciadas
pelos grupos sociais escola–família. Deverá se contar com os conteúdos e
metodologias das áreas de conhecimento de Língua Portuguesa, na leitura e
interpretação do Código; do suporte da Informática e Educação Artística na edição e
ilustração do código; levantamento histórico do CTB; se houver fatos relativos ao
desrespeito ao ambiente, os conteúdos das disciplinas de Ciências e Geografia
(Estudos Sociais) devem ser utilizados como sustentação da elaboração das normas
para uma melhor qualidade de vida ao cidadão.
Atividade extra: Visita de uma autoridade do trânsito, de preferência um guarda de
trânsito que forneça destaque à importância das normas de trânsito para os educandos.
Avaliação: Se esses procedimentos aflorarem como um conhecimento construído no
sentido da conscientização de que o espaço das vias públicas deve ser utilizado com
respeito mútuo e de que as normas devem ser seguidas, é porque os objetivos foram
alcançados. Em caso contrário, deve­se verificar, com os educandos, que medidas
devem ser tomadas para que o conhecimento desses procedimentos seja construído.
Neste caso, o educador tem um papel primordial de ter em mãos todo o
desenvolvimento das etapas do projeto e verificar onde ocorreu a falha, e dela própria
partir a reconstrução do conhecimento. Aconselha­se que esta ação seja percebida no
momento e que não exista uma lacuna de tempo.
Para se avaliar os educandos nessas atividades deve­se utilizar os procedimentos
avaliativos apropriados para esse segmento escolar e aqueles que forem os habituais
da escola.
Esquema da relação dos conteúdos e participação das áreas de conhecimento. Este
esquema apresenta as conexões entre as áreas de conhecimento, que permitirão a
interdisciplinaridade.
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
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Conteúdos: Educação Fundamental, 2º ciclo
Diário Bi­Bi Fom­Fom e Código Ilustrado
Como nesta etapa o processo de desenvolvimento do projeto deve ser totalmente negociado
e realizado em parceria educandos­educadores, todo material deverá ser construído pelos
educandos sob a orientação dos educadores. Portanto, o material será construído a partir
do trabalho realizado em sala de aula, onde cada educador saberá selecionar as melhores
opções de conteúdos. Alguns já foram indicados no projeto.
Deve­se levar em conta que o projeto tem o compromisso de ser dinâmico, cujas decisões
podem ser revistas.
Um conteúdo que não pode faltar seria a pesquisa no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Sobre este documento deve­se priorizar apenas aqueles assuntos que foram destaque nas
pesquisas e entrevistas dos educandos, senão a atividade se tornaria maçante e poderia
ocorrer o desinteresse do educando.
Alguns conteúdos seriam imprescindíveis no desenvolvimento dessa etapa do projeto, como
a porcentagem, a construção e análise de dados referentes à área de Matemática, que se
encarregará de dar suporte ao tratamento de dados.
s conteúdos a serem priorizados dependerão dos resultados da pesquisa e entrevistas, por
isso não se cogita sugerir conteúdos nem atividades.
Dinâmica das atividades pedagógicas do projeto
Para determinar a dinâmica do projeto aconselha­se dividir as turmas em grupos ou
duplas na execução das tarefas, pois os grupos ou duplas obterão maior rendimento
num processo de construção de conhecimento em cooperação.
Deve­se lembrar, ainda, que o projeto demanda muitas atividades e se estas forem
compartilhadas o resultado será mais eficaz e de melhor qualidade.
Produtos do Projeto
1. 1Exposição da produção gráfica, contemplando o ambiente da rua, a figura do
homem dentro desse contexto e a identificação dos sinais de travessia. A
exposição das representações gráficas deve ser observada como expressão de
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Esta placa indica Obrigação Esta placa indica Proibição
linguagem, interpretação e comunicação da Educação Infantil.
2. 2Campanha de reconhecimento e conscientização da sinalização de trânsito
englobando as tiras produzidas, retratando cenas do cotidiano do trânsito e
cartazes de advertência para a sinalização.
3. 3Elaboração do boletim de ocorrências de fatos vivenciados pela comunidade
escolar.
4. 4Criação de um Código ilustrado, destacando as principais normas do CTB para a
comunidade.
Planejamento
O planejamento do projeto deverá ser alvo de decisão da escola, porque a
disponibilidade de tempo deve ser levada em conta, como também as opções
pedagógicas da escola. No entanto, um fator é determinante: que as atividades
cruciais do projeto possam ser contempladas na Semana Nacional do Trânsito.
Conteúdo: Sinalização
1 ­ Sinalização Vertical
Tipos de placas: regulamentação, advertência e indicação.
O que o educando deve saber sobre essas placas:
Placas encontradas ao lado ou suspensas sobre a pista;
Mensagens representadas por símbolos legalmente instituídos;
Finalidade: manter o fluxo de trânsito em ordem e segurança, assegurando a
conduta do motorista.
1.1. Placas de Regulamentação
Características
São placas circulares, com exceção das placas: Parada Obrigatória e Dê
Preferência;
Possuem o fundo branco com ou sem tarja e borda vermelha;
A cor vermelha indica obrigação de parada, proibição e regulamentação em geral
e a branca, regulamentação e informação;
Os símbolos são inscritos em preto.
Atenção:
Placas importantes
Proibido Trânsito de Pedestres
Proibido Trânsito de Bicicletas
Pedestre Ande pela Direita
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0025.html 13/15
Pedestre Ande pela Esquerda
Circulação Exclusiva de Bicicletas
1.2. Placas de Advertência
Essas placas recomendam a redução de velocidade no trânsito das vias urbanas e
rodovias, chamando a atenção do motorista para a existência de perigos nessas vias e
proximidades.
Características
São placas quadradas, com fundo amarelo e borda preta, cuja colocação é de tal
forma que as suas diagonais ficam em posições vertical e horizontal;
A cor amarela indica atenção generalizada e a preta destaca a regulamentação e
a informação;
Os símbolos são inscritos em preto.
Placas importantes
Área Escolar
Passagem de Pedestres
Passagem Sinalizada de Escolares
1.3. Placas de Indicação
Essas placas indicam direções, ruas, sentidos, distâncias, pré­sinalização, localidades
e pontos de interesse.
Características
São placas retangulares que podem ser verdes, azuis ou brancas; geralmente suas
inscrições são na cor branca ou preta.
Exemplos de placas de Indicação
Áreas de Indicação
Orientação de Destino
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0025.html 14/15
Posto de Gasolina à Frente
2 ­ Sinalização Luminosa/Semafórica
Características
Constitui­se de uma sinalização de dispositivos eletrônicos, conhecida por
diferentes nomes pelo território brasileiro;
Compõe­se de luzes nas cores verde, amarela e vermelha agrupadas em sinais
de trânsito (também chamados de farol, sinaleiro, semáforo, dependendo da
região do país);
Sinalização disposta ao longo das vias e cruzamentos de forma vertical ou
suspensa;
Significado das cores:
Verde → SIGA
Amarela  → ATENÇÃO
Vermelha → PARE
Finalidade: Controlar o trânsito em qualquer via ou cruzamento, alternando o
fluxo de veículos e pedestres;
Existem duas modalidades de sinalização semafórica:
sinalização semafórica de regulamentação ­ pedestres e veículos;
sinalização semafórica de advertência.
Para Pedestres
Vermelho Intermitente:
Indica que o período de passagem de pedestres está para terminar;
É aconselhável que os pedestres não cruzem a pista. Aqueles que já tenham
iniciado a travessia, que se apressem.
Vermelho:
Indica que os pedestres não podem atravessar.
Verde:
Indica que a passagem de pedestres está liberada.
19/09/2016 Educação Pública ­ Projeto Bi­Bi Fom­Fom: Aprender a conviver com o trânsito
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0025.html 15/15
Para os carros
Obrigatoriedade de parar.
Atenção. O condutor deve parar o veículo, exceto em situação de perigo
Indica que o veículo pode prosseguir o caminho.
Neste caso o comando do Amarelo (que indica Atenção) é substituído pelas
duas luzes acesas ao mesmo tempo. 
Adverte a existência de obstáculo ou situação perigosa. O motorista
deve reduzir a velocidade. 
3 ­ Sinalização Sonora
Características
Executada pelo agente de trânsito e pelo condutor de veículo, utilizando
instrumentos sonoros tais como apitos, buzina e sirenes;
Quando o condutor quer advertir alguém, utiliza a buzina, restringindo­se a um
toque breve;
Veículos com prioridade de trânsito (ambulâncias, carro de bombeiros e
policiais), além do dispositivo de luz intermitente possuem sirenes, que só
devem ser acionadas quando em serviço de urgência.
Sinais sonoros executados pelo agente de trânsito:
Sinais de
Apito Significado Emprego
Um silvo
breve Atenção Siga No ato do guarda sinaleiro mudar a direção do trânsito.
Dois
silvos
breves
Pare! Fiscalização de documentos ou outro fim.
Três
silvos
breves
Acenda a lanterna Sinal de advertência. O condutor deve obedecer à intimação.
Um silvo
longo Diminua a marcha Diminuir a marcha do veículo.
Um silvo
longo
e um
breve
Trânsito impedido
em todas direções
À aproximação do Corpo de Bombeiros, ambulâncias, veículos
de Polícia ou de Tropa, ou de Representante Oficial.
Três
silvos
longos
Motoristas a postos Nos estacionamentos à porta de teatros, campos desportivosetc.
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