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SERVIÇOS PRELIMINARES TÉCNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I Prof. Msc. Antônio Carlos M. Oliveira AULA 03 SERVIÇOS PRELIMINARES 01- SERVIÇOS PRELIMINARES 1. Levantamento topográfico 2. Estudo geotécnico 3. Projeto de arquitetura 4. Projetos complementares 5. Legalização da obra, inclusive placas 6. Limpeza do terreno 7. Tapumes com 2,00m de altura, inclusive portas 8. Instalações provisórias 9. Instalação do canteiro. 10.Aluguel e manutenção de equipamentos 11.Equipamentos individuais de proteção 12.Administração da obra 13.Alimentação 14.Locação da obra m2 furos m2 m2 unidade m2 m2 unidade m2 M2 Mês Operários Mês Mês m2 SERVIÇOS PRELIMINARES 1.0. Levantamento topográfico A planta do levantamento planialtimétrico do imóvel deverá conter informações referentes à topografia, aos acidentes físicos, à vizinhança e aos logradouros. A elaboração da planta deverá ser em escala conveniente, variando entre 1:100 e 1:250, data do levantamento e assinatura do profissional que a executou. Quando se tratar de terrenos com acentuado aclive ou declive, o levantamento deverá conter dados genéricos de implantação das eventuais edificações vizinhas correspondendo a uma faixa de no mínimo 3 m de largura. SERVIÇOS PRELIMINARES 2.0. Estudo Geotécnico: A solução de qualquer problema de fundação de uma estrutura, requer o prévio conhecimento das características do subsolo de seu local de implantação. Os requisitos técnicos a serem preenchidos pela investigação do subsolo são os seguintes : determinação dos tipos de solo que ocorrem, no subsolo, até a profundidade de interesse do projeto; determinação das condições de compacidade (areias) ou consistência (argilas) em que ocorrem os diversos tipos de solos; determinação da espessura das camadas constituintes do subsolo e avaliação da orientação dos planos ( superfícies ) que as separam: informação completa sobre a ocorrência de água no subsolo SERVIÇOS PRELIMINARES EXECUÇÃO DA SONDAGEM Em 1930, Mohr introduziu a técnica da contagem do número de golpes necessários à cravação de parte de um amostrador no solo, graças à energia gerada pela queda livre de um martelo de massa e altura de queda padronizadas, criando uma medida da resistência à penetração dinâmica no solo, que passou a ser denominado S.P.T. S.P.T. – Standart Penetration Test. Dentre as vantagens do SPT podem-se enumerar : -Baixo custo -Simplicidade de execução -Possibilidade de colher amostras -Determinação da posição do lençol freático -Informações da consistência e compacidade do solo SERVIÇOS PRELIMINARES RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO COMPACIDADES E CONSISTÊNCIAS SEGUNDO A RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO – S.P.T. SOLO DENOMINAÇÃO NÚMERO DE GOLPES COMPACIDADE DE AREIAS E SILTES ARENOSOS FÔFA 4 POUCO COMPACTA 5 – 8 MED. COMPACTA 9 – 18 COMPACTA 19 – 41 MUITO COMPACTA 41 CONSISTÊNCIA DE ARGILAS E SILTES ARGILOSOS MUITO MOLE 2 MOLE 2 – 5 MÉDIA 6 – 10 RIJA 11 – 19 DURA 19 SERVIÇOS PRELIMINARES Abertura do furo Ensaio de penetração Amostragem Avaliação do nível de água Identificação e classificação da amostra SERVIÇOS PRELIMINARES 100 cm 100 cm 55 cm - Abertura 45 cm - Ensaio 55 cm - Abertura 45 cm - Ensaio Esquema de execução de uma sondagem Uma sondagem de simples reconhecimento pode ser subdividida nas fases: OCORRÊNCIA DE OBSTRUÇÕES Durante a execução de uma sondagem, o avanço da perfuração pode ser impedido pela ocorrência de uma obstrução. Em geral, as obstruções naturais são constituídas por matacões (pedras dispersas no subsolo, com grandes dimensões), o que pode levar a erros, caso se confunda a presença de um matacão com a rocha local. SERVIÇOS PRELIMINARES FIQUE LIGADO ! A sondagem é um trabalho que exige cerca de um dia de atenção, dependendo da extensão do terreno e da quantidade de furos necessários, sendo o resultado satisfatório repercutido nas demais etapas da obra. Uma sondagem bem executada indica a escolha certa da fundação, que acaba por influenciar nas etapas construtivas seguintes. Por isso, um trabalho como esse, exige a contratação de uma empresa idônea, que tenha profissionais qualificados SERVIÇOS PRELIMINARES No caso de fundações para edifícios, o número mínimo de pontos de sondagem a realizar é função da área a ser construída, podendo-se adotar os valores constantes da tabela. As sondagens deverão ser distribuídas em planta, de maneira a cobrir toda a área em estudo, de tal forma que não sejam necessárias extrapolações. A distância máxima entre sondagens deve ser limitada a 25m, a não ser que o subsolo, na região, seja suficientemente conhecido e não apresente grandes variações no sentido horizontal. SERVIÇOS PRELIMINARES Nas figuras a seguir são apresentados alguns exemplos de locação de sondagens em pequenos lotes de terreno, destacando-se a preocupação em não alinhar os pontos de sondagem: ÁREA CONSTRUÍDA ( m2 ) NÚMERO MÍNIMO DE SONDAGENS 200 2 200 a 400 3 400 a 600 3 600 a 800 4 800 a 1000 5 1000 a 1200 6 1200 a 1600 7 1600 a 2000 8 2000 a 2400 9 2400 A critério 8 10 20 20 20 20 30 30 30 40 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Os dados obtidos em uma investigação do subsolo, por meio de sondagens de percussão, são normalmente apresentados na forma de um perfil do subsolo. A posição das sondagens é amarrada topograficamente e apresentada numa planta de locação. O nível da boca do furo de sondagem é referido a uma referência de nível – R.N. – bem definido. SERVIÇOS PRELIMINARES .A utilização da “resistência à penetração”, como parâmetro para determinação da taxa de trabalho para dimensionamento de fundações diretas e tubulações, bem como para estimativa do comprimento de estacas, é prática bastante usual. SERVIÇOS PRELIMINARES PROJETOS Os projetos são exemplos de serviços que geralmente tem seu custo através do m2 de área projetada de acordo com a estimativa dos profissionais da região. 1. Conceitos 2. Fases do canteiro 3. Elementos para projeto do canteiro 4. Segurança e Saúde do Trabalhador 5. Gestão de resíduos 6. Equipamentos e instalações CANTEIRO DE OBRAS Canteiro de trabalho segundo Norma Regulamentadora 18 NR18 do Ministério do Trabalho e Emprego Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra 1. Conceitos Canteiro de obras segundo NBR12.284 Área de vivência em canteiros Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência 1. Conceitos 1. Conceitos •Os canteiros de obra, são setores da produção, formados por uma célula em constante transformação, modificando-se à medida que avançam as fases da obra. - Projeto orientado à produção em canteiro: - impede a ociosidade de equipamentos/mão-de-obra; - diminui os tempos de deslocamento; - racionaliza e organiza as atividades e uso dos espaços; - impede operações repetidas em locais diferentes; - minimiza interferências; - garante a segurança dos trabalhadores; - garante o boa convivência com vizinhos; 1. Conceitos Canteiro com tecnologia artesanal 1. Conceitos Canteiro com tecnologia mecanizada e industrial Inicial: serviços que interferem com a implantação do canteiro demolições movimentos de terra obras de contenção obras de drenagem fundações 2. Fases do canteiro Intermediária: caracterizada pelo grande volume de serviços e atividades estrutura vedação cobertura instalações pavimentos 2. Fases do canteiro Final: grande diversidade de serviços e atividades paramentos/revestimentos vãos (caixilhos) acabamentos 2. Fases do canteiro Condicionantes Sondagem e levantamento planialtimétrico: conhecer o terreno e o tipo de solo; Edificações/construções do terreno e da vizinhança: acautelamento contra danos às edificações existentes; Vias de acesso e códigos de trânsito locais: planejamento da recepção/retirada de materiais e equipamentos; Infra-estrutura urbana; Código de obras e edificações do município: adequar o canteiro às restrições legais; Processos e métodos construtivos Nível de ruído 3. Elementos para o projeto do canteiro Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS O canteiro de obras compreenderá a área destinada à execução e desenvolvimento das obras, serviços complementares, implantação de instalações temporárias necessárias à sua execução, tais como alojamento, escritório de campo, depósitos, estande de vendas e outros. 5.1.1-Durante a execução das obras será obrigatória a manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas condições, conforme legislação municipal vigente, sendo vedada sua utilização, ainda que temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais de construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem sobre o logradouro. 3. Elementos para o projeto do canteiro Código de obras e edificações do Município de São Paulo Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS 5.1.2-Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito, e outras instalações de interesse público. 5.A.1-A implantação do canteiro de obras deverá atender à Norma Regulamentadora 18 (NR18) da Consolidação das Leis do Trabalho relativa à Segurança e Medicina do Trabalho (NR) no que for pertinente, e às seções 5.1 e 5.2. do COE, inclusive quando se instalar em local diverso ao da obra. 3. Elementos para o projeto do canteiro Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS 5.A.2-A implantação de canteiro de obras em local diverso ao da obra, ou de estande de vendas de unidades autônomas de condomínio a ser erigido no próprio imóvel, dependerão de solicitação de Alvará de Autorização. 5.A.3-Será permitida a implantação, em balanço, de alojamentos e escritório do canteiro de obras, desde que: a) a projeção avance, no máximo, até metade do passeio; b) seja mantido pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) sob a projeção; c) seja solicitado Alvará de Autorização para avanço de tapume, nos termos do item 3.F.1 "V" deste Decreto. 3. Elementos para o projeto do canteiro 3. Elementos para o projeto do canteiro Elementos de infra-estrutura do canteiro instalações provisórias: energia elétrica água/esgoto armazenamento de materiais (perecíveis e não perecíveis) almoxarifado refeitório sanitários/vestiários alojamento ambulatório armazenagem e manipulação de resíduos: escritório garagem oficina de manutenção área de descanso/lazer 3. Elementos para o projeto do canteiro Elementos relacionados à produção Central de concreto Central de argamassa Central de preparo de armaduras Central de produção de fôrmas Central de produção de pré- moldados Oficina de montagem de instalações e caixilhos CENTRAL DE CONCRETO • DIMENSIONAMENTO DA BETONEIRA; • CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DOS SERVIÇOS; • RECEBIMENTO DE CONCRETO USINADO; • TRANSPORTE DE CONCRETO. O ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS SE FAZ PRÓX. A BETONEIRA E COM ACESSO P/ A DESCARGA DOS CAMINHÕES. AS BAIAS DEVEM PREVER UM CONSUMO P/ UMA SEMANA 3. Elementos para o projeto do canteiro • Para sua implantação deve-se considerar o plano definitivo da obra envolvendo suas fases de desenvolvimento. • Organização do canteiro – considera-se a instalação principal e posteriormente os equipamentos, de maneira que o fluxo de operações não apresente cruzamentos, conflitos. • As inúmeras soluções que podem ser obtidas para determinada obra, levam a construtora a estudar, projetar e implantar o canteiro para atender o desenvolvimento pleno das obras, evitando a improvisação. • O Sistema construtivo em metal, possibilita a organização de um canteiro mais racional e limpo, resultando numa otimização do trabalho da obra em geral. • O mesmo ocorre quando se utiliza componentes pré-moldados de concreto e outros materiais. • O canteiro, por ser um lugar, onde trabalham seres humanos, torna-se responsabilidade de todos aqueles participantes no processo de produção do edifício, tornando-o local mais humano, dotado de Segurança e Saúde do Trabalho.. 3. Elementos para o projeto do canteiro 3. Segurança e Saúde do Trabalhador É necessário um programa de necessidades para o projeto do canteiro de obras PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para qualquer obra com mais de 20 operários do total, independente de serem ou não da mesma empresa. • Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham esse processo, exigindo acompanhamento pontual e periódico, seguindo as Normas Reguladoras (NR’s), estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além das NR’s, há necessidade que as construtoras implementem programas específicos como: • PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais •PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – que compreende as seguintes etapas: 1. Responsabilidade 2. Treinamento 3. Avaliação dos Riscos; 4. Comunicações 5. Monitoramento e Medições 6. Requisitos Legais 7. Atendimento às emergências 4. Segurança e Saúde do Trabalhador NR18 – Norma Regulamentadora 18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador NR18 – Norma Regulamentadora 18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador • Para tanto, para melhorar as condições e o Meio Ambiente do Trabalho, há necessidade que a obra tenha o devido planejamento e treinamento, conforme segue: • O Planejamento – abrange o cumprimento das Normas Ambientais, a preservação de danos nas edificações vizinhas, e todos os procedimentos que assegurem a segurança e a saúde dos operários (trabalhadores). • 4. Segurança e Saúde do Trabalhador • O Treinamento – a NR-18 determina que todos os operários recebam treinamento dentro do seu horário de trabalho. Antes de iniciar suas tarefas, deve ser informado sobre as condições e riscos de sua função e as medidas coletivas e individuais adotadas. • Para atingir esses objetivos as empresas construtora devem fornecer: - vestimenta e EPI (Equipamento de Proteção Individual); - cinto de segurança tipo pára-quedista4. Segurança e Saúde do Trabalhador - adoção de bandeja – para prédios com mais de 4 pavimentos, ou altura equivalente (~12m) -guarda-corpo – proteção contra quedas de altura (telas e/ou). - elevador de cargas – com capacidades previstas •Áreas de Vivência (lavanderia, alojamentos e área de lazer) quanto houver trabalhadores alojados - Ambulatório – quando houver 50 ou mais trabalhadores na obra; - Instalações Sanitárias/vestiários – um vaso sanitário/mictório/lavatório para cada 20 operários e 1 chuveiro para cada 10; - Refeitório – mesas com tampos laváveis, idem para os pisos; 1m2/trabalhador; não ficar situado em subsolos ou porões; não ter comunicação com instalações sanitárias; pé direito mínimo 2,80m; - Alojamentos – dormitórios confortáveis e arejados, pé-direito 2,5m cama simples e 3,0m beliche; é proibido instalá-los em subsolos ou porões; 4. Segurança e Saúde do Trabalhador •O atendimento das determinações da NR-18 e a adoção dos Programas enfatizados minimizam e/ou evitam as doenças ocupacionais na construção civil, conforme segue: - Perdas de audição – exposição prolongada a ruídos acima de 85 dB; - Conjuntivite por Radiação - exposição à radiação UV ou IV - LER (Lesões por Esforço Repetitivo) – por longos períodos; - Embolia gasosa – trabalho embaixo d’água (condições hiperbáricas); - Reumatismo - exposição à umidade excessiva; - Pneumocomioses (silicose, asbestose) – inalação de partículas. - Lombalgia – carregamento de peso de forma inadequada; - Dermatite de contato – exposição ao cimento, cal, gesso - Insolação – exposição prolongada ao calor do sol. Outros causadores de doenças ocupacionais referem - se às exposições: vibrações constantes, radiações (Raio X, Gama), agentes químicos e biológicos (tintas, solventes). LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: Estabelece que a disposição de resíduos sólidos em desacordo com a legislação é crime ambiental RESOLUÇÃO CONAMA 307 (Conselho Nacional do Meio Ambiente): Disciplina o gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil, atribuindo responsabilidades aos grandes geradores e ao poder público municipal LEIS MUNICIPAIS: Tornam aplicáveis localmente as diretrizes da resolução CONAMA 307 4. Gestão de resíduos Jan/2005: Projeto de Gerenciamento de Resíduos deve ser aprovado com os demais projetos Responsabilidades –caracterização –selação/triagem –condicionamento –transporte –destinação Resolução CONAMA 307 (05/07/2002) Gestão dos Resíduos da Construção Civil 4. Gestão de resíduos 4. Gestão de resíduos Seleção/triagem – Sinalização e ordenação de fluxos – Treinamento das equipes – Dispositivos de transporte e captação diferenciada – Arranjo físico do canteiro adequado aos novos fluxos Destinação – Orientação para reuso/reciclagem – Destinação adequada f(tipo de resíduo) – Aproveitamento em obra: argamassas, concretos, blocos, metais, madeira... 4. Gestão de resíduos Padrão de cores (Resolução CONAMA 275/2001) BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos; Classificação e destinação dos resíduos (NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348) Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou dispostos em Aterros de Resíduos de Construção Civil Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira reutilizados, reciclados ou encaminhados a armazenamento temporário 4. Gestão de resíduos Classificação e destinação dos resíduos (NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348) Classe C: resíduos sem tecnologias de recuperação: gesso destinados conforme norma técnica específica Classe D: perigosos: tintas, solventes, resíduos de instalações radiológicas, industriais, amianto destinados conforme norma técnica específica 4. Gestão de resíduos muitas cidades já têm implantado, ou em fase de implantação, um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, que tornam possível o correto tratamento ao RCC, por providenciarem locais adequados para a destinação dos seus diferentes materiais componentes. o município de São Paulo conta com 34 Eco Pontos – locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1 m³), grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis. 4. Gestão de resíduos para receber volumes maiores, existem até o momento cinco ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem) licenciadas; o transporte até os locais de deposição e/ou reciclagem autorizados deve ser realizado por empresas credenciadas, para tanto deve ser exigido da empresa transportadora o certificado de transporte de resíduos - CTR (instituído pelo Decreto nº 45.959, de 6 de junho de 2005) 4. Gestão de resíduos 5. Equipamentos e instalações • A tecnologia da construção, está vinculada à organizações especializadas em cada técnica que comparecem no canteiro como sub-empreiteiras. • Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no entanto à empresa empreiteira, responsável principal pela obra, o fornecimento do equipamento básico e complementar. • Dentre os equipamentos destacam-se: • Betoneiras, vibradores, armazenagem dos insumos básicos; • Transporte de materiais 5.1. Equipamentos e máquinas • Máquinas – em função do método construtivo, convencional ou industrializado compreendem: - Máquinas fixas – de cortar ferro, serras circulares, transformadores, centrais de concreto, complementam os equipamentos já citados. - Máquinas móveis – betoneiras, montacarga, galeotas ou giricas, vibradores, serras manuais, furadeiras etc. - Máquinas para processo industrializado de construção – autogruas, gruas, pórtico ou cavalete, já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha depende do tamanho das peças, materiais a serem transportados. 5. Equipamentos e instalações Caminhão betoneira 5. Equipamentos e instalações Guindaste móvel de lança e cabo Guincho de Andaimes 5. Equipamentos e instalações Guindaste 5. Equipamentos e instalações Grua •Carga amnhecida 5. Equipamentos e instalações Grua Posicioamento da grua Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 Andaime fixo de madeira Andaime fixo de aço Andaime móvel (balancim) 5. Equipamentos e instalações 5. Equipamentos e instalações Retroescavadeira 5. Equipamentos e instalações Pá carregadora 5. Equipamentos e instalações Girica 5. Equipamentos e instalações Compactador mecânico (sapo) 5.2. Armazenamento de materiais •Materiais perecíveis - cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico, isento de umidade, ventilado, empilhado sobre tablado de madeira elevado do solo. Em construções de grande porte, são armazenados em silos. • Materiais especiais – deterioram com facilidade, e são caros (tintas, ferragens, fiação, canalização, madeira) armazenagem específica •Materiais de acabamento – azulejos, peças sanitárias, podem ser armazenadas posteriormente (após os vedos) em local apropriado. 5. Equipamentos e instalações - pedra e areia – armazená-los em locais próprios, evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à betoneira e ao preparo das argamassas. - tijolos – empilhados por meio de amarração (fiadas), área de 0,25m2 para 250 unidades, altura de 1,65m. - blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em paletes próximosàs gruas. - madeira - para fôrmas e telhado, classificada por bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por 1m para cada m3 de madeira). - armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m para cada tonelada (prever área para bancada para dobragem). 5. Equipamentos e instalações 5.2. Armazenamento de materiais não perecíveis 5. Equipamentos e instalações 5.2. Áreas aproximadas para armazenamento de materiais Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997 • é dada em função do número de trabalhadores, evitando que sejam contíguas à obra, evitando aberturas voltadas aos ventos predominantes. • Escritórios – posição que permita o controle visual da obra, independente dos vestiários e/ou, separando do Engo / Arquiteto residente dos mestres. • Almoxarifados – 0,20 a 0,60m2 por trabalhador, depende da obra. O canteiro em aço exige espaços reduzidos, regra geral as peças chegam e já são montadas rapidamente. • Carpintaria – espaço compatível quando a tecnologia for concreto armado. 5. Equipamentos e instalações 5.3 Instalações •Vestiários, Sanitários – superfície de 1 a 2m2 por trabalhador; e 1 a 2 sanitários para cada 50 operários, conforme já exposto • Oficinas – de acordo com os componentes a serem produzidos (pré-moldados e/ou). • Alojamentos – indispensável para obras fora do perímetro urbano (aluguel de casas próxima à obra) 5. Equipamentos e instalações 5.3 Instalações SERVIÇOS PRELIMINARES- Raspagem e limpeza do terreno O primeiro passo antes da instalação do canteiro de obras, que dependendo do porte da obra pode se dar ao mesmo tempo, é a limpeza e preparação do terreno. Dependendo das condições naturais do terreno - como relevo, cobertura vegetal e outros fatores característicos da área se fará necessário a contratação de serviços de topografia, para efetuarmos o movimento de terra adequado e obrigatório antes das cavas de fundações LIMPEZA DO TERRENO SERVIÇOS PRELIMINARES Instalações Provisórias Uma das principais providências a ser tomada para inicio dos serviços é a de conseguir água para o consumo da obra. Na primeira visita ao terreno já temos a informação se a rua é abastecida ou não pela rede pública. No caso de não ser abastecida devemos imediatamente providenciar a perfuração de um poço no local definitivo. Devemos solicitar em seguida as instalações de luz, esgoto, telefone e outros. A implantação das áreas de estoque de materiais, seja no interior da construção ou ao lado, é uma questão vital para o canteiro de obra. SERVIÇOS PRELIMINARES CANTEIRO DE OBRA Uma construção é na realidade um lugar de produção temporária onde dedicamos pouca atenção ao espaço do canteiro. 01. PROJETO DO CANTEIRO. Como se trata de um local de produção, o projeto do canteiro deve seguir alguns critérios específicos: Prever um bom e fácil acesso à obra dos materiais e equipamentos até os locais de trabalho. O caminho interno entre o almoxarifado e a betoneira deve ser curto Localização racional dos alojamentos, administração e centrais de produção. Distribuição de áreas para materiais não perecíveis. SERVIÇOS PRELIMINARES CANTEIRO DE OBRA 02. TAPUME. Pode ser feito com tela metálica, madeirit ou até mesmo construindo o muro de limite, quando possível. VANTAGENS: Ser vedado a estranhos Dificultar a saída indevida de material e equipamento Não permitir distrações com o exterior da obra Segurança para o desenvolvimento dos trabalhos. SERVIÇOS PRELIMINARES 01. IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS Projeto e dimensionamento do canteiro de obras - Stand de vendas - Almoxarifado, escritórios - Alojamentos, banheiros, refeitórios - Acesso de materiais e pessoal - Armazenamento de materiais - Centrais de Produção Solicitação de equipamentos, materiais e mão de obra Solicitação de água e energia Execução da obras do canteiro e colocação de tapumes. •AREIA FINA •AREIA MÉDIA •AREIA GROSSA •BRITA 19 •BRITA 25 •PEDRA DE MÃO •TIJOLO CERÂMICO ALGUNS MATERIAIS ENCONTRADOS EM OBRAS • EXECUÇÃO DA OBRA DO CANTEIRO E COLOCAÇÃO DE TAPUMES; • STAND DE VENDAS; • LIGAÇÕES DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA; • DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS PARA MATERIAIS A GRANEL NÃO PERECÍVEIS; • CONSTRUÇÃO: ALMOXARIFADO / ARMAZÉM DE MATERIAIS PERECÍVEIS / ESCRITÓRIO / A LOJAMENTO / SANITÁRIO / REFEITÓRIOS; • DISTRIBUIÇÃO DE MÁQUINAS; • CIRCULAÇÃO / ACESSOS DE MATERIAIS; • TRABALHOS DIVERSOS. NO CANTEIRO DEVEMOS CONSIDERAR • PREVER BOM E FÁCIL ACESSO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS À OBRA; • CAMINHO INTERNO CURTO ENTRE A BETONEIRA E ALMOXARIFADO; • LOCALIZAÇÃO RACIONAL DOS: ALOJAMENTOS,ADMINISTRAÇÃO E CENTRAIS DE PRODUÇÃO; • DISTRIBUIR ÁREAS PARA MATERIAIS NÃO PERECÍVEIS; PROJETO DO CANTEIRO VANTAGENS: • SER VEDADOS À ESTRANHOS; • DIFICULTAR A SAÍDA INDEVIDA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTO; • NÃO PERMITIR DISTRAÇÕES COM O EXTERIOR DA OBRA; • PERMITE SEGURANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS. TAPUMES INSTALAÇÕES FÍSICAS PORTARIA ADMINISTRAÇÃO ALMOXARIFADO ALOJAMENTO VESTIÁRIOS OS VESTIÁRIOS DEVEM TER: • ARMÁRIOS INDIVIDUAIS DOTADOS DE FECHADURA OU DISPOSITIVO COM CADEADO; • BANCOS COM LARGURA MÍN. DE 30CM E EM Nº SUFICIENTE PARA ATENDER OS USUÁRIOS; • PÉ-DIREITO MÍNIMO DE 2,5M; • SER MANTIDO EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, HIGIENE E LIMPEZA; • TER ILUMINAÇÃO NATURAL OU ARTIFICIAL; • TER ÁREA DE VENTILAÇÃO CORRESPONDENTE A 1/10 DA ÁREA DO PISO. REFEITÓRIO OS REFEITÓRIOS DEVEM TER: • LAVATÓRIO INSTALADO NAS PRÓX. OU EM SEU INTERIOR; • MESAS COM TAMPO LISO E LAVÁVEL; • DEPÓSITO COM TAMPA PARA LIXO; • NÃO ESTAR SITUADO EM SUBSOLOS OU PORÕES; • PÉ-DIREITO MÍNINO DE 2,8M; • CAPACIDADE PARA ATENDER À TODOS OS OPERÁRIOS NO HORÁRIO DAS REFEIÇÕES. REFEITÓRIO POSTO DE TRABALHO CENTRAL DE FORMA CENTRAL DE ARMADURA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS LIGAÇÃO DE ÁGUA • LOCALIZAÇÃO AFASTADA DA ENTRADA DO LOTE; • LOCAL. DE FÁCIL ACESSO P/ INSPEÇÃO POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA; • COM PERCUSO SIMPLES DE CAMINHAMENTO ENTRE O CAVALETE E OS RESERVATÓRIOS, CASO A LIGAÇÃO SEJA NO FUTURO USADA P/ O ABASTECIMENTO; • DEVE ALIMENTAR OS POSTOS DE TRABALHO E ADMINISTRAÇÃO; • NO CANTEIRO DEVE-SE PREVER TORNEIRAS. Apresenta-se gabaritos fixados pela atual Sabesp, assim como instruções para pedido De ligação LIGAÇÃO DE ÁGUA O POÇO DE ÁGUA PODERÁ SER: • ARTEZIANO; • SEMI-ARTEZIANO; • LENÇOL FREÁTICO_ DISTÂNCIA DAS FUNDAÇÕES DO PRÉDIO E CONSTRUÇÕES; DIST. DE FOSSAS SÉPTICAS E DE POÇOS NEGROS, DIST. MIN. 15CM QUE SEJA UM LOCAL DE POUCO TRÂNSITO. Poço ou Cisterna_Não existindo rede de água Na via pública ou em proximidades, o abaste- Cimento p/ a obra e futuramente p/ o edifício Será abrir um poço de água ou cisterna. A INSTALAÇÃO PARA LIGAÇÃO AÉREA SERÁ ( INTERNA ) • POSTE DE CANO DE FERRO FUNDIDO OU MADEIRA (A CADA 10M); • ALTURA DE 6,00M FORA DO CHÃO E 1,00M ENTERRADO • CONDUÍTE DE DIÂM. 1 ½”*; •CAIXA DE CHAPA DE AÇO TIPO “L” (PADRONIZADA). A INSTALAÇÃO PARA LIGAÇÃO SUBTERRÂNEA SERÁ: • CANO DE DIÂM. 3 ½” DE FERRO GALVANIZADO ATÉ A TESTADA DO LOTE; • CAIXA DE CHAPA DE AÇO TIPO “M” (PADRONIZADA); • A COLOCAÇÃO DA CAIXA DEVERÁ SER TAL, QUE FIQUE ACIMA DO PISO 1,50 A 2,00M A CONTAR DA FACE SUPERIOR DA REFERIDA CAIXA. INSTALAÇÃO ELÉTRICA COM UM EVENTUAL DISJUNTOR GERAL E DISJUNTORES PARA OS DIVERSOS RAMAIS TRANSPORTE INTERNO • PARA DISTÂNCIAS E QUANTIDADES RELATIVAMENTE REDUZIDAS; • PARA DISTÂNCIAS PEQUENAS E QUANTIDADES MAIORES; • ELEVADORES TAREFAS DO ENGENHEIRO NA OBRA GERENCIAMENTODA MÃO DE OBRA • RELAÇÃO COM O PESSOAL DE OBRA; CONVOCAR REUNIÕES COM MESTRES • INSTRUÇÕES BÁSICAS: - PROIBIDO QUEBRAR OU FURAR QUALQUER ELEMENTO DE CONCRETO ARMADO SEM AUTORIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO ENGENHEIRO; - PROIBIDO LANÇAR CONCRETO ANTES DA AREIA SER LIBERADA PELO ENGENHEIRO; -PROIBIDO INICIAR DESFORMA SEM AUTORIZAÇÃO; - PROIBIDO CONCERTAR OU FECHAR FALHAS GRANDES DE CONCRETO; - PROIBIDO INICIAR QUALQUER ATERRO OU REATERRO SEM AUTORIZAÇÃO. GERENCIAMENTO DA MÃO DE OBRA • SUPERVISÃO DOS SERVIÇOS; • LIBERAÇÃO DA ÁREA A CARGO DO MESTRE COM SUPERVISÃO DO ENGENHEIRO; • SUPERVISÃO DIRETA DO ENGENHEIRO RESIDENTE; • PROCEDIMENTO QUANDO HÁ DÚVIDAS OU FALHAS NO PROJETO. GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS • DIMENSIONAMENTO E SOLICITAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS; • MANUTENÇÃO DOS EQUIP. E FERRAMENTAS ULTILIZADAS; • ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIP. A SEREM ULTILIZADOS SUBEMPRENTEIROS; • TOMADAS DE AÇÕES CORRETIVAS EM CASO DE IDENTIFICAR INCONFORMIDADES NO EQUIP.; • RETROALINHAMENTO DO PROCESSO DE COMPRA, LOCAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIP. GERENCIAMENTO DE MATERIAIS • DIMENSIONAMENTO E SOLICITAÇÃO DOS MATERIAIS EMPREGADOS; • REALIZAÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE DO RECEBIMENTO DOS MATERIAIS; • ORIENTAÇÃO PARA A ESTOCAGEM E CORRETA APLICAÇÃO DOS MATERIAIS; • APROPRIAÇÃO DOS INSUMOS ATUALIZADOS; • SUPERVISÃO DO ALMOXARIFADO DA OBRA; • RETROALINHAMENTO DO PROCESSO COM INFORMAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DOS MATERIAIS RECEBIDOS, VISANDO A QUALIDADE DOS FORNECEDORES. GERENCIAMENTO DE PRODUÇÃO • GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE PRODUÇÃO: GARANTINDO QUALIDADE DO PRODUTO, CUSTOS ORÇADOS, PRAZOS DEFINIDOS; • GERENCIAM. DA QUALIDADE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ATRAVÉS DE FICHAS DE VERIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS; • GARANTIA DE ATENDIMENTO AOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO DA OBRA; • TOMADA DE AÇÕES CORRETIVAS NO CASO DE IDENTIFICAR INDEFORMIDADES QUANTO À QUALIDADE, PRAZOS E CUSTOS. FOTOS ANEXAS DO CANTEIRO SALA DE AULA LIXO SELETIVO BEBEDOUROS ACESSO CANTEIRO DE OBRA TÉCNICA DAS CONSTRUÇÕES
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