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OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA Diagnóstico de Gestação em Equino São métodos de diagnóstico de prenhez em equinos:� Palpação retal Dosagem hormonal US� Para a escolha do método deve-se levar em conta a relação custo/benefício, a segurança para mãe e feto, praticidade na realização do exame, precocidade no diagnóstico para o melhor manejo reprodutivo. PALPAÇÃO RETAL A anatomia uterina da égua tem suas particularidades: a cérvix é lisa, possui uma curvatura maior (quando comparado a útero de vacas), os cornos são distantes, sendo palpados lateralmente e para cima. Os ovários são do tamanho de ovos de galinha (ou ovos de pata quando próximo da ovulação). Atenção para não confundir ovários com síbalas, pois têm formato e tamanho parecidos. No 3º mês de gestação é difícil palpar o feto. DOSAGEM HORMONAL A dosagem de P4 não é fidedigno pois é uma espécie que apresenta CL persistente, logo pode dar falso-positivo. Pode-se ainda medir estradiol. ULTRASSONOGRAFIA Após 10dias É possível visualizar a vesícula embrionária (VE), que é anecoica com pontos hiperecoicos em polos opostos, formando a imagem chamada “reflexão especular”. A VE tem 4 a 5 mm de diâmetro. *Assemelha-se a um cisto endometrial, porém a VE muda de lugar em poucas horas. 11 a 14 dias Há uma intensa mobilidade embrionária. No 14º dia VE tem 15mm de diâmetro. Após o 14º dia é possível um diagnóstico mais seguro. A taxa de crescimento da VE é 3mm/dia. 16 dias VE = 20-25mm de diâmetro. 16 a 17 dias Imobilidade embrionária. O embrião escolhe o local de implantação, que na maioria das vezes é na bifurcação dos cornos uterinos. Até o 17º dia a VE tem formato ovoide. 18 a 20 dias A VE tem formato irregular. 21 dias O embrião é visível dentro da VE, próximo ao polo inferior. 24 dias Já há batimento cardíaco. 23 a 40 dias Fase de ascensão. Nesse período o embrião migra do polo inferior ao polo superior da VE. No 30º dia o embrião está no centro da VE. 36 dias Formação dos cálices endometriais, com produção de eCG. 41 a 60 dias Fase de descência. Nesse período o embrião desce para o polo inferior da VE. No 45º dia está no centro da VE. No 45º a coluna vertebral tem aprox. 25mm de comprimento. No 60º dia mede 40mm. 65 dias Não é mais possível visualizar o feto inteiro na mesma imagem. É possível a sexagem pela localização do tubérculo genital (TG): se próximo ao umbigo é macho, próximo à cauda é fêmea. Até 80º dia Ocorre reabsorção fetal em caso de aborto. Após 93 dias É possível diferenciar a parede da bexiga e a parede uterina, pois aquela é lisa. 4 a 5 meses É possível a sexagem pela gônada do feto. Mas é complicado, visto q o feto tem que estar em posição adequada. SITUAÇÕES ESPECIAIS Se a égua perder o embrião até 30º dia, 21 dias após ela entra novamente no cio. Se perder após 36º dia, há produção de eCG pelos cálices endometriais, mas após 70 dias até 120-150 dias os cálices endometriais começam a degenerar. Desse modo, a dosagem de eCG continua dando positivo, mas a égua ão está mais gestante. Há o caso de a égua entrar no cio estando gestante, em vários períodos da gravidez. Isso pode ocorrer entre 40 e 60 dias de gestação, quando os cálices endometriais estão produzindo eCG. Esse hormônio tem função de LH e FSH. Pela função FSH, acaba por aumentar a produção de estrógeno, levando a égua ao cio. A égua pode entrar no cio por volta do 5º e 6º meses de gestação, pois nesse período a placenta assume a produção de P4 e durante essa transição pode ocorrer desequilíbrio hormonal, com pico d eFSH e, consequentemente, estrógeno, levando ao cio. Também há a teoria de que se o feto é fêmea, seus hormônios influenciam a mãe, que entra no cio ainda gestante.
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