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Trabalho PTI Unopar 2015 2 semestre

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CONTABILIDADE APLICADA
SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO
Sumário
1 INTRODUÇÃO	3
2 Conceito de sustentabilidade	4
3 Sustentabilidade no setor público	5
3.1 Objetivos da sustentabilidade para o setor público	5
3.2 Aspectos econômicos, sociais, culturais na sustentabilidade do setor público..........................................................................................................................6
4 Benefícios fiscais concedidos e empresas sustentáveis ...................................7
5 Conclusões..........................................................................................................9
6 Referências..........................................................................................................10
	
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INTRODUÇÃO
O desenvolvimento dessa produção transitará por um tema de cabal importância para a humanidade como um todo e terá como objetivo destacar aspectos relevantes da participação do estado, como agente fiscalizador e incentivador, bem como beneficiado do processo de preservação da natureza e da sustentabilidade de suas atividades, servindo como exemplo de aplicabilidade do processo de gestão consciente.
Trataremos dos desdobramentos das questões ambientais, econômicas, sociais e culturais, destacando o efetivo alcance das acoes efetivadas e outras mais que deverão ser implementadas. As empresas ambientalmente corretas e que atuarem com foco na redução de produção de agentes poluidores serão analisadas quanto aos benefícios fiscais que pleitearem, decorrentes de seus projetos de investimentos sustentáveis.
2 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade é um termo comumente utilizado na atualidade para definir todo tipo de ações e atividades que visem suprir as necessidades atuais dos seres humanos, porém sem comprometer o futuro e as gerações vindouras. Indo mais além, podemos acrescentar que a sustentabilidade está diretamente vinculada ao desenvolvimento econômico e material minimizando os efeitos sobre o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma racional e coerente com a perspectiva de futuro que se espera. Orientando-se por estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável em todas as suas atividades.
 O artigo 170 da Constituição Federal, (Brasil,1988), no que se referem aos fundamentos, objetivos e aos princípios da ordem econômica e financeira, está diretamente relacionado à política ambiental prevista no art. 225 da mesma carta, destacando que ordem econômica não deverá ficar desvinculada dos preceitos de proteção ao meio ambiente em beneficio da continuidade de qualquer atividade produtiva, sendo prioritário o fator natureza. É evidente que não há atividade econômica sem algum tipo de influência no meio ambiente, por isso mesmo a manutenção dos recursos naturais é essencial à continuidade da atividade econômica, com consequentes reflexos na qualidade de vida da sociedade.
	 Sustentabilidade pode ser ainda definida como o processo de conscientização pela comunidade gestora das atividades produtivas e dos governos em todas as suas esferas administrativas, direcionado ao equilíbrio entre exploração de recursos naturais escassos, sua utilização de forma consciente e coerente com a visão de futuro e as ações de controle por parte de toda a saciedade, já que é a parte diretamente interessada e que, em não atuando como agente fiscalizador e promotor desse processo permitirá que a exploração irresponsável dos recursos comprometa o futuro da vida no planeta.
Sustentabilidade no setor público
 Uma das atribuições do Estado é captar recursos financeiros, por meio da tributação e dos impostos pagos pelos cidadãos, a fim de custear as despesas públicas e promover o desenvolvimento do país. Neste escopo, deve desempenhar papel relevante na vinculação das normas tributárias às exigências ambientais, através de dispositivos legais de tributação ambiental, concedendo incentivos fiscais que fomentem o desenvolvimento sustentável, independentemente da função prioritariamente arrecadatória. Desta maneira, o Estado exerce a função fiscal na tributação e a arrecadação de recursos financeiros, executando ainda a função extrafiscal quando alcança o atendimento da função socioeconômica do tributo.
 A proteção do meio ambiente e a visão sustentável de qualquer atividade são tão necessárias quanto à própria eficiência dos comportamentos econômicos. Se não houver atitudes de respeito ao meio ambiente, os reflexos presentes e futuros aparecerão nos resultados do próprio sistema econômico, já que será necessária a locação de grandes somas de recursos para reparação dos danos ambientais e às distorções provocadas à sua estrutura natural. O conceito e a prática da eficiência econômica sustentável deve ter como referencia o modelo de comportamento que gere desenvolvimento, aumente riquezas e minimize perdas, porém sem criar passivos ambientais para a economia, inclusive para o Estado.
OBJETIVOS DA SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR PÚBLICO
O setor público tem, por sua natureza funcional e finalidade especifica, a missão de promover o desenvolvimento de forma a satisfazer as necessidades dos cidadãos através das boas práticas de gestão e controle da economia, dos investimentos públicos e de todas as atividades correlatas que visem o bem estar social e o equilíbrio sócio administrativo do país.
Assim sendo, não poderíamos conceber que as diversas áreas da administração pública poderiam estar alheias ao processo de desenvolvimento sustentável almejado e exigido pela sociedade, já que o exemplo deve partir daqueles que exercem o poder de controle administrativo, fiscal e de guarda dos preceitos legais, cujo objetivo se completa com as ações voltadas ao bem estar do coletivo.
Como exemplo do envolvimento governamental em iniciativas voltadas para a sustentabilidade pública, podemos citar o conjunto de ações propostas pela Secretaria de Orçamento Federal que promoveu o IV Fórum Governamental de Gestão Ambiental da Administração Pública, em dezembro de 2009, onde questões de extrema relevância foram colocadas em discussão das quais podemos destacar:
1)Promover o uso eficiente dos recursos públicos;
2)Estimular a troca de informações sobre boas práticas;
3)Conscientização dos servidores públicos;
4)Incentivar o desenvolvimento de estudos para aprimorar a qualidade do gasto público.
Atrelados a esses tópicos, outras questões orientaram as discussões com resultados diretos sobre a necessidade de melhor desempenho da maquina pública, buscando novamente a sensibilização por parte do corpo de servidores para a pratica de acoes com resultados diretos, tais como eficiência energética, consumo consciente dos insumos (copos descartáveis, papel higiênico e de impressão, material de limpeza), eficiência nos gastos com manutenção de prédios e instalações, central de contratações, energias renováveis, uso consciente da agua, etc..
Todos os temas propostos visam redução do impacto ambiental através da humanização das ações bem como a economia financeira, o que une os objetivos num mesmo eixo de trabalho e com resultados convergentes. A sociedade espera que o gestor público seja eficiente e eficaz na solução dos problemas, mas também aguarda que o Estado aja de forma efetiva em direção das boas praticas ambientais e os resultados das discussões do Fórum certamente orientaram novos modelos de conduta sustentável.
3.2 ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS NA SUSTENTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO;
	 Continua sendo um grande desafio, tanto na ordem econômica quanto nas politicas públicas, a implementação do princípio - e da consequente efetivação do desenvolvimento sustentável - disposto no artigo 225 da Carta constitucionalbrasileira (Brasil,1988). Daí ser possível afirmar que as questões ambientais estão intrinsecamente interligadas com as questões econômicas e sociais, e que a efetiva proteção ambiental depende do tratamento globalizado e conjunto de todas elas, pelo Estado e pela sociedade. 
 Quanto à necessária e imprescindível coexistência e harmonia entre a economia e o meio ambiente como objetivo precípuo do desenvolvimento sustentável merece destaque o que nos afirma Derani, (2007, pg. 132): “Quando se usa a expressão desenvolvimento sustentável, tem-se em mente a expansão da atividade econômica vinculada a uma sustentabilidade tanto econômica quanto ecológica (...)” podemos acrescentar então que o fundamento do desenvolvimento sustentável implica, necessariamente, no ideal de um desenvolvimento harmônico da economia e ecologia, e conclui a autora asseverando que “devem ser ajustadas numa correlação de valores onde o máximo econômico reflita igualmente um máximo ecológico”.
 O aspecto mais marcante da questão ambiental e sua vinculação ao desenvolvimento cultural da sociedade em si, pode ser destacado pelas politicas publicas que visem à preservação da identidade cultural de grupos tradicionais cujas atividades se estabeleceram no decorrer dos anos, tanto na produção agrícola com métodos tradicionais e de subsistência, quanto nos usos e costumes trazidos no decorrer da história desses grupos e etnias. Nesse viés, a sustentabilidade reflete a conservação das características ancestrais, seus costumes, danças, vestimentas, culinária, língua regional e das características ambientais que dispõem e onde o ente público deve focar suas ações. 
4 Benefícios fiscais concedidos e empresas sustentáveis
	Empresas que adotam politicas voltadas para a preservação do meio ambiente e que utilizam de forma racional os recursos naturais que necessitam para produzir seus bens e serviços e que ainda contemplam seus colaboradores com ações de alcance social com foco no conceito e prática da sustentabilidade, já recebem diferentes tipos de incentivos fiscais em seus investimentos junto aos órgãos públicos.
	 A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou proposta que reduz as alíquotas de dois tributos (PIS/Pasep e Cofins) para as empresas que diminuírem a emissão de gases de efeito estufa em seus processos de produção.
 O texto aprovado é um substitutivo do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) ao Projeto de Lei 4611/12.
 Temos, através dessa proposta, um importante passo na direção da maturidade politico-ambiental, quando a ação politica fomenta o interesse da classe produtiva em adotar medidas de proteção ambiental em troca da continuidade da atividade econômica, visto que a competitividade dos mercados cobrará eficiência não só na condução dos negócios como na atitude em direção à sustentabilidade.
 
 
	
 
	 
5 Conclusões
	Tratar de questões relativas à sustentabilidade e notadamente às politicas públicas nos conduziu a conteúdos imensos, muitos com subjetividade que pode confundir mais do que esclarecer. Outros com clareza e objetividade que serão a tônica das discussões e das ações governamentais e da sociedade, como entes fiscalizadores e cada vez mais atuantes no processo de sustentabilidade. O tema esta cada vez mais presente em qualquer discussão, em quaisquer níveis de participação, seja em atividades diretamente envolvidas em consumo de recursos naturais, seja nas implicações indiretas através do consumo dos bens e serviços produzidos. 
	A envergadura do tema deve produzir muito mais que fóruns, seminários ou discussões intermináveis, deve sim trabalhar a sensibilização de toda a sociedade, dos indivíduos às grandes corporações, dos ambientalistas às vitimas de catástrofes cada vez mais frequentes e em consequência do mau uso dos recursos disponíveis, do WWF ou Greenpeace às comunidades contaminadas por produtos nocivos e pela indiferença. 
As ações devem sair mais das fórmulas e relatórios dos gabinetes e alcançar a consciência dos envolvidos: Todos nós!
Jaru-RO, 18 de outubro de 2015. 
	
	
	
	
6. REFERÊNCIAS:
Constituição Federal – Art. 170 e 225 – (Brasil-1988);
DERANI, Cristiane. In Direito ambiental econômico. 3 ed. São Paulo: Max Limonad, 2007. p.132;
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias;
UNOPAR (2015) WEB Aulas e Tele Aulas site Colaborar. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciÊncias contábeis
dante lopes cardoso
EAD01348705
	
 CONTABILIDADE APLICADA
SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO
JARU - RONDONIA	
2015
DANTE LOPES CARDOSO
Jaru – rondonia
2015
	
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Produção Textual interdisciplinar Individual, do Curso de Ciências Contábeis.
 Professores: Carla Patricia Rodrigues Ramos
							 Valdeci da Silva Araujo
							 Regiane Alice Brignoli Moraes
							 Merris Mozer
							 Sebastião de Oliveira
 
JARU - RONDONIA
2015

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