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Apostila Projetos Elétricos

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA “PIO DÉCIMO” 
FACULDADE PIO DÉCIMO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
DISCIPLINA: PROJETOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
 
 
 
2012 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 2 
 
CONTEÚDO 
 Páginas 
CAPÍTULO I – Projeto: Conceito, Atribuições e Responsabilidade 
Profissional ............................................................................................... 
3 
 
CAPÍTULO II – O Projeto de Instalações Elétricas Prediais ................. 4 
 
CAPÍTULO III – Previsão de Cargas da Instalação Elétrica ................. 8 
 
CAPÍTULO IV – Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica ...... 9 
 
CAPÍTULO V – Fornecimento de Energia: Padrão e 
dimensionamento .................................................................................... 
15 
 
CAPÍTULO VI – Divisão da Instalação em circuitos ............................. 17 
 
CAPÍTULO VII – Dispositivos de Proteção ............................................ 26 
 
CAPÍTULO VIII – Representação da Tubulação e da Fiação ............... 39 
 
CAPÍTULO IX – Dimensionamento da Fiação e da Proteção .............. 58 
 
CAPÍTULO X – Dimensionamento de Eletrodutos ............................... 61 
 
CAPÍTULO XI – Diagramas Unifilar e Multifilar da Instalação Elétrica 63 
 
CAPÍTULO XII – Aterramento e Proteção contra Choques Elétricos . 65 
 
CAPÍTULO XIII – Proteção contra Descargas Atmosféricas ............... 68 
 
CAPÍTULO XIV – Projeto de Instalações Telefônicas .......................... 72 
 
ANEXOS ................................................................................................... 79 
 
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 90 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 3 
CAPÍTULO I 
 
Projeto: Conceito, Atribuições e Responsabilidade Profissional 
 
 
O que é Projetar? 
 
 È apresentar soluções possíveis de ser implementadas para a resolução de determinados 
problemas. 
 
 A solução não é única. Deve-se levar em conta as condições técnicas e as condições econômicas. 
 
O projetista deve observar, além dos aspectos técnicos, as seguintes questões: 
 
1. O projeto poderá ser executado? 
2. Ele poderá ser executado a um custo razoável? 
3. O projeto é compreensível e esclarecedor? 
4. O projeto apresenta clareza suficiente para quem vai executar ter a segurança de que aquilo 
que esta sendo executado corresponde com o que foi idealizado no projeto? 
 
O resultado do projeto é a interação entre os sujeitos envolvidos: Cliente, projetista e entidades 
normatizadoras. 
 
 
Figura 1.1: Interação existente na elaboração do projeto 
 
 Um projeto é dinâmico, pode sofrer alterações, de preferência, ainda na fase de elaboração do 
projeto. 
 
 
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO PROJETISTA 
 
 Habilitação específica; 
 Registro profissional (CREA); 
 Cada projeto possui, junto ao CREA, a sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 
 
 
COMPETÊNCIA PROFISSIONAL 
 
 Na elaboração dos projetos elétricos, de acordo com a sua formação, você possui um limite. No 
caso da formação na área de Engenharia Civil e Arquitetura, temos: 
 
Formação Superior 
 
 Elaboração e execução de projetos de instalações elétricas, em baixa tensão, para fins residenciais, 
com carga total instalada não superior a 50 KW, desde que a força motriz, já incluída neste limite, não 
ultrapasse 10 cv. 
 
Projetista Cliente 
Entidades 
Regulamentadoras 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 4 
Nível médio 
 
 Elaboração e execução de edificações de até 80 m
2
 de área construída, que não constituam 
conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto 
armado ou metálica. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
O Projeto de Instalações Elétricas Prediais 
 
 
Projetar uma instalação elétrica de um edifício significa: 
 
1. Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica; 
2. Dimensionar, definir o tipo e o caminho dos condutores e condutos; 
3. Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de comando, de medição 
de energia elétrica e demais acessórios. 
 
O projeto elétrico deve possuir os seguintes documentos (NDU – 001): 
 
a) Nome, número do registro do CREA legíveis, e assinatura do engenheiro ou técnico responsável pelo 
projeto da instalação elétrica, devidamente habilitado pelo CREA, bem como, a assinatura do proprietário da 
obra e a respectiva ART(Anotação de Responsabilidade Técnica). 
 
b) Memorial descritivo contendo: 
 
1. Objetivo e localização. 
2. Resumo da potência instalada com a indicação da quantidade e potência de aquecedores, chuveiros 
elétricos, fogões, condicionadores de ar, potência de iluminação e tomadas. 
3. Cálculo da demanda de acordo com o critério apresentado no item 14 desta norma. 
4. Justificativa da solução adotada no dimensionamento dos alimentadores principais e secundários 
(condutores e eletrodutos) e equipamentos de proteção. 
5. Data prevista da ligação. 
 
c) Planta de situação (localização exata da obra e ponto de entrega pretendido, incluindo ruas adjacentes e 
próximas) e indicação dos quadros de medição. 
 
d) Planta baixa 
 
e) Diagrama unifilar, do ponto de entrega até a medição, indicando bitola dos condutores, especificações 
dos equipamentos de comando e proteção e diagrama esquemático do mecanismo ou dispositivo de 
manobra do gerador, se for o caso. 
 
f) Localização e especificação (dimensões, material, altura da instalação) da caixa de medição e 
equipamentos de proteção geral. 
 
g) Detalhes de aterramento de acordo com o item 11 da NDU - 001 e prescrições da NBR 5410. 
 
h) Quadro de carga referente a todos os centros de distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 5 
NOTAS: 
1 – A apresentação do projeto deverá ser feita em duas vias das quais uma será devolvida, devidamente 
aprovada ao interessado. 
2 – Prazo máximo para análise do projeto elétrico pela Concessionária é de 20 dias (CENF, CFLCL e 
ENERGIPE) e 30 dias (CELB e SAELPA). 
3 – O prazo de validade dos projetos aprovados pela concessionária é de 36 (trinta e seis) meses. Caso o 
período de tempo ocorrido entre a aprovação de um determinado projeto pela concessionária e a execução 
das obras respectivas exceda a 12 (doze) meses, o solicitante responsabiliza-se, desde já, a promover 
todas as alterações necessárias, em função de atualizações ocorridas nas normas e padrões da 
concessionária. 
4 – No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado pela Concessionária, é obrigatório 
encaminhar o novo projeto para análise pela Concessionária. 
5 – A entrada de serviço da unidade consumidora só deve ser instalada após a aprovação do projeto 
elétrico, pela concessionária. 
 
Um projeto elétrico deve seguir algumas normas e recomendações, desde os aspectos técnicos até 
os Símbolos Gráficos utilizados. Essas condições são elaboradas por órgãos como a ABNT, ANEEL e 
Concessionárias local. 
 
Definições 
1. Aterramento 
Ligação à terra do neutro da rede e o da instalação consumidora. 
2. Caixa de Medição 
Caixa destinada a instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do dispositivo de 
proteção. 
3. Caixa de Passagem 
Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores do ramal subterrâneo. 
4. Carga Instalada 
Éa soma das potências nominais, dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em 
condições de entrar em funcionamento, expressa em (kW). 
5. Concessionária ou Permissionária 
Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço público de energia elétrica, 
referenciado, doravante, apenas pelo termo Concessionária (CENF - Cia de Eletricidade de Nova Friburgo, 
CFLCL – Cia Força Luz Cataguazes-Leopoldina, CELB – Cia Energética da Borborema, ENERGIPE – 
Empresa Energética de Sergipe, e SAELPA – S. A. de Eletrificação da Paraíba). 
6. Condomínio 
Chama-se de “condomínio” loteamento fechado, cujas vias internas de acesso as unidades não são 
consideradas públicas e que as partes comuns são propriedades dos condôminos e por eles administrados. 
7. Consumidor 
Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à 
Concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das 
faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos 
contratos de fornecimento. 
8. Demanda 
É a média das potências elétricas, ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico, pela parcela de carga 
instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. 
9. Edificação 
É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, utilizada por um ou mais consumidores. 
10. Edificação Individual 
Edificação reconhecida pelos poderes públicos, constituída por uma unidade consumidora, construída em 
um único terreno. 
11. Edificações Agrupadas ou Agrupamentos 
Conjunto de edificações reconhecidas pelos poderes públicos, constituído por duas ou mais unidades 
consumidoras, construídas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física entre eles e 
juridicamente demarcado pela prefeitura e com área de circulação comum às unidades, sem caracterizar 
condomínio. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 6 
12. Entrada de Serviço da Unidade Consumidora 
É o conjunto de condutores, equipamentos e acessórios, compreendidos entre o ponto de derivação da rede 
secundária e a medição/proteção, inclusive (ramal de ligação + ramal de entrada da unidade consumidora). 
13. Ligação Definitiva 
As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras, com medição em caráter 
definitivo, de acordo com um dos padrões indicados nesta norma. 
14. Ligação Provisória 
A Concessionária poderá considerar como fornecimento provisório o que se destina ao atendimento de 
eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, 
estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica. 
15. Limites de Propriedade 
São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes 
de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. 
16. Medidor 
É o aparelho instalado pela concessionária, que tem por objetivo medir e registrar o consumo de energia 
elétrica ativa e ou reativa. 
17. Padrão de Entrada 
É o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios, abrangendo o ramal de entrada, poste, pontalete, 
proteção, caixa para medição e suportes, conforme desenho n.° 01. 
18. Pedido de ligação ou solicitação de fornecimento 
É o ato formal, através do qual o consumidor solicita da Concessionária as providências para o fornecimento 
de energia elétrica as suas instalações. 
19. Pontalete 
Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação. 
20. Ponto de Entrega de Energia 
É o ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unidade 
consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. 
21. Poste Auxiliar 
Poste particular situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar ou desviar o ramal 
de ligação. 
22. Potência 
Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo. 
23. Ramal de Entrada 
Conjunto de condutores e acessórios, de propriedade do consumidor, instalados a partir do ponto de 
entrega até a proteção e medição. 
24. Ramal de Ligação 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Concessionária e o 
ponto de entrega. 
25. Ramal de Saída 
Condutores e acessórios compreendidos entre a caixa de medição e a caixa de distribuição. 
26. Unidade Consumidora 
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em 
um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 
27. Via Pública 
É toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida e designada por um nome 
ou número, e de acordo com a legislação em vigor. 
 
 
Critérios para Elaboração do Projeto 
 
1. Acessibilidade 
2. Flexibilidade e Reserva de Carga 
3. Confiabilidade 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 7 
Etapas da Elaboração de um Projeto de Instalações Elétricas 
 
1. Informações Preliminares 
2. Quantificação do Sistema 
3. Determinação do Padrão de Atendimento 
4. Desenho das Plantas 
5. Dimensionamento 
6. Quadros de Distribuição e Diagramas 
7. Elaboração dos Detalhes Construtivos 
8. Memorial Descritivo 
9. Memorial de Cálculo 
10. Elaboração das Especificações Técnicas 
11. Elaboração da Lista de Materiais 
12. ART 
13. Aprovação da Concessionária 
 
 
 
 
Figura 2.1: Fluxograma de Elaboração de um Projeto 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 8 
CAPÍTULO III 
 
Previsão de Cargas da Instalação Elétrica 
 
O objetivo aqui é determinar todos os pontos de utilização de energia elétrica que farão parte da 
instalação. Define-se, portanto, a potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de 
consumo. 
Recomendações da NBR 5410 para o levantamento da carga de iluminação 
Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Pontos de Luz 
 Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede. 
 Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe. 
Condições para se Estabelecer a Potência Mínima de Iluminação 
 
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência 
 
Para área igual ou inferior a 6m
2 
Atribuir um mínimo de 100 VA. 
 
Para área igual ou superior a 6m
2 
Atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6m
2
, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4m
2
 
inteiros. 
 
Nota: a NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a 
decisão por conta do projetista e do cliente 
 
 
Recomendações da NBR 5410 para o levantamento da carga de tomadas 
Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Tomadas de Uso Geral (TUGs) 
Cômodos ou dependências com área igual ou 
inferior a 6m
2 
No mínimo uma tomada 
Cômodos ou dependências com mais de 6m
2 
No mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de 
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto 
possível 
Cozinhas, copas, copas-cozinhas 
Uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, 
independente da área 
Subsolos, varandas, garagens ou sótãos Pelo menos uma tomada 
Banheiros 
No mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma 
distância mínima de 60cm do limite do boxe 
Obs: As TUGs não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligadas 
aparelhos móveis ou portáteis. 
Condições para se Estabelecer a Potência Mínimade Tomadas de Uso Geral (TUGs) 
Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, 
áreas de serviço, lavanderias e locais 
semelhantes 
Atribuir, no mínimo, 600 VA por tomada, até 3 tomadas. 
Atribuir 100 VA para as tomadas excedentes 
Demais cômodos ou dependências Atribuir, no mínimo, 100 VA por tomada. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 9 
Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Tomadas de Uso Específico 
(TUEs) 
A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização, com corrente 
nominal superior a 10A. 
Obs: AS TUEs são destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de 
chuveiros e torneiras elétricas e secadoras de roupa. 
Condições para se Estabelecer a Potência de Tomadas de Uso Específico (TUEs) 
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. 
Preencher o quadro de previsão de carga disponibilizado no anexo. 
 
CAPÍTULO IV 
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica 
Conceitos 
 
 
 
 
Figura 4.1: Curva Diária de Demanda 
 
 
Cálculo da Demanda para Residências Individuais 
 
A demanda deverá ser expressa em VA ou KVA. Portanto, utilizando o triângulo das potências e da relação 
entre Potência Ativa, P, (W) e Potência Aparente, S, (VA). 
 
 Cos
P
S
S
P
Cos  
 
 
Onde: Cos = Fator de Potência 
Em instalações Residenciais, normalmente, P = S, ou Fator de Potência igual a 1. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 10 
 A norma de distribuição unificada (NDU-001) da Energipe, solicita que o cálculo da demanda 
provável do consumidor, em KVA, seja realizado utilizando a expressão abaixo: 
 
 
D(KVA) = d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 + d7 
 
 
 
Onde, 
 
d1 (KVA) = Demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme os fatores de demanda da tabela 2; 
d2 (KVA) = Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores, torneiras, etc), 
calculada conforme a tabela 3; 
d3 (KVA) = Demanda secador de roupa, forno de microondas, máquina de lavar louça e hidromassagem, 
calculada conforme a tabela 4; 
d4 (KVA) = Demanda de fogão e forno elétrico, calculada conforme a tabela 5; 
d5 (KVA) = Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais individuais, calculadas 
conforme as tabelas 6, 7 e 8, respectivamente, para as residências e não residências; Demanda das 
unidades centrais de ar-condicionado, calculadas a partir das respectivas correntes máximas totais, valores 
a serem fornecidos pelos fabricantes e considerando-se o fator de demanda de 100%; 
d6 (KVA) = Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, conforme as tabelas 9 
e 10. Não serão permitidos, motores com potência maior que 30CV, os métodos de partidas dos motores 
trifásicos, conforme tabela 12; 
d7 (KVA) = Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio X, calculadas conforme a 
tabela 11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 11 
Tabela 4.1 – Fatores de demanda para cargas de iluminação e pequenos aparelhos 
 
DESCRIÇÃO 
POTÊNCIA INSTALADA 
(kW) 
FATOR DE 
DEMANDA EM % 
 0<P≤1 86 
1<P≤2 75 
2<P≤3 66 
3<P≤4 59 
4<P≤5 52 
RESIDÊNCIAS 5<P≤6 45 
6<P≤7 40 
7<P≤8 35 
8<P≤9 31 
9<P≤10 27 
10<P≤75 24 
RESTAURANTES E 
SIMILARES 
 
86 
LOJAS E SIMILARES 86 
IGREJAS E SIMILARES 86 
HOSPITAIS E SIMILARES 
para os primeiros 50kW 40 
para o que exceder de 30kW 20 
HOTEIS E SIMILARES 
para os primeiros 20kW 50 
para os seguintes 80kW 40 
para o que exceder de 
100kW 
30 
GARAGEM, ÁREAS DE 
SERVIÇO E SIMILARES 
 
86 
ESCRITÓRIOS 
para os primeiros 20kW 86 
para o que exceder de 20kW 70 
ESCOLAS E SIMILARES 
para os primeiros 12kW 86 
para o que exceder de 12kW 50 
CLUBES E SEMELHANTES 86 
BARBEARIAS, SALÕES DE 
BELEZA E SIMILARES 
 
86 
BANCOS 86 
AUDITÓRIOS, 
SALÕESPARA 
EXPOSIÇÕES E 
 
86 
SIMILARES 
QUARTÉIS E 
SEMELHANTES 
Para os primeiros 15kW 100 
para o que exceder de 15kW 40 
Notas: 
1 – Instalações em que a carga será utilizada de maneira simultânea deverão ser consideradas com o fator de demanda 
de 100%. 
2 – Não estão sendo considerados nesta tabela cargas do tipo letreiro e iluminação de vitrines. 
3 - Cálculo da demanda Industrial Ver item 14.2 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 12 
Tabela 4.2 – Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento de água 
 
N.º DE 
APARELHOS 
FATOR DE 
DEMANDA 
N.º DE 
APARELHOS 
FATOR DE 
DEMANDA 
1 100 13 43 
2 75 14 41 
3 70 15 40 
4 66 16 39 
5 62 17 38 
6 59 18 37 
7 56 19 36 
8 53 20 35 
9 51 21 34 
10 49 22 33 
11 47 23 32 
12 45 24 31 
 Acima de 24 30 
 
 
Tabela 4.3 – Fatores de demanda para secadoras de roupas, máquina de lavar louça, 
forno de microondas e hidromassagem 
 
N.º de Aparelho Fator de demanda 
1 1 
2 a 4 0,7 
5 a 6 0,6 
7 a 9 0,5 
Acima de 9 0,45 
 
Tabela 4.4 – Fatores de demanda para fogões elétricos e fornos elétricos 
 
N.º de Fator de N.º de Fator de 
Aparelhos Demanda Aparelhos Demanda 
1 1 8 0,32 
2 0,6 9 0,31 
3 0,48 10 a 11 0,30 
4 0,40 12 a 15 0,28 
5 0,37 16 a 20 0,27 
6 0,35 21 a 25 0,26 
7 0,33 Acima de 25 0,25 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 13 
Tabela 4.5 – Características de aparelhos de ar condicionado tipo janela 
 
Cap (BTU/h) 7100 8500 10000 12000 1400
0 
18000 21000 30000 
Cap (kcal/h) 1775 2125 2500 3000 3500 4500 5250 7500 
Tensão (V) 127 220 127 220 127 220 127 220 220 220 220 220 
Corrente (A) 8,66 5,00 12,20 6,82 12,99 7,50 14,96 8,64 9,55 13,00 14,00 18,18 
Potência (VA) 1100 1100 1550 1500 1650 1650 1900 1900 2100 2860 3080 4000 
Potência (W) 900 900 1300 1300 1400 1400 1700 1700 1900 2600 2800 3600 
 
Tabela 4.6 – Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela - 
residencial 
 
N.º DE APARELHOS 
FATOR DE 
DEMANDA 
 (%) 
1 100 
2 88 
3 82 
4 78 
5 76 
6 74 
7 72 
8 71 
9 a 11 70 
12 a 14 68 
15 a 16 67 
17 a 22 66 
23 a 30 65 
30 a 50 64 
Acima de 50 62 
 
Tabela 4.7 – Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela – não 
residencial 
 
N.º DE APARELHOS 
FATOR DE 
DEMANDA 
 (%) 
1 a 10 100 
11 a 20 90 
21 a 30 82 
31 a 40 80 
41 a 50 77 
Acima de 50 75 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 14 
Tabela 4.8 – Características e demanda de motores monofásicos 
Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absolvida da rede 
Potêcia Corrente Corrente kVA 
Eixo 
CV 
Absorvida 
da Rede 
kW 
kVA 
Cos φ η 
(220 V) 
A 
(380 V) A 
1 
Motor 
(I) 
2 
Motores 
(I) 
3 a 5 
Motores 
(II) 
Mais de 5 
Motores 
(IV) 
1/4 0,391 0,62 0,63 0,47 2,82 1,64 0,62 0,50 0,43 0,37 
1/30,522 0,74 0,71 0,47 3,34 1,93 0,74 0,59 0,51 0,44 
1/2 0,657 0,91 0,72 0,56 4,15 2,40 0,91 0,73 0,64 0,55 
3/4 0,890 1,24 0,72 0,62 5,62 3,25 1,24 0,99 0,87 0,74 
1,00 1,099 1,48 0,74 0,67 6,75 3,91 1,48 1,19 1,04 0,89 
1,50 1,577 1,92 0,82 0,70 8,74 5,06 1,92 1,54 1,35 1,15 
2,00 2,073 2,44 0,85 0,71 11,09 6,42 2,44 1,95 1,71 1,46 
3,00 3,067 3,19 0,96 0,72 14,52 8,41 3,19 2,56 2,24 1,92 
4,00 3,978 4,14 0,96 0,74 18,84 10,91 4,14 3,32 2,90 2,49 
5,00 4,907 5,22 0,94 0,75 23,73 13,74 5,22 4,18 3,65 3,13 
7,50 7,459 7,94 0,94 0,74 36,07 20,88 7,94 6,35 5,55 4,76 
10,00 9,436 10,04 0,94 0,78 45,63 26,42 10,04 8,03 7,03 6,02 
12,50 12,105 13,02 0,93 0,76 59,17 34,25 13,02 10,41 9,11 7,81 
 
Tabela 4.9 – Características e demanda de motores trifásicos 
Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absolvida da rede 
Potêcia Corrente Corrente kVA 
Eixo 
CV 
Absorvida 
da Rede 
kW 
kVA 
Cos φ η 
(220 V) 
A 
(380 V) A 
1 
Motor 
(I) 
2 
Motores 
(I) 
3 a 5 
Motores 
(II) 
Mais de 5 
Motores (IV) 
1/6 0,25 0,37 0,67 0,49 0,98 0,57 0,37 0,30 0,26 0,22 
1/4 0,33 0,48 0,69 0,55 1,27 0,74 0,48 0,39 0,34 0,29 
1/3 0,41 0,55 0,74 0,60 1,45 0,84 0,55 0,44 0,39 0,33 
1/2 0,57 0,72 0,79 0,65 1,88 1,09 0,72 0,57 0,50 0,43 
3/4 0,82 1,08 0,76 0,67 2,84 1,65 1,08 0,87 0,76 0,65 
1,0 1,13 1,38 0,82 0,65 3,62 2,10 1,38 1,10 0,97 0,83 
1,5 1,58 2,02 0,78 0,70 5,31 3,07 2,02 1,62 1,42 1,21 
2,0 1,94 2,39 0,81 0,76 6,28 3,63 2,39 1,91 1,67 1,43 
3,0 2,91 3,63 0,80 0,76 9,53 5,52 3,63 2,91 2,54 2,18 
4,0 3,82 4,97 0,77 0,77 13,03 7,54 4,97 3,97 3,48 2,98 
5,0 4,78 5,62 0,85 0,77 14,76 8,54 5,62 4,50 3,94 3,37 
6,0 5,45 6,49 0,84 0,81 17,03 9,86 6,49 5,19 4,54 3,89 
7,5 6,90 8,12 0,85 0,80 21,30 12,33 8,12 6,49 5,68 4,87 
10,0 9,68 10,76 0,90 0,76 28,24 16,35 10,76 8,61 7,53 6,46 
12,5 11,79 12,04 0,98 0,78 31,59 18,29 12,04 9,63 8,42 7,22 
15,0 13,63 14,98 0,91 0,81 39,31 22,76 14,98 11,98 10,48 8,99 
20,0 18,40 20,67 0,89 0,80 54,26 31,41 20,67 16,54 14,47 12,40 
25,0 22,44 24,66 0,91 0,82 64,71 37,46 24,66 19,73 17,26 14,79 
30,0 26,93 29,59 0,91 0,82 77,65 44,96 29,59 23,67 20,71 17,75 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 15 
Tabela 4.10 – Demandas para máquinas de solda, aparelhos de raio x e galvanização 
 
EQUIPAMENTO POTÊNCIA DO 
APARELHO 
FATOR DE 
DEMANDA 
Solda a arco e 
aparelhos de 
galvanização 
1º maior 100 
2ºmaior 70 
3ºmaior 40 
Soma dos demais 30 
Solda a resistência 
Maior 100 
Soma dos demais 60 
Aparelho de raios X 
Maior 100 
Soma dos demais 70 
 
 
CAPÍTULO V 
Fornecimento de Energia: Padrão e dimensionamento 
Determinação do Tipo de Fornecimento e Tensão 
O fornecimento de energia será feito em tensão secundária de distribuição, para instalações com 
carga instalada igual ou inferior a 75 KW, ressalvados os casos previstos na legislação vigente. 
A tensão secundária mais encontrada no âmbito da Energipe é 127/220 V. Só em algumas poucas 
áreas do interior existe a tensão 220/380 V. Outras concessionárias trabalham mais com a tensão 
220/380 V. 
Na Energipe existem três tipos de atendimento, a saber: 
 Tipo M (dois fios – uma fase e neutro) 
 Tipo B (três fios – duas fase e neutro) 
 Tipo T (quatro fios – três fase e neutro) 
As categorias de atendimento e suas respectivas limitações de potência instalada são apresentadas 
a seguir (127/220 V): 
Tabela 5.1 – Categorias de atendimento 
CATEGORIA POTÊNCIA/DEMANDA 
Monofásico 
Carga instalada (kW) 
M1 0 < P <= 3,8 
M2 3,8 < P <= 6,3 
M3 6,3 < P <= 8,8 
Bifásico 
B1 0 < P <= 10,1 
B2 10,1 < P <= 12,7 
B3 12,7 < P <= 17,7 
Trifásico Demanda provável (kVA) 
T1 0 < D <= 15,2 
T2 15,2< D <= 19,0 
T3 19,0 < D <= 26,6 
T4 26,6 < D <= 38,1 
T5 38,1 < D <= 57,1 
T6 57,1 < D <= 75 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 16 
Notas: 
1 – A concessionária poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição com ligação bifásica 
(B1) ou trifásica (T1), ainda que a mesma não apresente carga instalada suficiente para tanto, desde que o consumidor 
se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamento de medição 
a serem instalados, bem como eventuais custos de adequação da rede. 
2 – Para as categorias T2 a T6, deverá ser apresentado o projeto elétrico. 
3 – A concessionária terá um prazo máximo de 20 (vinte) dias para aprovar o projeto elétrico. 
FORNECIMENTO MONOFÁSICO 
 
 
FORNECIMENTO BIFÁSICO 
 
 
FORNECIMENTO TRIFÁSICO 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 17 
CAPÍTULO VI 
Divisão da Instalação em circuitos 
 
 
Simbologia Gráfica Utilizada nos Projetos 
Locação dos pontos 
 
 Desenho utilizando gabarito específico, anotando a potência ao lado de cada ponto; 
 Observar os demais projetos para evitar conflitos; 
 Observar o Layout do projeto de ambientação, na ausência deste, dialogar com o cliente; 
Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode dar início ao 
desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia gráfica. 
Neste material, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda não 
existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria identificando-a 
no projeto, através de uma legenda. 
Uma sugestão para a simbologia é apresentada a seguir. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 18 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 19 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 20 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 21 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 23 
 
 
 
Setores de uma Instalação Elétrica 
 
 Circuito Elétrico 
 Dispositivo de Proteção 
 Quadro de Distribuição ou Alimentadores 
 Quadros Terminais 
 Circuitos Terminais 
 Circuitos Alimentadores 
 
 
Divisão da Instalação em Circuitos Terminais 
 
Objetivos: 
 Limitar as conseqüências de uma falta; 
 Facilitar verificações, manutenção e ensaios; 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 24 
Orientações para representação da divisão dos circuitos na planta do projeto 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 25Recomendações: 
 Os circuitos devem ser divididos de acordo com os equipamentos utilizados, por exemplo, separar a 
iluminação das TUG´s e TUE´s; 
 Circuitos independentes para as TUG´s da Cozinha, copa e área de serviço; 
 Equipamentos com corrente igual ou superior a 10A deve possuir uma TUE; 
 Cada tomada de uso específico deve possuir um circuito exclusivo; 
 A potência dos circuitos, exceto os de TUE´s, deve estar limitada a 1200VA para 127V e 2200VA 
para 220V; 
 Em instalações com mais de uma fase, as cargas devem ser distribuídas uniformemente entre as 
fases, obtendo-se o maior equilíbrio possível. 
 
Tensão dos circuitos 
De acordo com o nº de fases e a tensão secundária de fornecimento, têm-se as seguintes observações para 
as tensões dos circuitos terminais: 
 Quando a instalação for monofásica, todos os circuitos são ligados fase-neutro; 
 Quando a instalação for bifásica ou trifásica, deveremos ter os circuitos de iluminação e TUG´s no 
menor valor de tensão, ou seja, ligados fase-neutro (monofásico); 
 Quando a instalação for bifásica ou trifásica, e a maior tensão (fase-fase) for até 230V, poderemos 
ter circuitos de TUE´s ligados em duas fases (bifásico) ou ligados entre uma fase e um neutro 
(monofásico). 
 
 
 
Terminada a divisão da instalação em circuitos deve-se simbolizar, na planta, ao lado de cada ponto da 
instalação, a que circuito o ponto pertence. 
Iniciar o preenchimento do quadro de divisão de circuito disponibilizado no anexo. 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 26 
Quadro de Distribuição de Cargas 
 
Recomendações para Localização dos Quadros Elétricos 
 
 Localiza-los o mais próximo possível do CENTRO DE CARGA 
 Facilidade de Acesso 
 Funcionalidade 
 Segurança 
O centro de Carga pode ser determinado pelo MÉTODO DO BARICENTRO. Esse método consiste em 
determinar sobre a planta baixa um sistema de eixos cartesianos, tomando-se para cada ponto a sua 
potência e a sua localização x e y. Assim, o centro de carga é: 
 
PnPPP
PnXnPXPXPX
X



...321
....3.32.21.1 
 
PnPPP
PnYnPYPYPY
Y



...321
....3.32.21.1 
 
 
Componentes 
 Disjuntor Geral; 
 Barramento de interligação de fases; 
 Disjuntores dos circuitos terminais; 
 Barramento de Neutro; 
 Barramento de Proteção; 
 Estrutura: composta por caixa metálica, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa e 
sobretampa. 
 
 
CAPÍTULO VII 
Dispositivos de Proteção 
1. O que é a proteção? 
2. Tipos de proteção: Fusíveis, chaves, interruptores, disjuntores e etc 
3. Tipos de disjuntores: 
 
a. Termomagnético (DTM): 
 Oferece proteção aos fios do circuito; 
 Permitem manobra manual. 
 
b. Diferencial Residual (DR): 
 Oferece proteção aos fios do circuito; 
 Permitem manobra manual; 
 Protege as pessoas contra choques elétricos, seja por contato direto ou indireto. 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 27 
Tipos de Disjuntores Termomagnéticos 
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são: 
 
 
Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. 
Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais 
Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado são: bipolares e 
Tetrapolares 
 
Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro 
não pode ser aterrado após o DR. 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 28 
Tipo de Interruptor Diferencial Residual 
O tipo de interruptor diferencial residual de alta sensibilidade existente no mercado é o tetrapolar. 
 
Nota: Interruptores DR, devem ser utilizados nos circuitos, em conjunto com dispositivos a sobrecorrente 
(disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR. 
Recomendações e Exigência da NB-3 
A NB-3 recomenda: 
A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que 
sirvam a: 
 Tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou revestimentos não isolantes 
e áreas externas; 
 Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos 
de uso em áreas externas; 
 Aparelhos de iluminação instalados em áreas externas. 
A NB-3 exige: 
 
A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade: 
 Em instalações alimentadas por rede de distribuição pública em baixa tensão, onde não puder ser 
garantida a integridade do condutor PEN (proteção + neutro); 
 Em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. 
 
Nota: Os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima serão protegidos por 
disjuntores termomagnéticos (DTM). 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 29 
 
Opção de Utilização de Disjuntor DR na Proteção Geral 
No caso de utilização de proteção geral com disjuntor DR, a proteção de todos os circuitos terminais pode 
ser feita com disjuntor termomagnético. 
O disjuntor geral DR pode ser instalado: 
 
Opção de Utilização de Interruptor DR na Proteção Geral 
No caso de instalação de interruptor DR na proteção geral, a proteção de todos os circuitos terminais pode 
ser feita com disjuntor termomagnético. 
A sua instalação é necessariamente no quadro de distribuição e deve ser precedida de proteção geral 
contra sobrecorrente e curto-circuito no quadro do medidor. 
DR 
DR 
DTM 
DTM 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 30 
 
Exemplo de Quadro de Distribuição Monofásico 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 31 
Exemplo de Quadro de Distribuição Bifásico 
Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 32 
Iluminação 
 
Circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos. 
 
TUG's 
 
TUE com Proteção Monopolar 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 33 
TUE com Proteção Bipolar 
Iluminação Externa 
Circuitos terminais protegidos por disjuntores DR: 
 
TUG's 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 34 
TUE (127 V) 
TUE (220 V) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 35 
Exemplos de Circuitos de Distribuição Monofásico DTM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 36 
Exemplos de Circuitos de Distribuição Monofásico DR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 37 
Exemplos de Circuitos de Distribuição Bifásico ou Trifásico DTM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETOELÉTRICO 38 
Exemplos de Circuitos de Distribuição Bifásico ou Trifásico DR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 39 
CAPÍTULO VIII 
Representação da Tubulação e da Fiação 
 
 
Recomendações para a Representação da Tubulação e da Fiação 
 
Traçado de Tubulações 
 
 Após definir a localização dos pontos de consumo, identificados os circuitos terminais e definir a 
localização do Quadro de Distribuição, deve-se interligar todos esses pontos, conforme 
recomendações abaixo: 
 A partir do Quadro de Distribuição, iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando o caminho mais 
curto e evitando o cruzamento de tubulações; 
 Para isso devemos interligar primeiro todos os pontos de luz (eletrodutos pelo teto), interligando 
todos os recintos; 
 Interligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada recinto (eletrodutos pela parede); 
 Deve-se evitar que as caixas embutidas no teto tenham mais de 6 eletrodutos, e que as caixas 
retangulares embutidas nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos; 
 Deve-se evitar que em cada trecho de eletroduto passe mais de 5 circuitos; 
 Em alguns casos (atendimento a tomadas baixas e médias) é preferível que a tubulação fique 
embutida no piso; 
 Deve-se indicar os respectivos diâmetros nominais das tubulações. 
Exemplo de um único cômodo: 2D x 3D 
2D 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 40 
3D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 41 
Exemplo de vários cômodos: 2D x 3D 
2D 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 42 
3D 
 
 
Terminado o traçado da tubulação, passa-se à representação da fiação, com os seguintes objetivos: 
 Representar os condutores que passam em cada trecho de eletroduto, utilizando a simbologia 
gráfica normatizada; 
 Identificar a que circuitos pertencem os condutores representados; 
 Identificar as suas seções nominais, em mm2. 
 
Entretanto, para empregá-la, primeiramente precisa-se identificar: 
Quais fios estão passando dentro de cada eletroduto representado. 
Esta identificação é feita com facilidade desde que se saiba como são ligados as lâmpadas, interruptores e 
tomadas. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 43 
 
Ligação de uma lâmpada, interruptor simples 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 44 
Ligação de mais de uma lâmpada, interruptor simples 
 
Ligação de lâmpada com interruptor paralelo 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 45 
Ligação de lâmpada com interruptor paralelo mais intermediários 
 
Ligação de uma lâmpada em área externa 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 46 
Ligação de TUG's 
 
Ligação de TUE's 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 47 
Exemplo de representação gráfica pelo alimentador 
Começando a representação gráfica pelo alimentador: os dois fios fase e o fio neutro + proteção (PEN) 
partem do quadro do medidor e vão até o quadro de distribuição. 
Exemplo do Quadro de Distribuição 
Do quadro de distribuição saem os fios fase e neutro do circuito 1, indo até o ponto de luz da sala. 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 48 
Exemplo de Ligação das tomadas da sala 
Para ligar as tomadas da sala, é necessário sair do quadro de distribuição com os fios fase e neutro do 
circuito 3 e o fio de proteção, indo até o ponto de luz na sala e daí para as tomadas, fazendo a sua ligação. 
 
Exemplo de Ligação da Lâmpada da Copa 
Ao prosseguir com a instalação é necessário levar a fase e o neutro do circuito 2 do quadro de distribuição 
até o ponto de luz na copa, passando para isso pelo ponto de luz na sal e fazendo a ligação da lâmpada da 
copa. 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 49 
Exemplo de Ligar as Tomadas da Copa 
Para ligar as tomadas da copa, deve-se trazer os fios e neutro do circuito 4 do quadro de distribuição e o fio 
de proteção, que já está no ponto de luz na sala, até o ponto de luz na copa, partindo daí para a ligação das 
tomadas. 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 50 
Exemplo de Ligação da Cozinha e Área Externa 
Passando à ligação da lâmpada da cozinha e da área externa, que pertencem ao circuito 2, os fios 
correspondentes são levados do ponto de luz da copa para o ponto de luz na cozinha e são feitas as 
ligações. 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 51 
Exemplo de Ligações das Tomadas da Cozinha e da Torneira Elétrica 
Neste momento, faz-se necessário trazer os circuitos 5 e 8 do quadro de distribuição até o ponto de luz na 
cozinha. Partindo daí para fazer as ligações das tomadas da cozinha e da torneira elétrica. 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 52 
Exemplo de Ligação da Lâmpada 
Voltando ao quadro de distribuição, parte-se daí com os fios fase e neutro do circuito 1 até o ponto de luz do 
dormitório 1 e faz-se a ligação da Lâmpada. 
 
 
Exemplo de Ligar as Tomadas do Dormitório 
Para ligar as tomadas do dormitório 1, é necessário sair do quadro de distribuição com os fios fase e neutro 
do circuito 3 e o fio de proteção, indo até o ponto de luz deste cômodo e daí para as tomadas, fazendo as 
ligações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 53 
Exemplo de Ligação da Lâmpada Correspondente 
Caminhando-se com o circuito 1 até o ponto de luz do banheiro, faz-se a ligação da lâmpada 
correspondente. 
 
Exemplo de Ligar a Tomada do Banheiro 
Para ligar a tomada do banheiro, leva-se o circuito 3 e o fio de proteção do ponto de luz do dormitório 1 até 
o ponto de luz do banheiro, e daí para a tomada, fazendo a ligação. 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 54 
Exemplo de Ligação do Chuveiro Elétrico 
Partindo-se para a ligação do chuveiro elétrico, é necessário trazer o circuito 7 do quadro de distribuição até 
este ponto, passando-se para isso pelos pontos de luz do dormitório 1 e do banheiro. 
 
Exemplo de Ligação da Lâmpada do Hall 
Agora, ligando a lâmpada do hall, que pertence ao circuito 1, e a tomada, que pertencem ao circuito 3, tem-
se: 
 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 55 
Exemplo de Ligações com Interruptor 
No dormitório 2, para a ligação da lâmpada, deve-se trazer os fios do circuito1 até o ponto de luz e daí fazer 
as ligações com o interruptor. 
 
Exemplo de Ligação das Tomadas 
Ainda no dormitório 2, na ligação das tomadas, que pertencem ao circuito 3, tem-se: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 56 
Exemplo de Ligação da Área de Serviço 
Para a ligação da lâmpada da área de serviço, que pertence ao circuito 2, deve-se partir do quadro de 
distribuição com este circuito, trazendo-o até o ponto de luz na área de serviço e fazendo as ligações. 
 
Exemplo de Ligação das Tomadas da Área de Serviço 
Resta somente a ligação das tomadas da área de serviço, que pertencem ao circuito 6. Para isso, deve-se 
partir com o circuito 6 do quadro de distribuição indo até o ponto de luz da área de serviço e daí fazer as 
ligações. 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 57 
Alternativas de Encaminhamento 
Observando o projeto como um todo, nota-se nos eletrodutos assinalados um grande número de fios. 
Observe que com a alternativa apresentada abaixo os eletrodutos que estavam muito "carregados" já não 
estão mais. Convém ressaltar que esta é uma das soluções possíveis, outras podem ser estudadas, 
inclusive a mudança do quadro de distribuição mais para o centro da instalação, mas isso só é possível 
enquanto o projeto estiver no papel. 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 58 
CAPÍTULO IX 
Dimensionamento da Fiação e da Proteção 
 
Orientação para representação gráfica das seções dos condutores na planta 
 
Cálculo da Corrente dos Circuitos Terminais 
A fórmula P= U x I permite o cálculo da corrente, desde que os valores da potência e da tensão sejam 
conhecidos. 
Substituindo na fórmula as letras correspondentes à potência e tensão pelos seus 
valores conhecidos 
P = U x I 
635 = 127 x ? 
Para achar o valor da corrente basta dividir os valores conhecidos, ou seja, o valor da 
potência pela tensão. 
I = ? 
I = P : U 
I = 635 :127 
I = 5A 
Para o cálculo da corrente I = P:U 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 59 
Cálculo da Corrente dos Circuitos de Distribuição 
 
Fatores de demanda para iluminação e tomadas de 
uso geral (TUG's) 
Potência (W) Fator de demanda 
0 A 1000 0,86 
1001 A 2000 0,75 
2001 A 3000 0,66 
3001 A 4000 0,59 
4001 A 5000 0,52 
5001 A 6000 0,45 
6001 A 7000 0,40 
7001 A 8000 0,35 
8001 A 9000 0,31 
9001 A 10000 0,27 
Acima de 10000 0,24 
 
Potência ativa de iluminação e TUG's = 6840W 
fator de demanda: 0,40 
6840W x 0,40 = 2736W 
 
 
Tabela de Fatores de Agrupamento 
Fatores de agrupamento (f) 
Nº de circuitos agrupados 
1 2 3 4 5 6 7 
1,00 0,8 0,7 0,65 0,6 0,56 0,55 
Tabela de Capacidade de Condução de Corrente 
Capacidade de condução de corrente 
Seção (mm²) Corrente Máxima (A) 
1 12,0 
1,5 15,5 
2,5 21,0 
4 28,0 
6 36,0 
10 50,0 
16 
68,0 
 
25 89,0 
35 111,0 
50 134,0 
70 171,0 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 60 
Tabela de Seção Mínima dos Condutores 
Seção mínima de condutores 
Tipo de circuito Seção mínima (mm²) 
iluminação 1,5 
força(TUG's, TUE) 2,5 
 
Tabela de Dimensionamento dos disjuntores 
 
 
a. Circuitos Terminais 
 
DTM 
Seção dos 
condutores 
(mm
2
) 
Corrente Nominal (A) 
1 Circuito 
por 
eletroduto 
2 ou mais 
circuitos 
acoplados 
1,5 15 10 
2,5 20 15 
4 25 20 
6 35 25 
10 50 40 
16 60 50 
25 70 70 
35 100 70 
50 100 100 
DR 
 
Seção dos 
condutores 
(mm
2
) 
Corrente Nominal (A) 
1 Circuito 
por 
eletroduto 
2 ou mais 
circuitos 
acoplados 
1,5 15 
2,5 20 15 
4 25 20 
6 35 25 
10 40 
 
 
b. Disjuntor geral do QD 
 
De posse da corrente do circuito de distribuição, pega-se o disjuntor cuja corrente nominal seja 
a imediatamente superior. 
 
DTM 
 
Corrente Nominal (A) 
10 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
50 
60 
70 
90 
100 
 
 
 
 
DR Bipolar 
 
Corrente Nominal (A) 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
 
 
DR tetrapolar 
 
Corrente Nominal (A) 
38 
60 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 61 
CAPÍTULO X 
Dimensionamento dos Eletrodutos 
 
Recomendações 
Para dimensionar os eletrodutos de um projeto elétrico, é necessário ter: 
 a planta coma a representação gráfica da fiação com as seções dos condutores indicadas; 
 e a tabela específica que fornece o tamanho do eletroduto. 
Como proceder: 
Na planta do projeto, para cada trecho de eletroduto deve-se: 
 contar o número de condutores contidos no trecho; 
 verificar qual é a maior seção destes condutores. 
De posse destes dados, deve-se: 
Consultar a tabela específica para se obter o tamanho nominal do eletroduto adequado a este trecho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 62 
Exemplos de indicação na planta 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 63 
Tabela de Dimensionamento de Eletrodutos 
 
Seção Nominal 
(mm²) 
Número de condutores no eletroduto 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Tamanho nominal do eletroduto (mm) 
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25 
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32 
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50 
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60 
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75 
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75 
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85 
120 50 50 60 75 75 75 85 85 - 
150 50 60 75 75 85 85 - - - 
185 50 75 75 85 85 - - - - 
240 60 75 85 - - - - - - 
 
 
 Exemplo de Aplicação: Considere um trecho de circuito que possua 6 condutores 
e, desses 6 condutores, o de maior seção é de 4 mm2. 
Aplicando a tabela acima tem-se que o tamanho (bitola) do eletroduto é de 20mm. 
 Aplicar a tabela para todos os trechos da instalação. 
 Indicar na planta baixa a bitola do eletroduto da seguinte forma:  20 
 
 
 
CAPÍTULO XI 
Diagramas Multifilar e Unifilar da Instalação Elétrica 
 
 
São desenhos esquemáticos da Instalação Elétrica. 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 64 
 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 65 
CAPÍTULO XII 
Aterramento e Proteção contra Choques Elétricos 
 
Aterramento é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo que pode ser 
considerado como um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, 
difundindo-se. São aterrados invólucros de equipamentos e partes da instalação. 
Nas instalações elétricas são considerados dois tipos de aterramento: 
 
1. O aterramento funcional, que consiste na ligação à terra de um dos 
condutores do sistema (geralmente o neutro) e está relacionado com o 
funcionamento correto, seguro e confiável da instalação; 
2. O aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas e dos 
elementoscondutores estranhos à instalação, visando à proteção contra 
choques elétricos por contato indireto. 
 
Podemos falar ainda num aterramento de trabalho, cujo objetivo é possibilitar, sem 
perigo, ações de manutenção sobre partes da instalação normalmente sob tensão, 
colocadas fora de serviço para esse fim. Trata-se de um aterramento de caráter 
provisório. 
Este material trata do aterramento para efeito de proteção. 
A eficiência de um sistema de aterramento é caracterizada, em principio, por uma 
baixa resistência de aterramento, ou seja, pela capacidade de dispersar a maior 
corrente possível com a menor tensão possível. Isso depende de vários fatores: 
 
1. A resistividade do solo; 
2. O comprimento da(s) haste(s); 
3. O número de hastes 
 
Um aterramento é formado, essencialmente, pelos seguintes componentes: 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 66 
 
 
 
1. Eletrodo de aterramento. Constitui a parte colocada em contato direto com o 
solo, com o objetivo de dispersar a corrente. Pode ser constituído por um ou 
mais elementos, nesse caso podem estar em anel ou formando uma malha; 
2. Condutor de aterramento. É responsável pela ligação entre o eletrodo de 
aterramento e o terminal de aterramento principal. Preferencialmente devem ser 
utilizados condutores isolados ou cabos unipolares nos mesmos eletrodutos dos 
condutores vivos dos circuitos; 
3. Condutores de equipotencialidade. São os condutores que ligam as 
canalizações metálicas não elétricas de abastecimento do prédio e os 
elementos metálicos acessíveis da construção. 
4. Condutor de proteção principal. È o condutor ao qual ficam ligados, 
diretamente ou através de terminais de aterramento, os condutores de proteção 
das massas, o condutor de aterramento e os condutores de equipotencialidade; 
5. Condutores de proteção das massas. Promovem o aterramento das massas 
dos equipamentos; 
6. Terminal de aterramento principal. Reúne o condutor de aterramento, o 
condutor de proteção principal e os condutores de equipotencialidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutor de Proteção do Circuito (PE) 
Condutor de equipotencialidade 
suplementar (EQS) 
Condutor de equipoten-
cialidade principal (EQP) 
Condutor de proteção principal 
(PE principal) 
Terminal de aterramento 
principal 
Condutor de aterramento 
Eletrodo de 
aterramento 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 68 
 
Tensões: 
 
Um sistema de aterramento deve manter dentro de valores determinados por 
norma dois tipos de tensão. A tensão de contato e a tensão de passo. 
 
A tensão de contato é a tensão que surge acidentalmente, quando de uma falha 
de isolamento, entre duas partes simultaneamente acessíveis. 
A tensão de passo é a tensão à qual pode ser submetida uma pessoa nas 
proximidades de um eletrodo, cujos pés estejam separados pela distância 
equivalente a um passo (aproximadamente 1m). 
 
 
CAPÍTULO XIII 
 
Proteção contra Descargas Atmosféricas 
 
O raio é um fenômeno atmosférico de danosas conseqüências, resultante do 
acúmulo de cargas elétricas em uma nuvem e a conseqüente descarga sobre o 
solo terrestre ou sobre qualquer estrutura que ofereça condições favoráveis à 
descarga. 
A ação destruidora dos raios deve-se às suas elevadas corrente e tensão, 
causando aquecimento (ação explosiva ou incendiária) e efeitos dinâmicos. Estes 
efeitos danosos podem ser determinados, ou pela queda direta do raio sobre a 
estrutura, ou por indução, ou seja, queda nas proximidades, provocando efeitos por 
influência. 
O objetivo principal da utilização do pára-raios é o de proteção contra os raios, 
através do estabelecimento de meios para a descarga se dirigir, pelo menor 
percurso possível, para a terra, sem passar por junto às partes não condutoras 
(concreto, madeira, alvenaria e etc). 
Um pára-raios bem instalado e bem mantido protege praticamente a área do 
espaço equivalente a um círculo cujo centro é a haste do pára-raios e cujo 
diâmetro é igual a quatro vezes a altura de montagem (fig 13.1). A proteção total só 
será possível pela “gaiola de Faraday”, ou seja, o envolvimento de toda a estrutura 
a proteger por uma rede de pára-raios. Esta instalação seria, todavia, muito 
onerosa (fig 13.2). 
 
 
 
Zona não 
protegida 
Zona não 
protegida 
Zona de 
proteção 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 69 
 
A instalação de um pára-raios possui os seguintes componentes: 
 
1. Ponta ou captador 
 
É a parte mais elevada do pára-raios, destinada a receber a descarga pelo “efeito 
das pontas”. Pode ser apenas uma ponta ou várias pontas, constituindo o que se 
chama de “buquê” 
 
2. Haste metálica 
 
È a parte à qual se liga a ponta ou captador. Quanto mais alta a haste maior será a 
proteção, porém elevar muito significar dificultar e encarecer a instalação. Na 
prática, não se deve usar haste maior que 5 metros. Essa haste pode ser de ferro 
galvanizado ou, preferencialmente, de cobre. 
 
3. Isolador 
 
Serve para isolar a haste da edificação. Deve-se usar um modelo que suporte 
10.000 volts. 
 
4. Braçadeira 
 
Destina-se a fixar o cabo de descida à haste. Deve ser de um material bom 
condutor. 
 
5. Cabo de descida ou de escoamento 
 
Deverá ser, preferencialmente, de cobre. O cabo deve ser isolado das partes não 
condutoras do edifício por meio de anéis de porcelana, devendo manter pelo 
menos 10 centímetros de distância com relação ao teto e as paredes. As curvas 
não devem ser bruscas. A partir de 2 metros de altura acima do solo se deverá 
estabelecer uma junta móvel a fim de possibilitar a medida de resistência da terra 
periodicamente (pelo menos uma vez a cada ano). 
 
6. Protetor contra ações mecânicas 
 
A fim de evitar danificações por ações mecânicas, deve-se proteger o cabo de 
descida desde o solo até uma altura aproximada de 2 metros, por ripas de madeira 
ou outro material isolante apropriado. 
 
7. Eletrodo de terra 
 
È uma das partes mais importantes de um pára-raios. A NB-3 aconselha que a 
resistência do eletrodo-terra não deve ultrapassar 5 ohms, com o cabo de descida 
desligado, nunca devendo ultrapassar 25 ohms. 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 70 
É prudente instalar o eletrodo de terra afastado da habitação pelo menos uns 5 
metros. Os terrenos úmidos são geralmente melhores condutores; assim, deve-se 
cavar até encontrar umidade (mínimo 2 metros). 
Um bom eletrodo de terra é uma placa de cobre de 2mm de espessura e 1 metro 
quadrado de superfície, colocada em terreno de preferência úmido, enterrada 
verticalmente, a 2 metros pelo menos sob o solo e ligada ao conduto por um 
grosso cabo de cobre, bem soldado em muitos pontos da placa. Se for usada uma 
placa de fero galvanizado, esta poderá ter a mesma superfície (1 metro quadrado) 
que a de cobre, mas deverá ter o dobro da espessura (4mm). 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 71 
 
 
Haste 
Isolador 
Anéis de 
porcelana 
Cabo de descida 
Junta móvel 
Ponta 
Protetor contra 
ação mecânica Cabo a 2 metros 
sob o solo 
Solda 
Eletrodo de terra 
Haste 
Braçadeira 
Isolador 
Cabo de descida 
Anéis de porcelana 
Base 
10 cm 
pelo 
menos 
 
10 cm pelo 
menos 
Ferragens Ferragensdo suporte 
dos anéis 
 
 
Para o solo 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 72 
CAPÍTULO XIV 
 
Projeto de Instalações Telefônicas 
 
 
Definições Gerais 
 
1. Bloco Terminal: Bloco de material isolante, destinado a permitir a conexão de 
cabos e fios telefônicos; 
2. Caixa: Designação genérica para as partes da tubulação destinadas a possibilitar a 
passagem, emenda ou terminação de cabos e fios telefônicos; 
3. Caixa de Distribuição: Caixa pertencente à tubulação primária, destinada a dar 
passagem aos cabos e fios telefônicos e abrigar os blocos terminais; 
4. Caixa de Distribuição Geral: Caixa na qual são terminados e interligados os 
cabos da rede externa da Concessionária e os cabos internos do edifício; 
5. Caixa de Entrada do Edifício: Caixa subterrânea, situada em frente ao edifício, 
junto ao alinhamento predial, destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo 
da rede externa da Concessionária; 
6. Caixa de Passagem: Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação, 
eliminar curvas e facilitar o puxamento de cabos e fios telefônicos; 
7. Caixa Subterrânea: Caixa de alvenaria ou concreto, instalada sob o solo, com 
dimensões suficientes para permitir a instalação e emenda de cabos e fios 
telefônicos subterrâneos; 
8. Caixa de Saída: Caixa destinada a dar passagem ou permitir a saída de fios de 
distribuição, conectados aos aparelhos telefônicos; 
9. Canaleta: Conduto metálico, rígido, de seção retangular, que substitui a tubulação 
convencional em sistemas de distribuição no piso; 
10. Cubículo: Tipo especial de caixa de grande porte, que pode servir como caixa de 
distribuição geral, caixa de distribuição ou caixa de passagem; 
11. Malha de Piso: Sistema de distribuição em que os pontos telefônicos são 
atendidos por um conjunto de tubulações ou canaletas interligadas a uma caixa de 
distribuição; 
12. Poço de Elevação: Tipo especial de prumada, de seção retangular, que possibilita 
a instalação de cabos de grande capacidade; 
13. Ponto Telefônico: Previsão de demanda de um telefone principal ou qualquer 
serviço que utilize pares físicos de um edifício; 
14. Prumada: Tubulação vertical que se constitui na espinha dorsal da tubulação 
telefônica do edifício e que corresponde, usualmente, à tubulação primária do 
mesmo; 
15. Sala do Distribuidor Geral: Compartimento apropriado, reservado para uso 
exclusivo da Concessionária, que substitui a caixa de distribuição geral em alguns 
casos; 
16. Tubulação de Entrada: Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede 
externa da Concessionária e que termina na caixa de distribuição geral. Quando 
subterrânea, abrange também a caixa de entrada do edifício; 
17. Tubulação Primária: Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral, 
as caixas de distribuição e as tubulações que as interligam; 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 73 
18. Tubulação Secundária: Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as 
tubulações que as interligam às caixas de distribuição; 
19. Tubulação telefônica: Termo genérico utilizado para designar o conjunto de 
tubulações destinadas aos serviços de telecomunicações de um edifício. 
 
 
Seqüência básica para a elaboração de projetos 
 
1. Inicia-se o projeto pela tubulação secundária, passando em seguida pra a 
tubulação primária e terminando na tubulação de entrada. 
2. Tubulação Secundária: 
 
a. Determina-se o número e os locais onde deverão ser instaladas as caixas 
de saída em cada setor do prédio, 
b. Determinar, em cada setor do prédio, onde ficará a caixa de saída principal 
que será interligada com a caixa de distribuição que atende o andar; 
c. Determinar o trajeto da tubulação dentro de cada setor do prédio, de modo a 
interligar todas as caixas de saída à caixa de saída principal, projetando 
caixa de passagem quando necessária, para limitar o comprimento das 
tubulações e/ou o numero de curvas; 
d. Determinar o diâmetro dos tubos e as dimensões das caixas pertencentes à 
tubulação secundária. 
 
3. Tubulação Primária: 
 
a. Determina-se o número de prumadas; 
b. Soma-se o número total de pontos telefônicos (não incluir extensões) por 
andar e por cada prumada; 
c. Se o número total de pontos telefônicos for igual ou menor do que 420 deve-
se localizar a caixa de distribuição geral no térreo (fora de ambientes 
fechado, por exemplo, salão de festas) e as caixas de distribuição a cada 
três andares, contados a partir do 2º andar; 
d. Se o número total de pontos telefônicos for maior do que 420 deve-se 
projetar um poço de elevação; 
e. Determinar o trajeto da tubulação entre a caixa de distribuição que atende o 
andar e as caixas de saída principal de cada setor, projetando caixa de 
passagem, quando necessária; 
f. Somar o número de pontos atendidos por cada caixa de distribuição; 
g. Determinar as dimensões das caixas e a quantidade e diâmetro dos tubos 
que as interligam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 74 
 
4. Tubulação de Entrada: 
 
a. Se o edifício possuir mais de 20 pontos telefônicos a entrada será 
subterrânea. Caso contrario, será aérea; 
b. No caso de aérea deve-se ter cuidado ara que o cabo telefônico não cruze o 
de energia elétrica, mantendo um afastamento mínimo. O cabo não deve 
também atravessar terrenos de terceiros; 
c. Dimensionar a tubulação de entrada. 
 
 
 
 
 
Critérios para a previsão dos pontos telefônicos 
 
O número de pontos telefônicos são fixados em função do tipo de edificações e do uso 
a que se destinam, ou seja: 
 
a. Residências ou Apartamentos: 
 
Até dois quartos - 01 ponto telefônico 
De três quartos - 02 pontos telefônicos 
De mais de três quartos - 03 pontos telefônicos 
 
b. Lojas: 
 
01 ponto telefônico a cada 50 m² 
 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 75 
c. Escritórios: 
 
01 ponto telefônico a cada 10 m² 
 
d. Indústrias: 
 
Área de escritórios - 01 ponto telefônico a cada 10 m² 
Área de produção - Estudos especiais a critério do proprietário 
 
e. Cinemas, Teatros,Supermercados, Depósitos, Armazéns, Hotéis e Outros: 
 
Estudos especiais, em conjunto com a Concessionária, respeitando os limites 
estabelecidos nos critérios anteriores. 
 
 
Critérios para a determinação do número de caixas de saída 
 
1. O número de caixas de saída previsto para uma determinada parte de um edifício 
deve corresponder ao número de pontos telefônicos mais as extensões 
necessárias para aquela parte do prédio; 
 
 
2. O número de caixas de saída e sua localização devem ser determinados de acordo 
com os seguintes critérios, respeitando-se sempre os estabelecidos para os 
números de pontos telefônicos: 
 
a. Residências ou Apartamentos: 
 
Prever, no mínimo, uma caixa de saída na sala, copa ou cozinha e nos quartos. As 
seguintes regras gerais devem ser observadas na localização dessas caixas de saída: 
 
1. Salas: A caixa de saída deve ficar, de preferência, no hall de entrada, se houver, e 
sempre que possível, próximo à cozinha. As caixas previstas devem ser 
localizadas na parede, a 30 centímetros do piso; 
2. Quartos: Se for conhecida a provável posição das cabeceiras das camas, as caixas 
de saída devem ser localizadas ao lado dessa posição, na parede, a 30 
centímetros do piso; 
3. Cozinha: A caixa de saída deve ser localizada a 1,50 metros do piso (caixa para 
telefone de parede) e não deverá ficar nos locais onde provavelmente serão 
instalados o fogão, a geladeira,a pia ou os armários. 
 
b. Lojas: 
 
As caixas de saída devem ser projetadas nos locais onde estiverem previstos os 
balcões, caixas registradoras, empacotadeiras e mesas de trabalho, evitando-se as 
paredes onde estiverem previstas prateleiras ou vitrines. 
c. Escritórios: 
 
 
 
===================================================================================== 
PROJETO ELÉTRICO 76 
1. Em áreas onde estiverem previstas até 10 (dez) caixas de saída, as mesmas 
devem ser distribuídas de forma eqüidistante ao longo das paredes, a 30 
centímetros do piso; 
2. Em áreas onde estiverem previstas mais de 10 (dez) caixas de saída, deverão ser 
projetadas caixas de saída no piso, de modo a distribuir uniformemente as caixas 
previstas dentro da área a ser atendida. Nesse caso, é necessário projetar uma 
malha de piso, com tubulação convencional ou canaleta. 
 
d. Indústrias, Cinemas, Teatros,Supermercados, Depósitos, Armazéns, Hotéis e 
Outros: 
 
Estudos especiais. 
 
 
Dimensionamento das tubulações primária, secundária e de entrada 
 
O diâmetro dos tubos para cada trecho das tubulações primária, secundária e de 
entrada é determinado em função do número de pontos telefônicos acumulados em 
cada um desses trechos, conforme a tabela abaixo: 
 
Número de Pontos 
Acumulados na Seção 
Diâmetro Interno Mínimo 
dos Tubos (mm) 
Quantidade Mínima de 
Tubos 
Até 5 19 1 
De 6 a 21 25 1 
De 22 a 35 38 1 
De 36 a 140 50 2 
De 141 a 280 75 2 
De 281 a 420 75* 2* 
Acima de 420 Poço de Elevação 
 
* A critério da concessionária, deverá ser utilizado poço de elevação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 77 
 
Simbologia 
 
 
 
 
Dimensões padronizadas para as caixas internas 
 
Caixas Dimensões Internas 
Altura (cm) Largura (cm) Profundidade (cm) 
Nº 1 10 10 5 
Nº 2 20 20 12 
Nº 3 40 40 12 
Nº 4 60 60 12 
Nº 5 80 80 12 
Nº 6 120 120 12 
Nº 7 120 120 15 
Nº 8 200 200 20 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 78 
 
Observações 
 
1. Todos os projetos de tubulações telefônicas, referentes a edificações com três ou 
mais pavimentos e/ou seis ou mais pontos telefônicos deverão ser submetido à 
aprovação da Concessionária. Em tais casos, nenhum tubulação telefônica deverá 
ser executada sem que seu projeto tenha sido aprovado. A critério da 
Concessionária ou por exigência da lei, tal obrigatoriedade poderá ser estendida a 
edificações de qualquer porte; 
2. O maior limitante para o comprimento das tubulações é o número de curvas 
existentes entre as caixas. No máximo duas curvas entre as caixas; 
3. Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações primárias e secundárias, 
são os seguintes: 
 
a. Trechos retilíneos: até 15 metros para tubulações verticais e 30 metros para 
as horizontais; 
b. Trechos com uma curva: até 12 metros para tubulações verticais e 24 
metros para as horizontais; 
c. Trechos com duas curvas: até 09 metros para tubulações verticais e 18 
metros para as horizontais; 
 
 
4. As caixas de saída devem ser localizadas a aproximadamente 30 centímetros do 
piso, para telefones de mesa ou portáteis, e a 1,30 m do piso, para telefones de 
parede. 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 79 
 
ANEXOS 
 
Quadro de previsão de carga 
Dependência 
Dimensões Iluminação TUG TUE 
Área 
(m
2
) 
Perím. (m) 
Nº de 
Pontos 
Pot. 
Unit. 
(VA) 
Pot. 
Total 
(VA) 
Nº de 
Pontos 
Pot. 
Unit. 
(VA) 
Pot. 
Total 
(VA) 
Aparelho Potência (W) 
 
 
 
Totais 
 
Quadro de Divisão de Circuito 
Circuito 
nº 
Circuito 
Tipo/ 
Local 
Tensão 
(V) 
Carga 
Ilumina-
ção. 
(W) 
Carga 
TUG 
(W) 
Carga 
TUE 
(W) 
Carga 
Total 
(W) 
Fase F1 
(W) 
Fase F2 
(W) 
Fase F3 
(W) 
Corrente 
de Proje-
to Ip (A) 
Corrente 
Corrigida 
(A) 
Con-
duto-
res 
Vivos 
(mm
2
) 
Conduto
res de 
Prote-
ção 
(mm
2
) 
Prote-
ção: 
Tipo 
Prote-
ção: nº 
de 
pólos 
Prote-
ção: 
Cor-
rente 
nomi-
nal (A) 
 
 
Cir. Distr. 
 
 Quadro para planta baixa 
Circuito 
nº 
Carga de Iluminação incandescente Carga de Tomadas(VA) 
Proteção: Corrente 
nominal (A) 
Condutores (mm
2
) Fase 
60W 100 W 100 600 1200 4400 
 
 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 80 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 81 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 82 
EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL – PROJETO ELÉTRICO 
 
Lista de material Preço 
Condutores Quantidade Unit. Total 
Verde – 1,5 mm
2
 
Azul – 1,5 mm
2
 
Preto – 1,5 mm
2
 
Verde – 2,5 mm
2
 
Azul – 2,5 mm
2
 
Preto – 2,5 mm
2
 
Eletrodutos 
16 mm 
20 mm 
25 mm 
32 mm 
Outro Componentes 
da Instalação 
 
Caixa 4”X2” 
Caixa 4”X4” 
Botão de campainha 
Campainha 
Tomada 2P+T 
Interruptores Simples 
Interruptores 
Paralelos 
 
Conjunto Interruptor 
simples e tomada 
2P+T 
 
Conjunto Interruptor 
paralelo e tomada 
2P+T 
 
Curva 90º  16 mm 
Bucha e arruela  16 
mm 
 
Curva 90º  20 mm 
Bucha e arruela  20 
mm 
 
Curva 90º  25 mm 
Bucha e arruela  25 
mm 
 
Curva 90º  32 mm 
Bucha e arruela  32 
mm 
 
Disjuntor 
termomagético 
monopolar 10 A 
 
Disjuntor 
termomagético 
monopolar 15 A 
 
Disjuntor DR 30 mA 
tetrapolar 60 A 
 
Quadro de distribuição 
para no mínimo 10 
circuitos 
 
 
 
 
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PROJETO ELÉTRICO 83 
 
FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO DE ENTRADA 
 
 Cada concessionária possui o seu padrão de entrada. No caso da ENERGIPE, a NDU-001 
apresenta todos os padrões aceitáveis pela concessionária. Como exemplo, é apresentado aqui o caso 
de uma entrada com medição trifásica e medidor instalado no muro. 
 
 
 
 
 
 
 
Caixa de ferro octogonal 4”x 4” e 
orelha para fixação, fundo e tampo 
móvel. 
 Caixa de ferro esmaltado 4” x 4” com 
orelha roscada - tipo caixa de passagem 
Caixa retangular de 
ferro esmaltado 2” x 4” 
Caixa de ferro octogonal 
esmaltado de fundo fixo 3” x 
3” com orelha roscada 
Bucha 
Arruela 
 
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PROJETO ELÉTRICO 84 
 
Uma segunda sugestão para a simbologia de Projeto Elétrico 
(mais antiga). 
 
Símbolo O que representam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outros materiais