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Relatoriocitopatologia BRUNA finalizada-compactado

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1 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
 
 
 
 
NOME: Bruna Regina Evangelista 
DISCIPLINA: Citopatologia e Citologia Clínica 
RA: 2016566 
AULA: 12 e 19 de novembro de 2022 
POLO: Madeira 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Quando mencionamos Citopatologia lembramos imediatamente de citologia, no 
entanto, a Citopatologia é um estudo mais aprofundado e apesar do envolvimento 
direto com a citologia, a Citopatologia foca no exame mundialmente conhecido como 
Papanicolau. O pioneiro que colaborou para difundir essa ciência foi o Dr. George 
Papanicolau. (GAMBONI, M; MIZIARA, E.F. 2013) 
 A Citopatologia é uma ciência que está ligada intimamente a morfologia 
comparativa, citologia etc. Quando falamos em Papanicolau, estamos fazendo 
referência ao exame citológico que envolve a raspagem de células do colo do útero, 
mais precisamente das regiões: JEC, endocérvix e ectocérvix. (GAMBO NI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) 
O principal objetivo do exame de Papanicolau é prevenir o câncer de colo de 
útero, além de identificar lesões e fazer o acompanhamento do tratamento delas. 
(FAN, F.; DAMJANOV, I.; 2012) 
A causa do câncer de útero é o vírus HPV salvo raríssimas exceções, esse 
vírus que atinge 70% da população sexualmente ativa, é um vírus que além do câncer 
pode provocar condiloma, lesões e em casos mais graves câncer. (GAM BONI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) 
Apesar da Citopatologia ter grande destaque no exame ginecológico, ela 
também é usada em complemento a outros exames como: urina, punção com agulha 
em nódulos mamários ou tireoidianos, biópsia dentre outros. (FAN, F.; DAMJ ANOV, 
I.; 2012) 
Quando fazemos a comparação de células saudáveis típicas, com células 
atípicas conseguimos prevenir doenças e por muitas vezes quando identificamos 
lesões logo no início fica muito mais fácil atingir a cura. A Citopatologia e a citologia 
são hoje grandes aliadas da medicina e salvam milhares de vidas ao redor do mundo. 
(GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) 
As aulas práticas forma ministradas pela professora Cintia, que sintetizou e 
supervisionou as atividades práticas em dois dias, no qual tivemos a oportunidade de 
aumentar a bagagem com o crescimento prático e intelectual. Sendo assim, distribui 
o conteúdo da disciplina nos dois dias, viabilizando o aprendizado contínuo nos 
processos de coletar do Papanicolau e a importância do pré-analítico que impacta no 
 
 
3 
 
resultado final, pois é de extrema importância que o exame seja realizado 
adequadamente, propiciando o menor desconforto possível na paciente. Além do 
mais, é de extrema importante orientá-la corretamente e certificar que todo o processo 
de coleta e análise transmita confiabilidade no diagnóstico. Também foi possível 
adquirir nos dois dias, bases sódicas dos tecidos e células que envolvem a saúde da 
mulher, possibilitando em segundo plano a análise de lâminas de Papanicolau 
normais e com células cancerígenas. Partindo do pressuposto que, a análise também 
depende do processo de coloração das lâminas, no qual foi salientado que se 
corarmos errado as lâminas possivelmente iremos obter resultados de baixa qualidade 
ou até mesmo duvidosos para o diagnóstico. Portanto, exercitamos a coloração com 
os corantes hematoxilina, Orange G e EA, conforme proposto pela prática. Vale 
ressaltar, que a aula serviu como um alerta sobre o índice de mortalidade de mulheres 
com câncer por falta da realização dos exames adequadamente que servem de 
prevenção e de prognósticos quando é identificado no começo da patologia, pois “ o 
câncer cérvico-uterino no Brasil apresenta altas taxas de mortalidade e morbidade, 
em decorrência do diagnóstico tardio, sendo que esse tipo de câncer pode ser 
facilmente diagnosticado e apresentar altas taxas de cura quando realizado 
precocemente” (CARVALHO, 2014, p. 11). 
 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 – COLORAÇÃO DE 
 
OBJETIVO 
 
É um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em 
Cavidades como a vagina, a mucosa bucal, etc., e fluidos com células a partir de 
derrames de outras cavidades. Deve ser apenas usada in vitro. 
O objetivo da aula foi de conhecer os materiais e o seu devido manuseio para 
realização do Papanicolau, as boas práticas de laboratório (BPL) acerca dos 
procedimentos que serão adotados no preparo das lâminas para sua observação 
(Análise microscópio), preparo da lâmina na sua posterior coloração e seu 
armazenamento. 
 
 
 
4 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas de vidro para microscopia com ponta fosca ● Lâminas normais de 
epitélio pavimentoso estratificado ● Lâminas normais do epitélio Colunar simples ● 
Lâmina do epitélio metaplásico ● Lamínulas 2 4 x 50 mm ● Espátulas de madeira ● 
Cubas de vidro ● Cronometro ● Bastão de vidro ● Etanol 95% ● Etanol Absoluto ● 
Hematoxilina de Harris (kit Papanicolau –Qeel) ● Orange G (kit Papanicolau – Qeel) 
● EA 36 (kit Papanicolau – Qeel) ● Xilol ● Balsam o do Canadá ● Microscópios Opticos 
binoculares. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A professora começou evidenciando a importância dos profissionais da área da 
saúde, que exercem a função de executar exames e procedimentos no bem-estar da 
mulher, principalmente no Papanicolau que pode ser simples e descobrir 
precocemente alguma patologia (como dito anteriormente), principalmente o HPV 
(papiloma vírus humano) que infecta células epiteliais, que acomete muitos jovens 
devido a sua fácil transmissibilidade, no qual ao ser diagnosticado precocemente pode 
propiciar 100% da cura do paciente, “por meio da eliminação natural do vírus do 
organismo, isso porque os remédios usados no tratamento tem como objetivo tratar 
as lesões, ou seja, reduzir os sinais e sintomas da infecção” (SEDICIAS, 2021) 
O Papanicolau é um exame simples e pouco divulgado, ao qual discutimos na 
aula sobre a ausência da divulgação, conscientização e companhas para estimular as 
mulheres a realizar o exame e as que realizam, muitas vezes não sabem a real 
importância do procedimento. Além de ser simples é necessário de requisição médica 
(guia), que podem demorar 30 dias para a fatídica liberação do procedimento e após 
a realização a lâmina deve permanecer armazenada para possíveis consultar ou 
comparativos médicos posteriores no período de 5 anos, pois se a paciente em seus 
dois primeiros Papanicolau forem negativos em vez de realizar anualmente pode-se 
optar pelo intervalo de 3 anos, caso for detectado alguma alteração celular é 
necessário de investigação mais profunda e tratamento. Porém, é importante ficar 
atento aos sinais, pois tratamos aqui de uma patologia silenciosa e que muitas vezes 
o aparecimento de sintomas é sinal de diagnóstico avançado. (SEDICIAS, 2021) A 
 
 
5 
 
coleta é uma das etapas importante, pois podem impactar diretamente nos 
diagnósticos, onde é necessário a utilização adequada do equipamento de coleta, 
para a coleta podemos afirmar o correto na região da “endocérvice e ectocérvice com 
ênfase na Junção Escamo Colunar (JEC); ectocérvice, endocérvice e fundo de saco; 
endocérvice e fundo de saco” (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020). Isto posto, 
podemos ressaltar que o profissional da saúde, ao realizar o exame tome todos os 
cuidados necessários na coleta, evitando certos constrangimentos e promovendo a 
melhor experiência possível a paciente, pois além da qualificação técnica que o 
multiprofissional deve ter também empatia e preparo para a realização do 
procedimento. (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020) Partindo do pressuposto 
que, dependendo do resultado obtido é possível fechar o diagnóstico positivo, 
negativo ou solicitação de exames complementares para atestar de fato a patologia e 
o grau da patologia. Vale ressaltar, que as nomenclaturas utilizadas para a 
identificação citopatológica e histológica foi passandopor alterações no decorrer dos 
tempos, em que podem variar entre as cinco classes de identificação histológica 
proposta por George Papanicolau para afirmar que as células em estudos 
apresentavam normalidade morfologicamente ou anormalidade, levando a estudos 
mais profundo de identificação. Sendo assim, depois por volta de 1952 Organização 
Mundial da Saúde (OMS) propôs conceitos para as classes I, II, III, IV e V para 
positivos, negativo, displasia leve, displasia moderada, displasia acentuada, 
Carcinoma in situ e Carcinoma invasor. Já Ralph Richart 1967 trouxe à tona as 
nomenclaturas de neoplasia intraepitelial cervical grau I (NIC I), que se refere à 
displasia leve; neoplasia intraepitelial cervical grau II (NIC II), que corresponde à 
displasia moderada e neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III), que está 
relacionada à displasia severa e carcinoma in situ. Isto posto, e é evidencia que houve 
discordâncias com essas nomenclaturas, ao qual um grupo de profissionais da área 
realizaram uma conferência em Bethesda, Maryland (EUA), a haram por bem 
padronizar esses achados citopatológico para que proporcione confiabilidade nos 
achados e diagnósticos. Contudo, foi acordado as nomenclaturas: negativo, 
alterações benignas, atipias de significado indeterminado, LSIL (lesão intraepitelial 
escamosa de baixo grau), HSIL (a lesão intraepitelial escamosa de alto grau, sendo 
considerada displasia de moderada à severa), adenocarcinoma in situ e carcinoma 
invasor. É evidente que passou no decorrer dos tempos atualizações, porém mantem 
 
 
6 
 
o mesmo padrão de nomenclatura, no qual corresponde a classificação citológica 
brasileira. (OLIVEIRA, MOURA, & DIÓGENES, 2020) Para melhor exemplificar e 
contextualizar a importância dos primórdios propostos por Papanicolau, gostaria de 
destacar um trecho produzido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) corrobora que: 
Papanicolau criou uma nomenclatura que procurava expressar se as células 
observadas eram normais ou não, atribuindo-lhes uma classificação. Assim, falava-se 
em “Classes” - I, II, III, IV e V, em que Classe I - indicava ausência de células atípicas 
ou anormais; Classe II - citologia atípica, mas sem evidência de malignidade; Classe 
III - citologia sugestiva, mas não conclusiva, de malignidade; Classe IV - citologia 
fortemente sugestiva de malignidade; e Classe V - citologia conclusiva de 
malignidade. Se essa classificação se preocupava pouco com os aspectos 
histológicos das lesões que sugeriam, a partir de então, novas nomenclaturas 
surgiram, mais atentas a este significado. Assim, o termo “Displasia”, foi introduzido 
na classificação, levando em conta alterações histológicas correspondentes, 
identificando displasias leves, moderadas e severas. Esses referentes, 
grosseiramente, à classe III de Papanicolau, correlacionando, também, a Classe IV 
com carcinomas escamosos in situ. A Classe V continuou a indicar carcinoma invasor, 
e, pela primeira vez, se deu ênfase a alterações celulares, devido à ação do vírus do 
Papiloma Humano (HPV), relatando-se a coilocitose. (INSTITUTO NACIONAL DE 
CÂNCER - INCA, 2006) 
 
Imagem 1. Objetiva amarela Imagem 2. Objetiva azul 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
 
 
 
 
7 
 
AULA 1 – ROTEIRO 2 – COLPOCITOLOGIA NORMAL 
 
OBJETIVO 
 
 O objetivo da aula foi apresentar a morfologia normal das células do epitélio 
pavimentoso estratificado, do epitélio colunar simples e do epitélio metaplásico. 
 
MATERIAIS 
 
 Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado ● Lâminas normais do 
epitélio colunar simples ● Lâminas do epitélio metaplásico ● Microscópios ópticos 
binoculares. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após a contextualização da disciplina (primeira parte da aula), que teve como 
objetivo abrir a nossa mente para os aspectos relevantes da citopatologica clínica e 
oncótica, a professora fez a abordagem relevante sobre coloração do Papanicolau 
(segunda parte da aula), pois só é possível alegar patologias e normalidades celular 
se houver boas coloração, isto é, precisam serem bem coradas e visíveis, pois “é um 
sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em cavidades 
como a vagina, a mucosa bucal, etc, e fluidos com células a partir de derrames de 
outras cavidades” (LABORCLIN, 2018). O processo de coloração das lâminas deixarei 
para descrever no segundo dia de aula prática, ao qual eu realizei mais na prática e 
obtendo resultados concretos em análise, pois nesse primeiro momento não deu muito 
certo o processo de coloração, explicarei mais adiante. Na revisão proposta pela 
professora e familiarização com os reagendes, acredito ser de alta relevância 
evidencias os reagentes utilizados para a coloração e explaná-los um pouco, pois 
assim será mais fácil posteriormente de compreender suas ações nas lâminas. Sendo 
assim, utilizamos o fixador em “spray” de álcool 96% ou polietilenoglicol que é uma 
base de álcool, para fixar de fato as células preservando-as, propiciando que o corante 
penetre na célula e mantenha sua integridade na morfologia. Os reagentes para a 
 
 
8 
 
coloração fazem parte dos mecanismos de fenômenos de adsorção e fatores 
químicos, em que ambos os casos, o grau de solubilidade dos corantes e sua 
existência, ânion ou cátion, são fatores importantes. Supõe-se que a parte da célula 
em pH ácido tende a se ligar aos corantes radicais catiônicos, enquanto o oposto 
acontecerá com os corantes radicais aniônicos. Embora o citoplasma seja formado 
por componentes ácidos e alcalinos, os ácidos nucléicos dominam o núcleo. A 
hematoxilina é o primeiro corante usado no tingimento de Papanicolau e ela reage 
com o ácido nucléico para tornar o núcleo azul. Portanto, a Hematoxilina de Harris 
utilizada para reagir com os ácidos nucléicos, deixando o núcleo na cor azulada nesta 
estrutura. Também utilizamos o Orange g que é um reagente ácido com dois 
grupamentos sulfônicos, isto é, sendo um corante ácido de base alcoólica que cora os 
componentes básicos do citoplasma das células escamosas maduras (diferenciadas) 
de amarelo ou alaranjado e por fim utilizamos o EA que é um reagente de base 
alcoólica, com afinidade por estruturas acidófilas/básicas conhecidas como 
eosinofílicas e basofilícas/ácidas conhecidas como cianofilícas. A coloração tem 
finalidade de corar grânulos oxifílicos dos citoplasmas de células escamosas menos 
maduras e de células glandulares. (CAPUTO, MOTA, & GITIRANA, 2009) 
 
 Imagem 3. Objetiva amarela Imagem 4. Objetiva amarela 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
AULA 1 – ROTEIRO 3 – CITOLOGIA HORMONAL 
 
OBJETIVO 
 
 Na aula prática realizada em laboratório e orientada pelo professor 
aprendemos as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso 
estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. 
 
 
9 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas, Microscópios ópticos. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foi observado ao microscópio optico amostras de citologia vaginal colhidas em 
diferentes momentos do ciclo menstrual: células parabasais se descamam de 
maneira isolada, são comuns na pós- menopausa, pré-pubere e no puerpério possui 
o Citoplasma: arredondado, geralmente basofilico, núcleo: grande, geralmente 
Basofilico e cromatina distribuída. 
As células endocervicais, ectocervicais e da ZT sofrem ação direta dos 
hormônios progesterona e estrogênio. É através desses hormônios que as células 
sofrem maturação, ou seja, mulheres na menopausa tendem a apresentar células 
parabasais ou basais assim como crianças que ainda não menstruaram. (GAMBONI, 
M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Quando uma mulher sofre a ação desses hormônios durante a menstruação 
ela apresenta um epitélio escamoso com células superficiais e intermediárias. Embora 
para o exame de Papanicolaunão seja apropriado a coleta feita com a paciente 
menstruada. Existem estudos desde 1948 que demonstram as alterações 
morfológicas diante o ciclo menstrual. (GAMBON I, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, 
J.D.C. S. 2020) 
Há a fase proliferativa ou estrogênica da primeira metade do ciclo menstrual, 
onde as células mais presentes são superficiais. Já após a ovulação temos a fase 
secretória do ciclo, e após a menstruação temos influência da progesterona 
aumentando células intermediárias, est a fase denomina-se luteínica. (GAMBONI, M.; 
MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
Através da morfologia e predominância celular, podemos ter um indicativo de 
qual fase uma mulher com ciclo normal de 28 dias está. Isso porque durante os sete 
primeiros dias corresponde ao sangramento menstrual, o qual está predominante 
células intermediárias. Entre o décimo e décimo quinto dia o estrógeno está 
aumentado promovendo o aumento de células superficiais em substituição as 
intermediárias. Entre o décimo quinto dia e o vigésimo quinto temos maior produção 
 
 
10 
 
de progesterona, promovendo aumento de células intermediárias, mais compactas, 
por vezes com presença de bacilos. Quando o ciclo está próximo do fim ainda há 
predomínio de células intermediárias, porém o pregueamento das bordas do 
citoplasma está mais acentuado e os agrupamentos compactos são mais frequentes. 
(GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 
 Imagem 5 e 6. Lâmina de gestante 
 
 
 
Imagem 7, 8 e 9. Lâmina de menopausa intermediária 
 
 Fonte: Citologia Hormonal – Slide Share 
 
 
 
 
 
11 
 
AULA 2 – ROTEIRO 1 – ALTERAÇÕES BENIGNAS 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno as alterações morfológicas das células do epitélio 
pavimentoso estratificado frente a processos benignos (inflamação, radiação, reparo 
tecidual). 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nesta aula orientada pelo professor foram apresentadas as alterações 
morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado frente a processos 
benignos (Inflamação, radiação, reparo tecidual). O professor ilustrou a aula com 
diversos slides e imagens antes da pratica o que contribuiu efetivamente par a um 
melhor entendimento das alterações celulares que devemos observar nas lâminas 
bem como características especificas como aumento nuclear, hipercromatismo, 
binuclear o, multinuclear, degeneração nuclear (cariorrex e; carilise, picnose), 
nucléolos únicos ou múltiplos halos perinucleares, sem espessamento periférico, 
Inflamação (incluindo reparo típico e células de defesa). 
 
 Imagem 10. Lâmina Reparação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
12 
 
Iniciamos este roteiro falando sobre os tipos descritos na literatura das atipias 
mais comuns, e em qual momento devemos nos mostrar alertas. A inflamação por 
exemplo, é uma classificação considerada normal ou de rotina, podendo apresentar 
pequenas alterações como: núcleo policromático, porém bem definido, as vezes 
vacuolizado, haloperinuclear, binucleação, aumento do núcleo, hiper ou 
hipocromático. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 Quando há necessidade de se preocupar? Quando as lesões inflamatórias de 
monstramatipia, por exemplo, células binucleadas com núcleos hipercromáticos ou 
com morfologia alterada. Células com pouco citoplasma, núcleos excêntricos, 
hipopigmentação ou hiperpigmentação etc. (Neto, J.D.C. S. 2020) 
A conduta em caso de inflamação é realizar novo exame em um ano, tendo 
dois exames negativos para lesão em intervalo de dois anos, o próximo preventivo 
pode ser realizado em três anos. Já em caso de lesões de baixo grau, a conduta é 
realizar novo exame em seis meses para acompanhar o caso. (Neto, J.D.C. S. 2020). 
Casos de atipia e inflamação são diferentes de lesão de baixo grau, obviamente 
a conduta mediante ambos os casos são muito distintas. Atipia e inflamação faz em 
parte da rotina e normalidade do exame de Papanicolau, já a lesão pode indicar um 
problema ou anormalidade da região do colo de útero. (Neto, J.D.C. S. 2020). 
 
 
AULA 2 – ROTEIRO 2 – INFECÇÕES GENITAIS 
 
OBJETIVO 
 
Apresentar ao aluno as possíveis infecções genitais vaginais por 
microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia 
através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do 
epitélio pavimentoso estratificado. 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
 
 
13 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na aula prática realizada em laboratório e orientada pelo professor analisamos 
as possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos 
identificáveis em exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos 
ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso estratificado. Foram 
observadas lâminas no microscópio para identificação dos microrganismos 
infecciosos bem como apresentados slides com conteúdo teórico para melhor 
explicação e ilustração. 
 
 Imagem 11. Lâmina Trichomonas Imagem 12 Lâmina cândida 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
As infecções vaginais mais comuns são: Cândida sp, Trichomonas vaginalis e 
Chlamydia sp. Estas são infecções do trato vaginal, de tectáveis através da citologia, 
comumente vistas no exame Papanicolau e são popularmente conhecidas como 
candidíase, tricomoníase e clamídia. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, 
J.D.C. S. 2020). 
A candidíase geralmente é sintomática, sua presença é facilmente detectada 
pela presença de corrimento branco espesso, mal odor, coceira e em alguns casos 
dor durante a relação sexual. Na lâmina é possível ver fios e leveduras bem 
características, durante a aula foi apresentado por slides. (GAMBO NI, M.; MIZIARA, 
E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020). 
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, apresenta um cheiro 
forte de odor desagradável, corrimento com pus e grande inflamação com dor ao 
urinar, ter relação sexual e eritema. Na lâmina apresenta-se com formato de “gota”, 
possui flagelos. Também vimos por slide. (GAMBONI, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, 
J.D.C. S. 2020). 
 
 
14 
 
Por fim temos a clamídia que também é sexualmente transmissível, porém, 
algumas pessoas não apresentam sintomas, mas podem ter corrimento, sangramento 
vaginal, dor no abdômen ou no caso dos homens no pênis. Na microscopia são 
redondas, ovoides e pequenas. Durante a aula vimos nos slides a aparência delas. 
(GAMBON I, M.; MIZIARA, E.F. 2013) (Neto, J.D.C. S. 2020) 
 
AULA 2 – ROTEIRO 3 – LESÕES HPV – INDUZIDAS 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso 
estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). 
 
MATERIAIS 
 
 Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Analisamos as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso 
estratificado (Escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). Seguindo o 
seguinte Procedimento: observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia 
visando a Identificação de alterações morfológicas sugestivas da presença do HPV, 
cariomegalia, hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de 
membrana nuclear, bi ou multinucleação, coilocitose. 
Identificamos que na lâmina de lesão baixo grau o citoplasma estava bem 
reservado aumento de tamanho e formato do núcleo e nucléolos não proeminentes. 
Na lâmina de leão alto grau observamos células menores e isoladas em grupos, 
tamanho celular global variável e cromatina fina com distribuição irregular. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 Imagem 13. Lesão de baixo grau Imagem 14. Lesão de alto grau 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
A infecção persistentelatente representa a maioria das infecções pelo HPV, o 
período de incubação varia de 3 a 4 meses podendo chegar até 2 anos. Os HPV 
infectam o epitélio escamoso queratinizado (pele) e não queratinizado, como mucosa da 
boca, vias respiratórias superiores, conjuntiva, trato ano genital, com diferentes tipos 
s de HPV exibindo preferências para sítios diferentes do corpo e vai replicar somente 
no lugar que foi inoculado, pode replicar formando uma verruga localizada, o que pode 
ser resolvido por meio da remoção ou gerando um a transformação celular, podendo 
evoluir para um câncer. A verruga só nasce de novo se não houver a remoção total 
da camada basal, pois é o local onde ela prioritariamente se instala; a verruga elimina 
vários vírus e NÃO faz integração celular. A história natural do HPV leva décadas até 
desencadear o câncer, em casos de mulheres é imprescindível a realização do 
preventivo. (TELES & FONSECA, 2019,) 
 
 
AULA 3 – ROTEIRO 1 – CARCINOMA EPIDERMOIDE 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso 
estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) com 
características malignas. 
 
MATERIAIS 
 
 
 
16 
 
Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Quando uma lesão de alto grau evolui, o vírus do HPV modifica o DNA da 
célula, torna núcleo excêntrico, há ausência de citoplasma, infiltrados leucocitários etc. 
Quando isso ocorre juntamente a alta taxa de mitose e tumor temos um carcinoma, 
quando em tecido glandular um adenocarcinoma. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; 
PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
Existem dois tipos: metástico ou local, quando o câncer não adentra corrente 
sanguínea ou sistema linfático é um câncer localizado. Porém ao entrar em corrente 
sanguínea ou sistema linfático torna-se metastático e pode invadir tecidos com maior 
afinidade. (KUNZLER, A. BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
Quando descoberto e tratado desde o início o câncer de colo de útero cerca 
de 90% reincide, muitas vezes exames citológicos preventivos diminuem a 
probabilidade das lesões de alto grau evoluírem. (KU NZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; 
PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
Cânceres localizados ou considerados como grau I tem melhor taxa de cura, 
infelizmente 70% das pessoas com vida sexualmente ativa tem contato com o vírus 
do HPV que é o causador do câncer de colo de útero. (KU NZLER, A.; BRUM, 
LF.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) O câncer de mama é o tipo de câncer que 
mais mata mulheres ao redor do mundo, seguido do câncer de colo de útero, existem 
milhares de campanhas para tentar diminuir essa incidência e tratar desde o início 
essa doença. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2018) 
 
Imagem 15. Lâmina-Carcinoma Epidermoide Imagem 16. Lâmina-HPV (malignidade) 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-19193 
 
 
17 
 
AULA 3 - ROTEIRO 2 – NOMENCLATURABRASILEIRA PARA LAUDOS 
CITOPATOLOGICOS CERVICAIS 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno o laudo padrão elaborado pelo Ministério da Saúde, 
baseado na Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais. 
 
MATERIAIS 
 
 Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O INCA preconizou uma padronização das nomenclaturas e laudos 
CERVICAIS, de modo que mesmo em outros países seja possível reconhecer o tipo 
de lesão encontrada. O nome da nomenclatura utilizada no mundo todo é Bethesda. 
(Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: 
recomendações para profissionais de saúde. 2006). 
No caso de alterações benignas espera-se que seja preenchido a ficha com os 
seguintes Critérios: Inflamação, Reparação, Metaplasia escamosa imatura, atrofia 
com inflamação, Radiação, Outros (especificar). Nas atipias, mesmo tendo certas 
alterações não há razão para classificar como lesões, portanto discrimina-se: 
 Células atípicas de significado indeterminado, escamosas, possivelmente não-
neoplásicas, não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau, de origem indefinida 
esse tipo de achado serve para aumentar a cautela em relação as alterações, são 
Chamados A SC-US ou AG-US e deve-se encurtar o período para o 
preventivo, para evitar a evolução a um L-Sil ou H -sil. (Nomenclatura Brasileira para 
Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de 
saúde. 2006). 
Quando falamos em L-Sil e H -sil estamos falando em lesão ou de células 
maduras ou Imaturas respectivamente, esse tipo de lesão pode ser causado por 
agentes infecciosos como candidíase, clamídia HPV etc. (Nomenclatura Brasileira 
 
 
18 
 
para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais 
de saúde. 2006). 
Quando falamos em nomenclaturas estamos sempre falando em padronizar, e 
para isso é imprescindível compreender as atipias e lesões, e principalmente, que 
câncer tem classificação própria. Ou seja, não se mistura mais lesões de alto grau 
com neoplasias e Malignidade, para isso é importante estar sempre atualizado. 
(Nomenclatura Brasileira par a Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: 
recomendações para profissionais de saúde. 2006) 
 
Imagem 17. Objetiva amarela Imagem 18. Objetiva azul 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
Imagem 19. Formulário necessário para exame 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
 
 
 
 
19 
 
AULA 3 – ROTEIRO 3 – CITOLOGIA DE MAMA 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio da mama e as 
possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos 
a morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam 
processo neoplásico. O procedimento foi observar a o microscópio óptico. Amostras de 
citologia da mama colhidas por punção aspirativa, visando identificar células 
epiteliais/luminais, células mioepiteliais e células apócrinas e posteriormente procurar 
por alterações morfológicas que surge em malignidade: tamanho e forma do núcleo, 
anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. Foram observadas 
várias lâminas com os seguintes resultados: negativo para células malignas (células 
normais/alterações benignas). Atípico (características comuns entre Entidades 
benignas e malignas). Suspeito (células atípicas que não permitem diagnóstico) 
positivo para células malignas (características inequívocas de Malignidade). 
Inadequado ou insatisfatório. 
Houve pouca menção em aula, e foi apresentado alguns slides durante o 
roteiro, pôr em, busquei em literatura a referência morfológica da mama. 
Principalmente porque é o câncer mais decorrente em mulheres, hoje existem 
inúmeras campanhas na prevenção ao câncer de mama a nível mundial. (Neto, J.D.C. 
S. 2018) 
A primeira citação sobre citologia mamária foi através de Sir James Paget em 
1853, que realizava aspirações mamárias a fim de investigar doenças. A pós esse 
 
 
20 
 
período Martin e Ellis em 1930 fizeram descrições mais detalhadas com punção 
aspirativa. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
Apesar de que a princípio muitos rejeitaram essa metodologia, os Europeus 
insistiram no uso da técnica e posteriormente viram a vantagem da técnica em relação 
a biópsia por questão do baixo custo, rapidez e facilidade no diagnóstico. (Neto, J.D.C. 
S. 2018). 
A mama possui tecido epitelial estratificado queratinizado, possui glândulas 
sebáceas, sudoríparas e glândulas de Montgomery. Fibras musculares lisas e sistema 
linfático com Linfonodos regionais. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
No seio lactífero encontram-se célulascúbicas, no ducto lactífero células 
escamosas pavimentosas queratinizadas e epitélio simples colunar. Temos tecido 
adiposo e fibras Musculares lisas. Mas é mais comum o câncer estar ligado ao 
sistema linfático ou linfonodos na região. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
Para a coleta existe: descarga mamária que é quando espontaneamente a 
mulher está liberando secreção e o profissional auxilia na coleta. Existe a punção 
aspirativa por agulha fina ou P AAF que o médico faz a coleta por agulha e entrega 
ao biomédico para análise. Temos a micro lavagem ductal feita também por médico 
por meio de cateter e solução salina. (neto, J.D.C. S. 2018). 
Independentemente do método de coleta, a análise adequada é primordial, 
afinal de contas, se O núcleo estiver diminuído ou aumentado, ausência de 
citoplasma, lesões, infiltrados leucocitários, processo mitótico intenso, existe ali um 
câncer. E sabe-se que o câncer de mama é muito sério e mata milhares de mulheres 
todos os anos ao redor do mundo. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
 
 Imagem 20. Glândula mamaria 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
21 
 
Imagem 21. Carcinoma mamário Imagem 22 e 23. Glândula mamária com e sem leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
 
AULA 4 – ROTEIRO 1 – CITOLOGIA PULMONAR 
 
OBJETIVO 
 Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio respiratório e 
as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
 
MATERIAIS 
 
Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foi apresentado a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as 
Possíveis atipias que indicam processo neoplásico. O epitélio respiratório é 
caracterizado por ser pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, é 
um epitélio de revestimento altamente especializado, as células caliciformes e os cílios 
são importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o muco e os movimentos 
ciliares retêm partículas provenientes do ar inalado. 
O tecido pulmonar apresenta diversas características morfológicas: os 
brônquios têm tecido pseudo-estratificado cilíndrico com células caliciformes. 
 
 
22 
 
Possui libras elásticas e glândulas seromucosas. Já os bronquíolos possuem 
células cilíndricas a cúbicas e pode ou não ser ciliado, tem menor quantia de células 
caliciformes. Por fim temos os alvéolos que possuem epitélio pavimentoso rico em 
fibras elásticas e reticulares, possui também septos. (KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; 
PEREIRA, G.A.M.; AL., E. 2 018) (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.2017) Existe 
diversos tipos de coleta de material pulmonar, um deles é o escarro em que o 
paciente expectora o material que é coletado e levado para análise. Punção por 
agulha, toracocentese, PA AF, core biopsy, biópsia com agulha transtoracica e 
broncoscopia. (Neto, J.D.C. S. 2018) 
 
 
Imagem 24. Pneumatócitos Imagem 25. Câncer de Pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula Prática – UNIP, 2022 
 
 
 
AULA 4 – ROTEIRO 2 – CITOLOGIA ONCÓTICA DA URINA 
 
OBJETIVO 
 
 Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do trato urinário e as 
possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
 
MATERIAIS 
 
 Lâminas, Microscópios ópticos, slides. 
 
 
23 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O procedimento foi observar, ao microscópio óptico, lâminas normais do 
epitélio de bexiga e comparar com lâminas de neoplasia de bexiga, observando as 
alterações típicas do processo. 
O exame de citologia oncótica de urina geralmente é usado para rastrear 
câncer urotelial em quem apresenta tendências neoplásicas. Este exame é sensível 
a cânceres de alto grau, mas não tão eficiente em cânceres ainda de baixo grau, além 
disso, é mais eficaz para o trato urinário inferior por questões anatômicas. (Siegel RL, 
Miller KD, Jemal A. 2019) 
Esse exame é feito por marcadores como survinina, p53, p16, citoqueratina 
20 com eficiência de 90% em casos de câncer de alto grau do trato urinário inferior. 
(Fu L, Zhang J, Li L, Yang Y, Yuan Y. 2020) (S iegel RL, Miller KD, Jemal A. 2019) 
 
 
 Imagem 26. Epitélio de bexiga 
 
 
Fonte: Citologia Oncótica Aplicada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
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Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde (Vol. V.4). Rio de Janeiro. 
 
CARVALHO, L. P. (2014). Importância da adesão das mulheres ao exame de 
Papanicolau para a prevenção ao câncer cérvico-uterino. Governador Valadares, 
Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. 
 
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). (2006). Nomenclatura brasileira para 
laudos cervicais e condutoras preconizadas. Recomendações para profissionais de 
saúde (Vol. Ed. 2). Rio de janeiro 
 
Citopatologia: a técnica de Papanicolau disponível em 
https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ 
 
LABORCLIN. (06 de 2018). Coloração de Papanicolau. V.LB 170106. 
N. C., MOURA, E. R., & DIÓGENES, M. A. (06 de 2020). Desempenho de enfermeiras 
na coleta de material cervico uterino para exame de Papanicolau. Acta paul. enfermo, 
V.23. 
 
SEDICIAS, S. (01 de 2021). HPV tem cura? 
 
TELES, N., & FONSECA, M. J. (2019). A Importância do Microscópio Ótico na 
Revolução Científica -das práticas educacionais representação museológica (Vol. V. 
20 (Especial)). São Paulo: Revistas PUC-SP 
 
GAMBONI, M.; M IZIARA, E.F. Manual de Citopatologia Diagnóstica. São Paulo: 
Editora Manole, 2013. 97885 20436066. Acesso em: 14 nov 2022. 
 
FAN, F.; DAMJA NOV, I.; Cytopathology Review; 1ªEdição; New Delhi; 2012; Jaypee 
Brothers Medical Publishers. 
 
https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/
 
 
25 
 
KUNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. Citologia, histologia e 
genética. Porto Alegre: Grupo A, 2018. Acesso em: 28 nov 2022. 
 
Neto, J.D.C. S. Citologia Clínica do Trato Genital Feminino. Rio de janeiro. Thieme 
Brazil, 2020. 9788554652548. Acesso em: 30 nov 2022. 
 
Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: 
recomendações para profissionais de saúde. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina 
Laboratorial [online]. 2006, v. 42, n. 5 [Acessado2 4 novembro 2022] 
 
Neto, J.D.C. S. Citologia Clínica da Mama: Bases Citomorfológicas. [Rio de janeiro]: 
Thieme Brazil, 2018. Acesso em: 25 Nov 2022. 
 
UNZLER, A.; BRUM, L.F.D.S.; PEREIRA, G.A.M.; AL., E. Citologia, histologia e 
genética. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2018. A cesso em: 24 Nov 2022. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. Rio de Janeiro - 
RJ: Guanabara Koogan, 2017. 
 
Siegel RL, Miller KD, Jemal A. Cancer statistics, 2019. CA Cancer J Clin. 2019. 
 
Fu L, Zhang J, Li L, Yang Y, Yuan Y. Diagnostic accuracy of urinary survivin mRNA 
expression detected by RT -PCR compared with urine cytology in the detection of 
bladder cancer: A meta-analysis of diagnostic test accuracy in head -to-head 
studies. Oncol Lett. 2020.

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