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Aula 6 - salário de contribuição

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO 
SALVADOR 
Faculdade de Direito 
 
 
 
Disciplina:Direito Previdenciário 
 
Prof. Maria Amélia Lira de Carvalho 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 
• Noções iniciais 
 
• A contribuição dos trabalhadores e dos tomadores de serviço para o 
RGPS incidem sobre uma base denominada salário-de-contribuição. 
 
• O salário de contribuição é utilizado para a fixação do salário de benefício 
e por consequência para o cálculo de todos os benefícios do RGPS, exceto 
salário-família e o salário-maternidade. 
 
• É uma parcela normalmente composta por verbas remuneratórias 
(salário, gorjetas conquistas sociais) do trabalho. 
 
• Indenização está fora do campo de incidência da parcela previdenciária. 
 
 
 
• Remuneração (art. 457 CLT) – a remuneração sáo todos os proventos pelo 
empregado em função do emprego, inclusive os obtidos por terceiros, como 
as gorjetas. Integram o salário não só a importância fixa estipulada como 
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias e 
abonos pagos pelo empregador. 
 
• Indenização – é o conjunto de pagamentos acrescidos ao salário pela 
obrigação de ressarcimento ao empregado de danos sofridos ou riscos de 
danos a que se expõe na execução do serviço em condições pessoalmente 
desvavoráveis. 
 
Todos os segurados da Previdência Social contribuirão com fundamento no 
salário de contribuição exceto o segurado especial. 
 
O que é contribuição? 
 
Contribuição é a parcela descontada do salário dos segurados e 
também paga pelos empregadores 
 
Quem trabalha por contra própria ou contribui facultativamente deverá 
fazer o recolhimento, ou seja, recolher sua contribuição por conta 
própria. 
 
Os empregadores são responsáveis por recolher as contribuições dos 
empregados com carteira assinada, trabalhadores avulsos e dos 
contribuintes individuais que prestam serviço para a sua empresa. 
 
 
 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
 
• É a base de cálculo das contribuições previdenciárias, variando a 
depender das categorias de trabalhadores. 
 
• É a soma de todos os ganhos do trabalhador durante o período de 
um mês. 
 
• Para os segurados obrigatórios - empregado, contribuinte individual, 
trabalhador avulso, empregado doméstico, salário-de-contribuição é 
o valor da remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por conta própria. 
 
• Para os segurados facultativos é o valor por ele declarado, desde 
que não ultrapasse o limite máximo nem seja inferior ao salário 
mínimo especificado em lei. 
 
 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA DE SEGURADO 
(art. 28 da Lei 8212/91). 
BASE DE INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
 
• I - Para o empregado e trabalhador avulso: 
 
 A remuneração recebida em uma ou mais empresas, assim 
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou 
creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o 
trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os 
ganhos habituais sob a forma de utilidade e os adiantamentos 
decorrentes de reajustes salariais, quer pelos serviços efetivamente 
prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador 
de serviços, nos termos da lei ou do contrato, ou, ainda, de 
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa 
 
• II - Para o empregado doméstico: 
 A remuneração registrada na CTPS – Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
 
 
• III - Para o contribuinte individual 
 A remuneração auferida durante o mês, pelo exercício de sua atividade 
por conta própria, prestadas a pessoas físicas ou jurídicas, observado 
o limite máximo (teto) 
 
 
• IV -Para o segurado facultativo 
 O valor por ele declarado, observado o teto. 
 
 
 
 
• Quando ocorrer admissão, afastamento ou dispensa no curso do mês, 
o salário de contribuição será proporcional ao número de dias de 
trabalho efetivo (§ 1º, art. 28 lei 8212/91) 
 
• O salário maternidade é considerado salário de contribuição (§ 2º, art. 
28 lei 8212/91) 
LIMITES PARA O SALÁRIO-DE CONTRIBUIÇÃO 
• Aplicável apenas à contribuição dos segurados e um tipo de tomador de 
serviço – o empregador doméstico. 
 
• Limite máximo (§ 5º, art. 28 lei 8212/91) 
– Atualizado anualmente, na mesma época e com os mesmos índices 
que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da 
PS. 
– Atualmente, R$ 4.159,00 (Portaria MPS/MF 15/2013, de 
06/01/2013) 
 
• Limite mínimo 
– Piso salarial, legal ou normativo da categoria, ou, na sua 
inexistência, o salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário 
ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo 
durante o mês (§ 3º, art. 28 lei 8212/91) . 
 
 
LIMITES 
 
 
 
Salário Mínimo Teto do RGPS 
R$ 668,75 R$ 4.159,00* 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
Os segurados que exercem mais de uma atividade 
contribuirão, obrigatoriamente, sobre a soma de todas as suas 
rendas, respeitando os limites previstos pela legislação: 
* Valor fixado por portaria interministerial – Ministério da Previdência Social e Ministério da Fazenda 
PARCELAS INTEGRANTES E NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE 
CONTRIBUIÇÃO (art. 214, §§2º 6º a 9º. 
• Tema bastante controvertido da legislação previdenciária 
 
• Importância para a Justiça do Trabalho 
 
• Não incide contribuição previdenciária, exclusivamente, sobre as 
parcelas previstas no parágrafo 9º do art. 28, da Lei 8.212/91 ou do 
parágrafo 9º do art. 214, do Dec. 3.048/99 
 
 
Parcelas que integram o salário de contribuição (remuneratórias) 
 
• Salário 
• Férias gozadas ( inclusive adicional de 1/3). Incidência no mês do gozo, 
independente da data de pagamento); 
• 13º salário 
• 13º proporcional pago na rescisão; 
• 13º referente a 1/12 do aviso prévio indenizado; 
• Salário maternidade 
• Periculosidade e insalubridade; 
• Horas extras; 
• Adicional noturno; 
• Diárias superiores a 50% da remuneração; 
• Aviso prévio gozado; 
• Aviso prévio indenizado; 
• “Pro-labore” dos sócios; 
• Gratificação de desempenho pagas habitualmente; 
• Aluguéis, condomínios e demais despesas domésticas; 
• Ajuda de custo paga mensalmente; 
• Adicional de transferência; 
• Adicional por tempo de serviço; 
• Adicional de quebra de caixa; 
• Luvas e bicho pagos ao jogador de futebol; 
• Comissões percentagens de vendas; 
 
Parcelas que não integram o salário de contribuição 
(indenizatórias) Art. 214, § 9º, RPS) 
• Benefícios da Previdência Social (exceto salário maternidade) 
• Ajuda de custo e adicional mensal do aeronauta 
• Diárias de até 50% da remuneração 
• Alimentação fornecida de acordo com o PAT – Programa de Alimentação 
do Trabalhador; 
• Férias indenizadas e adicional de 1/3; 
• Abono de 20 dias pago no gozo das férias; 
• Abono de férias (venda dos 10 dias) 
• Indenizações trabalhistas; 
• Ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário (pela 
Lei), 
• Vale transporte; 
• Ajuda de custo própria (decorrente da mudança do local de trabalho, 
recebida em parcela única); 
• Participação do empregado no lucro da empresa; 
• Distribuição de lucros e dividendos; 
• Abono do PIS 
 
 
 
 
• Transporte, alimentação e habitação fornecidos aos empregados 
contratados para trabalhar em canteiro de obra ou local que exija 
deslocamento e estada; 
• Previdência privada; 
• seguro de vida em grupo, 
• Plano de saúde; 
• Ressarcimento de despesas pelo uso de veículos do empregado, 
quando devidamente comprovadas; 
• Plano educacional (educação básica ou capacitação profissional 
vinculada à atividade desenvolvida na empresa) desde que não 
substitua parcelasalarial e seja disponível a todos os empregados e 
dirigentes 
• Valores decorrentes de cessão de direitos autorais 
• Reembolso creche (criança até seis anos) quando comprovadas as 
despesas. 
• Reembolso babá (criança até seis anos) limitado ao menor salário de 
contribuição, ao registro na CTPS e comprovação do pagamento da 
remuneração e das contribuições sociais; 
• Programa de demissão voluntária 
 
PATROCINADORES DA SEGURIDADE SOCIAL: 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
 
 
• Contribuição dos segurados, não incidindo sobre a aposentadoria e 
pensão do RGPS 
 
• Contribuição do empregador doméstico 
 
• Contribuição das empresas, sobre a remuneração dos serviços 
prestados pelos segurados 
 
CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS 
• Qual o percentual que deve incidir sobre o salário-
de-contribuição de cada classe de trabalhador? 
 
1.Empregados, Empregados Domésticos e Trabalhadores Avulsos 
 
2.Contribuintes Individuais 
 
3.Segurado Especial 
 
4.Segurado Facultativo 
 
1.EMPREGADOS, EMPREGADOS DOMÉSTICOS E TRABALHADORES 
AVULSOS 
• Alíquota progressiva e não cumulativa, incidente sobre faixas reajustadas 
anualmente (última atualização Portaria MPS/MF 02, de 06/01/12) 
 
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota 
Até 1.247,70 8,00% 
de 1.247,71 até 2.079,50 9,00% 
de 2.079,51 até 4.159,00 11% 
• As faixas são consideradas a partir da soma de todas as remunerações 
do segurado. 
 
• A empresa deve reter a contribuição dos empregados e avulsos (a 
retenção é feita pela pelo OGMO (portuário) ou pela empresa que 
remunera o trabalho do avulso ( se não portuário)) que lhe prestem 
serviço e repassar para o INSS até o dia 20 do mês subseqüente, 
antecipando-se o prazo se não for dia útil (MP 447/08). 
 
• O empregador doméstico deve reter e repassar até o dia 15, 
prorrogando-se o prazo se não for dia útil. 
 
• O desconto de contribuição e consignação legalmente autorizados 
sempre se presume feitos pela empresa ou empregador doméstico a isso 
obrigados. Caso não efetivados, a SRFB cobrará a dívida dos 
empregadores 
 
• Se o empregado tiver mais de um vínculo, o seu desconto somente 
incidirá até o teto, devendo considerar a soma de todas as 
remunerações recebidas. A empresa deve manter arquivado o 
comprovante do outro vinculo para justificar a ausência de desconto. 
 
 
2.CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS 
 
• 2.1. Quando prestam serviço a empresa ou entidade a ela 
equiparadas, a alíquota é de 11%, devendo ser descontada da 
remuneração do segurado, até o limite do teto e repassada para a 
previdência, juntamente com sua contribuição mensal, até o dia 
20 do mês subseqüente. E deve ser antecipado para o dia útil 
anterior, se não houver expediente bancário na data do 
vencimento da obrigação . 
 
• 2.2. Quando prestar serviços para pessoa física devem 
contribuir com a alíquota de 20% sobre o salário de 
contribuição, observado o valor mínimo e o teto, até o dia 15 do 
mês seguinte, prorrogando-se o prazo se não for dia útil. 
 
• Se o segurado já tiver contribuído sobre o limite máximo do salário 
de contribuição, não deve sofrer o desconto. Neste caso, a empresa 
deve manter arquivados os comprovantes das demais retenções 
sofridas. 
 
• Com a regulamentação do sistema especial de inclusão previdenciária 
(LC 123/06 e Dec. 6.042/07), passou a ser de 11% sobre o valor 
do salário mínimo a alíquota de contribuição do segurado 
contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de 
trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo que 
optarem pela exclusão do direito ao benefício de 
aposentadoria por tempo de contribuição. 
 
• O microempresário individual - MEI com receita bruta anual no ano-
calendário anterior de até R$ 60.000,00 também pode optar pelo 
sistema especial de contribuição . Até a publicação da lei 
12.470/2011 o percentual de contribuição era de 11% após a citada 
lei foi reduzido para 5%. 
 
• O segurado que tenha contribuído valendo-se desta forma especial, e que 
pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de 
obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem 
recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição 
mensal mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido dos juros 
moratórios. 
 
• É facultado aos segurados contribuintes individuais, cujos salários-de-
contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, optar pelo 
recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento 
no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o 
vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente. 
 
 
3.SEGURADOS ESPECIAIS 
• A forma de contribuição do segurado especial é bastante diferente de todas as 
outras categorias. Ele tem um tratamento especial dispensado pela própria 
Constituição Federal. 
 
• Contribui com 2% + 0,1% para o custeio do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) 
atual GILRAT (grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente de acidente 
de trabalho) + 0,2% para o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - 
recolhimento que não se destina a previdência), totalizando 2,3% sobre a 
comercialização de sua produção rural. 
 
• Não tem teto para a contribuição, nem contribuição mensal. Somente recolhe 
para a previdência depois da comercialização do produto 
 
• Quando vende sua produção para pessoa jurídica, tem a sua contribuição retida, 
devendo ser repassados os valores até o dia 20 do mês subseqüente, antecipando-se 
o prazo quando não for dia útil. A comercialização destinada à exportação é imune. 
 
• Se vender a produção a pessoa física, fica, o próprio segurado especial, obrigado a 
recolher a sua contribuição até o dia 20 do mês seguinte. 
 
• Pode contribuir facultativamente da mesma forma que o contribuinte 
individual que presta serviço para pessoa física, pagando a aliquota de 20% sobre o 
valor por ele declarado, tendo, desta forma, direito a todos os benefícios 
previdenciários, que podem ser superior a um salário mínimo e aposentar-se por 
tempo de contribuição. Neste caso além da contribuição como segurado especial 
(2,3% sobre a comercialização da produção rural) deve contribuir com 20% sobre o 
salário de contribuição que escolher em cada mês (art. 200,§ 2º Dec. 3048/99) 
 
4.SEGURADOS FACULTATIVOS 
 
• Contribui com 20% sobre o valor que declarar. Ele pode escolher 
mensalmente com quanto vai contribuir. O prazo para pagamento é 
dia 15, prorrogando-se se não for dia útil. 
 
• Podem optar pelo sistema especial de inclusão previdenciária 
 
• É facultado aos segurados facultativo, cujos salários-de-contribuição sejam 
iguais ao valor de um salário mínimo, optar pelo recolhimento trimestral 
das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia 15 do mês 
subsequente ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para 
o dia útil subsequente, quando não houver expediente bancário no dia 15. 
Esta mesma regra é válida para o contribuinte individual e para o 
empregador doméstico. 
 
• A lei 12470/11 fixou a alíquota de contribuição do segurado facultativo sem 
renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico 
no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa 
renda para 5% sobre o salário mínimo (não se estende aos contribuintes 
individuais de baixa renda ou aos facultativos que não se dediquem ao 
trabalho doméstico). 
CONTRIBUIÇÕES DOS TOMADORES DE SERVIÇO: 
1.EMPREGADOR DOMÉSTICO 
• O empregador doméstico é apenas contribuintes sem direito a 
benefícios. 
 
• Contribui com 12% sobre a remuneração do empregado a seu 
serviço. Deve pagar a sua contribuição juntamentecom a retida do 
empregado, até o dia 15 do mês subseqüente, prorrogando-se o prazo 
se não for dia útil. 
 
• Pode recolher a contribuição de novembro até o dia 20 de dezembro, 
juntamente com a contribuição referente ao 13º salário, utilizando-se 
de um único documento de arrecadação ( Lei 11.324/06). 
 
• O empregador doméstico que remunera o seu empregado com valor de 
um salário mínimo pode efetuar o recolhimento trimestral. 
 
• Durante a licença-maternidade cabe ao empregador o 
recolhimento apenas da sua contribuição. 
 
2. CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS E EQUIPARADOS 
 
• Deve ser paga, em regra, até o dia 20 do mês subseqüente ao 
serviço, antecipando-se o prazo se não for dia útil 
 
• 2.1 Sobre empregados e trabalhadores avulsos 
 
• 2.2 Sobre contribuintes Individuais 
 
• 2.3 Sobre a nota fiscal de cooperativas de trabalho 
 
• 2.4 Contribuição das Cooperativas de Trabalho e produção 
 
• 2.5 Empresas do Simples Nacional 
 
• 2.6 Contribuição substitutiva da parte patronal. 
 
2.1SOBRE REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E TRABALHADORES 
AVULSOS 
• Contribuição básica 20% 
– No caso de Instituições finaceiras (bancos comerciais, bancos de 
investimento, caixas econômicas, sociedade de crédito, cooperativas de 
créditos comerciais, etc - contribuição adicional de 2,5% perfazendo 
22,5% 
 
• Para financimento dos benefícios ocasionados por acidente de trabalho 
e aposentadorias especiais foi criado: 
• A Contribuição para o SAT (Seguro de Acidente de Trabalho)/GILRAT 
(Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos 
Ambientais do Trabalho 
– 1%, para as empresas cuja atividade preponderante o risco de 
acidente do trabalho seja considerado leve 
 
– 2%, grau de risco moderado 
 
– 3%, grau de risco alto 
 
 
 O SAT/GILRAT é único para toda empresa e depende da atividade 
preponderante (que a empresa possui o maior número de segurados) - 
Súmula 351, STJ 
 
• O SAT/GILRAT pode ser agravado em até 100% ou atenuado em até 
50% a depender do investimento da empresa em segurança do 
trabalho, podendo variar de 0,5% a 6%. 
 
• O Dec. 6.042/07 regulamentou a alteração das alíquotas do GILRAT 
com a acréscimo do art. 202A do Decreto 3.048/99 que criou o Fator 
Acidentário de Prevenção - FAP como forma de aferição do investimento 
para prevenção de acidente. 
• O FAP consiste num multiplicador variável entre 0,5 e 2,00 deve ser 
multiplicado pela aliquota de enquadramento do SAT/GILRAT. 
 
• O FAP é calculado com base na comparação dos índices acidentários da 
empresa com os índices do setor em que está inserido. 
 
 Contribuição adicional do SAT/GILRAT para o custeio das 
aposentadorias especiais 
 Empregados expostos a agentes nocivos (físicos, químicos e 
biológicos) prejudiciais a saúde e integridade física que ensejam 
aposentadoria em 15, 20 ou 25 anos de contribuição) 
• O complemento incide sobre a remuneração apenas dos 
segurados expostos aos agentes 
 
– 6%, para 25 anos de contribuição 
 
– 9%, para 20 anos de contribuição 
 
– 12%, para 15 anos de contribuição 
 
– As empresas devem elaborar PPRA – Pograma de Prevenção 
de Riscos Ocupacionais, PCMSO – Programa de Controle 
médico de Saúde Ocupacional o PPP – Perfil Profissiográfico 
Previdenciário. Com base nesse documentos é feito 
enquadramento em exposto e não exposto a agentes nocivos. 
 
Exemplo: 
Uma padaria tem 9 empregados e destes dois exercem atividades 
expostas ao agente nocivo calor. A folha de pagamento da padaria é 
de R$ 8.000,00 e destes os 2 padeiros juntos recebem o valor de R$ 
2.500,00. Sabendo que a cota de GILRAT é de 3% e que os padeiros 
tem direito a aposentadoria especial de 25 anos qual deve ser o valor 
da conrtribuição patronal? 
 
Descrição valor 
Pag. da parcela básica 20% x 8.000 = R$1600,00 
Pag. da parcela GILRAT 3% x 8.000 = R$ 240,00 
Pag. do adicional de GILRAT 6% x 2.500 = R$ 150,00 
 
Total da parte patronal 1.600+240+150 = R$ 1990,00 
 
 
 
 
 
Contribuição para outras entidades e fundos (terceiros) 
 
• Art. 240 CF – cobrança de contribuições sobre a folha de salários 
destinadas a entidades privadas de serviço social e de formação 
profissional vinculada ao sistema social ( terceiros) 
 
• Varia a depender do código FPAS (Fundo de Previdência e Assistência 
Social) da empresa e as entidades são: 
 
– FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (salário-
educação); 
– INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; 
– SESI – Serviço Social da Indústria; 
– SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; 
– SESC – Serviço Social do Comércio; 
– SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; 
– SENAT – Serviço Nacional de Aprendizado; 
– SEST – Serviço Social de Transporte; 
 
 
 
• A maioria das empresas pagam a alíquota de 5,8% referentes a 
terceiros 
 
• Uma empresa aérea, por exemplo, possui o código FPAS 558, 
devendo contribuir com 5,2% para as seguintes entidades: 
 
– FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(salário-educação) – 2,5%; 
– INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – 
0,2%; 
– Fundo Aeroviário – 2,5%; 
• A empresa deve, ainda, reter a contribuição dos segurados 
empregados e contribuintes individuais que lhe prestem serviços e 
repassar à Previdência Social, juntamente com as contribuições 
patronais, até o dia 20 do mês seguinte (se for dia útil). 
 
• As contribuições dos segurados presumem-se retidas e recolhidas, 
sendo a responsabilidade pessoal da empresa 
13º SALÁRIO 
• A empresa deve calcular separadamente as contribuições sobre o 
13 salário em relação a folha de pagamento do mês de 
dezembro. 
 
• Os recolhimentos da parte retida dos segurados e da parte 
patronal devem ser efetuados até o dia 20 de dezembro, 
antecipando-se o prazo se não for dia útil. 
2.2 SOBRE CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS 
 
• Contribuição básica 
– 20% + 2,5% para empresas financeiras 
 
• Não há qualquer contribuição adicional 
 
 
 
2.3 COOPERATIVAS DE TRABALHO 
2.3.1 – CONTRIBUIÇAO DA COOPERATIVA DE PRODUÇÃO (associados 
contribuem com serviços para produção em comum de bens, quando a 
cooperativa detém os meios de produção). 
 
• Cooperativa - Equiparada a empresa 
• Cooperados de produção – contribuintes individuais 
 
• Quando a cooperativa remunerar os cooperados a ela filiados deve 
contribuir com 20% (empresa remunerando contribuinte individual) e 
mais 6%, 9% ou 12% de adicional para aposentadoria especial (15,20 
ou 25 anos ( art. 1º, § 2º da Lei 10666/03), incidente sobre a 
remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado. Não 
recolhe a contribuição básica do SAT/ GIRALT. 
 
• Se contratar contribuintes individuais não cooperados (20% de cota 
patronal, sem qualquer adicional). 
 
• Quando remunerar empregados que trabalhem na administração deve 
pagar todas a contribuições patronais como qualquer outra empresa 
(20% + 1%, 2%, ou 3% de SAT/GILRAT + terceiros). 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.2 – CONTRIBUIÇAO DA EMPRESA SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS POR 
COOPERATIVA DE TRABAHO E CONTRIBUIÇÃO DA COOPERATIVA DE 
TRABALHO 
 
 
• A empresa deve pagar 15% incidente sobre o valor das notas fiscais das 
cooperativas de trabalho 
 
• Podem ser deduzidos da base de incidência o valor dos materiais 
fornecidos. 
 
• As cooperativas de trabalho são isentas das contribuições patronais 
em relação aos seus cooperados. Isso ocorre já que, quando prestam 
serviço para empresas, estas contribuem com 15% com o objetivode 
financiar a cobertura previdenciária dos cooperados. 
• As empresas que contratam profissionais filiados a cooperativas para 
exercerem atividades especiais que prejudiquem a saúde, e ensejem a 
aposentadoria especial de 25,20 ou 15 anos, contribuem adicionalmente , 
com alíquotas de 5%, 7% ou 9%, respectivamente ( art. 1º, + 1º da lei 
10.666/03). 
 
• Se contratar empregados, todavia, A COOPERATIVA deve contribuir como 
qualquer outra empresa (20% +1%, 2%, ou 3% de SAT/GILRAT + 
terceiros). 
• O mesmo ocorre se contratar contribuintes individuais não cooperados 
(20% de cota patronal). 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL ( consolidação de 
diversos tributos em um único, calculados com um alíquota sobre 
a receita bruta da empresa) 
 
• As empresas que optam pelo Simples substituem inúmeros tributos 
federais pelo pagamento de um percentual incidente sobre o 
faturamento 
 
• Toda a parte da contribuição patronal previdenciária fica substituída 
pela alíquota do Simples 
 
• A empresa mantém a obrigação de reter as contribuições dos segurados 
e das empresas e de repassá-las à Previdência Social 
 
 
 
2.5 CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA PARTE PATRONAL 
 
• Alguns ramos de atividade já foram beneficiados com a substituição da base de 
cálculo de suas contribuições previdenciárias, passando da folha para o faturamento 
(previsão no art. 195, 9 CF). 
• Substitui apenas as contribuições devidas pela empresa sobre a remuneração de 
empregados e avulsos, devendo contribuir sobre todos os outros fatos geradores -
caso contrate contribuinte individual, deverá pagar 20%. 
 
– Entidades desportivas que mantêm equipe de futebol profissional (5% da receita 
bruta decorrentes dos espetáculos desportivos de que participem no território 
nacional e também 5% da receita de patrocínio) + terceiros 4,5%. 
– Produtores rurais pessoas físicas (2% da receita bruta proveniente da 
comercialização da produção rural + 0,1 para financiamento do SAT/GILRAT + 0,2% 
sobre a mesma base para o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) 
– Produtores rurais pessoas jurídicas ((2,5% sobre a comercialização da produção 
rural + 0,1 SAT/GILRAT + 0,25 SENAR + salário-educação sobre a remuneração dos 
empregados e avulsos, INCRA sobre a remuneração dos empregados e avulsos) 
– Agroindústria (2,5% sobre a comercialização da produção rural + 0,1 SAT/GILRAT + 
0,25 SENAR + terceiros)

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