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FACULDADE LEÃO SAMPAIO ODONTOLOGIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL Dentina e polpa Jaime Ribeiro Filho Juazeiro do Norte 2015 Introdução -Dentina: Tecido mineralizado de origem conjuntiva -Maior parte do tecido do dente -Aloja no seu interior a polpa -Se comunica com o esmalte e com o cemento -Polpa: Tecido conjuntivo não mineralizado -Se comunica com o ligamento periodontal -Suscetível a inflamação e dor -Polpa e dentina possuem muitas características comuns Constituição da Dentina -É uma estrutura avascular e acelular -Existem prolongamentos de odontoblastos -A dureza é maior que a do osso e menor que a do esmalte -Certa elasticidade=> Amortecimento=> Evita fraturas -Confere cor ao esmalte Fase de Campânula -Dentina e polpa são formados a partir da papila dentária -Diferenciação dos pré- odontoblastos -Faixa acelular continuamente substituída por odontoblastos Fase de Campânula -Dentina e polpa são formados a partir da papila dentária -Diferenciação dos pré- odontoblastos -Faixa acelular continuamente substituída por odontoblastos Polarização dos Odontoblastos -Ocorre simultaneamente com a diferenciação -Receptores de membrana modulam a atividade do citoesqueleto -Componentes da MEC modificam a localização e distribuição deste receptores -Fenômenos na Polarização: Alongamento dos odontoblastos Nucleo na extremidade oposta ao epitélio Desenvolvimento do RER e do CG Formação de processos curtos Deposição de matriz orgânica Formação do prolongamento odontoblasto ↓ colágeno tipo III e ↑ colágeno tipo I Formação da matriz orgânica da dentina -Componente fibrilar (colágeno) + Substância fundamental -Colágeno tipo I – 85% da matriz orgânica da dentina -Colágeno tipo III e IV – 5% da matriz orgânica da dentina -Proteinas não colágenas: 10% restantes -Proteinas não colágenas : Sialoproteima dentinária Fosfoproteina dentinária Proteinas da matriz dentinária I, II e III Proteinas morfogenéticas dentinárias Osteopontina, osteonectina e osteocalcina Proteoglicanos: decorin, biglican, osteoaderin Proteinas séricas Formação da matriz orgânica da dentina Formação da matriz orgânica da dentina Etapas de Formação da Dentina Primária Etapa Características Dentina do manto •Odontoblastos no início da diferenciação •Secreção de colágeno •Secreção da matriz e início da mineralização •Contato entre odontoblastos e pré-ameloblastos •Junções comunicantes entre odontoblastos •↓ Colesterol na membrana •Interações entre células e MEC Período Transicional •Odontoblastos em diferenciação •Secreção de colágeno •Fim da secreção de vesículas da matriz •Mineralização de todas as vesículas Dentina circumpulpar •Odontoblastos diferenciados •Secreção de colágenos •Ausência de vesículas •↑ Colesterol •Polarização final dos odontoblastos Dentina Radicular -Formação da dentina radicular marca a fase de raiz -Possui muitas semelhanças com formação da dentina coronária -Diferenças na disposição e espessura das fibras colágenas -Odontoblastos com prolongamentos menores Dentinas secundária e terciária -Dentina secundária: -É formada após o fechamento do ápice da raíz -Deposição num ritmo mais lento/ durante toda a vida -Estrutura semelhante a primária -Diferença na deposição dos túbulos -Dentina terciária: -É formada em resposta a fatores externos: atrito, cárie, etc. Reacional: Tentativa dos odontoblastos repararem o dano=>irregular Reparativa: Formada por células indiferenciadas da polpa=> Tecido oesteoide Formação da matriz orgânica da dentina Polpa Pré- dentina: camada de dentina não mineralizada que permanece no dente adulto entre a dentina calcificada e a Dentina calcificada Prolongamentos celulares Vasos sangüíneos Fibras nervosas amielínicas Fibroblastos em repouso Células tronco Mais evidente na polpa radicular Tecido conjuntivo frouxo Células indiferenciadas Células inflamatórias Colágeno, H2O e glicoproteinas Inervação e sensibilidade Fibras sensoriais penetram pelo forame apical e pelos forames acessórios Axônios atravessam do canal radicular a câmara pulpar→Plexo Raschkow Estímulos agressores provocam dor na dentina e polpa Teorias da sensibilidade dentinária Inervação e sensibilidade Artérias de pequeno calibre penetram pelo forame apical e pelos forames acessórios Atravessam do canal radicular a câmara pulpar→Plexo vascular Se ramificam em arteríolas e capilares que atravessam a zona pobre em células, chegando até a região odontoblástica Patologias Pulpite: Aguda ou crônica Calcificação pulpar
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