Fundamentos de Adm_Aula 5 - KS_2013-2

Prévia do material em texto

Escola de Negócios 
FUNDAMENTOS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
Professora Kátia Soares 
Profª Kátia Soares 1 
Escola de Negócios 
 O Planejamento 
Profª Kátia Soares 2 
Escola de Negócios 
Planejamento 
Profª Kátia Soares 3 
SAMUEL C.CERTO: 
• Planejar é o processo de determinar como o sistema administrativo deverá alcançar 
seus objetivos. É determinar como a organização deverá ir para onde deseja chegar; 
 
 RICHARD L. DAFT: 
• Planejar é o ato de determinar objetivos da organizaqção e os meios para alcançá-lo; 
 
 KOONTZ, O’DONNEL & HEINHRICH: 
• Planejar é decidir antecipadamente aquilo que deve ser feito, como fazer, quando 
fazer e quem deve fazer; 
 
 JOHN R. SCHERMERHORN: 
• Planejar é o processo de estabelecer objetivos e de determinar o que deve ser feito 
para alcançá-los. 
Conceitos de planejamento 
Escola de Negócios 
Planejar... 
Profª Kátia Soares 4 
 “Planejar significa interpretar a MISSÃO organizacional e 
estabelecer os objetivos da organização, bem como os meios 
necessários para a realização desses objetivos com o máximo 
de eficácia e eficiência”. 
Escola de Negócios 
 Ciclo gerencial 
Profª Kátia Soares 5 
Planejamento 
• Estudar a situação 
• Prever acontecimentos 
• Definir objetivos ou metas 
• Definir como atingir os objetivos 
• Definir: quem vai fazer, o que, quando 
• Programar as atividades 
• Estabelecer prioridades 
 
Porque: 
• Sem planos – como organizar? 
• Sem planos – como liderar? 
• Sem planos – pouca chance de realizar algo. 
Escola de Negócios 
Aspectos importantes do planejamento 
Profª Kátia Soares 6 
Princípios orientadores: 
 
• Começar pela alta administração; 
• Ser organizado; 
• Ser participativo; 
• Ser coordenado (harmonia) 
• Ser integrado; 
• Avaliado permanentemente; 
• Ser comunicativo. 
Escola de Negócios 
Níveis de planejamento 
Profª Kátia Soares 7 
Planejamento estratégico: 
• Responsável pelo rumo geral da organização. 
• Relacionado com a adaptação no ambiente 
• mutável; 
• É orientado para o futuro (pró-ativo); 
• É compreensivo (sinergia de todos); 
• É um processo de construção de consenso; 
• É uma forma de aprendizagem organizacional. 
Escola de Negócios 
Níveis de planejamento 
Profª Kátia Soares 8 
Planejamento tático: 
 
• Feito dentro da estrutura do Planejamento Estratégico 
• Compreende o médio prazo; 
• É a soma dos diversos setores organizacionais: 
• Planos de Produção (Métodos e Tecnologias) 
• Planos de Marketing (colocação produtos no mercado) 
• Planos de Recursos Humanos (recrutamento, seleção) 
• Planos Financeiros (captação e aplicação) 
Escola de Negócios 
Níveis de planejamento 
Profª Kátia Soares 9 
Planejamento operacional: 
 
• Voltado para o curto prazo 
• Responsável por cronogramas, tarefas específicas, etc. 
• Preocupa-se com o: “como fazer” e “o que fazer” 
• Voltado para otimização e maximização resultados 
 
Quatro tipos: 
 
• Procedimentos – relacionados com o método, fases 
• Orçamentos – relacionados com dinheiro 
• Programações – relacionados com o tempo/atividade (Rede PERT) 
• Regulamentos – relacionados ao comportamento das pessoas 
Escola de Negócios 
O processo de planejamento 
Profª Kátia Soares 10 
• Definir objetivos; 
• Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos; 
• Desenvolver premissas quanto às condições futuras; 
• Analisar as alternativas de ação; 
• Escolher um curso de ação entre as várias alternativas; 
• Implementar o plano e avaliar os resultados. 
Escola de Negócios 
Estratégia tem a ver com... 
Profª Kátia Soares 11 
• Futuro, Transformação e Continuidade do Negócio 
• Liderança... Visão e Missão 
• Mudanças Externas : Incerteza e risco 
• Mudanças Organizacionais :Valores e Cultura 
• Ambiente Externo: Oportunidades e Ameaças 
• Ambiente Interno: Forças e Fraquezas 
Escola de Negócios 
Planejamento 
Profª Kátia Soares 12 
• Caracteriza o futuro, o grande desafio para a empresa! 
• Representa o caminho delineado para transformar os 
• sonhos em realidade. 
• É a explicação do que se idealiza para a organização! 
• A posição que a empresa quer ocupar no futuro. 
 
Exemplo: 
• O grupo Pão de Açúcar almeja a liderança no mercado brasileiro de varejo 
e tornar-se a empresa mais admirada por sua rentabilidade, inovação, 
eficiência, responsabilidade social e contribuição para o desenvolvimento 
do Brasil. 
Visão 
Escola de Negócios 
 Missão 
Profª Kátia Soares 13 
• É a razão maior da existência de uma organização; 
 
• É a função perene da organização no contexto da sociedade; 
 
• É o que a sociedade espera que a organização cumpra; 
 
• É algo que legitima socialmente a organização. 
Escola de Negócios 
Missão 
Profª Kátia Soares 14 
Seis perguntas básicas 
 
• 1. Quem somos nós como organização ou comunidade? 
 
• 2. Quais são os problemas ou as necessidades sociais e políticas básicas 
que a organização existe para satisfazer? 
 
• 3. O que a organização pode fazer para reconhecer ou antecipar e 
responder à essas necessidades e problemas? 
 
• 4. Como devemos responder aos principais “grupos de interesses”? 
 
• 5. Qual é a sua filosofia e quais são seus valores fundamentais? 
 
• 6. O que torna a organização distinta, única? 
Escola de Negócios 
 Missão 
Profª Kátia Soares 15 
• Missão corporativa da Petrobrás: 
 “Atuar de forma segura e rentável, com 
responsabilidade social e ambiental, nas 
atividades da industria de óleo, gás e energia, 
nos mercados nacional e internacional, 
fornecendo produtos e serviços adequados às 
necessidades de seus clientes e contribuindo 
para o desenvolvimento”. 
• Exemplo do Brasil e dos países onde atua. 
Escola de Negócios 
Planejamento por nível organizacional 
Profª Kátia Soares 16 
Administração Estratégica 
• Altos Executivos 
• Foco na organização como um todo 
 
 Administração Tática 
• Média Gerência 
• Foco em unidades ou departamentos da organização 
 
Administração Operacional 
• Supervisão 
• Foco em tarefas rotineiras 
Escola de Negócios 
Análise de ambiente 
Profª Kátia Soares 17 
• O componente econômico 
• Fazem o parte – PIB, Inflação, Taxas de emprego, balanço de pagamentos, taxa de juros, 
lucros do setor econômico, produtividade setorial, déficit público, etc. 
• O componente social 
• Fazem parte – Níveis educacionais, costumes, crenças, estilo de vida, idade, distribuição 
geográfica. 
• O componente político 
• Relacionado às decisões governamentais, tipo de governo, atitude diante das industrias, 
progresso na aprovação de leis, etc. 
• O componente legal 
• Consiste na legislação aprovada. Ex.: Lei de proteção ao consumidor, lei de proteção 
ambiental e à concorrência. 
• O componente tecnológico 
• Abordagem para produção de mercadorias e serviços, como procedimentos e 
equipamentos. Ex.: a tendência na utilização de robôs para melhorar a produtividade, etc. 
O ambiente geral 
Escola de Negócios 
O ambiente operacional 
Profª Kátia Soares 18 
O componente cliente 
• Reflete as características e o comportamento daqueles que compram 
produtos e serviços da organização. 
 O componente concorrência 
• O propósito da analise da concorrência é ajudar a organização a avaliar seus 
pontos fortes e fracos e a capacidade dos concorrentes existentes e 
potenciais, além de predizer que estratégias provavelmente adotarão. 
 O componente mão-de-obra 
• Tem a ver com a disponibilidade de mão-de-obra para realização das tarefas 
necessárias. Questões como: conhecimento, treinamento, faixa desejada de 
salários, etc.O componente fornecedor 
• O modo de oferecimento dos recursos necessários, a qualidade, credibilidade 
nas entregas e a forma de crédito. 
Análise de ambiente 
Escola de Negócios 
O ambiente interno 
Profª Kátia Soares 19 
• O ambiente interno é o nível de ambiente da 
organização que está dentro dela e que 
normalmente tem implicação imediata e 
específica em sua administração. 
 
• Diferentemente dos componentes dos ambientes 
geral e operacional, que existem fora da 
organização, os componentes do ambiente 
interno são os que estão mais facilmente 
perceptíveis e controláveis. 
Análise de ambiente 
Escola de Negócios 
Ganhos com um bom planejamento 
Profª Kátia Soares 20 
1. Antecipação de problemas; 
 
2. Decisão previa do que fazer cuidadosamente; 
 
3. Evitamos desvios, erros, repetições de atividades; 
 
4. Trabalho orientado e controlado; 
 
5. Garantiria da continuidade operacional; 
 
6. Mudanças no tempo e sentido certo; 
 
7. Uso mais eficaz dos recursos. 
Escola de Negócios 
Direção 
Profª Kátia Soares 21 
Escola de Negócios 
Direção - Conceitos 
Profª Kátia Soares 22 
• “Conseguir que os empregados façam o que você deseja 
que façam, comunicando-se e motivando-os, dirigindo-os 
para a consecução das metas, e informando-os acerca de 
suas atribuições de trabalho”. (Megginson) 
 
• “A Direção é a função administrativa que se refere às 
relações interpessoais dos administradores com seus 
subordinados”. (Chiavenato) 
Escola de Negócios 
Teoria X 
Profª Kátia Soares 23 
Concepções e premissas 
 
O ser humano é: Indolente e 
preguiçoso; 
Trabalha o mínimo em função do 
salário; 
Não tem ambição, não assume 
responsabilidades; 
Egocêntrico, individualista; 
Resistente às mudanças; 
Não assume riscos; 
Precisa ser dirigido e 
controlado. 
Estilo desenvolvido 
 
Recursos organizados conforme 
interesse dos objetivos da 
organização; 
Dirigir, modificar 
comportamentos para atender 
necessidades da empresa; 
Intervenção contínua contra 
passividade; 
Persuadir, recompensar, punir, 
coagir e controlar; 
Utilizar punição e recompensas 
econômicas. 
Escola de Negócios 
Teoria Y 
Profª Kátia Soares 24 
Concepções e premissas 
 
Não há desprazer em trabalhar; 
Trabalho: fonte de satisfação e de 
recompensa; 
Esforço físico ou mental tão 
natural quanto jogar ou descansar; 
Experiência profissional negativa 
pode influenciar comportamentos; 
As pessoas têm motivação básica, 
potencial de desenvolvimento e 
assumem responsabilidades; 
Criatividade amplamente usada na 
solução problemas empresariais. 
Estilo desenvolvido 
 
Condições para desenvolver 
motivação e responsabilidade; 
Atingir objetivos individuais 
através objetivos empresariais; 
Administração por objetivos que 
realça a iniciativa individual; 
Descentralização das decisões e 
delegação de responsabilidades; 
Ampliação do cargo em vez da 
superespecialização de tarefas. 
Estilo de direção participativo e 
democrático; 
 
Escola de Negócios 
Aprendizagem 
Profª Kátia Soares 25 
• Mudança no 
comportamento 
como consequência 
da experiência. 
 
• Aprendizagem 
individual 
• Teoria do 
Condicionamento 
Operante ( Skinner) 
 
 
• Pessoas aprendem a se 
comportar para 
conseguir algo que 
desejam. 
 
 
Escola de Negócios 
Aprendizagem 
Profª Kátia Soares 26 
• Teoria de Aprendizagem Organizacional 
 
• Os indivíduos aprendem ao observar o que acontece com os 
outros e pela experiência direta 
 
• Observação e percepção 
Escola de Negócios 
O Controle 
Profª Kátia Soares 27 
Escola de Negócios 
Controle 
Profª Kátia Soares 28 
• Fundamentos do Controle; 
• Tipos de Controle; 
• Processo de Controle; 
• Instrumentos de Controle do Desempenho Organizacional; 
• O Fator Humano no Processo de Controle; 
• Tendências Contemporâneas do Controle. 
Escola de Negócios 
Fundamentos de Controle 
Profª Kátia Soares 29 
• À função controle cabe a detecção de problemas a fim de 
corrigi-los em tempo hábil, de forma a evitar um impacto 
maior no desempenho organizacional de longo prazo. 
Escola de Negócios 
Conceito de Controle 
Profª Kátia Soares 30 
• O controle é um esforço sistemático de geração de informações 
sobre a execução das atividades organizacionais, de forma a 
torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos 
planos e objetivos. 
Escola de Negócios 
Conceito de Controle 
Profª Kátia Soares 31 
• O controle tem duas atribuições essenciais: 
 
 O monitoramento das atividades 
– comparar desempenho real com o planejado; 
 
 A correção de qualquer desvio significativo 
 – se identificado que as atividades não estão indo de encontro com o esperado. 
 
 
 
As funções de planejamento e controle estão intrinsecamente relacionadas. 
O planejamento especifica os objetivos organizacionais e o controle verifica 
se esses objetivos estão sendo realizados. 
Escola de Negócios 
Tipos de Controle 
Profª Kátia Soares 32 
• O controle do desempenho de uma atividade pode ser efetuado em 
diferentes momentos: 
 
• Antes que a atividade comece – CONTROLE PREVENTIVO; 
 
• Enquanto a atividade decorre – CONTROLE SIMULTÂNEO; 
 
• Depois que a atividade estiver terminada – CONTROLE POSTERIOR OU 
 CONTROLE POR FEEDBACK 
 
Escola de Negócios 
Processo de Controle 
Profª Kátia Soares 33 
• Trata-se de um processo de coleta de informações que ajuda 
os dirigentes a tomar decisões adequadas acerca do rumo da 
organização. 
 
 
 
 VER FIGURA 8.5 pág. 236 
Escola de Negócios 
Sistemas de Controle 
Profª Kátia Soares 34 
• Conjunto coordenados de regras e práticas 
que interagem de forma regular e 
previsível, buscando coletar informações 
essenciais ao processo de controle. 
Escola de Negócios 
Desenho de Sistemas de Controle 
Profª Kátia Soares 35 
• Definição dos procedimentos e ferramentas 
para a coleta, processamento e apresentação 
de informações sobre o andamento das 
atividades organizacionais. 
 
 
 Ver as características na FIGURA 8.6 pág. 240 
Escola de Negócios 
Fatores dos Sistemas de Controle 
Profª Kátia Soares 36 
• Para melhorar a adequação dos sistemas de controle às necessidades da 
organização , a empresa deve compreender fatores como a dimensão 
organizacional, estrutura organizacional, importância da atividade,entre 
outros. 
 
 
 
 VER TABELA 8.1 pág. 241 
Escola de Negócios 
Instrumentos de Controle 
Profª Kátia Soares 37 
• As organizações definem-se como sistemas de recursos(humanos, 
financeiros, materiais, mercadológicos, etc). 
• Para controlar todas as atividades da empresa os administradores 
usam diferentes instrumentos e métodos de controle. 
Escola de Negócios 
Instrumentos de Controle 
Profª Kátia Soares 38 
• Os tradicionais instrumento de controle são: 
 
• Controle financeiro; 
• Sistemas de informação gerencial; 
• Auditoria; 
• Ballanced Scorecard; 
• Benchmarking. 
 
 
Escola de Negócios 
O Fator Humano no Processo de Controle 
Profª Kátia Soares 
39 
• São as pessoas que decidirão se vão ou não respeitar os procedimentos de 
controle a fim de garantir um bom desempenho organizacional. 
• É importante considerar as potenciais reações das pessoas aos sistemas de 
controle. 
Escola de Negócios 
O Fator Humano no Processo de Controle 
Profª Kátia Soares 
40 
• É preciso fazer um acompanhamento das consequências do comportamento 
disfuncional.• Comportamento burocrático; 
 
• Comportamento tático; 
 
• Resistência ao controle. 
 
 
Escola de Negócios 
Tendências Contemporâneas do Controle 
Profª Kátia Soares 41 
• O controle deve acompanhar a organização em suas manifestações 
contemporâneas. Ele se adapta ao contexto de flexibilidade característico 
das organizações contemporâneas. 
 
Escola de Negócios 
Profª Kátia Soares 42