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Patrício Fernando Rodrigues Direito Civil III
Matricula: 201502553171 
Direito: 4º Período, Abdias de Carvalho – Noite, Sala A2 
Web Aula 1 
Caso Concreto 1 
LEI ATENTAMENTE A ASSERTIVA ADIANTE: 
À LUZ DO CÓDIGO CIVIL DE 1916, AFIRMOU CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA: "A ORDEM JURÍDICA OFERECE A CADA UM A POSSIBILIDADE DE CONTRATAR, E DÁ-LHE A LIBERDADE DE ESCOLHER OS TERMOS DA AVENÇA. SEGUNDO AS SUAS PREFERÊNCIAS. CONCLUÍDA A CONVENÇÃO, RECEBE DA ORDEM JURÍDICA O CONDÃO DE SUJEITAR, EM DEFINITIVO, OS AGENTES. UMA VEZ CELEBRADO O CONTRATO, COM OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DE VALIDADE, TEM PLENA EFICÁCIA, NO SENTIDO DE QUE SE IMPÕE A CADA UM DOS PARTICIPANTES, QUE NÃO TÊM MAIS A LIBERDADE DE SE FORRAREM ÀS SUAS CONSEQUÊNCIAS, A NÃO SER COM A COOPERAÇÃO ANUENTE DO OUTRO. FORAM AS PARTES QUE ACOLHERAM OS TERMOS DE SUA VINCULAÇÃO, E ASSUMIRAM TODOS OS RISCOS. A ELAS NÃO CABE RECLAMAR, E AO JUIZ NÃO É DADO PREOCUPAR-SE COM A SEVERIDADE DAS CLÁUSULAS ACEITAS, QUE NÃO PODEM SER ATACADAS SOB A INVOCAÇÃO DE PRINCÍPIO DE EQUIDADE". 
À LUZ DAS NOVAS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO CIVIL/2002: 
A)     A ASSERTIVA ACIMA AINDA GUARDA ALGUMA VALIDADE FACE À NOVA ORDEM JURÍDICA CIVIL E CONSTITUCIONAL? FUNDAMENTE A SUA RESPOSTA. 
R: NÃO, mesmo com a liberdade contratual oferecendo essa subjetividade de escolha, com o avanço dos anos, o novo ordenamento jurídico não cabe essa permissão, por exemplo, cláusulas contratuais que infringissem a moralidade pública, os bons costumes, as normas de ordem pública e atualmente a função social do contrato e os demais princípios norteadores da relação contratual no âmbito civil-constitucional, como por exemplo o princípio da boa fé.
B)     ELABORE UM CONCEITO DE FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO, INDICANDO SE A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO PODE JUSTIFICAR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. 
R: A função social do contrato tem por objetivo trazer o bem comum e a segurança para a sociedade quando desejar fazer negócio jurídico, buscando igualar os direitos das partes. Se por acaso houver alguma cláusula que venha a infligir a função social do contratio, poderá sim justificar o inadimplemento contratual. 
Web Aula 2
Caso Concreto 1 
JOVENAL, PRESTADOR DE SERVIÇOS EM CURITIBA, APÓS TROCA DE E-MAILS COM INFORMAÇÕES SOBRE O SERVIÇO (VIA INTERNET) COM MARIA (RESIDENTE EM COLOMBO, REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA) APRESENTA-LHE ON-LINE (TAMBÉM VIA INTERNET/MESSENGER) PROPOSTA PARA REALIZAR PINTURA DE SUA RESIDÊNCIA, INDICANDO O PREÇO QUE COBRARIA PELA EMPREITADA E O MATERIAL NECESSÁRIO. RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 
I. PODE-SE AFIRMAR QUE HOUVE NEGOCIAÇÃO PRELIMINAR? SE AFIRMATIVA A RESPOSTA, DE QUE FORMA? 
R: sim, houve através de email como está descrito no anunciado.
II. A PROPOSTA FEITA ON-LINE POR JOVENAL VINCULA? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA E DESTAQUE, EM CASO AFIRMATIVO, O QUE SIGNIFICARIA A OBRIGATORIEDADE DA OFERTA. 
R: Sim, a proposta feita on-line vincula, pois como bem diz em todo seu corpo no art. 428 CC, por se tratar de proposta entre presentes. 
III. QUAL O PRAZO DE VALIDADE DA OFERTA FEITA POR JOVENAL? 
R: Não há prazo. Se não houve proposta imediatamente após a proposta, acabou o vínculo e está liberado da proposta ( art. 428, I, CC ) 
IV. EM QUE MOMENTO PODERIA SER CONSIDERADA ACEITA A PROPOSTA E FORMADO FINALMENTE O CONTRATO? 
R: No momento da aceitação. 
V. IDENTIFIQUE O LUGAR DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO. 
R: No local onde foi feito a proposta. Art. 435 CC. 
Web Aula 3
Caso Concreto 1 
Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda:
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser
identificada?
R: Trata-se de um contrato comutativo por ter riqueza de detalhes sobre a execução do mesmo, pode-se dizer também que é atípico por não se ter um código específico que o regule, neste caso aplica-se o código civil, quanto ao momento do cumprimento pode se dizer que é um contrato de execução diferida pois o mesmo tinha data marcada para se cumprir.
Quanto a espécie trata-se de uma promessa de fato terceiro, por existir um intermediador que convence a turma a fazer negócio com outro, as consequências do não cumprimento acarreta ao intermediador o pagamento de perdas e danos conforme o Art 439,cc
B) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita?
R: Sim, Lúcia responde por perdas e danos ( Art 439, cc ) o fato dela ter se esforçado para o cumprimento não tira o vício contratual que ela ocasionou, devemos levar em consideração que os maiores prejudicados foram seus colegas de classe que confiaram em Lúcia e em sua promessa que traria sua tia Ivete Sangalo.
c) Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, 
anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta.
R: Neste caso será responsabilizado a Cantora Ivete Sangalo, pois se comprometeu em participar do evento e de ultima hora faltou, livrando assim sua sobrinha Lúcia de responder por perda e danos, como bem podemos observar no Art. 440, cc 
“Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.”
Web Aula 4
Caso Concreto 1 
(OAB 2010.1) Edson vendeu veículo de sua propriedade a Bruna, estipulando que o pagamento deveria ser feito a Tânia. Trinta dias depois da aquisição, o motor do referido veículo fundiu. Edson, embora conhecesse o vício, não o informou a Bruna e, ainda, vendeu o veículo pelo preço de mercado. Desejando resolver a situação, Bruna, que depende do automóvel para o desenvolvimento de suas atividades comerciais, procurou auxílio de profissional da advocacia, para informar-se a respeito de seus direitos. Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a(s) medida(s) judicial(is) cabível(is) e a(s) pretensão(ões) que pode(m) ser(em) deduzida(s), a parte legítima para figurar no polo passivo da demanda e o prazo para ajuizamento.
R: Neste caso trata-se de um vício Rebiditório, ou seja, um vício oculto, nesta situação é aplicável uma ação edilícia e fica a critério da cliente Bruna se deseja ter o encerramento do contrato e seu dinheiro de volta ou se continua com o veículo e tem um abatimento no valor equivalente ao vício apresentado, vale salientar que nesta ultima opção faz-se necessário que o juiz solicite a avaliação de um perito no assunto para avaliar o dano, estamos falando de uma ação estimatória ou “ Quanti Minoris” essa ação encontra-se descrita no Art 442, cc, porém se Bruna desejar anular o contrato terá de entrar com uma ação rebiditória conforme o Art 441,cc, é cabível ainda que Bruna exija reparação por perdas e danos uma vez que se utilizava do veículo para suas atividades comerciais, lembrandoque deverá comprovar.
O prazo para ajuizamento é de 180 dias por se tratar de um bem móvel e porque o vício apareceu posteriormente, conforme o Art. 445, § 1, cc