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CCJ0011 WL Direito Administrativo II BDQ Simulado Prova 054

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18/09/2016 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2
Simulado: CCJ0011_SM_201102247634 V.1 
Aluno(a): WYSLANI MONAYSE PEREIRA RODRIGUES Matrícula: 201102247634
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 18/09/2016 16:17:11 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201102938162) Pontos: 0,1  / 0,1
Mário, técnico judiciário, no exercício irregular de suas funções, praticou ato omissivo culposo que resultou em
prejuízo ao erário e a terceiros. Considerando que Mário faleceu, seus sucessores:
serão responsáveis pela reparação do dano até a satisfação integral do prejuízo, podendo ultrapassar,
inclusive, o valor da herança recebida.
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que a responsabilidade civil não se estende
aos sucessores do autor do dano.
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade civil decorrente
de ato omissivo.
  serão responsáveis pela reparação do dano até o limite do valor da herança recebida.
não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade civil decorrente
de ato culposo.
  2a Questão (Ref.: 201102844255) Pontos: 0,1  / 0,1
Em relação à intervenção do Estado na Propriedade Privada, pode­se afirmar que:
A ocupação temporária é espécie de intervenção do Estado na Propriedade Privada diretamente ligada a
situações de iminente perigo público.
A requisição administrativa configura a intervenção do Estado na propriedade privada em propriedades
vizinhas, em qualquer situação, à obras vinculadas ao processo de desapropriação.
  As limitações administrativas interferem no caráter absoluto da propriedade privada, visto que o
proprietário não poderá dispor de seu bem como pretender.
A servidão administrativa é forma de intervenção supressiva do Estado na propriedade privada e afeta o
seu caráter de exclusividade.
  3a Questão (Ref.: 201102355626) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB/CESPE) ­ A promotora M.B. da Vara de Execuções Penais, pediu à justiça novo mandado de prisão contra
C.E.T.L., de 18 anos de idade, um dos cinco supostos envolvidos detidos pela morte do menino. Ela solicitou a
regressão do regime semi­aberto do suspeito, que era condenado pelos crimes de roubo,furto e tentativa de
furto. Se o pedido for aceito, ele voltará a cumprir pena em regime fechado. Como justificativa para o pedido, a
promotora argumentou que C.E.T.L. estava foragido na noite em que supostamente dirigia o carro roubado que
arrastou a vítima, presa a um cinto de segurança, pelas ruas da Zona Norte do Rio. Desde o dia 28 de
dezembro do ano passado, o suspeito estava foragido porque não havia passado a noite na Casa do Albergado.
Fluminense online.internet: (com adaptações). Tendo em vista a responsabilidade civil do Estado, assinale a
opção correta a propósito do caso descrito no texto acima.
  Conforme consta do texto apresentado, para que haja a responsabilização civil do estado do Rio de
Janeiro, há de se provar culpa.
Haveria responsabilidade civil do estado do Rio de Janeiro mesmo se, sem a colaboração do citado
fugitivo, o evento ocorresse da forma como ocorreu.
Para o STF, na hipótese de um dos possíveis responsáveis pelo crime ser policial militar, utilizando­se
ilegalmente de arma de fogo da corporação anteriormente furtada por terceiros, haveria a
responsabilidade objetiva do estado do Rio de Janeiro, mesmo que o referido policial estivesse de folga.
Há responsabilidade objetiva do estado do Rio de Janeiro, diante da falta de fiscalização do cumprimento
da pena em regime semi­aberto.
  4a Questão (Ref.: 201103039108) Pontos: 0,1  / 0,1
18/09/2016 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2
A cidade do Rio de Janeiro vem passando por um processo de intensa modificação de sua mobilidade urbana
nos últimos anos. Seja fundamentado em grandes projetos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos
Olímpicos de 2016, ou mesmo por iniciativa local de reengenharias urbanas de menor porte, mas tão
necessárias e esperadas na cidade, é fato notório que o ¿Rio¿ se tornou um grande canteiro de obras. No
entanto em meio às referidas obras, alguns acidentes têm ocasionado danos materiais à pedestres e
motoristas, quando da execução de serviços de engenharia por empresas terceirizadas, contratadas para
execução dos projetos urbanísticos citados acima. Tais acidentes têm gerado polêmica a respeito da
responsabilidade civil correspondente, pois procurado pelas vítimas, o Município tem informado que as
empresas são responsáveis uma vez que estão prestando serviços públicos. http://g1.globo.com/rio­de­
janeiro/noticia/2015/04/idoso­ferido­em­acidente­de­obrada­linha­4­esta­em­estado­muito­grave.html (caso
meramente ilustrativo). A respeito do enunciado, e levando em consideração o direito administrativo pátrio, é
correto afirmar que:
Apesar de realizar obras públicas, as empresa privadas não respondem civilmente, pois estão
subordinadas ao edital da obra, de responsabilidade do ente público contratante.
A regra a ser aplicada ao caso é da responsabilidade civil subjetiva e solidária entre o ente público e a
empresa privada, nos termos do CC de 2002 e da CRFB de 1988.
  Os casos geram responsabilidade civil objetiva para a pessoa jurídica de direito público e para e
empreiteira da obra com previsão constitucional a respeito do tema
Haverá sempre responsabilidade civil solidária no caso acima, devendo primeiro o particular cobrar do
ente público para somente após cobrar das empresas privadas
O ente público somente responde se houver previsão explícita no edital de contratação para a obra,
sendo tal responsabilidade subsidiária, mas nunca solidária.
  5a Questão (Ref.: 201103042019) Pontos: 0,1  / 0,1
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO No curso de obra pública, a Administração Pública causa dano em local
compreendido por área de preservação permanente. Sobre o caso apresentado, assinale a opção que indica de
quem é a responsabilidade ambiental.
Em se tratando de dano ambiental cometido dentro de área de preservação permanente, a
Administração Pública não tem responsabilidade, sob pena de confusão, recaindo sobre o agente público
causador do dano, independentemente das responsabilidades administrativa e penal.
Trata­se de caso de responsabilidade subjetiva solidária de todos aqueles que contribuíram para a
prática do dano, inclusive do agente público que determinou a prática do ato.
  Em se tratando de área de preservação permanente, a Administração Pública responderá de forma
objetiva pelos danos causados ao meio ambiente, independentemente das responsabilidades
administrativa e penal.
Em se tratando de área de preservação permanente, que legalmente é de domínio público, o ente só
responde pelos danos ambientais nos casos de atuação com dolo ou culpa grave