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Processo Penal 1

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Processo Penal I
Máximo de 7 faltas.
Provas: Consulta ao código – P1 (dissertativa) – 14/04 às 20h
 P2 (objetiva) – 15/06 às 20h
Processo Penal:
Instrumento para apuração de crimes e aplicação da pena a seu autor.
Instrumento de proteção aos indivíduos contra o arbítrio do Estado.
Art. 5˚, LIV, CF, não existe a possibilidade de aplicação de pena sem o devido processo legal.
Devido processo legal é uma norma princípio.
Extradição 633/1996 – Pleno relator ministro Celso de Mello – negou-se a extradição de um chinês sob a alegação de que lá não seria cumprido o devido processo legal
HC 84.078/2009 – Decisão que havia determinado que o réu não pudesse ser preso antes do trânsito em julgado da sentença, Resp ou Rext.
HC 126.292/2016 – Decisão que determinou que o réu possa ser preso após condenação em segunda instância.
15/03/2016
Presunção de Inocência 
Art 9˚ Declaração de direito do homen e do cidadãos - ninguém será presumido culpado até que seja declarado culpado.
Art. 5˚ LVII, CF
A pessoa é inicialmente investigado, depois ela será indiciada. Posteriormente vem a denúncia que é a petição inicial de uma ação civil pública. No momento em que o juiz recebe a denúncia (juízo de admissibilidade positivo) a pessoa passa a ser acusada (Réu). Após a sentença, havendo recurso, os autos vão para a segunda instância, que proferirá um acórdão, que pode manter a sentença de primeiro grau, ou reverte-la.
Pacto de São José da Costa Rica – Art. 8˚traz as garantias judiciais aos acusados. Dentre eles que se presuma inocente enquanto não reste comprovada sua culpa.
Aplicações da presunção de inocência:
É uma regra de tratamento – o processo deve ter seguimento da maneira menos gravosa possível. Isso implica na preservação da imagem do réu frente a mídia, já houve até súmula do STF (Súmula Vinculante 11) acerca do uso de algemas, dizendo que este deve ser justificado sob pena de violar a presunção de inocência. No próprio CPP já existe a previsão de não ser possível o uso de algemas no tribunal do júri, nem o uso ser usado pelo MP para pedir a condenação
Medidas cautelares penais (Art. 319 CPP), a mais gravosa é a prisão cautelar, porém existem outras menos gravosas, como o monitoramento eletrônico, por exemplo. Portanto, só pode ser aplicada a medidas cautelares em último caso, sempre ocorrendo de maneira justificada e procurando-se o meio menos gravoso possível.
22/03/2016
JULGADOS PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
Rext 591054 – julgado em 2014, STF – anotações na FAC
HC 126292 – julgado em fevereiro de 2016, STF – restringiu o alcance da presunção de inocência. (7x4)
RHC 84078 – julgado em 05/02/2009 – jurisprudência anterior acerca do cumprimento provisório da pena
A Denúncia deve imputar a prática de crime a uma pessoa, com o ônus probatório é da acusação. Isso decorre da presunção de inocência. Valendo-se sempre do in dúbio pro reo.
Sistema acusatório, sucedeu o sistema inquisitorial.
A ação penal pública é indisponível para o MP. Assim como a defesa é indisponível para o réu (não se aplica somente para a questão factual, mas também pra questão jurídica).
A Delação premiada pode ser causa de diminuição de pena ou até de perdão judicial.
Art. 155, CPP – o inquérito sozinho não pode embasar uma condenação penal
Art. 386, II, V, VI (segunda parte), VII – motivos de absolvição do réu fundados no in dúbio pro reo 
23/03/2016
PRINCIPIO ACUSATÓRIO 
Separação entre a função de acusar e de julgar, função mais passível no caso.
Opinio delicti
Art. 129, I, CF
O juiz pode de ofício:
determinar provas
Mutatio libelli, emendatio libelli, Arts. 383 e 384, CPP
Emandatio libelli existe uma divergência somente sobre a classificação. A emendatio consiste numa mudança dos fatos 
De acordo com o Art. 385 do CPP, o juiz pode proferir sentença condenatória mesmo que o MP peça a absolvição. Vide Art. 28, CPP
Lei 9.034/95
Há processualistas que não acreditam que no processo penal prevalece a verdade real (o juiz pode determinar a produção de provas de ofício), em virtude de ir de encontro com a vedação da prova ilícita.
Existem dois tipos de prova ilícita:
Por violação de direito fundamental 
Por violação de norma processualistas
29/03/2016
Princípio do Juiz natural – Direito da parte, veda tribunais de exceção, no qual o juiz é escolhido para um caso preexistente, o tribunal é criado para julgar o caso e não o caso que será distribuído para um tribunal já existente. CF, Art. 5˚, XXXVII, LIII . Fortemente relacionado com a ideia de imparcialidade do juiz.
Princípio do Promotor natural – Competência está vinculado à jurisdição, Promotor possui atribuição. Relacionado à ideia da impessoalidade. CF, Art. 5˚, LIII. Possibilidade de arguição de suspeição do promotor.
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, CF, ART. 5˚, LV
O inquérito é um tipo de procedimento administrativo, preparatório para o ajuizamento de uma ação penal.
Houve uma discussão se, pelo fato de ser um procedimento administrativo e vide o supracitado dispositivo da CRFB, haveria a necessidade de se ter um contraditório e ampla defesa. Houve decisão do STF de que esse contraditório não é imprescindível ao procedimento inquisitorial. O inquérito deve ser célere, sigiloso, deve atestar os fatos, em especial os crimes que deixam vestígio, fatos que mostram que o procedimento inquisitorial não é condizente com os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Direitos do inquérito: não auto incriminação, vedação de prova ilícita, vista dos autos do inquérito.
30/03/2016
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
Contraditório – dialética do processo. Participação de todas as partes. Direito a resposta, conhecimento das provas contrárias. Mesmo que a prova não seja produzida em contraditório (pela própria natureza da prova, ex: interceptação telefônica), mas são submetidos a uma apreciação posterior.
Ampla defesa – tem mais a ver com a posição do réu no processo. Direito do réu de ter sua defesa levada em consideração quando da prolação da sentença, abarcando as duas facetas abaixo mencionadas
Auto defesa (disponível)
se dá principalmente no interrogatório, direito a permanecer em silêncio (Art. 5˚, LXIII, que possui uma interpretação extensiva, para todos que estão sendo acusados ou investigados)
Direito de presença em todas as audiências, devendo ser sempre intimado para o devido comparecimento
Em alguns casos o réu tem capacidade Postulatória – direito de recorrer que o réu pode manifestar sozinho, posteriormente o advogado irá ser intimado para que apresente as razões do recurso.
Defesa técnica Art. 261, CPP (indisponível)
No caso do réu deixar seu prazo para resposta precluir, sem que apresente resposta à acusação, o juiz nomeará um defensor, ou na inexistência de tal instituição, um advogado
Mentira, silêncio da parte dos acusados é permitido tendo em vista o princípio da ampla defesa, na sua faceta da auto defesa.
Mesmo com a ocorrência de um delação ou colaboração premiada o MP deve buscar a produção de provas.
05/04/2016
Caso o juiz não consiga citar o réu, o juiz pode cita-lo por edital, enquanto isso os prazos prescricionais e o processo ficam suspensos. Art. 366, CPP
Quando o Réu é citado e se encontra “revel”, há duas possibilidade, ou o juiz nomeia um defensor, ou pode decretar a prisão preventiva. 
INQUÉRITO POLICIAL
Policia administrativa (trabalho ostensivo) – polícia federal, polícia militar, polícia rodoviária federal, etc. Vide Art. 144, CF
Polícia civil no âmbito dos estados e federal no âmbito nacional, tem competência para apuração de infrações penais, portanto, conduzir inquéritos.
A “petição inicial” no âmbito penal tem de ter uma mínimo de capacidade probatória de modo a imputar uma infração penal ao Réu. A ação tem que estar minimamente instruída, portanto, apresentar justa causa.A importância do inquérito policial advém disso, pois ele faz uma apuração dos crimes, como forma de instruir a denúncia. Porém, é importante mencionar que o inquérito não é imprescindível.
Ex: peculato na Caixa Econômica Federal, administrativamente é apurado o crime, e então é reportado o crime ao MP, portanto, pôde-se abrir mão do inquérito policial
Há também outra possibilidade, quando o MP recebe a notícia-crime, este pode determinar que seja aberto um inquérito policial. Por outro lado, o próprio MP pode instaurar um inquérito. Cabe mencionar que não há previsão expressa na constituição, nem em legislação acerca da possibilidade do inquérito do MP.
12/04/2016
Art 4˚ – CPP
Inicia-se com:
Portaria 
Auto de prisão em flagrante
A polícia pode agir de ofício. O delegado não precisa julgar procedente todas as denúncias; se considerar um fato atípico, não irá persegui-lo.
Chegando ao conhecimento da autoridade policial um fato delituoso, baixa-se uma portaria para iniciar um inquérito policial.
A Lavratura dos autos de prisão em flagrante está prevista no Art. 309. Depois de lidos os direitos e a partir não necessariamente a pessoa permanece presa.
Vide o Art. 5˚, CPP, o delegado pode agir, no caso de APP:
De ofício – notícia crime (notitia criminis, § 3˚)
Boletim de ocorrência
Qualquer pessoa pode levar ao Delegado
Requerimento do ofendido
Requisição:
MP
Juiz
APP o inquérito se inicia:
De ofício
Pelo requisição MP ou pela autoridade judiciária 
Por iniciativa do ofendido
Indiciamento – ato do Delegado de Polícia em que determinado momento do inquérito ele aponta o suposto autor do ato criminoso. Lei 12.830/2013
O STF entendeu que é possível se instaurar um inquérito policial quando há uma denúncia anônima com bases concretas e desde que o delegado apure previamente se as acusações tem um mínimo de procedência. VPI – verificação de procedência de informações.
Justa causa – elementos probatórios produzidos mínimos normalmente no inquérito policial que embasam a acusação a ser feita.
13/03/2016
De acordo com o Art. 10 do CPP, caso tenha réu preso, o inquérito deve ser encerrado no prazo de 10 dias. No caso de não haver réu preso, o prazo será de 30 dias.
O inquérito é instaurado por portaria do Delegado
Chegando ao 30º dia sem que fosse encerrado o inquérito policial 
Nos artigos que mencionam o juiz, deve-se interpretar MP, pois o juiz deve se ausentar do processo investigatório.
Após muito debate o STF editou a sumula Vinculante 14 acerca da vista de inquéritos policiais
19/04/2016
TEMAS PROVA: 
princípios constitucionais 
presunção de inocência e suas aplicações – FAC, direito de recorrer em liberdade –, indubio pro reo 
ampla defesa e contraditório; 
princípio acusatório (protagonismo do juiz); 
juiz natural (juiz competente e imparcial); 
direito de não auto incriminação
Devido processo legal
Inquérito policial (Art. 4˚ e seguintes; controle do MP, prazos, baixa para novas diligências, relatório final, indiciamento)
Sigilo X direito de vista pelo advogado (súmula Vinculante 14)
Poder de investigação do MP
Denúncia anônima
3 ou 4 questões dissertativas, consulta somente ao código de processo penal
INQUÉRITO POLICIAL
Hoje em dia, majoritariamente, se entende que é possível instauração de inquérito por denúncia anônima. 3 julgados emblemáticos ( HC 84.827; Q.O. EM INQ 1957-7; HC 95.244).
Entende-se que seja possível a instauração de inquérito mediante denúncia anônima, desde que, a denúncia indique elementos concretos, estando fundamentada; bem como, haja investigações preliminares antes de instaurar um inquérito contra ela, a fim de se verificar a veracidade dos fatos anonimamente narrados.
RExt 593.727 de 14/05/2015 – STF reconheceu o poder de investigação do MP.
Não existe previsão legal explícita de coordenação de investigações policiais (Art.129, CF, determina as atribuições do MP). Os defensores dessa possibilidade dizem que é uma função implícita.
PEC 37 – tentativa das pessoas que eram contrárias a função do MP de controlar o inquérito policial de tornar inequívoco a inexistência desse poder do MP, que já não é expressamente previsto na CRFB.
Quando o MP recebe os autos do inquérito policial:
Oferecer denúncia (lembrando que quando o inquérito é o fundamento para o oferecimento da denúncia ele deve constar em anexo)
Determinar a baixa do inquérito policial para que eram realizadas novas diligências
Promover o arquivamento do inquérito policial (todos os motivos que poderiam ensejar a rejeição de uma denúncia por parte do juiz, podem ser usadas pelo MP para arquivar o inquérito, ex: prescrição).

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