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Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Engenharia Civil memorial descritivo Anna Marinella Caio Silva Jéssica Pinangé Night Alves Mauro Lukas Goiânia, setembro de 2016 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Engenharia Civil memorial descritivo Anna Marinella Caio Silva Jéssica Pinangé Night Alves Mauro Lukas Memorial Descritivo apresentado ao professor Ms. Marcelus Isaac como parte dos requisitos para avaliação na disciplina ENG 2324 – Instalações Hidráulicas e Prediais. Goiânia, setembro de 2016 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 4 2 NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 4 3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA 4 4 ELEMENTOS GRÁFICOS 4 5 TERMINOLOGIA 5 6 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 6 6.1 Alimentação 6 6.2 Distribuição 6 6.3 Sub-Ramais 6 6.4 Ligação dos Aparelhos 7 7 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 8 8 MEMORIAL DE CÁLCULO 10 8.1 Consumo de água 10 8.2 Dimensionamento do Alimentador Predial 10 8.3 Reservação 11 8.4 Dimensionamento do Sistema de Recalque 11 8.5 Dimensionamento de Ramais, Sub-Ramais, Colunas e Barriletes 11 MEMORIAL DESCRITIVO 1. APRESENTAÇÃO O presente memorial descritivo refere-se ao projeto hidrossanitário de Água Fria do Edifício Residencial XXXXXXXXXX situado à rua XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, Goiânia, Goiás. O edifício pode ser considerado de padrão médio e nele constam 10 pavimentos, sendo 2 apartamentos por andar e 3 quartos por apartamento. 2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR- 5626/98 - Instalação Predial de Água Fria NBR - 5648/ 99 - Sistemas prediais de água fria – tubos e conexões de PVC 750 kPa, com junta soldável – requisitos. NT 14/ 2014 - Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco 3. RESPONSABILIDADE TÉCNICA Projeto hidráulico elaborado por XXXXXXXXXXXXXXX, engenheiro civil, CREA/GO. 4. ELEMENTOS GRÁFICOS O projeto está graficado de acordo com as seguintes pranchas: Quadro 1: Projeto Arquitetônico – RT. PRANCHA DESCRIÇÃO REVISÃO DATA 1 2 3 4 5 6 5. TERMINOLOGIA Ramal predial- tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial (hidrômetro); Alimentador predial: tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador do reservatório; Conjunto elevatório: sistema de elevação de água; Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição; Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais; Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais; Sub-ramais: tubulações que ligam o ramal à peça de utilização; Ponto de utilização: extremidade de jusante do sub-ramal. 6. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA As instalações de água fria deverão garantir o fornecimento de forma contínua com pressão e velocidade adequadas, preservar rigorosamente a qualidade da água e preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis de ruído. Componentes principais de uma I.A.F. de distribuição indireta Material: PVC rígido, soldável, classe 15 nas tubulações em geral; Ramal de entrada: O ramal deverá ser instalado no local indicado na planta XXXXXXX. O novo ramal de entrada terá bitola DN25mm (3/4”) ??, e será derivado da rede existente que passa em frente ao lote; Alimentador predial: O alimentador percorrerá os trechos indicados em plantas até chegar ao reservatório superior. O alimentador será executado com tubo PVC φ 25 mm (3/4”)? ; Reservatórios: Será instalado um reservatório, localizado no pátio conforme mostra a planta XXXXXX e os cortes do projeto hidrossanitário e um reservatório superior. Os reservatórios serão de XXXXXX (DEFINIR MATERIAL DO RESERVATÓRIO), com capacidade para XXXXX litros. O reservatório terá canalizações de limpeza, aviso, extravasor e ventilação, sendo que as canalizações de limpeza e de alimentação serão providas de registros de esfera??, conforme especificados no projeto. As canalizações de limpeza deverão ser conduzidas ao pluvial; Barrilete de distribuição: O barrilete percorrerá os trechos indicados na planta de Implantação. A alimentação dos pontos será feita a partir do piso. Conforme mostra o projeto; Ramais e sub-ramais: Em todos os ramais deverão ser instalados registros de gaveta, nos locais indicados. Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas alvenarias. 6.1 Alimentação A alimentação da água potável será feita pela concessionária local (Saneago), até o hidrômetro a ser instalado, com nicho próprio, junto ao alinhamento predial da Rua. A caixa de proteção e cavalete do hidrômetro será executada pelo construtor em alvenaria com as medidas de acordo com o detalhe contido no projeto hidrossanitário. Do hidrômetro partirá uma canalização, dotada de registro de gaveta, até o reservatório inferior, localizado no Térreo. 6.2 Distribuição O sistema de distribuição adotado é o indireto: utiliza-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidade no abastecimento de água e as variações de pressão na rede pública decorrente das variações horárias de consumo. Figura 1: Sistema Indireto 6.3 Sub-Ramais 6.4 Ligações dos Aparelhos: As torneiras dos lavatórios e as esperas para as caixas de descargas acopladas aos vasos sanitários serão conectados às respectivas esperas, com ligações flexíveis cromadas Ø ½”??; torneiras serão ligados diretamente às respectivas espera. 7. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 8. MEMORIAL DE CÁLCULO 8.1 Consumo de água Critério Para Previsão: depende naturalmente da destinação ou finalidade do prédio cuja necessidade de abastecimento se está procurando determinar. Será adotado neste projeto um consumo de 200l/dia. Quadro 1 – Estimativa de consumo diário de água (MACINTYRE, 1986) Quadro 2 – Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local (MACINTYRE, 1986). 8.2 Dimensionamento do Alimentador Predial O abastecimento da rede deve ser contínuo e suficiente para atender ao consumo diário do prédio no período de 24 horas. Q = Cd / 86.400 onde: Q = vazão mínima, m3/s Cd = consumo diário, m3/d Velocidade máxima: 1.0 m/s Velocidade mínima: 0.6 m/s ?? Pela equação da continuidade, Q = V.A, determina-se o diâmetro do alimentador predial. Q = V.(π.D2) / 4 Dmin = ¾ " ou 25 mm (CONFIRMAR INFORMAÇÃO) 8.3 Reservação A reservação total a ser acumulada nos reservatórios inferiores e superiores não pode ser inferior ao consumo diário, sem considerar a reserva técnica de incêndio. “Para o volume máximo de reservação, recomenda-se que sejam atendidos dois critérios: garantia de potabilidade da água nos reservatório no período de detenção médio em utilização normal e, em segundo, atendimento à disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação” (NBR 5626/98, p.10). Reservatório Superior = 40% do consumo diário + RTI RTI = reserva técnica de incêndio (Volume mínimo = 5.000 litros???????????) RAC = reserva para ar condicionado (SE HOUVER) Reservatório Inferior = 60% do consumo diário + acréscimos (a critério da situação). Orientações quanto ao cuidado com os Reservatórios: Reservatório Inferior: Deve-se ter cuidado com o material – contaminação; Deve ser facilmente inspecionável; Deve haver proteção anticorrosão do material, se for o caso; O Res. Apoiado ou Enterrado deve ser construído dentro de um compartimento próprio, que permita a inspeção e manutenção, com um afastamento mínimo de 60 cm entre as faces externas do res. (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade e por bombeamento. Reservatório Superior: O reservatório superior deve ficar com o fundo no mínimo 80 cm acima do piso do compartimento,para facilitar acesso aos barriletes e tubulações de limpeza; As tampas do reservatório superior deverão ser elevadas em pelo menos 4 cm do piso e nunca rente a este. Aviso, Extravasão e Limpeza: Devem escoar livremente no espaço em lugar visível (para servir de advertência); Extremidade livre deve ser dotada de um crivo de tela de latão com 0.5 mm. Diâmetro deve ser imediatamente superior ao diâmetro de entrada. 8.4 Dimensionamento do Sistema de Recalque O sistema de recalque é composto da canalização de sucção e de recalque e do conjunto motobombas. Vazão horária mínima = XXXXXXXXX Tempo máximo de funcionamento = XXXXXX Recomenda-se: - prédios de apartamentos e hotéis = 03 períodos de 1 h 30 min.; - prédios de escritórios = 02 períodos de 2 horas; - hospitais = 03 períodos de 02 horas; - indústrias = 02 períodos de 02 horas cada. Diâmetro de recalque: Fórmula de Forchheimer = > D = 1,3 √Q 4√X . sendo: D = Diâmetro da tubulação de recalque, metros; Q = descarga, m3/s; X = h / 24 horas h = número de horas de funcionamento no período de 24 horas. Diâmetro de Sucção: Um diâmetro superior ao diâmetro de recalque. Conjunto motobomba: Utilizam-se dois conjuntos sendo um de reserva P = (γ . Q . AMT) / ( η . 75) Onde: P - potência do motor (CV) γ - peso específico do liquido bombeado, para água 1000 kgf/m3 Q - vazão em m3/s AMT - altura manométrica (m) η - rendimento do conjunto motobomba η = Pu/Pm Em que: Pu - potência útil Pm - potência motriz O rendimento varia conforme o tipo da bomba, e para uma mesma bomba varia com a descarga, a altura manométrica e o número de rotações. η - 40 a 60% para bombas pequenas η - 70 a 75% para bombas médias Altura Manométrica: AMT = AMR – MAS AMT = (Hr + hr) - (+ - Hs - hs) Onde: Hs - altura de sucção (m) (positivo, se a bomba está afogada - abaixo da linha d´água); Hr - altura de recalque (m); hs - perda de carga total na sucção (m); hr - perda de carga total no recalque (m). Determinação das Perdas de Carga A NBR 5626 recomenda o emprego das fórmulas de Flamant e Fair-Whipple-Hsiao. hi = hd + hL Em que: hd - perda de carga distribuída hL - perda de carga localizada Figura 2: Equações Para Azevedo Netto, com diâmetro acima de 2”, recomenda a fórmula de Hazen-Willians: J(m/m) = 10,643 . (Q / C) 1,85 . D – 4,87 Quadro 3 - Comprimentos Equivalentes para PVC e COBRE 8.5 Dimensionamento de Ramais, Sub-Ramais, Colunas e Barriletes: Vazões nos Pontos de Utilização (Sub-ramais) Vazão de Dimensionamento do Barrilete e Colunas de Distribuição Dimensionamento trecho por trecho; Recomenda-se para a estimativa dessas vazões, a aplicação da seguinte equação: Q = C √∑p sendo: Q = L/s C coeficiente de descarga = 0,30 l/s ∑P = pesos correspondentes a todas as peças de utilização alimentadas através do trecho considerado. Velocidade Limite < = 3,0 m/s INSERIR QUADRO– PESOS RELATIVOS NOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO IDENTIFICADOS EM FUNÇÃO DO APARELHO SANITÁRIO E DA PEÇA DE UTILIZAÇÃO Registros: A perda de carga em registros de pressão pode ser computada através da seguinte equação: ∆h = 8 x 106.K . Q2. π-2.d -4 Sendo: ∆h é a perda de carga do registro, kgPa (1,0 m.c.a. = 10 kgPa); K é o coeficiente de perda de carga do registro Q é a vazão estimada na seção considerada, L/s; d é o diâmetro interno da tubulação, em mm. Segundo a NBR 10071/1994 – Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para instalações hidráulicas prediais – especificações. INSERIR QUADRO– VALORES MÁXIMOS DO COEFICIENTE K DA PERDA DE CARGA Pressões a) Mínima: Em qualquer caso a pressão dinâmica não deve ser inferior a 10 kPa (1,0 m.c.a), com exceção da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor até o limite de 5 kPa; A VD para vaso sanitário deve ser >= 15 kPa; Em qualquer ponto de rede predial de distribuição a pressão dinâmica não deve ser inferior a 5 kPa. b) Máxima: Em condições estáticas, a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa; A ocorrência de sobrepressões deve ser considerada no dimensionamento das tubulações até um limite de 200 kPa.