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extinção e individualização da pessoa natural

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Direito Civil I 
Aula 3 – Extinção da Pessoa Natural e Individualização da Pessoa Natural (nome). 
Prof. Luiz Felipe. 
 
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Extinção da Pessoa Natural: 
Com a morte termina a existência da Pessoa Natural (artigo 6 do Código Civil). A morte é 
provada através de Certidão de Óbito, que é feita pelo Oficial do Cartório de Registro Civil 
mediante o Atestado de Óbito expedido por médico, ou por Sentença Declaratória de Morte 
Presumida, prolatada por juiz, nos casos de ausência ou mesmo sem a decretação de ausência, 
conforme veremos a seguir. 
Com a morte ocorre a extinção da capacidade, não sendo mais o morto sujeito de direitos e 
obrigações, acarretando a extinção do poder familiar, a dissolução do vínculo matrimonial, a 
extinção dos contratos personalíssimos, entre outros. 
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos 
em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
Porém, mesmo após a morte, a vontade do morto sobrevive através do testamento; ao 
cadáver é devido respeito, havendo no Código Penal, dispositivos de repressão a crimes contra 
os mortos (artigos 209 a 212 do CP); os militares e servidores públicos podem ser promovidos 
“post mortem” e aquinhoados com medalhas e condecorações; mesmo morto o comerciante, 
pode ser decretada sua falência conforme artigos 3 inciso I, e 9 inciso I do Decreto Lei 7.661/45. 
Doutrinariamente, existem os seguintes modos extinção da Pessoa Natural: 
• Morte Real; 
• Morte Presumida; 
• Morte Civil; 
• Morte Simultânea ou Comoriência. 
 
Morte real ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica, ou seja, quando 
há um corpo cujas funções vitais cessaram. O artigo 3 da Lei 9.434/1997 informa que para fins 
de transplante basta que se cesse a função cerebral. 
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou 
tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não 
participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos 
definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina. 
 
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Aula 3 – Extinção da Pessoa Natural e Individualização da Pessoa Natural (nome). 
Prof. Luiz Felipe. 
 
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Morte presumida, é diferente da morte real pois nela não há um corpo, logo não há prova 
da materialidade da morte. A morte presumida decorre de uma declaração judicial denominada 
Sentença Declaratória de Morte Presumida. O art. 7 do Código Civil, traz hipótese de morte 
presumida (sem a decretação de ausência), que é reforçada pelo artigo 88 da Lei 6.015/73 Lei 
dos Registros Públicos. Ela pode ocorrer também ao longo do procedimento da ausência, quando 
da decretação da sucessão definitiva. 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término 
da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de 
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 
 
Lei 6.015/73 LRP - Art. 88. Poderão os Juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas 
desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a 
sua presença no local do desastre e não for possível encontrar-se o cadáver para exame. (Renumerado art. 89 pela 
Lei nº 6.216, de 1975). 
Parágrafo único. Será também admitida a justificação no caso de desaparecimento em campanha, provados a 
impossibilidade de ter sido feito o registro nos termos do artigo 85 e os fatos que convençam da ocorrência do óbito. 
 
 
Morte civil ou fictícia, significa tratar uma pessoa que está viva como se ela estivesse morta. 
Na idade média condenados a prisão perpétua, e alguns religiosos que permaneciam recolhidos 
eram considerados mortos. O ordenamento jurídico atual não admite esse tipo de morte. Há 
resquícios da morte civil em dois pontos de nossa legislação: no artigo 1.816 do Código Civil, na 
exclusão do herdeiro por indignidade; e na indignidade do oficial militar, na conformidade 
do artigo 7o do Decreto Lei 3.038 de 10/02/1941, e no artigo 130 da Lei 6.880/80, onde o 
indigno ao oficialato perde seu posto e patente, e sua família começa então a receber pensão 
como se morto estivesse. 
Na exclusão por indignidade acontece que o herdeiro é considerado pré-morto para efeitos 
sucessórios. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele 
morto fosse antes da abertura da sucessão. 
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus 
sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. 
 
 
 
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Aula 3 – Extinção da Pessoa Natural e Individualização da Pessoa Natural (nome). 
Prof. Luiz Felipe. 
 
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Morte Simultânea ou Comoriência, artigo 8o do Código Civil: 
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos 
comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 
Comoriência, é a presunção de simultaneidade de mortes entre duas ou mais pessoas, desde 
que herdeiras entre si. Presunção “iuris tantum”, ou seja, presunção relativa, admitindo prova 
em contrário. 
Assim sendo, se dois ou mais indivíduos herdeiros entre si falecerem na mesma ocasião, não 
precisando necessariamente ser no mesmo lugar, não se podendo averiguar quem morreu 
primeiro, presumem-se simultaneamente mortos, ou seja, comorientes. 
Contudo a análise da comoriência só interessa no caso das pessoas simultaneamente 
falecidas, serem uma herdeira ou beneficiária da outra, caso contrário não existe interesse 
jurídico nesta pesquisa. 
O efeito principal da comoriência é que, tendo falecido ao mesmo tempo, não houve 
oportunidade para a transferência de bens entre os comorientes, ou seja, um não herda do 
outro. 
Exemplo: Ocorreu que os integrantes de um casal regido pela comunhão parcial de bens, e 
que não tinha filhos, faleceu simultaneamente. A esposa tinha como herdeiro seu ascendente, o 
pai; e o marido, tinha como herdeiros dois irmãos. Na ocorrência da comoriência do casal, todos 
os seus bens dividem-se igualmente em duas partes, uma parte será herdada pelo pai da falecida; 
e a outra parte será herdada por ambos irmãos do falecido. 
 
Do Registro Público – artigos 9 e 10 do Código Civil. 
São dois os objetivos básicos do Registro Civil das Pessoas Naturais, por um lado vem 
atender a interesses sociais de dar publicidade do estado das pessoas, provar sua existência, 
seu estado civil; e o outro é satisfazer o interesse do Estado em saber quanto somos e qual 
situação jurídica em que vivemos. O registro tem a finalidade de assegurar direitos de terceiros, 
que necessitam de confirmação do estado civil de quem contratam, para acautelar ou reclamar 
possíveis direitos. 
Dois são os princípios norteadores do Registro: fé pública, e continuidade. 
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Aula 3 – Extinção da Pessoa Natural e Individualização da Pessoa Natural (nome). 
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• O Princípio da Fé Pública, determina a existência da presunção de veracidade do Registro, e 
das informações contidas nos seus assentos “juris et de jure” (tradução: de direito e por direito - 
não admite prova em contrário). 
• O Princípio da Continuidade, estabelece que todos os atos relativos ao mesmo indivíduo, ou do 
mesmo bem jurídico,deverão constar do Registro, a fim de nele se encontrar o histórico de sua 
situação jurídica. 
 
O Registro: 
Os Registros referidos no artigo 9 do Código Civil, são aqueles feitos por Oficial de Registro 
Civil das Pessoas Naturais, em seu respectivo Cartório. Este Registro tem caráter perpetuidade 
mediante anotação dos dados pessoais dos membros da coletividade, e dos fatos de maior 
relevância em suas vidas. Tem a finalidade de publicidade, autenticidade e segurança. 
Art. 9o Serão registrados em registro público: 
I - os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
 
Da Averbação: 
A Averbação (art. 10 do Código Civil) é ato que tem caráter acessório, posto que altera o 
registro já efetuado, com a finalidade de atualizá-lo na conformidade da evolução do estado da 
pessoa. 
Art. 10o Far-se-á averbação em registro público: 
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o 
restabelecimento da sociedade conjugal; 
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; 
III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. 
 
 
 
 
 
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Individualização da Pessoa Natural: 
O Nome: 
O Nome distingue a pessoa, individualizando-a na sociedade e indicando a sua procedência 
familiar. O nome tem como natureza jurídica o Direito da personalidade. O nome é tão 
importante quanto a honra, a intimidade, a integridade física etc. 
O nome surge da junção de dois elementos essenciais. 
São elementos do nome civil: 
• Elementos essências ou fixos: prenome (poderá ser duplo ou composto) + sobrenome 
(apelido de família, patronímico), ou seja o nome é formado pelo prenome e o sobrenome. 
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 
• Elementos contingentes ou secundários: 
Agnome: elemento secundário do nome que distingue duas pessoas de uma mesma família; 
(júnior, filho, neto, sobrinho, etc.); nada impede o uso de agnomes ordinais, ou seja: segundo, 
terceiro, etc., assim como fez Roberto Carlos ao registrar seu filho (Roberto Carlos Braga 
Segundo). 
Partícula: preposições (da Silva, dos Santos); 
Vocatório: é o apelido público notório, a designação ampla pela qual a pessoa é conhecida 
na sociedade (Xuxa, Lula, Pelé). Não é só para quem tem notoriedade. O que releva notar é que a 
Lei 6.015, no art. 58 passou a admitir não só a inserção do vocatório no nome, mas também a 
substituição do nome pelo vocatório (redação alterada pela Lei 9.708/98). 
Lei 6.015/1973, Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos 
públicos notórios. 
 Pseudônimo: O novo Código Civil contemplou a figura do “pseudônimo” ou 
“heterônimo”: designação que a pessoa utiliza para o exercício da sua atividade profissional. 
Exemplo: Fernanda Montenegro, Sandro Mabel. 
O pseudônimo também é protegido quando utilizado de forma lícita. 
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. 
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 “Hipocorístico” é a designação derivativa da raiz do nome. Geralmente, utilizado 
afetuosamente. 
Exemplo.: Fafá, Toninho, Chico... 
“Axiônimos” são os títulos: de nobreza, eclesiástico ou acadêmico. 
Exemplo: Duque, Bispo, Doutor, Mestre etc. 
“Cognome” sinônimo de sobrenome. 
“Codinome” sinônimo de pseudônimo. 
É de livre escolha do pai o nome que o filho terá (art.52 da Lei 6.015/73 LRP). Mas o oficial 
poderá recusar esse registro se o nome for submeter a pessoa que está sendo registrada a prejuízo 
ou o nome ofender a ordem pública (§ único do artigo 55, da Lei 6.015/73 – Lei dos Registros 
Públicos). 
Parágrafo único. Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus 
portadores. Quando os pais não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso, 
independente da cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão do Juiz competente. 
 
Princípio da imutabilidade do nome. 
O nome é imutável em regra. Ele cede diante de causas que se apresentarem justas e daí que 
muitos doutrinadores começaram a chamar esse princípio de princípio da inalterabilidade relativa 
do nome. 
 Hipóteses de mudança de nome: 
Existe a chamada mudança imotivada que poderá ocorrer no primeiro ano após completada 
a maioridade, ou seja, aos 18 anos de idade. Essa mudança imotivada será feita 
extrajudicialmente, mediante requerimento de mudança no Cartório (Lei 6.015/73 Lei dos 
Registros Públicos, artigo 56). 
Lei 6.015/73 - Art. 56. O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, 
pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, 
averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa. (Renumerado do art. 57, pela Lei nº 6.216, de 1975). 
 
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A partir dos 19 anos de idade, só motivadamente e judicialmente poderá ocorrer a mudança 
do nome. É o que se chama de mudança motivada. Ela poderá ser obrigatória ou facultativa. 
São hipóteses de mudança obrigatória de nome: 
• Alteração no estado de filiação, decorrentes de ações de reconhecimento de paternidade; 
• Sobrenome do adotado (art. 1.627 do Código Civil, e art. 47, §5º do Estatuto da Criança e do 
Adolescente-ECA Lei 8.069 de 13 de julho de 1990). 
Art. 1.627 do Código Civil - A decisão confere ao adotado o sobrenome do adotante, podendo determinar a 
modificação de seu prenome, se menor, a pedido do adotante ou do adotado. 
ECA, Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil 
mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. 
§5º A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido deste, poderá determinar a modificação do 
prenome. 
 
São hipóteses (rol exemplificativo) de mudança facultativas: 
• Prenome do adotado (§5o do artigo 47 do ECA Lei 8.0691990); 
• Nome vexatório (§ único do artigo 55 da Lei 6.015/73 LRP); 
• Erro de grafia evidente (art.110 da Lei 6.015/73); 
• Nome grafado em língua estrangeira (art. 46 da Lei 6.815/80); 
• Vocatório – apelido público notório (art.58 da Lei 6.015/73 LRP); 
• Casamento (art. 1.525 do Código Civil); 
• Vítima ou testemunha de crime (art.57, §7o da Lei 6.015/73 LRP); 
• Mudança Imotivada – 18 anos de idade (art.56 da Lei 6.015/73 LRP); 
• Enteado ou enteada poderá requerer o nome do padrasto ou da madrasta (§8o do artigo 57, da 
Lei 6.015/73 LRP – foi criado pela Lei 11.924 de 17/04/2009); 
• Transexual: há um caráter sindrômico. Não havia lei que estabelecesse a mudança do nome do 
transexual. E atendendo ao entendimento das jurisprudências mais modernas, veio o Enunciado 
276 da IV Jornada de Direito Civil, promovida pelo Conselho de Justiça Federal, que admite a 
mudança do nome do transexual. 
Enunciado no 276, aprovado na IV Jornada de Direito Civil, promovido pelo Conselho de Justiça Federal. “O 
art. 13 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo por exigência médica, autoriza 
as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de 
Medicina, e a consequente alteração do nome e do sexo no Registro Civil.” 
 
DireitoCivil I 
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Prof. Luiz Felipe. 
 
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• Qualquer dos nubentes poderá acrescer ao seu sobrenome, o sobrenome do outro (§2o do artigo 
1.565 do Código Civil).

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