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Piso Elevado

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272 – anuário pini – ABRIL 2011
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o piso elevado chegou definitivamen-te ao Brasil há mais de 20 anos. Era 
uma alternativa para atender à demanda 
por acesso ao cabeamento estruturado em 
salas técnicas e pequenos centros de pro-
cessamento de dados. Desde então, esse 
sistema teve suas aplicações ampliadas, 
especialmente em retrofits e em ambientes 
corporativos, onde flexibilidade para mu-
danças de layout e agilidade de execução 
tornaram-se imprescindíveis.
Atingir essa condição de uso só foi 
possível porque, nas últimas duas décadas, 
os produtos foram aperfeiçoados, incor-
porando tecnologias como o sistema de 
ar insuflado pelo piso. Com placas perfu-
radas e grelhas para saída de ar, essa solu-
ção promete reduzir em cerca de 25% o 
consumo de energia em relação ao sistema 
insuflado pelo forro, além de possibilitar o 
controle individual por zonas.
Novos acabamentos também foram 
disponibilizados, como o laminado, o car-
pete em placas, o porcelanato e o granito. 
“Há, inclusive, revestimentos produzidos 
a partir de material reciclável, que podem 
ser compostos por diferentes pigmentos 
como se fosse um granilite”, conta a ar-
quiteta Heloisa Dabus. Segundo ela, esse 
tipo de inovação abre uma gama de possi-
bilidades para agregar valor aos projetos.
Os sistemas se diversificaram tanto 
que atualmente é possível encontrar no 
mercado, além dos tradicionais pisos ele-
vados com estrutura de aço, os pisos mo-
nolíticos moldados in loco e modelos com 
suportes telescópicos para rochas naturais 
– esses últimos mais voltados a aplicações 
externas, como em varandas, pátios e co-
berturas.
“As opções de encaixe e de regulagem 
de altura foram aprimoradas, viabilizando 
instalações mais limpas e rápidas”, destaca 
flexibilidade elevada
Solidez, facilidade para a troca de placas, altura do pé-direito e 
revestimento devem ser considerados na especificação
facilidade de reinstalação é requisito a ser avaliado
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o arquiteto Marcelo Agosto, sócio da Balken 
Arquitetura e Tecnologia. A colocação de 
um piso elevado termoplástico de alta re-
sistência pode ser feita a uma velocidade de 
300 m²/dia, enquanto os sistemas metálicos 
mais antigos, por serem mais pesados, po-
dem demorar até sete vezes mais.
COMO ESpECifiCAR
A especificação dos pisos elevados 
deve ser pautada a partir da análise 
crítica de itens, como a necessidade do 
usuário em relação à infraestrutura de 
cabeamento. O estudo sobre a aplicação 
do cabeamento causa impactos diretos 
na definição da altura do vão criado en-
tre a laje e a chapa do piso. Essa medida 
também deve ser compatível com o pé-
-direito do ambiente em questão. Em 
edifícios novos, o padrão comumente 
empregado é de 15 cm, mas em retrofits, 
quando os pavimentos não foram pensa-
Livro 1.indb 272 25/02/2011 17:27:38

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