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DISCURSIVA DIDÁTICA E LIBRAS

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Questão 1/5
Leia o fragmento de texto:
A linguagem é encarada como um movimento em constante fluxo, sempre indefinida, não conseguindo nunca capturar de forma definitiva qualquer significado que a precederia e ao qual estaria inequivocadamente amarrada.
DUSCHATZKY, S.; SKLIAR, C. Reflexões sobre os usos escolares da diversidade. Educação e Realidade, v.65, n.2. Porto Alegre, 2000. p. 109.
 
A Libras é a linguagem de expressão dos surdos. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique a afirmação: As línguas de sinais não são universais.
Nota: 16.0
	As línguas de sinais sofrem variações gramaticais em cada país. O regionalismo também 
se faz presente nas línguas, cada região de um determinado país possui seus hábitos e 
costumes e expressam os sinais de forma diferente. Essa forma de linguagem se modifica
 de acordo as diferenças sócio-culturais. Cada país tem sua própria língua de sinais, com
 léxico e estruturas próprias. [...] livro-base p. 19.
Resposta:as linguas de sinais LIBRAS sao visoespaciais, e se estabelece na diversidade e
 é considera como um sistema de comunicação, a linguagem natural e língua natural, libras
 primeira língua de sinais(l1) e sua segunda língua o português (l2), e esta ligada a um 
determinado grupo de individuos, a sua identidade esta ligada a cultura dependendo da 
sociedade em que esta enserida, em ambiente bicultural
Questão 2/5
Leia o texto:
   De maneira geral, o termo linguagem pode ser entendido como qualquer sistema de comunicação ou de notação, humano ou não-humano, natural ou artificial. Daí pode-se falar em linguagem de programação, linguagem matemática, linguagem das abelhas, linguagem corporal, por exemplo. Já o termo língua faz referência a uma língua em particular como português, grego, inglês. Em sentido amplo – e do ponto de vista linguístico – pode-se dizer que, independentemente da perspectiva teórica que fundamente os conceitos de linguagem e língua, a LINGUAGEM aparece como uma faculdade ou potencialidade de expressão ligada a um grupo determinado de indivíduos, identificados por traços culturais particulares e restritos a um determinado espaço.
BAGGIO, Maria Auxiliadora; NOVA, Maria da Graça Casa. – LIBRAS/Universidade Luterana do Brasil – Ulbra. Curitiba: Ibepex.2009. p.16.
 
A linguagem é a ponte entre o ser humano e as relações sócio-afetivas. Todavia mesmo construindo sua identidade o surdo tem encontrado barreiras no mercado de trabalho. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique as razões de tal afirmação?
Nota: 16.0
	A capacidade do surdo em adquirir os mesmos níveis de desenvolvimento dos ouvintes é 
certa, mas os campos são distintos e é essa distinção entre oralidade/escrita, visual/espacial 
que faz com que a linguagem das pessoas surdas seja ainda, socialmente negada. “O número
 de surdos com formação no ensino superior ainda é ínfimo”. Livro-base p. 34.
Um dos direitos sociais dos surdos é “Lutar pela extinção das listas de profissão para 
surdos que acabam atribuindo-lhes incapacidade para certos cargos e limitando-lhes 
oportunidades de emprego [...] livro-base p.34.
Essa defasagem educacional deixa reflexos no mundo do trabalho. [...] Alguns precisam 
conformar-se em viver da Previdência Social e os que estão inseridos dificilmente ascendem 
a postos mais elevados no emprego. Livro-base p.34.
 
Resposta:cada ser humano esta estabelecido em um cultura herdada pela comunidade em que o surdo esta vivendo, o surdo no brasil antiguidade era encarado com castigo,morte ou abandono.depois com o passar do tempo pode ir trabalhar nos correios ou poderia ser tipografos como trabalhadores humildes, e libras é a língua dos surdos, o português segunda lingua
Questão 3/5
Leia o texto a seguir.
A educação oralista, conforme dizem Behares, Massone e Curiel (1990) tem, na verdade, um propósito terapêutico, de tratar e reduzir os déficits. Em outras palavras, ela assume uma concepção do surdo como um paciente com deficiência auditiva, que não ouve, mas que pode fazer leitura oro-facial: que não tem acesso natural a modelos acústicos para realizar a articulação vocal, mas que deve recorrer apenas à fala.
GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados 2002. p. 46.
Em meados do século XX os estudos pedagógicos exclusivos aos surdos ainda eram poucos. A educação oralista se posicionou fortemente nessa época. Explique esse modelo educativo posicionando-se à essa questão, com argumentos contrários ou favoráveis. Utilize como apoio os conteúdos discutidos em sala e o livro-base da disciplina.
Nota: 16.0
	Essa forma educativa, mesmo considerando o surdo um paciente com deficiência auditiva, 
possui a crença de que esse sujeito ao usar a língua de sinais prejudica sua interação 
social. Para a educação oralista as línguas de sinais não têm estatuto de língua, quem 
dirá ainda de língua materna. Portanto os esforços para oralizar o surdo foram vãos
 por ignorar a essência da comunicação: a expressão humana. Heinicke é considerado o 
fundador do oralismo e defendia [...] livro-base p. 32.
Resposta:no congresso de milão foi concebido o oralismo para que pudesse ensinar a fala
 o grande marco para a historia do ORALISMO onde houva protesto de surdos, os surdos
 eram ecarado com diferentes e não como deficientes, que não ouve foi um grando 
posicionamento da época 
Questão 4/5
“Em seu caráter moral, ensinar obriga o educador a assumir uma postura comprometida. Quando ensinamos, criamos realidades. Através do que ensinamos, definimos o verdadeiro e o falso, o bom e o mau, o correto e o incorreto. Somos criadores de definições culturais que transmitimos aos alunos com caráter de verdade, em função da autoridade que nos confere o papel de professor. Isso estabelece uma relação de desigualdade de poder e autoridade entre o professor e aluno. O ensino é uma atividade que nunca pode ser exercida de forma neutra, já que, ao ensinar, sempre estamos transmitindo uma maneira de ser e estar no mundo”.
FAIRSTEIN, Gabriela Alejandra. Como se ensina? São Paulo: Loyola, 2005. p.20-21.
 
Com base na reflexão suscitada por Fairstein e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique:
Que aspectos justificam a não neutralidade do professor?
Nota: 16.0
	A escolha teórica que o professor adota, as abordagens da qual se vale, seus métodos de
 ensino, tudo isso denotam uma postura parcial, uma escolha pessoal, uma concepção de
 homem, educação, sociedade e escola, que influenciam diretamente na forma como ensina,
 como trata seu aluno.
(LIVRO-BASE, p.63 e AULA 1 - vídeo 3- aos 9 minutos é tratado do assunto)
Resposta:o professor no planejamento pois é o docente que esta sempre transmitindo uma
 maneira de ser e estar no mundo, o educador nos ensina algumas definições importantes
 para quem vamos ser no futuro: verdadeiro e o falso, bom e o mau, o correto e o incorreto, 
os educadores criadores de definições culturais que transmitimos aos alunos a verdade, como
 autoridade que nos confere o papel de professor
Questão 5/5
Didática teórica é aquela desenvolvida nos programas da disciplina, segundo pressupostos científicos que visam à ação educativa, mas distanciados desta. São pressupostos abstratos que se acumulam sobre o processo de ensino, na busca de torná-lo mais eficiente.
Didática prática é aquela vivenciada pelos professores nas escolas de 1º grau, a partir do trabalho prático em sala de aula, dentro da organização escolar, em relação com as exigências sociais. Esta não tem por compromisso comprovar os elementos teóricos estudados em livros ou experimentados em laboratórios, mas tem em vista o aluno, seus interesses e necessidades práticas.
MARTINS, Pura. Didática teórica/didática prática. São Paulo: Loyola, 2002. p. 21.
 
A partir destas definições Martins busca evidenciar a dicotomia entre teoria e prática que estão presentes nos cursos de formação docente.Com base nessas definições , nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, descreva como é a relação teoria-prática na “pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento”.
Nota: 20.0
	O aluno deve ter claro que nesta proposta a teoria é a expressão da prática, sendo que as
 práticas são múltiplas e a ênfase esta na didática prática sobre a teórica, uma didática que
 parte do processo dado em sala de aula. Para estes teóricos o conhecimento é meio e não
 o objetivo.
O elemento central é a ação prática, uma ação material e social determinante do processo.
 Assim é importante a alteração das formas de agir, pensar e sentir a própria situação escolar.
 Valoriza-se a prática do aluno e o problema posto por esta prática. Deixam de cingir-se à
 transmissão-assimilação de conteúdos, ainda que críticos, e valorizam o próprio processo 
de fazer como elemento educativo.
(LIVRO-BASE, p. 23)
Resposta:a pegadogia da sistematização coletiva do conhecimento esta presente na escola 
atual, onde o homem é considerado concreto, a teoria e pratica esta presente na formação do
 docente, a teoria é desenvolvida por programas da disciplina pelos pressupostos cientificos a
 ação educativa, mas distanciados, pressupostos que acumulem o ensino para torná-lo mais 
experiente e eficiente. a prática é vivencida pelos professores apartir do trabalho prático em 
sala de aula, presente na organização escolar em relação as exigências sociais e esta não 
tem por compromisso comprovar os elementos teóricos estudadas em livros ou em 
experimentos em laboratorio

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