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Resumo do Cap. III do Livro A História do Serviço Social na América Latina

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No capítulo III, o autor aprofunda sobre o que se foi tratado no primeiro e segundo capítulo do livro, ressaltando sobre a relação da igreja católica com a formação das primeiras escolas de Serviço Social na América Latina a partir do novo modelo de sociedade capitalista que estava crescendo nos países.
Nos anos 20 houveram mudanças da vida social no Chile com o surgimento de novos grupos sociais o que impactou a economia. O movimento operário avançou na sociedade chilena então ocorreu uma mudança no sistema politico por causa dos ideias socialistas trazidos por esse novo grupo .
Arturo Alessandri representando a classe media liderou um movimento reformista e ganhou as eleições. Foi quando as classes operarias teve um grande crescimento e ele foi responsável pela aprovação do senado do código de trabalho. Com isso, o estado se comprometeu a tornar válida as relações de trabalho.
A politica de Arturo virou um certo incomodo então ele foi derrubado ,depois ele voltou ao poder substituindo Luís Altamirano e aprovou a nova carta constitucional. Essa época foi marcada por muitos protestos e crises institucionais e três meses antes do fim do seu mandato, Arturo deixou seu cargo e que veio a ser ocupado por outras pessoas que não deu muito certo pois o pais entrou em crise .
Nesse efervescente meio de luta por direitos surge a primeira Escola de Serviço Social, funda por Alejandro Del Rio com interesse do estado e vinculada com a igreja. 
A primeira Escola Católica Chilena do Serviço foi a Elvira Matte de Cruchaga, fundada por Miguel Cruchaga com apoio da igreja católica e com intuito de recuperar seu papel como condutora moral da sociedade . 
A escola era frequentada por mulheres que eram vistas pelas pessoas como almas caridosas, que tinham vínculos com a igreja. As alunas recém formadas iriam compor a associação de visitadoras sociais do Chile e estando lá deviam manter o espirito de fé e caridade cristã .
Devido a igreja católica a pratica do serviço social se expandio por mais que inicialmente tenha sido a favor da ação católica. As alunas precisavam ter 21 anos completos a 35, ter atestado médico comprovando boa saúde, ter um bom rendimento na escola em ciências humanas e escrever um texto da sua vida pessoal. Nesta época, era prioridade a higiene, salubridade do país, então as assistentes sociais acabavam aprendendo um pouco de enfermagem nutrição dentro do curso.
Porem só as damas da sociedade poderia ter acesso.
Outras demandas sociais foram surgindo, como a Ação Social de Emergência, criada pela Igreja e o estado acabou solicitando a assistência da escola Elvira Matte de Cruchaga para ajudar os desabrigados. Assim, as profissionais se envolveram com os reais problemas e tiverem que criar soluções para tais. Foi quando, por essas experiências, as alunas Rebeca Izquierdo e Adriana Izquierdo criaram teses e se destacaram. Logo após, a UCISS mandou para escola de Cruchaga a tarefa de formentar o serviço social na américa latina. Inicialmente eram enviadas cartas a fim de respostas, mais logo cresceu o interesse em fundar uma escola de serviço social em Uruguai, depois Buenos aires, Columbia, Peru e Brasil.
A Elvira de Matte de Cruchaga ``apoiou ``o surgimento de varias escolas de serviço social nos outros países e contribuiu muito para a formação de tais.
No Brasil aconteceu parecido com o Chile. Entre 1917 a 1920, houve as lutas operárias dirigidas por anarquistas que protestavam pelo proletariado. Logo depois é fundado o Partido Comunista Brasileiro e com isso, é feito as primeiras leis trabalhistas do Brasil: uma legislação sobre a habitação popular (1921), a criação da Caixa Aposentadoria e Pensão dos Ferroviários (1923) e a regulamentação dos feriados (1925). A igreja no Brasil respondeu a tal situação, com o intuito de recuperar sua dominação sobre os fiéis, pela influencia pelas encíclicas papais. Depois disso e com o apoio de Vargas, a Igreja alcançou a disposição de ensinar religião nas escolas, mas para montar aparatos próprios, foi em 1932 que, usando bases como o centro Dom Vital, a Confederação Católica, promoveu a formação da Ação Universitária Católica, do instituto de estudos Superiores, da Associação de Bibliotecas Católicas, de círculos operários, da Confederação Nacional de Operários, da liga eleitoral Católica e da Ação Católica, essa em 1935. Sendo assim, surge em 1936 a primeira escola de Serviço Social em São Paulo inspirada pela Ação Católica e pela Ação Social. Essa escola nasceu do Centro de Estudos e Ação Social – CEAS. A finalidade básica era discutir a questão social dentro da doutrina católica, desenvolver ações missionários e evangelizadores, mas com uma demanda profissional mais exigente e qualificada, não só religiosa, mas também técnica. Nesse momento, a igreja direciona pessoas à Bélgica para se especializarem e retornarem ao Brasil com os ensinamentos pra passar pra escola. Os assistentes sociais agora se preocupavam com o mercado de trabalho e sua formação técnica. Sabe-se que, muitas vezes, a influência da igreja energia de forma de poder, usando o espírito humano e as divindades para conquistar o assistente social e apoiar o seu terreno na sociedade. 
Vindo dessa inspiração, fundou-se a primeira Escola de serviço social no Rio de Janeiro, que como na paulista, entrava em confronto junto a Igreja para defender o povo de influências e ser base na sociedade. 
No Brasil e Chile, apesar das diferenças, a profissão de Assistente Social vem de um auxílio belgo e surge para responder às questões sociais e em particular, à presença do movimento operário e popular, estimulando o crescimento da religião cristã sobre as classes dominantes e 
Em 1920, o Peru vivia a ditadura de Augusto B. Leguía (1919-1930) onde era subordinado todas as riquezas para o USA. Em consequência disso, a estrutura das classes foram afetadas pela crise de 29 trazendo desemprego e miséria. Depois de um golpe militar, Sánchez assume o poder e dá fim a ditadura, porém, ele foi contra os princípios da Aliança Popular Americana (a qual tinha apoiado sua candidatura) e foi assassinado. 
Logo depois, em 1933 o general Benevides assume o poder e reconhece que a repressão não controlaria as demandas populares, então precisava-se trabalhar as políticas sociais.
Em 1937 é criada a primeira Escola de Serviço Social do Peru (ESSP), vinculada ao Ministério da Saúde Pública, Trabalho e Previsão Social. A fundação da ESSP resultou em estreitas ligações entre o estado e a igreja católica, formando uma política estatal em que os dois mantinham o controle das manifestações populares, pois o objetivo da escola, era formar pessoas que trabalhassem para o estado e nada melhor do que a igreja, que pregava a as diferenças de classe como uma ordem natural e divina pra isso.

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