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01 Aula Porifera e Cnidaria

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Prévia do material em texto

Profa	Maria	Júlia	Martins	Silva	
Considerados	os	mais	primitivos	dos	animais	
multicelulares;	
São	animais	sésseis;	
Não	possuem	órgãos	ou	tecidos	verdadeiros,	
mas	possuem	uma	matriz	interna	bem	
desenvolvida	(mesohilo),	na	qual	as	células	
realizam	várias	funções;	
Funções	fisiológicas	dependentes	de	unidades	
celulares.	
Ø  Pinacócito:	forma	a	“parede”	externa	da	esponja.	Apesar	de	não	formar	
tecido,	os	pinacócitos	se	dispõem	lado	a	lado	externamente	ao	organismo.	
Ø  Porócito	:	célula	tubular		que	mantêm	os	poros	da	esponja	abertos.	Eles	
podem,	também	se	contrair	e	relaxar,	conforme	o	fluxo	de	água.		
Ø  Coanócitos:	São	células	mais	importantes	da	esponja	pois	responsáveis	
pela	movimentação	da	água	através	da	esponja	para	obtenção	de	alimento,	
reprodução	e	respiração.	
Ø  Amebócitos:	Células	com	diferentes	funções.	
q  Arqueócitos	:	digestão	e	regeneração	(transformam-se	em	outros	
tipos	celulares.	
q  Colêncitos	:	secretam	fibras	de	colágeno.	
q  Espongócitos:	secretam	fibras	de	espongina	(proteína	única	dos	
Porifera).	
q  Esclerócitos	:	secretam	as	espículas,	que	são	responsáveis	pela	
manutenção	estrutural	da	esponja	e	são	utilizadas	para	a	
taxonomia	das	espécies.	
	
	
	
•  Cerca	de	5.500	spp	de	esponjas	descritas	(hoje	
em	torno	de	7.000	spp);	
•  São	organismos	multicelulares	bentônicos;		
•  Ocorrem	em	todas	as	profundidades	–	
ambientes	não	poluídos	e	recifes	tropicais;		
•  Algumas	alcançam	grande	tamanho	–	até	2	m	de	
altura,	recifes	do	Caribe	e	maiores	ainda	na	
Antártica;		
	
•	1765	–	descrição	das	correntes	hídricas	internas	–	reconhecidas	como		
animais;		
	
•	Séc.	XIX	–	classificadas	como	cnidários	–	Coelenterata	ou	Radiata;		
	
•	Grant	(1836)	–	estudou	a	morfologia	e	fisiologia	das	esponjas	–	deu	o	nome	
do		
grupo	–	Porifera;		
	
•	Huxley	(1875)	e	Sollas	(1884)	–	separação	das	esponjas	dos	demais		
metazoários	superiores.	
	
	Classificadas	originalmente	em	4	classes:		
Calcarea	(Calcispongiae);		
Hexactinellida	(Hyalospongiae)		
Demospongiae;		
Sclerospongie	–	esponjas	produtoras	de	
matriz	calcária	sólida	–	esponjas	
coralinas;		
	
•  Espículas	eram	principal	fator	usado	na	classificação	das	
esponjas;		
•  Algumas	esponjas	não	possuem	espículas	–	fator	
descartado;		
•  Descobriram-se	importantes	compostos	bioativos,	com	
potencial	farmacológico,	nas	esponjas	–	compostos	
antimicrobianos,	antiinflamatórios,	antitumorais,	
citotóxicos,	antiincrustantes,	etc.		
	
	Asconóide:	são	muito	pequenas	e	se	
dispõem	em	estruturas	tubulares	em	forma	
de	vaso.	As	paredes	finas	cercam	uma	
cavidade	central	chamada	átrio	
(espongocele),	que	se	abre	para	o	exterior	
via	um	único	ósculo.			
Fluxo	da	água	:		óstio	–	espongocele	–	
ósculo.	
					
Forma	do	Corpo	
Siconóide:	possuem	um	tamanho	um	pouco	maior.	
Os	coanócitos	estão	restritos	a	câmaras	específicas	ou	
divertículos	do	átrio,	chamadas	de	câmaras	
flageladas	.	Cada	câmara	se	abre	para	o	átrio	por	uma	
abertura	larga	chamada	apópila.	Podem	também	
possuir	canais	inalantes	que	se	abrem	para	as	
câmaras	flageladas	através	de	aberturas	chamadas	
prosópilas.		
Fluxo	da	água	:	óstio	–	canal	inalante	–	prosópila	–	
câmara	flagelada–	apópila	–	átrio	–	ósculo.	
Leuconóide:	podem	ter	tamanhos	bem	maiores(até	
mais	de	2	metros)	O	átrio	é	reduzido	a	uma	série	de	
canais	exalantes	que	levam	a	água	das	câmaras	
flageladas	para	o	ósculo.		
Fluxo	da	água	:	óstio	–	canal	inalante	–	prosópila	–	
câmara	flagelada–	apópila	–	canais	exalantes	–	
ósculo.	
-	São	totalmente	dependentes	da	corrente	de	água.		
-	A	água	trás	oxigênio	e	alimento	e	retira	degetos.	
-	A	esponja	pode	regular	o	fluxo	de	água	através	do	ósculo	e	óstios	(eles	
podem	aumentar	ou	diminuir	suas	aberturas).	
-	São	filtradoras	
-	Todas	as	suas	células	podem	fagocitar	partículas	(grandes	-	pinacócitos	
ou	arqueócitos;	pequenas	-	coanócitos).	
-	 Muitas	 esponjas	 marinhas	 possuem	 simbiontes	 fotossintetizantes	
(zooxantelas	 -	 dinoflagelados).	 Esses	 simbiontes	 são	 protistas	 que	 se	
utilizam	da	esponja	como	abrigo).	
-	Trocas	gasosas	–	são	por	difusão	celular	simples.	
	
Reprodução	
Assexuada	por	brotamento.	Brotamento	
–	um	pequeno	broto	nasce	no	indivíduo	
adulto		e	depois	se	solta.	
Gêmulas	-	agregados	de	células	
essenciais	formadas	pela	esponja	de	
água	doce	principalmente	em	
regiõestemperadas.	Este	agregamento	é	
formado	por	arqueócitos	envoltos	por	
espículas,	formando	uma	“casca”.	Este	
“ovo”	se	abre	com	a	chegada	da	
primavera	e	forma	um	novo	indivíduo.	
		
	
	
	
				
Gêmula	
Reprodução	
	
Reprodução	sexuada	:	são	hermafroditas	ou	dióicos.	
	
-	 O	 esperma	 se	 origina	 dos	 coanócitos	 e	 os	 ovos	 dos	
arqueócitos	 ou	 	 coanócitos.	O	 esperma	 deixa	 a	 esponja	
pela	 corrente	 de	 água	 e	 entra	 em	 outras	 esponjas	
também	através	da	corrente.	O	esperma	é	engolido	pelos	
coanócitos,	 que	 o	 transporta	 até	 o	 óvulo.	 Fecundação	
interna.	Larva	anfiblástula.	
Anfiblastula	
•  Os	primeiros	registros	de	uso	de	organismos	
marinhos	para	outros	fins	que	não	a	alimentação	
datam	de	2.500	antes	de	Cristo.		
•  Gregos	e	fenícios	descobriram	que	o	muco	do	
Murex,	um	gênero	de	caracol,	quando	exposta	ao	
ar,	mudava	de	cor	para	um	vermelho	púrpura.	O	
extrato	era	usado	para	tingir	algodão,	lã	e	seda.		
	
•  Aquele	vermelho	sangue	do	manto	dos		
imperadores	e	generais	romanos,	e	posteriormente	
dos	Cardeais		e	Arcebispos	de	Roma,	era	obtido	
com	a	púrpura	do	Murex.	
	
•  Diz	a	lenda	que	foi	Helena	de	Tróia	quem	descobriu	a	
púrpura	fenícia,	quando	viu	a	boca	e	a	língua	do	seu	cão	
avermelhada	após	ter	comido	um	caracol	na	praia.	
Como	se	ele	tivesse	chupado	um	picolé	de	uva.		
	
•  Aristóteles	estimou	o	valor	agregado	da	tintura	da	
púrpura	como	20	vezes	o	peso	em	ouro.	Ou	seja,	1	grama	
custava	20	gramas	de	ouro	e	eram	necessários	sacrificar		
12	mil	caracóis	para	se	obter	apenas	1,4	gramas	da	
tintura,	quase	o	suficiente	para	tingir	uma	única	túnica	
romana.		
	
•  O	preparo	e	o	comércio	da	púrpura	fenícia	podem	ser	
considerados	a	mais	antiga	indústria	biotecnológica.	Até	
hoje,	mesmo	com	toda	nossa	tecnologia,	ainda	não	
conseguiram	reproduzir	o	mesmo	tom	obtido	pelos	
fenícios.	
Os	gregos	utilizavam	extratos	de	Gorgônias	como	
adstringente,	anticéptico	e	antídotos	contra	venenos	de	
escorpião,	e	comiam	pó	de	concha	de	ostra	para	
estimular	a	potência	sexual.	Era	o	
viagra	da	época.		
	
Na	Europa	medieval	usavam-se	extratos	de	
esponjas	marinhas	para	estancar	hemorragias	
vaginais	e	chá	de	algas	para	desarranjo	intestinal.		
	
Mas	só	na	década	de	1950	foram	isolados,	pela	primeira	
vez,	produtos	marinhos	com	propriedades	terapêuticas	
comprovadas	cientificamente.		
Hoje	existem	mais	de	8	mil	substâncias	bioativas	
descobertas	em	organismos	marinhos.		
Os	que	mais	investem	na	pesquisa	de	moléculas	
bioativas	extraídas	do	mar	são	as	indústrias	
médicofarmacéutica,	cosmética	e	a	indústria	de	
alimentos.	Todas	são	atividades	rentáveis,	pois	atendem	
diretamente	a	demanda	comercial	da	saúde,	do	prazer	e	
da	vaidade	humana.	
	
Mas	é	na	indústria	médico-farmacéutica	que	a	
biotecnologia	marinha	mais	se	desenvolve.	Algas,	
esponjas,	corais,	gorgônias,	ascídias,	moluscos	e	
crustáceos	são	todos	promissores	na	descoberta	de	
substâncias	bioativas	de	aplicação	industrial.	
Principalmente	os	imóveis,	como	corais,	gorgônias	,	
ascídias,	esponjas	além	das	algas.	Por	serem	imóveis	
precisam	proteger-se	produzindo	metabólitos	
secundários	que	são	tóxicas	para	os	predadores.			
A	ação	terapêutica	dessas	substâncias	vem	sendo	
testada	há	anos	por	vários	laboratórios.	São	
metabólitos	com	ações	analgésicas,	citotóxicas	
(anticancerígenas),	bactericidas,	fungicidas,	
antiinflamatórias,	antibióticas	e	antivirais.		
O	âmbar	cinzaé	mencionado	no	
clássico	da	literatura	Moby	Dick,	
no	qual	o	autor	Herman	Melville	
escreveu	em	1851:	“A	quem	
poderia	ocorrer,	pois,	que	damas	e	
cavalheiros	estranhos	se	deleitam	
com	uma	essência	surgida	das	
tristes	entranhas	de	uma	baleia	
enferma?	E	no	entanto	é	assim”.	
No	caso	das	esponjas	nos	encontramos	diante	de	uma	
das	fontes	mais	ricas	em	produtos	químicos	
farmacologicamente	ativos	procedentes	de	organismos	
marinhos.		
Estes	animais	têm	desenvolvido	eficazes	mecanismos	
de	defesa	contra	agressores	externos,	como	vírus,	
bactérias	e	organismos	eucariontes.	Imagina-se	que	ao	
menos	alguns	dos	metabólitos	secundários	bioativos	
isolados	das	esponjas	são	produzidos	por	grupos	
enzimáticos	funcionais	originados	das	esponjas	e	
micro-organismos	associados.		
São	conhecidos	mais	de	5.000	produtos	diferentes	e	
estima-se	que	se	caracterizam	mais	de	200	metabólitos	
anuais.	
	
Profa	Maria	Júlia	Martins	Silva	
	
Apresentam	simetria	radial;		
	
•  Cavidade	intestinal	revestida	por	uma	
endoderme,	como	a	maioria	dos	outros	animais,	
conhecida	como	cavidade	gastrovascular.		
•  Tentáculos	rodeando	a	boca	--	>	captura	de	
alimento		
•A	parede	corporal	com	2	camadas:		
	
Epiderme	–	Um	epitélio	externo		
Gastroderme	–	Um	epitélio	interno		
	
*	Mesogléa	–	camada	extracelular	entre	a	epiderme	e	a	
gastroderme.		
	
PÓLIPO	–	séssil.	Corpo	tubular	ou	cilíndrico	com	a	
extremidade	oral	direcionada	para	cima,	e	a	extremidade	aboral	
junto	ao	substrato.	Os	pólipos	solitários	podem	ter	movimentos	
lentos.		
	
MEDUSA	-	vida	livre.	O	corpo	medusóide	lembra	um	sino	ou	
um	guarda-chuva,	com	a	região	oral	voltada	para	baixo.		
Epiderme:	
	
Células	Epiteliomusculares:	São	colunares.	Possuem	a	função	de	
formar	o	tecido	epitelial	e	função	muscular	(possui	várias	fibras	
musculares	em	seu	citoplasma).		
	
	Células	Intersticiais:	São	responsáveis	pela	regeneração	dos	
cnidários.	Podem,	portanto	se	transformar	em	qualquer	tipo	celular.		
	
Células	Secretoras	de	Muco:	células	glandulares,	que	secretam	
muco	para	a	proteção	do	animal.		
	
Células	Nervosas	e	Sensoriais	:	as	células	nervosas	não	tem	contato	
com	o	meio	externo.	Localizam-se	entre	a	epiderme	e	a	mesogleia	e	se	
ligam	às	células	sensoriais	e	às	fibras	musculares.	As	células	sensoriais	
recebem	o	estímulo,	passam	às	células	nervosas,	que	enviam	o	
estímulo	para	as	fibras	musculares	=	o	animal	se	contrai.		
	
	Cnidócitos(Cnidoblastos)	:	Células	características	do	filo	
Cnidaria.	São	responsáveis	pela	defesa	e	captura	de	alimentos.	
Possuem	em	seu	interior	cápsulas	com	substâncias	urticantes	
chamadas	de	nematocistos	(podem	ser	de	três	tipos	:	envolvente,	
aderente	e	penetrante).		
	
	
Gastroderme	
	
Célula	nutritiva-muscular	:	também	possui	
fibras	musculares	(como	a	epiteliomuscular),	mas	
tem	a	função	de	nutrição.		
	
Células	secretoras	de	muco	:	mesma	função	da	
epiderme.		
	
Células	glandulares-enzimáticas:	produzem	
enzimas	para	a	digestão	das	presas.		
O filo Cnidaria possui 4 classes atuais: 
 
Hydrozoa : cnidários solitários ou coloniais, apresentando 
polimorfismo e alternância de gerações. A fase dominante é a 
fase polipóide. 
Scyphozoa e Cubozoa : são classes muito semelhantes na 
morfologia interna e no cliclo de vida. Sua fase dominante é a de 
medusa, mas possuem também fase polipóide. 
Anthozoa : pólipos que não possuem a fase medusóide em seu 
ciclo de vida. São os corais verdadeiros formadores de recifes. 
Podem ser solitários ou coloniais. 
 
 
Hydrozoa	
	
Anthozoa	Cubozoa	
Scyphozoa	
	
*	Contém	cerca	de	3000	espécies,	sendo	a	maioria	marinha.		
*	Podem	ter	a	forma	de	pólipo,	de	medusa	ou	ambas	durante	o	
seu	ciclo	de	vida.		
*	A	mesogléa	nunca	é	celular		
*	A	gastroderme	não	possui	nematocistos		
*	As	gônadas	são	epidérmicas.	Os	óvulos	e	espermatozóides	são	
liberados	no	exterior	e	nunca	na	cavidade	gastrovascular.		
*	Podem	solitários	ou	coloniais.		
	
REPRODUÇÃO:		
	
ASSEXUADA	:	por	gemação	
(brotamento).	Apresentam	grande	
capacidade	de	regeneração.	
	
SEXUADA	:	quase	todas	as	hidras	são	
dióicas.	As	células	reprodutivas	se	
originam	de	células	intersticiais,	que	se	
agrupam	para	formar	ovários	e	
testículos.	Cada	ovário	produz	apenas	1	
óvulo	que	fica	exposto.	Após	a	
fecundação	o	ovo	forma	uma	casca	e	se	
desprende	da	"mãe",	dando	origem	a	
uma	nova	hidra.	
-	FORMA	DE	PÓLIPO:	
	
*	Hydra	-	gênero	solitário	de	água	doce.	
	
*	Nas	colônias	:	epiderme,	mesogléa,	
gastroderme	e	cavidades	
gastrovasculares	conAnuas	a	todos	os	
membros.	Fixação	por	estolão	ou	
hidrorriza.		
	
*	Hidróides	com	cobertura	quiInosa	de	
sustentação	(	perissarco	).	
	
*	Polimosfismo:		
	
gastrozoóide	-	alimentação;		
dac<lozoóides	-	defesa;		
gonozoóides	-	reprodutores.	
A	medusa	é	a	forma	dominante.	
		
Exceto	alguns,	os	Scyphozoa	são	dióicos	e	
as	gonadas	se	localizam	na	gastroderme.	
	Quando	maduros,	os	óvulos	e	
espermatozóides	percorrem	a	cavidade	
gastrovascular	e	saem	pela	boca.		
Ropálio	
REPRODUÇÃO	SEXUADA	
—  Depois	de	uma	vida	livre	breve,	a	larva	plânula	se	fixa	no	fundo	e	se	
transforma	em	uma	pequena	larva	polipóide	chamada	sifístoma.	Esta	se	
parece	com	uma	hidra,	se	alimenta	e	produz	novos	sifístomas	por	
brotamento.	A	formação	de	medusas	ocorre	através	de	fissão	transversal		
do	extremo	oral	do	sifístoma,	processo	chamado	de	estrobilação.	As	
éfiras	estão	empilhadas	como	pratos.	Após	a	estrobilação,	o	sifístoma	
retoma	a	vida	polipóide	até	o	ano	seguin-te.	A	éfira	dá	origem	a	uma	
medusa	adulta	que	se	reproduz	sexuadamente.	
Aurelia	
Sifístoma	
Estróbilo	
Éfira	
CLASSE	ANTHOZOA	
—  são	polipóides	solitários	ou	
coloniais	sem	estágio	de	
medusa.	
—  são	diferentes	dos	pólipos	de	
Hydrozoa.	A	boca	leva	a	uma	
faringe	tubular.	A	cavidade	
gastrovascular	é	dividida	em	
septos	ou	mesentérios	(suas	
margens	tem	nematocistos).	As	
gonadas	são	gastrodermicas.	A	
mesogléia	possui	células	
mesenquimais.	
	
SUBCLASSE	ZOANTHIDEA	:	Anêmonas	do	
Mar		
	
—  pólipos	solitários.	
—  sifonoglifo	-	sulco	ciliado	na	boca	-	entrada	de	água	
na	cavidade	gastrovascular	à	esqueleto	
hidrostático.	
—  os	septos	podem	ser	completos	ou	incompletos	A	
parte	livre	dos	septos	na	cavidade	gastrovascular	
formam	filamentos	septais.	Se	os	filamentos	
ficam	soltos	na	cavidade	chamam-se	acôncios.	
—  seu	sistema	muscular	é	muito	especializado.	As	
fibras	epidérmicas	longitudinais	ocorrem	nos	
tentáculos	no	disco	oral,	mas	são	ausentes	na	
coluna.	O	sistema	muscular	é	principalmente	
gastrodérmico.	
—  são	essencialmente	sésseis	-	alguns	conseguem	
trocar	de	lugar	arrastando	o	disco	pedal	ou	pelos	
tentáculos.	
Reprodução	
—  Reprodução	Assexuada	-	comum	entre	as	anêmonas	:	
laceração	do	pé	(pedaços	do	disco	pedal	são	deixados	
quando	o	animal	se	move.	Alguns	apresentam	fissão	
longitudinal.	
	
—  Reprodução	Sexuada		-	maioria	hermafrodita,	mas	
produzem	apenas	um	tipo	de	gameta		durante	um	
período	reprodutivo;	gametas	na	gastroderme	-	os	ovos	
podem	ser	fecundados	na	cavidade	gastrovascular	com	
o	desenvolvimento	ocorrendo	nas	câmaras	septadas	ou	
a	fecundação	é	externa;	a	larva	plânula	pode	ser	
planctotrófica	(se	alimenta	de	plancton)	ou	
lecitotrófica	(	se	alimenta	de	vitelo).	
SUBCLASSE	ZOANTHARIA	
—  Ordem	Ceriantharia	-	composta	por	
anêmonas	solitárias	adaptadas	à	vida	em	
substrato	móvel.	(Cerianthus)	
—  Ordem	Zoanthidea	-	não	é	um	coral.	A	
maioria	é	colonial	apresentando	zooxantelas	
comensais	(Palythoa).	
—  Ordem	Scleractinia	ou	Madreporaria	-	é	a	
maior	ordem	da	classe	Anthozoa.	Produzem	
um	esqueleto	de	carbonato	de	cálcio;	alguns	
são	solitários	mas	a	maioria	é	colonial.	Os	
pólipos	das	colônias	se	interconectam	por	
pregas	laterais	(contém	uma	extensão	da	
cavidade	gastrovascular,	dagastroderme	e	da	
epiderme).	A	colônia	se	expande	por	
brotamento		de	novos	pólipos	da	base	ou	do	
disco	oral	dos	pólipos	antigos.	
	
Corais	—  Mais	de	60	gêneros	de	corais	contém	zooxantelas	dentro	de	células	
gastrodérmicas.		
—  As	necessidades	nutritivas	dos	corais	são	
supridas	em	parte	pelas	algas	simbiontes.	
—  		
—  Uma	grande	parte	do	carbono	fixado	pela	
alga	durante	a	fotossíntese	é	passada	ao	
coral	(sob	a	forma	de	glicerol).		
—  A	captura	de	alimento	pelo	coral	
provavelmente	supre	tanto	o	coral	como	a	
alga	com	nitrogênio.		
—  		
—  As	zooxantelas	podem	também	obter	
nutrientes	inorgânicos	(íons)	da	água	do	
mar.		
—  A	reprodução	sexuada	é	semelhante	a	das	
anêmonas.	Podem	ser	dióicos	ou	
hermafroditas.	
SUBCLASSE	OCTOCORALLIA	
—  Tem	como	principal	característica	
possuir	sempre	8	tentáculos	pinados	
(com	ramificações)	e	8	septos	
completos.		
—  São	coloniais	com	pólipos	pequenos	que	
se	conectam	por	uma	massa	de	tecido	
chamada	coenênquima	(massa	grossa	
de	mesogléia,	perfurada	por	tubos	
gastrodérmicos	que	se	continuam	com	a	
cavidade	gastrovascular	dos	pólipos).	
—  	Apenas	a	parte	de	cima	do	pólipo	se	
projeta	para	fora	do	coenênquima.	
	
ORDENS	
—  Ordem	Gorgonacea	-	
o	corpo	contém	um	
eixo	central	composto	
por		uma	substância	
orgânica.	
—  Ordem	Pennatulacea		
-	colônia	cujo	esqueleto	
possui	espículas	
calcárias	(Renilla).	
Os	recifes	de	coral	constituem-se	em	
importantes	ecossistemas,	altamente	
diversificados,	no	nível	local,	regional	e	
principalmente	no	global.	Por	abrigarem	
uma	extraordinária	variedade	de	plantas	e	
animais	são	considerados	como	o	mais	
diverso	habitat	marinho	do	mundo,	e	por	
isso	mesmo,	possuem	grande	importância	
econômica,	pois	representam	a	fonte	de	
alimento	e	renda	para	muitas	
comunidades.	Uma	em	cada	quatro	espécies	
marinhas	vive	nos	recifes,	incluindo	65%	
dos	peixes.	
Tipos	de	recifes	de	corais	
• Podem	ser	continentais	ou	
oceânicos;	
• Existem	3	principais	tipos	de	
recifes:	
1.	Em	franja	
2.	De	barreira	
3.	Atóis	
	
Branqueamento	de	corais	
—  Por	sua	vez,	as	zooxantelas	sobrevivem	e	
crescem	utilizando	os	produtos	gerados	
pelo	metabolismo	do	coral,	como	gás	
carbônico,	compostos	nitrogenados	e	
fósforo.		
—  As	necessidades	nutricionais	dos	corais	
são	em	grande	parte	supridas	pelas	
zooxantelas.	Elas	estão	também	
envolvidas	na	secreção	de	cálcio	e	
formação	do	esqueleto	do	coral.		
—  Apesar	de	espécies	de	corais	serem	
encontradas	praticamente	em	todos	os	
oceanos	e	latitudes,	as	espécies	
construtoras	de	recifes	(corais	
hermatípicos)	estão	restritas	às	regiões	
tropicais	e	subtropicais.		
—  Os	recifes	necessitam,	geralmente,	de	
águas	quentes	(25	–	30oC)	e	claras,	longe	
da	influência	de	água	doce.	
—  Isto	ocorre	por	causa	de	variações	que	
ocorrem	no	ambiente	recifal,	sejam	
naturais	ou	causadas	pelo	homem,	
como	mudança	da	temperatura	da	
água,	radiação	solar,	sedimentação,	
exposição	aérea	ou	diminuição	da	
salinidade.		
	
—  A	ocorrência	de	branqueamentos	tem	
aumentado	muito	nos	últimos	20	anos.	
O	aumento	da	temperatura	global,	
causada	pelo	efeito	estufa,	tem	sido	o	
principal	responsável	pela	destruição	
de	grandes	áreas	de	recifes	e	a	extinção	
de	várias	espécies	de	coral.	
A	ausência	das	‘algas’	simbiontes	implica	em:	
1)	‘jejum’	compulsório	ao	hospedeiro,		
	
2)	diminuição	das	taxas	de	calcificação.	
Portanto,	as	partes	moles	e	o	esqueleto	de	um	
coral	branqueado	não	crescem,	e	a	colônia	
fica	mais	vulnerável	a	outros	possíveis	
estresses,	como	poluição,	sedimentação	
excessiva,	colonização	por	macroalgas	do	
esqueleto	eventualmente	exposto	etc.		
A	intensidade	e	duração	do	estresse,	a	morte	
de	parte,	ou	de	toda,	colônia	pode	ocorrer	
logo	em	seguida	ao	inicio	do	branqueamento,	
ou	mesmo	algum	tempo	depois	(semanas	ou	
meses).	Nestes	casos,	o	esqueleto	será	
rapidamente	recoberto	por	algas	e	animais	
sésseis,	perdendo	a	cor	branca.	
Principais	fatores	responsáveis	pelo	
branqueamento:	
	
1)	temperatura	anormalmente	alta	ou	
baixa	
2)	turbidez	(níveis	baixos	de	radiação	
solar)	
3)	altos	níveis	de	radiação	UV	
4)	poluição	
	
O	impacto	humano	no	meio	ambiente	
pode	amplificar	o	branqueamento	de	
corais	pelo:		
	
1)	aumento	da	temperatura	devido	ao	
efeito	estufa	
2)	aumento	do	nível	do	mar	associado	ao	
aumento	de	temperatura	
3)	alterações	nos	padrões	normais	do	
clima	e	variações	em	eventos	climáticos	
extremos	-	precipitação,	nuvens	e	ventos	
4)	mudanças	na	química	da	água	do	mar	
devido	altas	concentrações	de	CO2:

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