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Cuidados com a Saúde Feminina

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Prof. João Gonçalves - HUCFF-UFRJ
Prof. Fabiano Lacerda – DIPAT- INCA
Citologia Clínica
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CRÍTICAS À CITOLOGIA GINECOLÓGICA
As campanhas de triagem não alcançam as populações de alto risco.
As técnicas de colheita e fixação não estão conforme as regras estabelecidas.
As técnicas de coloração, a varredura das lâminas e a interpretação microscópica carecem de rigor.
A mensagem do laboratório é mal compreendida ou o seguimento clínico dos casos patológicos é insuficiente.
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APARELHO REPRODUTOR FEMININO
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HISTOLOGIA – TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado
Epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado
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Epitélio cilíndrico endocervical
Epitélio endometrial
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Metaplasia escamosa , malpighiana ou epidermóide
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COLHEITA DA CITOLOGIA GINECOLÓCICA
Importância
 Rastreamento do câncer do colo uterino
 Redução da incidência de câncer cervical
 Redução da mortalidade
 Alta especificidade
 Baixo custo
 Tolerável pelas pacientes
 Fácil aplicação a grandes populações 
É exame de triagem. Quando alterado deve ser complementado com avaliação colposcópica e histológica.
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PROCEDIMENTOS E INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA CITOLOGIA GINECOLÓGICA
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ANAMNESE
Antecedentes ginecológicos
Idade da primeira relação sexual
 Número de parceiros
 Frequência
 Metodo anticoncepcional
 Dispareunia e sinusorragia
 Orgasmo e libido
Antecedentes Obstétricos
 Número de gestações
 Idade do primeiro e último parto
 Abortos
 Tipo de parto
 Local dos partos
 Pesos dos recém-nascidos
 Lactação
 Intercorrências na gestação ou no parto
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DADOS DA ANAMNESE
SISCOLO
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EXAME CLÍNICO
Exame Físico Geral
Exame Ginecológico
Propedêutica mamária
Avaliação dos órgãos genitais externos
Avaliação dos órgãos genitais internos
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EXAME CLÍNICO
SISCOLO
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EXAME CLÍNICO
SISCOLO
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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FLUXOGRAMA - ÚLCERAS
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DEFINIÇÕES DE CASOS
SÍFILIS PRIMÁRIA: presença de úlcera geralmente única e indolor, associada à pesquisa de Treponema pallidum "em campo escuro" positiva, ou RPR, ou VDRL ,ou FTA-Abs reagentes ou não.
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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SÍFILIS SECUNDÁRIA: presença de sifílides papulosas disseminadas (principalmente palmo-plantares), e/ou condiloma plano, acompanhadas ou não por poliadenomegalia, e VDRL, ou RPR, ou FTA-Abs reagentes.
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DEFINIÇÕES DE CASOS
SÍFILIS TERCIÁRIA: os sinais e sintomas geralmente ocorrem após 3 a 12 anos de infecção ou mais, principalmente por lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas), neurológicas (demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares (artropatia de Charcot).
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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TRATAMENTO
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DEFINIÇÕES DE CASOS
CANCRO MOLE: presença de lesão genital ulcerada, geralmente múltipla e dolorosa, associada à bacterioscopia pelo Gram apresentando estreptobacilos Gram negativos, sugestivos de H. ducreyi.
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TRATAMENTO
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DEFINIÇÕES DE CASOS
DONOVANOSE: presença de ulceração com borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de sangramento fácil, de evolução lenta e progressiva, associado à identificação dos corpúsculos de Donovan no material obtido por biópsia.
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DEFINIÇÕES DE CASOS
LINFOGRANULOMA VENÉREO: presença de linfadenopatia inflamatória (íngua) uni ou bilateral, acompanhada ou não por úlcera genital perceptível, acompanhado por IF (Imunofluorescência)-direta ou outros exames reagentes para clamídia.
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TRATAMENTO
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DEFINIÇÕES DE CASOS
HERPES GENITAL: evidência ou história de lesões vesiculosas agrupadas em "cacho" sobre base eritematosa, cujo aparecimento foi precedido de ardor ou prurido, especialmente com história de recorrência das lesões.
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TRATAMENTO
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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ABORDAGEM DO PORTADOR DE DST
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DEFINIÇÕES DE CASOS
INFECÇÃO GONOCÓCICA: 
 no homem: corrimento uretral geralmente purulento, associado a bacterioscopia com diplococos Gram negativos intracelulares; 
 na mulher: hiperemia, e/ou edema, e/ou friabilidade, e/ou ectopia cervical, e/ou mucopus cervical associado à cultura positiva para Neisseria.
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TRATAMENTO
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TRATAMENTO
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DEFINIÇÕES DE CASOS
CONDILOMA ACUMINADO: é uma verruga genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). Tem forma que lembra couve-flor, sendo conhecido popularmente por "crista-de-galo". Além dos pacientes portadores da verruga, há os que são portadores assintomáticos
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DEFINIÇÕES DE CASOS
CONDILOMA ACUMINADO: é uma verruga genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). Tem forma que lembra couve-flor, sendo conhecido popularmente por "crista-de-galo". Além dos pacientes portadores da verruga, há os que são portadores assintomáticos
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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DEFINIÇÕES DE CASOS
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COLPOSCOPIA
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TESTE DE SCHILLER
Após a introdução do espéculo vaginal o médico molha o colo com solução de ácido acético e o examina através das lentes do colposcópio
 
Utiliza uma solução iodetada (lugol) aplicada no colo do útero com a intenção de colorir a região interna da vagina e do colo para observar as células locais.
 Geralmente, esse teste é realizado durante a colposcopia
Ácido acético
Lugol
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INSPEÇÃO DO COLO UTERINO
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EXAME PREVENTIVO - PAPANICOLAOU
ETAPAS
Identificação das lâminas
Colheita dos esfregaços de amostras da endocérvice e ectocérvice
Fixação da amostra
Armazenamento da amostra
Transporte da amostra para o laboratório
Processamento técnico
Leitura da lâmina
Liberação do resultado
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IDENTIFICAÇÃO DAS LÂMINAS
	Recomenda-se sempre que possível a utilização de lâmina fosca para a identificação, ou quando lisas utilize o lápis de ladrilheiro ou diamante. 
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
Espéculo de aço inox
Espéculo descartável
Espéculo de Collins ou bico de pato
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DOS ESFREGAÇOS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
Cervicite
Erosão
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
Ectopia
Secreção
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Técnica de colheita em citologia cérvico-vaginal.
Citologia esfoliativa: consiste em recolher as células que descamaram com a parte arredondada da espátula de Ayre e com a escova ginecológica (Campos da Paz) colhe-se o material proveniente do canal cervical.
COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
Espátula de Ayre
Escova Campos da Paz
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
CONVENCIONAL
Figure 1 : Cervical cytology collections devices (left to right) cytobrush, spatula, cervibroom
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COLHEITA DOS ESFREGAÇOS
MEIO LÍQUIDO
Figure 2: SurePath cytology collection system
Figure 3: ThinPrep cytology collection syst
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DOS ESFREGAÇOS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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COLHEITA DAS AMOSTRAS
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CONFECÇÃO DOS ESFREGAÇOS
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CONFECÇÃO DOS ESFREGAÇOS
espesso
escasso
normal
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Cuidados
ao Depositar o Material Sobre a Lâmina
Identificar a lâmina com as iniciais do nome da paciente a lápis.
 Segurar a lâmina pela parte fosca.
 Não comprimir demasiadamente a espátula sobre a lâmina.
 Confeccionar cada esfregaço em um único sentido.
 Fixar imediatamente o material.
 Verificar se a solução fixadora cobre todo o material.
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FIXAÇÃO E FIXADORES
CONCEITOS
 Serve para manter a morfologia celular até durante o processamento da amostra, prevenindo alterações como autólise.
 Preserva os componentes celulares e tissulares.
 Protege e converte a consistência semi-fluidas das células em consistência semi-sólida.
 Ajuda na diferenciação visual das estruturas, quando aplicamos os corantes biológicos e químicos.
O tempo mínimo de fixação é de 15 minutos, sendo que não existe um período máximo, desde que o fixador não evapore, mantendo-o acima do material a ser fixado. 
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FIXAÇÃO E FIXADORES
CARACTERÍSTICAS
 Facilitar adesão celular à lâmina de vidro
 Ser bactericida ou bacteriostático
Tornar as membranas celulares permeáveis aos corantes.
 Inativar enzimas autolíticas
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FIXAÇÃO E FIXADORES
TIPOS
Líquida ou Úmida : Imersão imediata do esfregaço ainda úmido na solução fixadora até o processamento do material.(Etanol, Álcool-Éter.)
Película ou Cobertura: Fixam as células e quando secam promovem o aparecimento de um fino filme protetor sobre o esfregaço. (Carbowax)
Secos ao ar: Uso em colorações hematológicas.
Mista: Fixação úmida com subsequente exposição ao ar 
Fixador para esfregaços hemorrágicos: Aplicados para lisar as células sanguíneas (Carnoy e Carnoy modificado).
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FIXADOR DE FAM
Inativa o vírus HIV sem acarretar problemas técnicos para a identificação dos microorganismos.
O fixador de FAM (álcool-formol) é adequado para os objetivos do exame citopatológico fornecendo padrão celular semelhante ao obtido com álcool e favorecendo as técnicas de colorações especiais.
Composição
Álcool Metílico - 8 mL	
Formaldeído - 1mL
Ácido Acético - 1mL
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FIXAÇÃO E FIXADORES
spray
álcool
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ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE
Devem manter a integridade das amostras e das requisições, evitando umidade e armazenados em pallets.
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