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Planejamento e Tipos de Trabalho Científico

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Aula 5: Planejamento e Tipos de trabalho científico 
1) Relacionar os tipos de trabalho 
científico 
2) Relacionar o planejamento como 
fonte primordial para o 
desenvolvimento de um trabalho 
científico; 
3) Listar os tipos de trabalhos 
acadêmicos mais comuns, suas 
funções e particularidades. 
 
 
 
INTORDUÇÃO: 
Nesta aula, estudaremos os aspectos relacionados ao planejamento de uma pesquisa e 
à estrutura e tipos de trabalhos acadêmicos e científicos. 
Você aprenderá também a construir hipóteses que ajudarão na definição da pesquisa e 
a identificar as variáveis de um problema científico. 
A disciplina está dividida em 4 blocos: 
Esta aula faz parte do terceiro bloco e visa estudar a Metodologia aplicada à pesquisa 
científica. 
VOCE SABE POR ONDE COMEÇAR UM TRABALHO ACADÊMICO? 
→A primeira fase de qualquer trabalho de pesquisa é a definição do que será estudado. 
 
Se o tema da pesquisa não for estabelecido pelo professor, você terá liberdade para fazê-lo. 
Porém, você deve ter cautela ao escolher o assunto que pretende investigar, porque essa 
flexibilidade pode te colocar em uma enrascada. 
 Pensamos logo em escolher um tema de nosso interesse pelo nosso gosto, não é mesmo? 
Algo sobre o qual queremos saber mais e achamos atraente. Mas isso pode não ser nada 
produtivo. 
Ao escolher um tema, devemos levar em consideração, por exemplo, se há uma bibliografia 
considerável sobre o assunto, se esta é fácil de ser encontrada, se estamos seguros para 
desenvolver os argumentos etc. 
Não podemos escolher algo sobre o qual não conseguiremos falar, não é verdade? Isso, sem 
dúvida, comprometerá o desenvolvimento do trabalho. 
 
→Antes de iniciar uma pesquisa você deverá seguir os seguintes passos: 
1. Escolha do tema 
 O que vou pesquisar? 
A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que 
se deseja provar ou desenvolver. 
A vivência diária, as questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos 
servem como fontes de assuntos. 
2. Originalidade 
 Precisa ser original? 
Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que este não seja 
inédito. 
 
3. Revisão de Literatura 
 Se o tema não é inédito, quem já pesquisou algo semelhante? 
É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que contribuição deu para o seu 
desenvolvimento/conclusão. 
Para isso, procure trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. 
Depois liste os argumentos e veja quais textos você poderá utilizar para apoiar suas ideias. Essa 
revisão da literatura o ajudará até mesmo a organizar a estrutura do trabalho. 
 
4. Justificativa 
• Por que estudar esse tema? 
• Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? 
• Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? 
As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema escolhido. 
 
5. Formulação do problema: levantamento das questões norteadoras 
 Que questões estou disposto a responder? 
Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo 
em termos de tempo e espaço. 
 
 
 
6. Determinação de objetivos 
O que pretendo alcançar com a pesquisa? 
É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. 
Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores. 
 
Tema: Liderança autoritária e a motivação 
Problematização: Como a liderança autoritária pode comprometer a motivação dos 
funcionários da Empresa XYZ? 
 Objetivo Geral: Investigar como o estilo de liderança autoritária compromete a motivação dos 
funcionários na Empresa XYZ. 
Objetivos específicos: 
Definir o conceito de liderança autoritária; 
Descrever alguns exemplos de liderança autoritária na Empresa XYZ; 
Definir o conceito de motivação; 
Analisar a relação entre liderança e motivação nas organizações. 
 Você percebeu que os objetivos específicos desdobram o objetivo geral da pesquisa? Que 
estão inseridos nesse contexto maior? 
 Você observou também que o objetivo geral expressa exatamente o que se pretende provar a 
partir da problematização do tema? 
 Por meio da pesquisa e da dedicação você delimitará facilmente tanto o objetivo geral quanto 
os específicos. 
 
Planejar e pesquisar são o lema 
 Seguindo os passos que acabamos de analisar fica fácil perceber como é importante fazer um 
planejamento do trabalho, não é mesmo? 
Então, antes de iniciar qualquer trabalho acadêmico, dedique-se ao planejamento, procure 
traçar o caminho mais eficiente para ficar claro o que se pretende com ele. 
 Esse planejamento o ajudará a encontrar um tema interessante e sem obstáculos que 
comprometam a sua pesquisa. Assim, você caminhará com mais segurança ao realizar o 
trabalho, aumentando inclusive as chances de terminá-lo no prazo sem passar apertos, já que 
tem uma boa ideia de quanto tempo precisará dedicar a cada fase da pesquisa. Vale o esforço! 
O planejamento ainda contribui para a escolha de um tema que pode levar seu trabalho a ter 
uma aplicação prática. O que é uma bela recompensa, não é mesmo? 
Prepare-se bem e você economizará tempo mais tarde e não terá a chance de escolher um 
tema improdutivo. Tenha certeza! 
Problematizar, eis a questão! 
Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado. 
Sabemos que o mais comum ao ouvirmos a palavra problema é pensarmos em obstáculo, 
contratempo, situação difícil, conflito, não é? 
Mas, no nosso caso, o problema é científico e significa assunto controverso, isto é, refletir 
sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de 
conhecimento. 
 Este problema, então, faz de um tema um objeto de pesquisas científicas ou discussões 
acadêmicas, em qualquer domínio do conhecimento. 
A clareza na formulação do problema científico refletirá na formulação dos objetivos e, 
consequentemente, no sucesso de sua pesquisa. 
Por que elaborar problemas científicos? 
Problematizar consiste em formular questões sobre o tema, ou seja, apresentar um 
questionamento que envolve o tema da pesquisa. 
 É preciso esclarecer, portanto, que não se trata de uma simples pergunta, mas de um 
enunciado construído pela observação e investigação a partir de leituras aprofundadas sobre o 
tema escolhido. 
Essa tarefa envolve habilidades do pesquisador, o domínio do assunto, bem como a 
bibliografia disponível. 
Veja estes três exemplos: 
PROBLEMA DE ENGENHARIA: 
Como fazer algo de maneira eficiente. 
 Veja dois exemplos: 
“Como fazer para melhorar os transportes urbanos?” 
“Como aumentar a produtividade no trabalho?” 
PROBLEMA DE VALOR 
Aqueles que indagam se algo é bom ou mau, desejável ou indesejável, certo ou errado, melhor 
ou pior, se algo deve ou não ser feito. 
Veja dois exemplos: 
“Os pais devem dar palmadas nos filhos?” 
“Qual a melhor técnica para a propaganda?” 
PROBLEMA CIENTÍFICO 
Um problema é considerado de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser 
tidas como testáveis, podem ser observadas e manipuladas. 
O termo variável é o dos mais empregados na linguagem dos pesquisadores. Seu objetivo é o 
de conferir maior precisão aos enunciados científicos, sejam hipóteses, teorias, leis, princípios 
ou generalizações. O conceito de variável refere-se a tudo aquilo que pode assumir diferentes 
valores ou diferentes aspectos, segundo os casos particulares ou as circunstâncias (GIL, 2002, 
p.36). 
Veja um exemplo: 
“Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?” 
 Aqui temos duas variáveis relacionando-se:Variável 1: escolaridade 
Variável 2: preferência político-partidária 
 
 
As variáveis podem ser de três tipos: 
 • Independente 
Variável que influencia, determina ou afeta outra variável, dando a condição ou a causa para 
certo resultado, efeito ou consequência. 
 Exemplo: “Se dermos uma pancada no joelho dobrado de um indivíduo, sua perna esticará”. 
 • Dependente 
Consiste nos valores a serem explicados ou descobertos, em virtude de serem influenciados, 
determinados ou afetados pela variável independente. 
 Exemplo: “Se dermos uma pancada no joelho dobrado de um indivíduo, sua perna esticará”. 
 
 • Interveniente 
É aquela que em uma sequência causal se coloca entre a variável independente e a 
dependente, tendo como função ampliar, diminuir ou anular a influência de uma sobre a 
outra. 
 Exemplo: “A liderança autoritária influencia na motivação dos colaboradores.” 
 
Cada problema científico formulado conta com duas variáveis. 
Então, em ordem de importância, arraste os botões com o motivo das variáveis para as áreas 
correspondentes em branco: 
“Os alunos de Administração são mais conservadores do que os de Ciência Sociais.” 
A variável relacionada ao Curso é independente em relação à variável relacionada ao 
Conservadorismo. Por isso, é mais importante. 
Conservadorismo, por sua vez, é uma variável dependente da primeira (Curso). Sendo, assim, 
menos importante. 
 
“A classe social da mãe influencia no tempo de amamentação dos filhos.” 
A variável relacionada à Classe social é independente em relação à variável relacionada ao 
Tempo de amamentação. Por isso, é mais importante. 
Tempo de amamentação, por sua vez, é uma variável dependente da primeira (Classe social). 
Sendo, assim, menos importante. 
Classificar os problemas abaixo como problemas de engenharia, de valor ou científico: 
Problema: 
É lícito fazer experiência com seres humanos? 
R. Científico 
O que pode ser feito para melhorar a distribuição de renda? 
R. Engenharia 
Qual a melhor técnica psicoterápica? 
R. Valor 
Em que medida a escolaridade determina a preferência político partidária? 
R. Científico 
OBS. A pesquisa científica não pode dar respostas a questões de engenharia ou de valor 
porque tais dados não são passíveis de verificação. Nesse sentido, o problema deve ser claro e 
preciso, ou seja, não deve ser formulado de maneira vaga e os termos usados devem ser 
adequados. 
 O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável, o que significa dizer que a 
delimitação do problema deve estar relacionada aos meios disponíveis para investigação. 
*DELIMITAR SIGNIFICA IMPOR LIMITES, OBJETIVAR E RESTRINGIR. 
 
Dos problemas às hipóteses 
 Ao seguirmos a ordem das razões, podemos afirmar que a formulação de uma hipótese de 
pesquisa decorre da problematização. 
 As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. 
 A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem alternativas que devem 
ser consideradas e examinadas. 
 
Exemplo de hipótese 
Tema: mortalidade infantil 
 Problematização: em que medida o fenômeno da mortalidade infantil está relacionado à 
desnutrição da criança? 
↓ 
Você percebeu que o pesquisador ao constatar a relação entre as variáveis (mortalidade 
infantil e desnutrição) formulou uma hipótese? 
 
Agora que já sabemos como começar, vamos ver os tipos de trabalhos acadêmicos 
mais comuns. 
Você já conhece todos os tipos de trabalhos a que pode ser submetido enquanto estudante, 
suas particularidades e funções? 
Será que você já realizou algum deles? Confira. 
Relatório 
O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado 
completo do estudo, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, 
chegando a certas conclusões e recomendações (RAMPAZZO, 2005). 
O Relatório está estruturado em: 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, SÃO AQULES QUE ANTECEDEM O TEXTO COM INFORMAÇOES 
QUE AJUDAM NA IDENTIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO TRABALHO. 
ELEMENTOS TEXTUAIS, É A PARTE DO TRABALHO EM QUE É EXPOSTA A MATÉRIA, FORMANDO 
O CORPO DO TRABALHO. 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, SÃO ELEMENTOS QUE COMPLEMENTAM O TRABALHO E QUE 
FIGURAM APÓS A EXPOSIÇÃO DO CONTEÚDO, COMPONDO A ÚLTIMA PARTE DESTE. 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
CAPA 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Introdução: escolha do assunto, delimitação, justificativa e objetivos; 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Folha de rosto 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Revisão da bibliografia: apresentação da pesquisa bibliográfica sobre o assunto; 
 Metodologia: procedimentos empregados para obtenção dos dados; 
 Conclusão: análise e interpretação dos dados. 
 
→Lista de referências usadas no texto. As referências devem ser elaboradas conforme as 
normas da ABNT. 
 
Comunicação Científica ou Paper 
Segundo a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado sobre determinado 
tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado nas comunicações em congressos e 
reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. 
A finalidade de um paper é formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, 
prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar. 
Por ser bastante técnico, o paper pode conter fórmulas, gráficos, citações e pés de página, 
anexos, adendos e referências. 
A última coisa que se destaca neste tipo de trabalho é a opinião do autor. Por isso, em um 
paper, o julgamento de quem o escreveu é velado e tem a aparência imparcial e distante, não 
deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferências do escritor. 
Conforme Carmo-Neto (1996), os dados de um paper são geralmente experimentais, 
mensuráveis objetivamente. Mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem 
certo aspecto científico e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria 
para aquele fim. 
Seminário 
É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a respeito de um tema, 
a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. 
 Poderá funcionar com um só grupo ou dividir-se em subgrupos, dedicando cada um deles ao 
estudo de aspectos particulares de um mesmo tema ou temas diferentes de uma disciplina. 
 Cada integrante terá uma tarefa individualizada. 
 Neste caso, a exposição poderá ficar a cargo de um representante do grupo ou poderá haver a 
apresentação de cada integrante individualmente. 
 Para a dinâmica desta atividade em grupo, Eva Maria Lakatos (2004) sugere que o trabalho 
seja organizado com os seguintes participantes: 
1. COORDENADOR: 
O Coordenador é representado pelo professor. É ele que propõe os temas, indica a bibliografia 
inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das apresentações. 
2. ORGANIZADOR: 
O Organizador é representado por um integrante do grupo. Este ficará responsável pelas 
reuniões, coordenará as etapas da pesquisa e poderá designar tarefas para cada componente 
do grupo. 
3. RELATOR: 
O Relator será o componente responsável pela exposição dos resultados dos estudos do grupo, 
porém não é o único a falar em sala de aula. 
4. SECRETÁRIO: 
O Secretário será representado pelo integrante designado pelo professor para anotar as 
conclusões finais, após os debates. 
5. COMENTADORES: 
Os Comentadores são os escolhidos pelo professor para o aprofundamento crítico do tema. 
Devem estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas 
adequadas à exposição, antes da discussão e por ocasião do debate com os demais 
participantes. 
6. DEBATEDORES: 
 Os Debatedores são todos os alunos da classe. Participamfazendo perguntas, pedindo 
esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição. 
 
 Anteprojeto de Pesquisa 
Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o conteúdo de um 
projeto de pesquisa. 
É um estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, 
depois das necessárias alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo. 
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Folha de rosto 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia 
disponível; 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Sumário 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Metodologia: elaborar o esquema de trabalho: coleta e tratamento de dados e método de 
pesquisa adotado; 
 Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que 
serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos; 
Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e ao lapso de tempo que cada uma exige. 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Lista de referências. As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT. 
Observação: A capa é um elemento pré-textual opcional. 
 
Projeto de Pesquisa 
O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição de um 
problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia. 
 Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo, a justificativa, as questões 
norteadoras ou hipóteses do estudo. 
Já a segunda parte contempla a metodologia, indicando o tipo de pesquisa que será 
desenvolvida e os instrumentos a serem utilizados. 
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Capa 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia 
disponível. 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Lista de referências 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
Glossário (opcional) 
Divide-se em: 
• Considerações iniciais; 
• Problematização (questão norteadora); 
 • Objetivos; 
• Justificativa. 
Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que 
serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos; 
 Metodologia: elaborar o esquema de trabalho ― coleta e tratamento de dados e método de 
pesquisa adotado; 
 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Sumário/ Lista de abreviaturas 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
∙Lista de referências 
 ∙Glossário (opcional) 
 ∙Apêndice (opcional) 
∙ Anexos (opcional) 
∙ Índice (opcional) 
 
Artigo Científico 
É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a publicações em 
revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua reduzida dimensão e conteúdo 
(RAMPAZZO, 2005). 
 O artigo também deve ser estruturado em três partes (NBR 6022): elementos pré-textuais; 
textuais e pós-textuais. 
 
 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
A) Título – termo ou expressão que indica o conteúdo do artigo; 
 B) Autoria – nome do autor, acompanhado de breve currículo (mesmo que seja para informar 
a condição de formando); 
 C) Resumo - parágrafo que sintetiza os objetivos pretendidos, a metodologia empregada, 
resultados e conclusões; 
D) Palavras-chave - termos indicativos do conteúdo do artigo. 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
 A) O corpo do artigo é estruturado em: 
 Introdução – expõe o problema investigado, a finalidade do artigo e a metodologia utilizada 
para alcançar a finalidade; 
 Desenvolvimento – trata a matéria de forma abrangente e objetiva; 
 Conclusão – destaca os resultados obtidos. 
B) Introdução – expõe o problema investigado, a finalidade do artigo e a metodologia utilizada 
para alcançar a finalidade; 
C) Desenvolvimento – trata a matéria de forma abrangente e objetiva; 
D) Conclusão – destaca os resultados obtidos. 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
A) Lista de referências usadas no texto. 
B) As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT. 
Observação: Em artigos científicos evita-se o uso de notas de rodapé, anexos e apêndices. 
Devem-se evitar, também, citações diretas longas. 
 
Monografia 
Segundo Geller (2011), monografia, no sentido etimológico, significa “dissertação a 
respeito de um assunto único”, pois monos (mono) significa “um só” e graphein 
(grafia) significa “escrever”. 
A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a 
redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. 
Portanto, monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico 
que resulte de interpretação científica com a finalidade de apresentar uma 
contribuição relevante ou original à ciência. 
Subtipos de monografia: 
TCC → Significa “Trabalho de Conclusão de Curso”. 
Trata-se de um documento que representa o resultado de um estudo, devendo 
expressar conhecimento do assunto escolhido e elaborado sob a coordenação de um 
orientador. 
DISSERTAÇÃO → A Dissertação é um tipo de trabalho apresentado no final do curso de 
pós-graduação stricto sensu, visando obter o título de mestre. Este tipo de trabalho 
acadêmico requer defesa pública. 
Como estudo teórico, de natureza reflexiva, a dissertação requer sistematização, 
ordenação e interpretação dos dados. (RAMPAZZO, 2005) 
TESE → Tese é o trabalho científico, escrito, original, sobre um tema específico, cuja 
contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido. 
Representa, portanto, um avanço na área científica em que se situa. 
Possui a mesma estrutura da monografia e da dissertação, mas distingue-se no que 
concerne à profundidade, à originalidade, extensão e objetividade (RAMPAZZO, 2005). 
Também é um tipo trabalho apresentado no final do curso de pós-graduação stricto 
sensu e confere ao seu escritor o título de doutor. 
 
AGORA É COM VOCE! 
1. Parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado completo do 
estudo. 
R. RELATÓRIO 
2. Tipo de trabalho que tem 3 subtipos. 
R. MONOGRAFIA 
3. Muitas pessoas estão envolvidas na elaboração deste trabalho. 
R. SEMINÁRIO 
4. Estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irão constituir as 
diretrizes básicas do projeto definitivo. 
R. ANTEPROJETO 
5. Pontos principais que revelam a definição de um problema, a revisão sucinta da bibliografia 
e a metodologia. 
R. PESQUISA 
Chegamos ao final de mais uma aula 
Nesta aula aprendemos que planejar não é perda de tempo! 
Agora vai outra dica importante: após delimitar o tema, procure ler o que os autores 
falam sobre ele e anote como eles problematizaram esse tema. 
Observe como levantaram questões norteadoras da pesquisa, bem como responderam 
a essas questões formuladas. 
Isso o ajudará a formular a questão que será respondida no seu trabalho. 
E, lembre-se, é muito importante ter consciência do tipo de trabalho que se pretende 
escrever e sua função para obter sucesso na apresentação de suas pesquisas. 
LINK INDICADO: http://macckysbookshelf.blogspot.com.br/2012/04/dia-mundial-do-
livro.html 
APRENDA MAIS: 
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e 
ciências sociais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
FRANCO, Jeferson Cardoso. Como elaborar trabalhos acadêmicos nos padrões da ABNT: 
aplicando recursos de informática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho acadêmico. Campinas: Alínea, 2006. 
KAHLMEYER-MERTENS, R. et al. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio 
de Janeiro: FGV, 2007. 
LAKATOS, Eva Maria;MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: 
Atlas, 2004. 
MAIA, Paulo Leandro. O a b c da metodologia: métodos e técnicas para elaborar trabalhos 
científicos (ABNT). 2. ed. São Paulo: LEUD, 2008. 
RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de pós-graduação e pós-
graduação. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 
 
 
Nesta aula, você: 
Analisou a estrutura os tipos de trabalho científico e relacionou o 
planejamento como fonte primordial para o desenvolvimento de um 
trabalho científico. Além disso, conheceu os tipos de trabalhos acadêmicos 
mais comuns, suas funções e particularidades

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