Diferencial Trafo1

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
*
*
*
Internas
Grupo A
Curto Circuítos
Grupo B
Arcos Limitados
Sobre temperatura
Externas
Sobre Carga
Curto Circuítos
TIPOS DE ANORMALIDADES
*
*
*
Das Anormalidades Internas
Curto Circuítos, são os que provocam danos imediatos ao transformador, portanto a proteção terá que retirar o equipamento o mais rápido possível do sistema;
Arcos Limitados e Sobre temperatura, por não prejudicarem o transformador instantaneamente, poderão ser cobertos por proteções com características temporizadas.
TIPOS DE ANORMALIDADES
*
*
*
Considerações:
Para um transformador, toda potência elétrica que chega no seu enrolamento primário será transferida para o seu enrolamento secundário com o mínimo de perdas. A proteção diferencial tem como pressuposto, avaliar se a potência que chega e a potência que sai do transformador são equivalentes, garantido assim que não exista perda considerável de potência no mesmo.
PROTEÇÃO DIFERENCIAL APLICADA
A TRANSFORMADORES
*
*
*
Considerações:
A análise do comportamento da proteção diferencial será dada sobre duas condições de sistema elétrico:
Sistema Radial:-Onde temos o fluxo de potência em um sentido único, ou seja, temos apenas uma fonte, a corrente de curto circuito virá apenas de um lado da rede.
Sistema Interligado:-Onde temos mais de uma fonte de potência, a corrente de curto circuito virá de ambos os lados da rede.
PROTEÇÃO DIFERENCIAL APLICADA
A TRANSFORMADORES
*
*
*
Uma carga que solicita 500A, teremos no secundário do TC uma corrente de 2,5A
Consequentimente, essa mesma carga, solicitará do primário uma corrente de 50A, teremos então, uma corrente de 2,5 no secundário do TC 
*
*
*
COMPORTAMENTO DA PROTEÇÃO
Condição Normal de Carga
Como você pode ver, a circulação de corrente no circuito do relé está completamente equilibrada.
Sendo assim, o relé não enxerga desbalanço, caracterizando uma condição normal de trabalho no sistema, ou seja, a potência que chega e que sai do trafo é a mesma.
*
*
*
Para o curto circuito indicado, a corrente solicitada é de 2000A. Teremos no secundário do TC uma corrente de 10A
Este curto circuito solicita, do primário do primário transformador, uma corrente de 200A, consequentimente, circula uma corrente de 10 A no secundário do TC
FALTA FORA DO TRECHO ENTRE OS TC’s
*
*
*
FALTA FORA DO TRECHO ENTRE OS TC’s
Como você pode ver a circulação de corrente no circuito do relé está completamente equilibrada, da mesma forma que quando alimentando uma carga.
Sendo assim, o relé não enxerga desbalanço, ou seja, a potência que chega e sai do trafo é a mesma, caracterizando que não existe nenhuma fuga interna.
*
*
*
FALTA DENTRO DO TRECHO ENTRE OS TC’s PARA UM CIRCUITO RADIAL.
Para o curto circuito interno, conforme indicado, a corrente solicitada é de 500A. Como o defeito é interno, esta corrente não passa pelo TC de saída, propiciando uma corrente nula em seu secundário
Este curto circuito solicita, do primário do transformador, uma corrente de 50A. Consquentiemnte teremos secundário do TC uma corrente de 2,5A
2,5 A
*
*
*
FALTA DENTRO DO TRECHO ENTRE OS TC’s PARA UM CIRCUITO RADIAL.
Como você pode ver a circulação de corrente no circuito do relé está completamente desequilibrada, tendo corrente circulando apenas no lado da fonte. 
Existindo a diferença nas potências de entrada e saída do transformador esta caracterizada uma fuga interna, permitindo que este desequilíbrio circule pelo relé, ocasionando a atuação do mesmo.
*
*
*
FALTA DENTRO DO TRECHO ENTRE OS TC’s PARA UM CIRCUITO INTERLIGADO.
Para o curto circuito interno a corrente sendo de 1000A, será solicitada do primário do transformador 500A e do sistema mais 500A, que passando pelo TC do lado da carga propiciará 2,5A em seu secundário.
Este curto circuito que solicita do primário uma corrente de 50A terá no lado secundário do TC uma corrente também de 2,5A
2,5 A
2,5 A
*
*
*
FALTA DENTRO DO TRECHO ENTRE OS TC’s PARA UM CIRCUITO INTERLIGADO.
2,5 A
2,5 A
Embora tenhamos circulação de corrente em ambos os lados do relé, o circuito está completamente desequilibrado, visto que, as correntes ao passarem pelo relé, se somam devido aos seus sentidos de circulação, ocasionando a atuação do mesmo.
*
*
*
Agora você já pode completar a sua apostila nas páginas 17 e 18 itens “a” e “b” nos diagramas unifilares.
PROTEÇÃO DIFERENCIAL APLICADA
A TRANSFORMADORES
*
*
*
Para analisarmos a corrente que irá passar para o relé diferencial devemos primeiro determinar as correntes que passarão pelos TC´s, sendo assim, analisaremos as correntes que chegam nos nós, 
ANÁLISE TRIFILAR
Para isto vamos representar 
apenas uma fase do sitema de proteção,
sendo que as outras fases terão o mesmo tratameto
*
*
*
ANÁLISE TRIFILAR
Para qualquer nó temos que o somatório das correntes no mesmo será sempre igual a zero, ou seja a corrente que chega será sempre igual a corrente que sai do mesmo nó. Para esta análise adotamos que as correntes que chegam são somadas e as correntes que saem são subtraídas.
Se olharmos o nó da fase “C” teremos que IC+Ib-Ic=0.
Isolando IC teremos que IC=Ic-Ib, ou seja a corrente IC que passa pelo TC será a mesma que Ic-Ib sendo então transferida para o secundário do TC e levada ao relé
*
*
*
ANÁLISE TRIFILAR
Para o secundário do transformador faremos a mesma análise e vamos verificar se a corrente que chega para o relé será a mesma que sai do mesmo.
Se olharmos o nó do secundário dos TC’s da fase “C” teremos que a corrente que vem do relé I Relé+Ib’-Ic’=0.
Isolando I Relé teremos que I Relé=Ic’-Ib’, ou seja a corrente I Relé deverá ser igual a Ic-Ib.
*
*
*
ANÁLISE TRIFILAR
Verificarmos que a corrente chega no rele ( Ic-Ib )e a que sai ( Ic’-Ib’), basicamente são as mesmas, salvo as relações de transformação introduzidas pelos transformadores.
Desta forma, para o relé não tem desbalanço e, como conseqüência, não há atuação do mesmo.
*
*
*
Agora você já pode completar, na página 18 de sua apostila,as correntes para as outras fases do esquema trifilar.
PROTEÇÃO DIFERENCIAL APLICADA
A TRANSFORMADORES
*
*
*