LAF AULA 05 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

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CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Conteúdo Desta Aula 
2.4 Classificação dos custos 
 
2.4.1 Classificações dos Custos quanto a Aplicação: 
Custos Diretos e Custos Indiretos. 
 
2.4.2 Classificações dos Custos quanto ao 
comportamento face ao volume de produção: 
Custos Variáveis e Custos Fixos. 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
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CLASSIFICAÇÃO E COMPORTAMENTO DOS CUSTOS 
Diversos conceitos são utilizados para se diferenciarem os custos, além de 
várias classificações possíveis. Neste tópico, iremos definir os principais termos 
usados para classificação dos custos. 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Classificação dos Custos de Produção 
I - Quanto à Apropriação aos Produtos 
Custos Diretos Custos Indiretos 
II - Quanto à Atividade 
Custos Fixos Custos Variáveis 
Custos Semivariáveis ou Semifixos 
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Contabilidade de Custos e Gerencial 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Distinguir 
Custos Diretos e Custos Indiretos. 
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Quanto à Incidência - Forma de Apropriação - Aplicação 
Custos Diretos: Podem ser apropriados 
diretamente aos produtos fabricados, 
porque há uma medida objetiva de seu 
consumo na fabricação. 
 
Ex.: matéria-prima, mão de obra direta, 
quilogramas, materiais consumidos, horas 
de mão de obra utilizadas, material de 
embalagem etc. 
Custos Indiretos: São os custos que não oferecem 
condições de uma medida objetiva e qualquer 
tentativa de alocação tem que ser feita de maneira 
estimada e muitas vezes arbitrária. Para serem 
incorporados aos produtos, necessitam da utilização 
de algum critério de rateio. 
Parâmetro - base ou critério de rateio 
 
Ex.: Mão de obra indireta (supervisores, vigias da 
fábrica) 
Material indireto (secundário, lubrificantes) 
Outros C I P (aluguel, depreciação de equipamentos) 
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CUSTOS 
DIRETOS 
MD MOD 
INDIRETOS 
MOI+MI+CIF 
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Diversos fatores afetam a classificação do custo como direto ou indireto: 
 
• A materialidade do custo em questão; 
 
• Tecnologia disponível para coleta de informação; 
 
• Design das operações; 
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CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF) OU GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO (GGF) 
Serão apropriados aos produtos por meio de um processo de rateio, que 
consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos 
produtos. 
RATEIO DOS CIF 
É um processo empregado para alocar ou apropriar os custos indiretos aos 
produtos ou departamentos. 
CRITÉRIOS DE RATEIO 
Existem vários critérios que podem ser usados para que seja efetuado o rateio 
dos CIF, entre eles: 
• Em função do consumo do custo direto 
• Em função do consumo da matéria-prima 
• Em função do consumo da mão de obra direta 
• Em função do consumo de horas máquinas 
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O critério a ser adotado será determinado pela gerência da empresa. 
A classificação de direto e indireto é usada apenas para custos, ou seja, não se 
aplicada no conceito das despesas. 
Havendo um único produto sendo fabricado, todos os custos são diretos. 
O que distingui os custos diretos e indiretos é a capacidade de 
alocação/identificação aos produtos. Os custos diretos nos permitem 
uma alocação direta, clara e objetiva; já com os custos indiretos não é 
tão fácil assim, pois não temos essa medida direta, mas devemos utilizar 
formas subjetivas de critérios de rateios. 
Qual a característica que diferencia o custo direto do indireto? 
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• Exemplos de Custos Indiretos 
 Mão-de-obra indireta: 
É representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou 
prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço 
executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc. 
 
 Materiais indiretos: 
 São materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo 
relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas 
etc. 
 
 Outros custos indiretos: 
 São os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de 
serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc. 
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Classificação de custos de produção 
Custos de materiais diretos 
Custos de mão-de-obra 
direta de fabricação (MOD) 
Custos indiretos de fabricação (CIF) 
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Distinguir 
Custos Fixos e Custos Variáveis 
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QUANTO AO VOLUME DE ATIVIDADES PRODUTIVAS E DAS VENDAS 
 Quanto ao comportamento dos gastos em relação às variações no volume de 
produção e das vendas, os gastos classificam-se em: 
 
• Custos e Despesas Fixas; 
 
• Custos e Despesas semifixas e semivariáveis; 
 
• Custos e Despesas Variáveis 
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Quanto ao comportamento em relação ao volume de produção 
Custos Fixos: São aqueles cujo total não varia 
proporcionalmente ao volume produzido. 
 
São aqueles que independentemente de 
aumentos ou diminuições do volume produzido, 
permanecerão constantes, seja por um período 
de tempo. 
 
Existem mesmo que não haja produção. 
Ex.: aluguel da fábrica, seguros, depreciação. 
Custos Variáveis: Variam proporcionalmente 
ao volume produzido. 
 
São aqueles que quanto maior a quantidade 
fabricada, maior seu consumo. Portanto, varia 
de acordo com o volume de produção. Se não 
houver quantidade produzida o custo variável 
será nulo. 
 
Exemplo: matéria-prima, embalagens. 
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 Repetitivos: quando seu valor é igual em vários períodos. 
 Exemplos: depreciação dos equipamentos, aluguel da fábrica etc 
 Não-repetitivos: quando seu valor é diferente em cada período, muito embora não dependa da quantidade 
produzida. 
 Exemplo: conta do telefone da fabrica, pode ter seu valor diferente em cada mês, mas não é um custo variável, 
pois seu montante não está variando em função do volume de produtos fabricados. 
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CUSTOS FIXOS TOTAIS 
Volume (Q) 
G
as
to
s 
($
) 
Constantes 
Será sempre o mesmo, qualquer 
que seja o volume de produção ou 
venda. 
Os custos fixos têm as seguintes principais características: 
 
• o valor total permanece constante dentro de determinado intervalo de volume de produção, 
considerado normal, chamado de intervalo de significância; 
 
• o valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de produção, por se tratar 
de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior ou menor de produção; 
 
• sua alocação para os departamentos ou centro de custos necessita, na maioria das vezes, de critérios de 
rateios determinados pela administração. 
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CUSTOS FIXOS UNITÁRIOS 
Volume (Q) 
C
u
st
o
s 
( 
$
) 
Economia de Escala 
Decrescentes 
Decresce à medida que a 
produção aumenta 
Exemplo de custos fixos totais e unitários em determinado mês: 
 
 
 
Para os economistas, esse decréscimo no custo fixo unitário, com o aumento do volume de 
produção, é conhecido como “economia de escala”, um conceito muito importante para a 
administração das empresas. 
Total dos Custos 
Fixos de um período 
Volume hipotético 
de produção 
Custos fixos 
por unidade 
120.000,00 12.000 10,00 
120.000,00 15.000 8,00 
120.000,00 20.000 6,00 
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 Explica-se, dessa maneira, uma das grandes vantagens competitivas das 
multinacionais que produzem para diversos mercados internacionais. 
 
 Produzindo em grande escala, podem aproveitar ao máximo a capacidade 
instalada da fábrica e reduzir os custos de produção. 
 
 Por exemplo, um livro considerado best-seller normalmente tem seus custos 
menores do que a média dos livros publicados em determinado período, visto que o 
total de seus custos fixos será diluído por uma grande tiragem, possibilitando um 
menor custo unitário, o que trará como consequência imediata: 
 
• maior lucro para a editora e para o autor; e/ou 
 
• redução do preço de venda do livro. 
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CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS 
Volume (Q) 
G
as
to
s (
$
) 
Crescentes 
Será sempre crescente com o volume 
de produção, pois quanto mais a 
empresa produz, mais insumos 
variáveis ela vai utilizar 
Por exemplo: 
 
• Matéria-prima: em muitas empresas, a matéria-prima é o único componente de 
custo que varia proporcionalmente ao volume da produção. Se uma indústria consome 
um metro quadrado de couro para produzir um par de sapatos, teremos o seguinte custo 
de material direto: 
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Produção do 
período 
Consumo de couro 
por unidade 
Consumo total 
de couro 
1.000 pares 1 metro 1.000 metros 
1.200 pares 1 metro 1.200 metros 
1.500 pares 1 metro 1.500 metros 
• Mão-de-obra direta: essa é a mão-de-obra do pessoal que trabalha diretamente no 
processo produtivo. Na fábrica de sapatos, o tempo de processamento das várias 
fases produtivas, como corte do couro, montagem do sapato, costura, acabamento 
etc. será o mesmo por unidade e, no total, variará de acordo com o volume da 
produção. 
 
Os custos variáveis têm as seguintes características: 
 
• seu valor total varia na proporção direta do volume de produção; 
 
• o valor é constante por unidade, independentemente da quantidade produzida; 
 
• a alocação aos produtos ou centros de custos é normalmente feita de forma direta, sem 
necessidade de utilização de critérios de rateios. 
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Mas e as despesas? A classificação em Direto e Indireto é usada apenas para 
custos e não para despesas. 
Agora, a classificação em Fixa ou Variável pode ser aplicada para os custos e para 
as despesas. 
Por exemplo: 
 
DESPESA FIXA: Salário do gestor; aluguéis; seguros etc. 
 
DESPESA VARIÁVEL: Comissão dos vendedores com base nas vendas; impostos 
sobre faturamento, fretes etc. 
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Complementando o esquema, convém destacar que: 
 
• Os gastos variáveis, por natureza, são quase sempre diretos. Entretanto, por 
praticidade, muitos são apropriados de forma indireta, ou seja, por rateio. 
 Exemplo: energia consumida pelas máquinas que produzem os produtos. 
 
• Um custo indireto em relação aos produtos pode ser direto em relação aos 
centros de custos. 
 Por exemplo, a depreciação de máquinas será apropriada por rateio. 
 
Entretanto, essa mesma depreciação pode ser alocada ao centro de custo em 
que esteja localizada sem necessidade de rateios, ou seja, de forma direta. 
 
•A classificação dos gastos não depende apenas de sua natureza, mas principalmente do objetivo de sua 
utilização. 
 Exemplo: Água industrial – dependendo da aplicação, poderá receber a seguinte classificação: 
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• A classificação dos gastos não depende apenas de sua natureza, mas 
principalmente do objetivo de sua utilização. 
 
 Exemplo: Água industrial – dependendo da aplicação, poderá receber a 
seguinte classificação: 
Custo Direto Variável Consumida como matéria-prima para mistura do xarope na 
fabricação de refrigerantes 
 
Custo Indireto Variável Consumida como material auxiliar nos processos de tinturaria 
em empresas de confecções 
 
Custo Indireto Fixo 
 
Consumida para limpeza da fábrica 
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RESUMO DAS NOMENCLATURAS 
CUSTOS 
Diretos Possui relação direta com o produto produzido ou serviço 
prestado. É possível atribuir ao objeto de custo sem rateio. 
Indiretos Custos de difícil mensuração em relação ao objeto de custeio, 
necessitando de um critério de rateio para sua alocação. 
Fixos Não sofrem oscilação em relação à produção ou prestação de 
serviços 
Variáveis São aqueles que se alteram em relação ao volume de produção 
ou serviços prestados. 
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Distinguir 
 
Custos Semifixos e Custos Semivariáveis 
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 Gastos semifixos ou semivariáveis 
 
 Alguns gastos têm parte de sua natureza fixa e parte variável. 
 
 Por exemplo, a depreciação é a perda de valor de um bem em função do desgaste pelo 
uso, pela ação do tempo e pela obsolescência. Essa perda de valor tem o seguinte 
comportamento: 
Perda de valor por Natureza 
desgaste pelo uso variável 
ação da natureza fixa 
obsolescência fixa 
 Na prática, esses gastos são classificados em função do que seja mais relevante e de 
acordo com o critério de cálculo. No Brasil, a depreciação geralmente é calculada pelo método 
linear em função do tempo de vida útil. Assim, é tratada como gasto fixo. Caso fosse calculada 
em função do tempo efetivo de utilização ou das unidades de fabricação, seria apropriada como 
gasto variável. 
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Alguns autores não fazem uso da nomenclatura de custos 
semifixos e custos semivariáveis, preferindo denominá-los de 
custos que possuem uma parcela fixa e uma parcela variável ou 
de CUSTOS MISTOS. 
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• Custos e Despesas Semifixas (ou por Degraus) 
 
 São Custos que são fixos numa determinada faixa da produção, mas variam se 
há mudança da faixa da produção. 
 
Exemplo: 
 Supervisores de produção: na medida que o volume de produção vai crescendo 
na escala produtiva, exige a necessidade de mais supervisores. 
 Volume de 
 produção 
(em toneladas) 
 
Quantidade de supervisores 
necessários 
 
Custo 
(Salários + encargos) 
 0 a 10 
10 a 20 
 20 a 30 
 30 a 40 
 
1 
2 
3 
4 
 
R$ 2.000,00 
R$ 4.000,00 
R$ 6.000,00 
R$ 8.000,00 
 
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• Custos e Despesas Semivariáveis 
 
 São custos que variam juntamente com o nível da produção, entretanto,tem uma 
parcela fixa existente independente de haver produção. 
 
Exemplos: 
• A energia da fábrica varia na medida que a produção vai acontecendo, contudo se não 
houver produção, a empresa pagará uma taxa mínima à companhia energética 
fornecedora da energia. 
 
• Tijolos refratários para alto-fornos, aumentam seu consumo a medida que a produção 
também aumentam, entretanto, se não houver produção, os tijolos deverão ser 
empregados, em quantidade específica, para que os fornos não esfriem. 
 
• Outros exemplos de gastos semifixos ou semivariáveis são as contas mensais das 
chamadas “tarifas públicas”, como água, luz, telefone, etc. Nas contas mensais, é 
cobrada uma parcela fixa, que é a taxa mínima, e outra parcela variável, que 
evidentemente aumenta com a maior utilização do serviço público. 
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 Custos Semifixos e Semivariáveis 
Variação em relação as vendas ou a produção 
Alguns custos não têm comportamento estritamente fixos ou variáveis. 
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 Custos Semifixos e Semivariáveis 
Variação em relação as vendas ou a produção 
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Exemplo Prático – Classificação dos Custos 
• DIRETOS FIXOS: 
Aluguel de fábrica onde só se produz um produto; 
 
• INDIRETOS FIXOS: 
Aluguel de fábrica onde são produzidos diversos produtos; 
 
• DIRETOS VARIÁVEIS: 
Energia consumida por máquina que produz um só produto; 
 
• INDIRETOS VARIÁVEIS: 
Energia consumida por máquina que produz simultaneamente diversos produtos. 
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Classificação dos Custos – Mistos 
• SEMIFIXOS: 
Custos fixos que possuem uma parcela variável: Energia elétrica; 
 
• SEMIVARIÁVEIS: 
Custos variáveis que possuem uma parcela fixa: mão de obra; 
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Relacionamentos entre os tipos de custo 
Direto 
Variável 
Indireto 
Fixo 
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Apuração do Custo de Produção Total e do Unitário 
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CUSTO TOTAL (CT) 
 
 
Custo para fabricar um conjunto de 
unidades do produto. 
CT = Custo Fixo (CF) + Custo Variável (CV) 
CUSTO UNITÁRIO = 
CUSTO TOTAL 
 
UNIDADES PRODUZIDAS 
CUSTO UNITÁRIO 
 
 
Custo para fabricar uma unidade 
do produto. 
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Varia inversamente Total por unidade 
Varia proporcionalmente Total global 
Não varia Variável unitário constante 
Varia proporcionalmente Variável total constante 
Varia inversamente Fixo unitário 
Não varia Fixo total 
COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA 
PRODUÇÃO 
ESPÉCIE DE CUSTO 
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Aplicando o que Vimos... 
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A Bicicletas Praianas compra guidões a R$ 52,00 cada para suas bicicletas. 
Qual será o custo total de guidões se mil bicicletas forem montadas? 
1.000 unidades × R$ 52,00 = R$ 52.000,00 
Qual será o custo total de guidões se 3.500 bicicletas forem montadas? 
3.500 unidades × R$ 52 = R$ 182.000,00 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Aplicando o que Vimos... 
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A Bicicletas Praianas incorreu em R$ 94,5 mil em dado ano, devido ao aluguel da fábrica. 
Esse é um exemplo de custos fixos com relação ao número de bicicletas montadas. 
Qual será o custo do aluguel por bicicleta se a fábrica montar mil unidades? 
R$ 94 500,00 ÷ 1 000 = R$ 94,50 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Aplicando o que Vimos... 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Qual será o custo do aluguel por bicicleta se a fábrica montar 3.500 unidades? 
R$ 94 500,00 ÷ 3 500 = R$ 27,00 
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Interpretar com Cautela os Custos Unitários 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Qual será o custo total e o custo unitário (aluguel e guidões) se a fábrica montar mil bicicletas? 
Custo Fixo total R$ 94.500,00 + Custo Variável total R$ 52.000,00 = R$ 146.500,00 
R$ 146 500,00 ÷ 1 000 = R$ 146,50 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Utilizando os Custos Unitários com Cautela 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Suponha que os gestores da fábrica usem um custo unitário de R$ 146,50 (aluguel e guidões). 
Administrar custos é orçá-los para níveis diferentes de produção. 
Qual é o custo orçado para uma produção estimada de 600 bicicletas? 
600 × R$ 146,50 = R$ 87.900,00 
Qual é o custo orçado para uma produção estimada de 3.500 bicicletas? 
3.500 × R$ 146,50 = R$ 512.750,00 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Utilizando os Custos Unitários com Cautela 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Qual deveria ser o custo orçado para uma produção estimada de 600 bicicletas? 
Custo fixo total R$ 94.500,00 
Custo variável total (R$ 52,00 × 600) R$ 31.200,00 
Total R$ 125.700,00 
R$ 125.700,00 ÷ 600 = R$ 209,50 
Usando um custo de R$ 146,50 por unidade, subestimar-se-iam os custos totais reais 
se a produção fosse menor que mil unidades. 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Utilizando os Custos Unitários com Cautela 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Qual deveria ser o custo orçado para uma produção estimada de 3.500 bicicletas? 
Custo fixo total R$ 94.500,00 
Custo variável total (52,00 × 3 500) R$ 182.000,00 
Total R$ 276.500,00 
R$ 276.500,00 ÷ 3 500 = R$ 79,00 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
“Aquele que se enamora da prática, 
 sem a ciência, 
é como um navegante 
que entra no navio sem timão ou sem bússola, 
 que jamais tem certeza de onde vai. 
Sempre a prática deve ser edificada sobre 
a boa teoria.” 
 Leonardo da Vinci 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Exercício 01 
Em uma indústria metalúrgica que fabrica vários produtos, verifica-se a ocorrência dos 
seguintes eventos em determinado período: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pede-se calcular o valor dos: Custos Diretos (CD), Custos Indiretos (CI), Custos Fixos (CF), 
Custos Variáveis (CV). 
Eventos U.M. Classif. 
Consumo de energia diretamente proporcional ao volume 400 
Matéria-prima transformada em produtos acabados 500 
Gastos com pessoal do faturamento (salários e encargos sociais) 300 
Depreciação de máquinas de produção comuns (linha reta) 200 
Honorários da administração da Produção 600 
Depreciação do equipamento de processamento de dados da 
Contabilidade 
100 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Exercício 01 
Em uma indústria metalúrgica que fabrica vários produtos, verifica-se a ocorrência dos 
seguintes eventos em determinado período: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pede-se calcular o valor dos: Custos Diretos (CD), Custos Indiretos (CI), Custos Fixos (CF), 
Custos Variáveis (CV). 
Eventos U.M. Classif. 
Consumo de energia diretamente proporcional ao volume 400 CV 
Matéria-prima transformada em produtos acabados 500 CD 
Gastos com pessoal do faturamento (salários e encargos sociais) 300 D 
Depreciação de máquinas de produção comuns (linha reta) 200 CF 
Honorários da administração da Produção 600 CF 
Depreciação do equipamento de processamento de dados da 
Contabilidade 
100 D 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃOContabilidade de Custos e Gerencial 
Exercício 02 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
A Indústria ABC fabrica um artigo que vende por R$ 10,00/un; Custo Fixo: R$ 
150.000,00 ao ano; Custo Variável: R$ 4,00/un; Volume anual de produção/venda: 
40.000/un; Planeja um aumento nas saídas de produção/venda de 50.000/un, ou 
seja, um acréscimo de 25% (10.000 un /40.000 un). 
 
Pede-se : 
 
a) Qual será o impacto nos custos totais do aumento planejado nas saídas de 
produção? 
 
b) Qual o impacto no lucro? 
 
c) Como os custos unitários se comportaram? 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
Exercício 02 - Resolução 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Volume 40.000 un vendidas 50.000 un vendidas 
Análise 
Total (R$) Unidade (R$) Total (R$) Unidade (R$) 
Receita de Vendas 
(PV x qtd.) 
400.000,00 10,00 500.000,00 10,00 Aumento de 25% 
C. Variável (160.000,00) 4,00 (200.000,00) 4,00 
Aumento de 25% no 
total, mas 
unitariamente 
permaneceu linear. 
C. Fixo (150.000,00) 3,75 (150.000,00) 3,00 
No total constante, 
porém unitariamente 
reduziram. 
Custo Total (CV + CF) (310.000,00) 7,75 (350.000,00) 7,00 
Redução pela diluição 
dos custos fixos totais. 
Lucro Bruto 90.000,00 2,25 150.000,00 3,00 
Aumento na 
lucratividade 
Contabilidade de Custos e Gerencial 
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Conclusão 1: 
• O custo fixo total é constante. 
• Nos dois casos são de R$ 150.000,00. 
 Conclusão 2: 
• O custo fixo unitário diminui quando o volume aumenta! Custo fixo unitário é variável/oscila em 
função do volume. 
• Custo fixo unitário para um nível de produção de 40.000 unidades vendidas é R$ 3,75/und. 
• Custo fixo unitário para um nível de produção de 50.000 unidades vendidas é de R$ 3,00/und. 
 Conclusão 3: 
• Custo Variável Total é variável. 
• Custo variável para um nível de produção de 40.000 unidades vendidas é de R$ 160.000,00 
• Custo variável para um nível de produção de 50.000 unidades vendidas (acréscimo de 25%) é de R$ 
200.000,00 
• A diferença (R$ 40.000,00) equivale a 25% de aumento de produção. 
• A análise mostra que os custos variáveis aumentam proporcionalmente com o volume produzido. 
Assuntos da próxima aula: CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA 
 
 
Descrever as categorias de estoques 
encontradas em empresas de 
produção; 
 
Fluxo dos Custos de Produção – 
Sistema de Custeio por Absorção; 
 
Custos Primários e Custos de 
Transformação.