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1 UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP RELATORIO DE AULA PRÁTICA CURSO: BIOMEDICINA NOME: Bruna Regina Evangelista DISCIPLINA: Citopatologia e Citologia Clínica RA: 2016566 AULA: 12 e 19 de novembro de 2022 POLO: Madeira 2 INTRODUÇÃO Quando mencionamos Citopatologia lembramos imediatamente de citologia, no entanto, a Citopatologia é um estudo mais aprofundado e apesar do envolvimento direto com a citologia, a Citopatologia foca no exame mundialmente conhecido como Papanicolau. O pioneiro que colaborou para difundir essa ciência foi o Dr. George Papanicolau. (GAMBONI, M; MIZIARA, E.F. 2013) A Citopatologia é uma ciência que está ligada intimamente a morfologia comparativa, citologia etc. Quando falamos em Papanicolau, estamos fazendo referência ao exame citológico que envolve a raspagem de células do colo do útero, mais precisamente das regiões: JEC, endocérvix e ectocérvix. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) O principal objetivo do exame de Papanicolau é prevenir o câncer de colo de útero, além de identificar lesões e fazer o acompanhamento do tratamento delas. (FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) A causa do câncer de útero é o vírus HPV salvo raríssimas exceções, esse vírus que atinge 70% da população sexualmente ativa, é um vírus que além do câncer pode provocar condiloma, lesões e em casos mais graves câncer. (GAM BONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) Apesar da Citopatologia ter grande destaque no exame ginecológico, ela também é usada em complemento a outros exames como: urina, punção com agulha em nódulos mamários ou tireoidianos, biópsia dentre outros. (FAN, F.; DAMJ ANOV, I.; 2012) Quando fazemos a comparação de células saudáveis típicas, com células atípicas conseguimos prevenir doenças e por muitas vezes quando identificamos lesões logo no início fica muito mais fácil atingir a cura. A Citopatologia e a citologia são hoje grandes aliadas da medicina e salvam milhares de vidas ao redor do mundo. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) As aulas práticas forma ministradas pela professora Cintia, que sintetizou e supervisionou as atividades práticas em dois dias, no qual tivemos a oportunidade de aumentar a bagagem com o crescimento prático e intelectual. Sendo assim, distribui o conteúdo da disciplina nos dois dias, viabilizando o aprendizado contínuo nos processos de coletar do Papanicolau e a importância do pré-analítico que impacta no 3 resultado final, pois é de extrema importância que o exame seja realizado adequadamente, propiciando o menor desconforto possível na paciente. Além do mais, é de extrema importante orientá-la corretamente e certificar que todo o processo de coleta e análise transmita confiabilidade no diagnóstico. Também foi possível adquirir nos dois dias, bases sódicas dos tecidos e células que envolvem a saúde da mulher, possibilitando em segundo plano a análise de lâminas de Papanicolau normais e com células cancerígenas. Partindo do pressuposto que, a análise também depende do processo de coloração das lâminas, no qual foi salientado que se corarmos errado as lâminas possivelmente iremos obter resultados de baixa qualidade ou até mesmo duvidosos para o diagnóstico. Portanto, exercitamos a coloração com os corantes hematoxilina, Orange G e EA, conforme proposto pela prática. Vale ressaltar, que a aula serviu como um alerta sobre o índice de mortalidade de mulheres com câncer por falta da realização dos exames adequadamente que servem de prevenção e de prognósticos quando é identificado no começo da patologia, pois “ o câncer cérvico-uterino no Brasil apresenta altas taxas de mortalidade e morbidade, em decorrência do diagnóstico tardio, sendo que esse tipo de câncer pode ser facilmente diagnosticado e apresentar altas taxas de cura quando realizado precocemente” (CARVALHO, 2014, p. 11). AULA 1 ROTEIRO 1 – COLORAÇÃO DE OBJETIVO É um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em Cavidades como a vagina, a mucosa bucal, etc., e fluidos com células a partir de derrames de outras cavidades. Deve ser apenas usada in vitro. O objetivo da aula foi de conhecer os materiais e o seu devido manuseio para realização do Papanicolau, as boas práticas de laboratório (BPL) acerca dos procedimentos que serão adotados no preparo das lâminas para sua observação (Análise microscópio), preparo da lâmina na sua posterior coloração e seu armazenamento. 4 MATERIAIS Lâminas de vidro para microscopia com ponta fosca ● Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado ● Lâminas normais do epitélio Colunar simples ● Lâmina do epitélio metaplásico ● Lamínulas 2 4 x 50 mm ● Espátulas de madeira ● Cubas de vidro ● Cronometro ● Bastão de vidro ● Etanol 95% ● Etanol Absoluto ● Hematoxilina de Harris (kit Papanicolau –Qeel) ● Orange G (kit Papanicolau – Qeel) ● EA 36 (kit Papanicolau – Qeel) ● Xilol ● Balsam o do Canadá ● Microscópios Opticos binoculares. RESULTADOS E DISCUSSÃO A professora começou evidenciando a importância dos profissionais da área da saúde, que exercem a função de executar exames e procedimentos no bem-estar da mulher, principalmente no Papanicolau que pode ser simples e descobrir precocemente alguma patologia (como dito anteriormente), principalmente o HPV (papiloma vírus humano) que infecta células epiteliais, que acomete muitos jovens devido a sua fácil transmissibilidade, no qual ao ser diagnosticado precocemente pode propiciar 100% da cura do paciente, “por meio da eliminação natural do vírus do organismo, isso porque os remédios usados no tratamento tem como objetivo tratar as lesões, ou seja, reduzir os sinais e sintomas da infecção” (SEDICIAS, 2021) O Papanicolau é um exame simples e pouco divulgado, ao qual discutimos na aula sobre a ausência da divulgação, conscientização e companhas para estimular as mulheres a realizar o exame e as que realizam, muitas vezes não sabem a real importância do procedimento. Além de ser simples é necessário de requisição médica (guia), que podem demorar 30 dias para a fatídica liberação do procedimento e após a realização a lâmina deve permanecer armazenada para possíveis consultar ou comparativos médicos posteriores no período de 5 anos, pois se a paciente em seus dois primeiros Papanicolau forem negativos em vez de realizar anualmente pode-se optar pelo intervalo de 3 anos, caso for detectado alguma alteração celular é necessário de investigação mais profunda e tratamento. Porém, é importante ficar atento aos sinais, pois tratamos aqui de uma patologia silenciosa e que muitas vezes o aparecimento de sintomas é sinal de diagnóstico avançado. (SEDICIAS, 2021) A 5 coleta é uma das etapas importante, pois podem impactar diretamente nos diagnósticos, onde é necessário a utilização adequada do equipamento de coleta, para a coleta podemos afirmar o correto na região da “endocérvice e ectocérvice com ênfase na Junção Escamo Colunar (JEC); ectocérvice, endocérvice e fundo de saco; endocérvice e fundo de saco” (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020). Isto posto, podemos ressaltar que o profissional da saúde, ao realizar o exame tome todos os cuidados necessários na coleta, evitando certos constrangimentos e promovendo a melhor experiência possível a paciente, pois além da qualificação técnica que o multiprofissional deve ter também empatia e preparo para a realização do procedimento. (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020) Partindo do pressuposto que, dependendo do resultado obtido é possível fechar o diagnóstico positivo, negativo ou solicitação de exames complementares para atestar de fato a patologia e o grau da patologia. Vale ressaltar, que as nomenclaturas utilizadas para a identificação citopatológica e histológica foi passandopor alterações no decorrer dos tempos, em que podem variar entre as cinco classes de identificação histológica proposta por George Papanicolau para afirmar que as células em estudos apresentavam normalidade morfologicamente ou anormalidade, levando a estudos mais profundo de identificação. Sendo assim, depois por volta de 1952 Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs conceitos para as classes I, II, III, IV e V para positivos, negativo, displasia leve, displasia moderada, displasia acentuada, Carcinoma in situ e Carcinoma invasor. Já Ralph Richart 1967 trouxe à tona as nomenclaturas de neoplasia intraepitelial cervical grau I (NIC I), que se refere à displasia leve; neoplasia intraepitelial cervical grau II (NIC II), que corresponde à displasia moderada e neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III), que está relacionada à displasia severa e carcinoma in situ. Isto posto, e é evidencia que houve discordâncias com essas nomenclaturas, ao qual um grupo de profissionais da área realizaram uma conferência em Bethesda, Maryland (EUA), a haram por bem padronizar esses achados citopatológico para que proporcione confiabilidade nos achados e diagnósticos. Contudo, foi acordado as nomenclaturas: negativo, alterações benignas, atipias de significado indeterminado, LSIL (lesão intraepitelial escamosa de baixo grau), HSIL (a lesão intraepitelial escamosa de alto grau, sendo considerada displasia de moderada à severa), adenocarcinoma in situ e carcinoma invasor. É evidente que passou no decorrer dos tempos atualizações, porém mantem 6 o mesmo padrão de nomenclatura, no qual corresponde a classificação citológica brasileira. (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020) Para melhor exemplificar e contextualizar a importância dos primórdios propostos por Papanicolau, gostaria de destacar um trecho produzido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) corrobora que: Papanicolau criou uma nomenclatura que procurava expressar se as células observadas eram normais ou não, atribuindo-lhes uma classificação. Assim, falava-se em “Classes” - I, II, III, IV e V, em que Classe I - indicava ausência de células atípicas ou anormais; Classe II - citologia atípica, mas sem evidência de malignidade; Classe III - citologia sugestiva, mas não conclusiva, de malignidade; Classe IV - citologia fortemente sugestiva de malignidade; e Classe V - citologia conclusiva de malignidade. Se essa classificação se preocupava pouco com os aspectos histológicos das lesões que sugeriam, a partir de então, novas nomenclaturas surgiram, mais atentas a este significado. Assim, o termo “Displasia”, foi introduzido na classificação, levando em conta alterações histológicas correspondentes, identificando displasias leves, moderadas e severas. Esses referentes, grosseiramente, à classe III de Papanicolau, correlacionando, também, a Classe IV com carcinomas escamosos in situ. A Classe V continuou a indicar carcinoma invasor, e, pela primeira vez, se deu ênfase a alterações celulares, devido à ação do vírus do Papiloma Humano (HPV), relatando-se a coilocitose. (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER - INCA, 2006) Imagem 1. Objetiva amarela Imagem 2. Objetiva azul Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 7 AULA 1 – ROTEIRO 2 – COLPOCITOLOGIA NORMAL OBJETIVO O objetivo da aula foi apresentar a morfologia normal das células do epitélio pavimentoso estratificado, do epitélio colunar simples e do epitélio metaplásico. MATERIAIS Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado ● Lâminas normais do epitélio colunar simples ● Lâminas do epitélio metaplásico ● Microscópios ópticos binoculares. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a contextualização da disciplina (primeira parte da aula), que teve como objetivo abrir a nossa mente para os aspectos relevantes da citopatologica clínica e oncótica, a professora fez a abordagem relevante sobre coloração do Papanicolau (segunda parte da aula), pois só é possível alegar patologias e normalidades celular se houver boas coloração, isto é, precisam serem bem coradas e visíveis, pois “é um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em cavidades como a vagina, a mucosa bucal, etc, e fluidos com células a partir de derrames de outras cavidades” (LABORCLIN, 2018). O processo de coloração das lâminas deixarei para descrever no segundo dia de aula prática, ao qual eu realizei mais na prática e obtendo resultados concretos em análise, pois nesse primeiro momento não deu muito certo o processo de coloração, explicarei mais adiante. Na revisão proposta pela professora e familiarização com os reagendes, acredito ser de alta relevância evidencias os reagentes utilizados para a coloração e explaná-los um pouco, pois assim será mais fácil posteriormente de compreender suas ações nas lâminas. Sendo assim, utilizamos o fixador em “spray” de álcool 96% ou polietilenoglicol que é uma base de álcool, para fixar de fato as células preservando-as, propiciando que o corante penetre na célula e mantenha sua integridade na morfologia. Os reagentes para a 8 coloração fazem parte dos mecanismos de fenômenos de adsorção e fatores químicos, em que ambos os casos, o grau de solubilidade dos corantes e sua existência, ânion ou cátion, são fatores importantes. Supõe-se que a parte da célula em pH ácido tende a se ligar aos corantes radicais catiônicos, enquanto o oposto acontecerá com os corantes radicais aniônicos. Embora o citoplasma seja formado por componentes ácidos e alcalinos, os ácidos nucléicos dominam o núcleo. A hematoxilina é o primeiro corante usado no tingimento de Papanicolau e ela reage com o ácido nucléico para tornar o núcleo azul. Portanto, a Hematoxilina de Harris utilizada para reagir com os ácidos nucléicos, deixando o núcleo na cor azulada nesta estrutura. Também utilizamos o Orange g que é um reagente ácido com dois grupamentos sulfônicos, isto é, sendo um corante ácido de base alcoólica que cora os componentes básicos do citoplasma das células escamosas maduras (diferenciadas) de amarelo ou alaranjado e por fim utilizamos o EA que é um reagente de base alcoólica, com afinidade por estruturas acidófilas/básicas conhecidas como eosinofílicas e basofilícas/ácidas conhecidas como cianofilícas. A coloração tem finalidade de corar grânulos oxifílicos dos citoplasmas de células escamosas menos maduras e de células glandulares. (CAPUTO, MOTA, & GITIRANA, 2009) Imagem 3. Objetiva amarela Imagem 4. Objetiva amarela Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 AULA 1 – ROTEIRO 3 – CITOLOGIA HORMONAL OBJETIVO Na aula prática realizada em laboratório e orientada pelo professor aprendemos as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. 9 MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi observado ao microscópio optico amostras de citologia vaginal colhidas em diferentes momentos do ciclo menstrual: células parabasais se descamam de maneira isolada, são comuns na pós- menopausa, pré-pubere e no puerpério possui o Citoplasma: arredondado, geralmente basofilico, núcleo: grande, geralmente Basofilico e cromatina distribuída. As células endocervicais, ectocervicais e da ZT sofrem ação direta dos hormônios progesterona e estrogênio. É através desses hormônios que as células sofrem maturação, ou seja, mulheres na menopausa tendem a apresentar células parabasais ou basais assim como crianças que ainda não menstruaram. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) Quando uma mulher sofre a ação desses hormônios durante a menstruação ela apresenta um epitélio escamoso com células superficiais e intermediárias. Embora para o exame de Papanicolaunão seja apropriado a coleta feita com a paciente menstruada. Existem estudos desde 1948 que demonstram as alterações morfológicas diante o ciclo menstrual. (GAMBON I, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) Há a fase proliferativa ou estrogênica da primeira metade do ciclo menstrual, onde as células mais presentes são superficiais. Já após a ovulação temos a fase secretória do ciclo, e após a menstruação temos influência da progesterona aumentando células intermediárias, est a fase denomina-se luteínica. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) Através da morfologia e predominância celular, podemos ter um indicativo de qual fase uma mulher com ciclo normal de 28 dias está. Isso porque durante os sete primeiros dias corresponde ao sangramento menstrual, o qual está predominante células intermediárias. Entre o décimo e décimo quinto dia o estrógeno está aumentado promovendo o aumento de células superficiais em substituição as intermediárias. Entre o décimo quinto dia e o vigésimo quinto temos maior produção 10 de progesterona, promovendo aumento de células intermediárias, mais compactas, por vezes com presença de bacilos. Quando o ciclo está próximo do fim ainda há predomínio de células intermediárias, porém o pregueamento das bordas do citoplasma está mais acentuado e os agrupamentos compactos são mais frequentes. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) Imagem 5 e 6. Lâmina de gestante Imagem 7, 8 e 9. Lâmina de menopausa intermediária Fonte: Citologia Hormonal – Slide Share 11 AULA 2 – ROTEIRO 1 – ALTERAÇÕES BENIGNAS OBJETIVO Apresentar ao aluno as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado frente a processos benignos (inflamação, radiação, reparo tecidual). MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta aula orientada pelo professor foram apresentadas as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado frente a processos benignos (Inflamação, radiação, reparo tecidual). O professor ilustrou a aula com diversos slides e imagens antes da pratica o que contribuiu efetivamente par a um melhor entendimento das alterações celulares que devemos observar nas lâminas bem como características especificas como aumento nuclear, hipercromatismo, binuclear o, multinuclear, degeneração nuclear (cariorrex e; carilise, picnose), nucléolos únicos ou múltiplos halos perinucleares, sem espessamento periférico, Inflamação (incluindo reparo típico e células de defesa). Imagem 10. Lâmina Reparação Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 12 Iniciamos este roteiro falando sobre os tipos descritos na literatura das atipias mais comuns, e em qual momento devemos nos mostrar alertas. A inflamação por exemplo, é uma classificação considerada normal ou de rotina, podendo apresentar pequenas alterações como: núcleo policromático, porém bem definido, as vezes vacuolizado, haloperinuclear, binucleação, aumento do núcleo, hiper ou hipocromático. (Neto, J.D.C. S. 2020) Quando há necessidade de se preocupar? Quando as lesões inflamatórias de monstramatipia, por exemplo, células binucleadas com núcleos hipercromáticos ou com morfologia alterada. Células com pouco citoplasma, núcleos excêntricos, hipopigmentação ou hiperpigmentação etc. (Neto, J.D.C. S. 2020) A conduta em caso de inflamação é realizar novo exame em um ano, tendo dois exames negativos para lesão em intervalo de dois anos, o próximo preventivo pode ser realizado em três anos. Já em caso de lesões de baixo grau, a conduta é realizar novo exame em seis meses para acompanhar o caso. (Neto, J.D.C. S. 2020). Casos de atipia e inflamação são diferentes de lesão de baixo grau, obviamente a conduta mediante ambos os casos são muito distintas. Atipia e inflamação faz em parte da rotina e normalidade do exame de Papanicolau, já a lesão pode indicar um problema ou anormalidade da região do colo de útero. (Neto, J.D.C. S. 2020). AULA 2 – ROTEIRO 2 – INFECÇÕES GENITAIS OBJETIVO Apresentar ao aluno as possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso estratificado. MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 13 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na aula prática realizada em laboratório e orientada pelo professor analisamos as possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso estratificado. Foram observadas lâminas no microscópio para identificação dos microrganismos infecciosos bem como apresentados slides com conteúdo teórico para melhor explicação e ilustração. Imagem 11. Lâmina Trichomonas Imagem 12 Lâmina cândida Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 As infecções vaginais mais comuns são: Cândida sp, Trichomonas vaginalis e Chlamydia sp. Estas são infecções do trato vaginal, de tectáveis através da citologia, comumente vistas no exame Papanicolau e são popularmente conhecidas como candidíase, tricomoníase e clamídia. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020). A candidíase geralmente é sintomática, sua presença é facilmente detectada pela presença de corrimento branco espesso, mal odor, coceira e em alguns casos dor durante a relação sexual. Na lâmina é possível ver fios e leveduras bem características, durante a aula foi apresentado por slides. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020). A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, apresenta um cheiro forte de odor desagradável, corrimento com pus e grande inflamação com dor ao urinar, ter relação sexual e eritema. Na lâmina apresenta-se com formato de “gota”, possui flagelos. Também vimos por slide. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020). 14 Por fim temos a clamídia que também é sexualmente transmissível, porém, algumas pessoas não apresentam sintomas, mas podem ter corrimento, sangramento vaginal, dor no abdômen ou no caso dos homens no pênis. Na microscopia são redondas, ovoides e pequenas. Durante a aula vimos nos slides a aparência delas. (GAMBON I, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) AULA 2 – ROTEIRO 3 – LESÕES HPV – INDUZIDAS OBJETIVO Apresentar ao aluno as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisamos as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (Escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). Seguindo o seguinte Procedimento: observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia visando a Identificação de alterações morfológicas sugestivas da presença do HPV, cariomegalia, hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de membrana nuclear, bi ou multinucleação, coilocitose. Identificamos que na lâmina de lesão baixo grau o citoplasma estava bem reservado aumento de tamanho e formato do núcleo e nucléolos não proeminentes. Na lâmina de leão alto grau observamos células menores e isoladas em grupos, tamanho celular global variável e cromatina fina com distribuição irregular. 15 Imagem 13. Lesão de baixo grau Imagem 14. Lesão de alto grau Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 A infecção persistentelatente representa a maioria das infecções pelo HPV, o período de incubação varia de 3 a 4 meses podendo chegar até 2 anos. Os HPV infectam o epitélio escamoso queratinizado (pele) e não queratinizado, como mucosa da boca, vias respiratórias superiores, conjuntiva, trato ano genital, com diferentes tipos s de HPV exibindo preferências para sítios diferentes do corpo e vai replicar somente no lugar que foi inoculado, pode replicar formando uma verruga localizada, o que pode ser resolvido por meio da remoção ou gerando um a transformação celular, podendo evoluir para um câncer. A verruga só nasce de novo se não houver a remoção total da camada basal, pois é o local onde ela prioritariamente se instala; a verruga elimina vários vírus e NÃO faz integração celular. A história natural do HPV leva décadas até desencadear o câncer, em casos de mulheres é imprescindível a realização do preventivo. (TELES & FONSECA, 2019,) AULA 3 – ROTEIRO 1 – CARCINOMA EPIDERMOIDE OBJETIVO Apresentar ao aluno as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) com características malignas. MATERIAIS 16 Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO Quando uma lesão de alto grau evolui, o vírus do HPV modifica o DNA da célula, torna núcleo excêntrico, há ausência de citoplasma, infiltrados leucocitários etc. Quando isso ocorre juntamente a alta taxa de mitose e tumor temos um carcinoma, quando em tecido glandular um adenocarcinoma. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) Existem dois tipos: metástico ou local, quando o câncer não adentra corrente sanguínea ou sistema linfático é um câncer localizado. Porém ao entrar em corrente sanguínea ou sistema linfático torna-se metastático e pode invadir tecidos com maior afinidade. (KUNZLER, A. BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) Quando descoberto e tratado desde o início o câncer de colo de útero cerca de 90% reincide, muitas vezes exames citológicos preventivos diminuem a probabilidade das lesões de alto grau evoluírem. (KU NZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) Cânceres localizados ou considerados como grau I tem melhor taxa de cura, infelizmente 70% das pessoas com vida sexualmente ativa tem contato com o vírus do HPV que é o causador do câncer de colo de útero. (KU NZLER, A.; BRUM, LF.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres ao redor do mundo, seguido do câncer de colo de útero, existem milhares de campanhas para tentar diminuir essa incidência e tratar desde o início essa doença. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) Imagem 15. Lâmina-Carcinoma Epidermoide Imagem 16. Lâmina-HPV (malignidade) Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-19193 17 AULA 3 - ROTEIRO 2 – NOMENCLATURABRASILEIRA PARA LAUDOS CITOPATOLOGICOS CERVICAIS OBJETIVO Apresentar ao aluno o laudo padrão elaborado pelo Ministério da Saúde, baseado na Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais. MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO O INCA preconizou uma padronização das nomenclaturas e laudos CERVICAIS, de modo que mesmo em outros países seja possível reconhecer o tipo de lesão encontrada. O nome da nomenclatura utilizada no mundo todo é Bethesda. (Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006). No caso de alterações benignas espera-se que seja preenchido a ficha com os seguintes Critérios: Inflamação, Reparação, Metaplasia escamosa imatura, atrofia com inflamação, Radiação, Outros (especificar). Nas atipias, mesmo tendo certas alterações não há razão para classificar como lesões, portanto discrimina-se: Células atípicas de significado indeterminado, escamosas, possivelmente não- neoplásicas, não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau, de origem indefinida esse tipo de achado serve para aumentar a cautela em relação as alterações, são Chamados A SC-US ou AG-US e deve-se encurtar o período para o preventivo, para evitar a evolução a um L-Sil ou H -sil. (Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006). Quando falamos em L-Sil e H -sil estamos falando em lesão ou de células maduras ou Imaturas respectivamente, esse tipo de lesão pode ser causado por agentes infecciosos como candidíase, clamídia HPV etc. (Nomenclatura Brasileira 18 para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006). Quando falamos em nomenclaturas estamos sempre falando em padronizar, e para isso é imprescindível compreender as atipias e lesões, e principalmente, que câncer tem classificação própria. Ou seja, não se mistura mais lesões de alto grau com neoplasias e Malignidade, para isso é importante estar sempre atualizado. (Nomenclatura Brasileira par a Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2006) Imagem 17. Objetiva amarela Imagem 18. Objetiva azul Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 Imagem 19. Formulário necessário para exame Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 19 AULA 3 – ROTEIRO 3 – CITOLOGIA DE MAMA OBJETIVO Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos a morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. O procedimento foi observar a o microscópio óptico. Amostras de citologia da mama colhidas por punção aspirativa, visando identificar células epiteliais/luminais, células mioepiteliais e células apócrinas e posteriormente procurar por alterações morfológicas que surge em malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. Foram observadas várias lâminas com os seguintes resultados: negativo para células malignas (células normais/alterações benignas). Atípico (características comuns entre Entidades benignas e malignas). Suspeito (células atípicas que não permitem diagnóstico) positivo para células malignas (características inequívocas de Malignidade). Inadequado ou insatisfatório. Houve pouca menção em aula, e foi apresentado alguns slides durante o roteiro, pôr em, busquei em literatura a referência morfológica da mama. Principalmente porque é o câncer mais decorrente em mulheres, hoje existem inúmeras campanhas na prevenção ao câncer de mama a nível mundial. (Neto, J.D.C. S. 2018) A primeira citação sobre citologia mamária foi através de Sir James Paget em 1853, que realizava aspirações mamárias a fim de investigar doenças. A pós esse 20 período Martin e Ellis em 1930 fizeram descrições mais detalhadas com punção aspirativa. (Neto, J.D.C. S. 2018) Apesar de que a princípio muitos rejeitaram essa metodologia, os Europeus insistiram no uso da técnica e posteriormente viram a vantagem da técnica em relação a biópsia por questão do baixo custo, rapidez e facilidade no diagnóstico. (Neto, J.D.C. S. 2018). A mama possui tecido epitelial estratificado queratinizado, possui glândulas sebáceas, sudoríparas e glândulas de Montgomery. Fibras musculares lisas e sistema linfático com Linfonodos regionais. (Neto, J.D.C. S. 2018) No seio lactífero encontram-se célulascúbicas, no ducto lactífero células escamosas pavimentosas queratinizadas e epitélio simples colunar. Temos tecido adiposo e fibras Musculares lisas. Mas é mais comum o câncer estar ligado ao sistema linfático ou linfonodos na região. (Neto, J.D.C. S. 2018) Para a coleta existe: descarga mamária que é quando espontaneamente a mulher está liberando secreção e o profissional auxilia na coleta. Existe a punção aspirativa por agulha fina ou P AAF que o médico faz a coleta por agulha e entrega ao biomédico para análise. Temos a micro lavagem ductal feita também por médico por meio de cateter e solução salina. (neto, J.D.C. S. 2018). Independentemente do método de coleta, a análise adequada é primordial, afinal de contas, se O núcleo estiver diminuído ou aumentado, ausência de citoplasma, lesões, infiltrados leucocitários, processo mitótico intenso, existe ali um câncer. E sabe-se que o câncer de mama é muito sério e mata milhares de mulheres todos os anos ao redor do mundo. (Neto, J.D.C. S. 2018) Imagem 20. Glândula mamaria Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 21 Imagem 21. Carcinoma mamário Imagem 22 e 23. Glândula mamária com e sem leite Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 AULA 4 – ROTEIRO 1 – CITOLOGIA PULMONAR OBJETIVO Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi apresentado a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as Possíveis atipias que indicam processo neoplásico. O epitélio respiratório é caracterizado por ser pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, é um epitélio de revestimento altamente especializado, as células caliciformes e os cílios são importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o muco e os movimentos ciliares retêm partículas provenientes do ar inalado. O tecido pulmonar apresenta diversas características morfológicas: os brônquios têm tecido pseudo-estratificado cilíndrico com células caliciformes. 22 Possui libras elásticas e glândulas seromucosas. Já os bronquíolos possuem células cilíndricas a cúbicas e pode ou não ser ciliado, tem menor quantia de células caliciformes. Por fim temos os alvéolos que possuem epitélio pavimentoso rico em fibras elásticas e reticulares, possui também septos. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2 018) (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.2017) Existe diversos tipos de coleta de material pulmonar, um deles é o escarro em que o paciente expectora o material que é coletado e levado para análise. Punção por agulha, toracocentese, PA AF, core biopsy, biópsia com agulha transtoracica e broncoscopia. (Neto, J.D.C. S. 2018) Imagem 24. Pneumatócitos Imagem 25. Câncer de Pulmão Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 AULA 4 – ROTEIRO 2 – CITOLOGIA ONCÓTICA DA URINA OBJETIVO Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do trato urinário e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. MATERIAIS Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 23 RESULTADOS E DISCUSSÃO O procedimento foi observar, ao microscópio óptico, lâminas normais do epitélio de bexiga e comparar com lâminas de neoplasia de bexiga, observando as alterações típicas do processo. O exame de citologia oncótica de urina geralmente é usado para rastrear câncer urotelial em quem apresenta tendências neoplásicas. Este exame é sensível a cânceres de alto grau, mas não tão eficiente em cânceres ainda de baixo grau, além disso, é mais eficaz para o trato urinário inferior por questões anatômicas. (Siegel RL, Miller KD, Jemal A. 2019) Esse exame é feito por marcadores como survinina, p53, p16, citoqueratina 20 com eficiência de 90% em casos de câncer de alto grau do trato urinário inferior. (Fu L, Zhang J, Li L, Yang Y, Yuan Y. 2020) (S iegel RL, Miller KD, Jemal A. 2019) Imagem 26. Epitélio de bexiga Fonte: Citologia Oncótica Aplicada 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: CAPUTO, L. F., MOTA, E. M., & GITIRANA, L. d. (2009). Conceitos e Métodos para a Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde (Vol. V.4). Rio de Janeiro. CARVALHO, L. P. (2014). Importância da adesão das mulheres ao exame de Papanicolau para a prevenção ao câncer cérvico-uterino. Governador Valadares, Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). (2006). Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutoras preconizadas. Recomendações para profissionais de saúde (Vol. Ed. 2). Rio de janeiro Citopatologia: a técnica de Papanicolau disponível em https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ LABORCLIN. (06 de 2018). Coloração de Papanicolau. V.LB 170106. N. C., MOURA, E. R., & DIÓGENES, M. A. (06 de 2020). Desempenho de enfermeiras na coleta de material cervico uterino para exame de Papanicolau. Acta paul. enfermo, V.23. SEDICIAS, S. (01 de 2021). HPV tem cura? TELES, N., & FONSECA, M. J. (2019). A Importância do Microscópio Ótico na Revolução Científica -das práticas educacionais representação museológica (Vol. V. 20 (Especial)). São Paulo: Revistas PUC-SP GAMBONI, M.; M IZIARA, E.F. Manual de Citopatologia Diagnóstica. São Paulo: Editora Manole, 2013. 97885 20436066. Acesso em: 14 nov 2022. FAN, F.; DAMJA NOV, I.; Cytopathology Review; 1ªEdição; New Delhi; 2012; Jaypee Brothers Medical Publishers. https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ 25 KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. Citologia, histologia e genética. Porto Alegre: Grupo A, 2018. Acesso em: 28 nov 2022. Neto, J.D.C. S. Citologia Clínica do Trato Genital Feminino. Rio de janeiro. Thieme Brazil, 2020. 9788554652548. Acesso em: 30 nov 2022. Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [online]. 2006, v. 42, n. 5 [Acessado2 4 novembro 2022] Neto, J.D.C. S. Citologia Clínica da Mama: Bases Citomorfológicas. [Rio de janeiro]: Thieme Brazil, 2018. Acesso em: 25 Nov 2022. UNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. Citologia, histologia e genética. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2018. A cesso em: 24 Nov 2022. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. 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