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TRABALHO - GESSO ACARTONADO

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FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA – FACEAR 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
MARINÊS NASLOWSKI ROEDEL 
 
 
 
 
 
GESSO ACARTONADO – DRYWALL 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA, OUTIBRO DE 2015. 
MARINÊS NASLOWSKI ROEDEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESSO ACARTONADO – DRYWALL 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
Trabalho apresentado à disciplina de Materiais 
de Construção I do 2º semestre do curso de 
engenharia civil orientado pelo professor 
Marcos Fábio, na Faculdade Educacional de 
Araucária - Facear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA, OUTUBRO DE 2015. 
GESSO ACARTONADO – DRYWALL 
 
 
INTRUDOÇÃO 
 
Gesso acartonado ou Drywall, que significa em português "parede seca", ou seja, não 
existe a necessidade do uso de argamassa para sua construção, como a alvenaria. É uma 
tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes e revestimentos) 
de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de placas de gesso aparafusadas em 
estruturas de perfis de aço galvanizado. As paredes neste sistema são mais leves e com 
espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas 
industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, 
água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Tais sistemas são usados somente em 
ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá 
utilizar perfis de aço estruturais (steel frame) e chapas comentícias (resistentes à ação de 
ventos e chuvas). O método é muito utilizado na construção civil, principalmente para 
áreas comerciais. As paredes de gesso Drywall permitem instalações elétricas e 
hidráulicas através do sistema de fixação em tetos ou aparafusadas em perfis de aço 
galvanizado. Além disso, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto ou 
madeira. 
A montagem do sistema drywall é fácil, com redução de prazo de entrega e, 
consequentemente, custos menores. Com o sistema, há um ganho de área útil que pode 
chegar a 4% e as paredes têm superfície lisa e precisa, diminuindo custos na preparação 
da superfície para a pintura. Como as paredes são mais leves que o sistema de alvenaria 
tradicional, o sistema de parede de drywall mais simples, equivalente a 1 metro 
quadrado (W-111 que corresponde a uma linha de perfil e uma chapa de cada lado) pesa 
cerca de 25 kg contra 150 kg de uma parede de alvenaria, consegue-se com a utilização 
deste sistema uma redução no custo das fundações e estruturas da edificação. 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
O Drywall foi pensado como uma solução econômica para construção e acabamento. 
Sua primeira versão, conhecida a princípio como placas Sackett, foi inventada em 1894 
por Augustine Sackett nos EUA e consistia de 4 camadas de gesso molhado dentro de 
quatro folhas de papel, lã e camurça. As folhas mediam 91 x 91 cm por 3 cm de 
espessura com bordas sem acabamento, e eram vendidas como pequenas telhas à prova 
de fogo. Posteriormente, em 1910, surge então o “Gypsum Board" (Placa de Gesso) 
fabricado pela empresa Gypsum, que possuía bordas encapadas e substituía as duas 
camadas de papel camurça anteriores pelo suporte do papel acartonado. 
Graças à sua resistência ao fogo e à rapidez de montagem, em 1917 a "Chapa Drywall" 
ou “Chapa Parede Seca” (como ficou conhecida nessa época) foi amplamente utilizada 
na l guerra mundial, mantendo este layout e evoluindo pouco até meados da segunda 
guerra. A partir daí então, o Drywall começa a ser comercializado em folhas de gesso 
seco e de papel de multicamadas, sendo o núcleo deste gesso natural, e revestido com 
cartão duplex, adquirindo em menos de uma década a forma que conhecemos hoje - que 
consiste em uma única camada comprimida e prensada entre duas folhas de papel 
pesado. 
Entretanto, por ainda estar associada ao gesso que requeria antigas técnicas de aplicação 
envolvendo muita mão-de-obra onerosa e aparência frágil, a maioria das pessoas ainda 
evitava as construções com Drywall, imaginando que sua instalação requeria os mesmos 
cuidados ou que não era segura. Foi só a partir de 1945 que suas vantagens passaram a 
ser notadas em relação a outros tipos de construção e acabamentos. 
A escassez da mão de obra entre o durante e o pós-guerra foi decisiva para alçar o 
Drywall como opção econômica e rápida em detrimento das técnicas tradicionais. Casas 
e fábricas podiam ser construídas em menos da metade do tempo e com bem menos 
trabalho que anteriormente. Além disso, os produtos baratos e eficientes passaram a ser 
encarados de maneira bastante patriótica por parte dos americanos, pois eles permitiam 
que fosse possível concentrar mais tempo e dinheiro para apoiar o esforço de guerra. 
O Drywall então passa a ser o material dominante nos EUA, iniciando-se assim o boom 
de construção pós-guerra. Empreiteiros, sabendo que poderiam construir casas e locais 
de trabalho em um décimo do tempo - em média, uma equipe de instaladores de 
Drywall podia terminar uma casa em cerca de duas semanas - abandonam de vez o 
gesso, cimento e alvenaria para dar preferência ao novo material, elevando seus lucros 
vertiginosamente. Ao longo do tempo, o uso de gesso puro foi se tornando obsoleto e 
pessoas de todo o mundo passaram a dar preferência ao Drywall. No Brasil, ele chega a 
partir dos anos 90 quando os grandes fabricantes mundiais com sede na Europa como 
BPB Placo, Knauf e Lafarge Gypsum se instalam no país e passam a ser uma solução 
arquitetônica rápida limpa e barata para empresas, escritórios, shopping centers e 
hospitais. Repete-se aos poucos assim, a tendência observada há mais de um século nos 
Estados Unidos e há mais de 70 anos na Europa. 
Posteriormente com a evolução da tecnologia, as chapas de gesso do Drywall se 
tornaram mais leves e menos quebradiças e o conjunto dos materiais e sistemas de 
tratamento também evoluiu. 
 
 
ESPECIFICAÇÕES 
 
Placas de gesso natural ou acrescidos de aditivos, secos e revestidos com papel cartão 
duplex, geralmente em espessuras que vão de 48, 70 ou 90 mm e tamanhos que vão de 
4x8 a 4x12. A placa é combinada a perfis de aço galvanizado que mantém a sustentação 
do material. As chapas de gesso são de alta resistência mecânica, diferentes dos blocos 
de gesso tradicionais; tal quais os utilizados na alvenaria. 
Por sua facilidade de manuseio, permite o preenchimento com diversos materiais como, 
por exemplo, fibra de vidro e mantas de lã mineral, sendo indicado também para os 
casos em que é necessário um desempenho acústico superior ou maior conforto térmico. 
O Drywall, além de poder ser utilizado como paredes e forros, é indicado também para 
revestimento de paredes, colunas, vigas, dutos de ar-condicionado, dentre outras 
aplicações, tendo como uma de suas principais características o manuseio e instalação 
simples, rápido e limpo além de aceitar diversos tipos de acabamento: pintura, cerâmica, 
papel de parede, fórmica mármore, madeira, etc. 
Há três tipos de placas, que se diferem pelo tom da cobertura de papel-cartão. A face 
branca deve voltar-se sempre para o lado do acabamento. 
 
Verde (UR): com silicone e aditivos fungicidas misturados ao gesso, permite a 
aplicação em áreas úmidas (banheiro, cozinha e lavanderia). 
Rosa (UF): resiste mais ao fogo por causa da presença de fibra de vidro na fórmula. Por 
isso, vai bem ao redor de laterais e na bancada do cooktop. 
Branco (ST): é a variedade mais básica (Standart), amplamente empregada em forros e 
paredes de ambientes secos. 
O que existe no interior de uma parede de drywall? 
 
 
 
 
 
FERRAMENTAS, INSTALAÇÃO E FIXAÇÃO DE OBJETOS 
 
A instalação do Drywall é relativamente simples, apesar de se utilizar de ferramentas 
específicas como serrotes de ponta, pistolas para fixação de parafusos e parafusos 
próprios para Drywall. 
Por esse motivo, costuma ser um projeto DIY (faça você mesmo) bastante popular no 
mundo, pois é de fácil aprendizagem e nãorequer ferramentas especiais ou muito caras. 
Para a fixação de objetos mais pesados, por exemplo, (como quadros, espelhos e 
armários) recomenda-se a utilização de buchas simples e específicas, conhecidas no 
mercado por “buchas para ocos” (buchas de alvenaria não servem para Drywall) e um 
eventual reforço nos perfis de aço galvanizado caso haja excesso de peso a ser colocado 
na parede. 
O Drywall também aceita facilmente a instalação de vasos sanitários, pias e bidês e 
pode ser colocado inclusive em ambientes “molhados” onde haverá a existência de 
banheiros ou cozinhas, facilitando a introdução de encanamento e aceitando a instalação 
de louças e azulejos no acabamento. Nas versões fixo, monolítico e removível, ele 
permite ainda a fácil aplicação e acesso à tubulações. 
Na construção civil, substitui as vedações e paredes internas convencionais (paredes, 
tetos e revestimentos) de edifícios de qualquer espécie, onde inclusive há um ganho de 
4% de área útil. Ele ainda diminui custos na preparação da superfície para a pintura, 
uma vez que sua superfície é lisa e precisa. 
 
Fixação do forro: os painéis específicos para o teto são parafusados na estrutura de aço, 
e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a 
absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas. 
Painéis prontos: lançamento recente, já vem com revestimento (cartão melamínico ou 
de PVC em vários padrões e cores), que dispensa a etapa de acabamento. 
Parede sobre parede: essa técnica nivela superfícies originalmente tortas e aumenta o 
conforto termoacústico do ambiente. Perfis são instalados sobre apoios fixos na 
alvenaria com massa de colagem, espaçados a cada 12 cm. A espessura mínima é de 3,5 
cm. 
Em apenas um dia de trabalho, dois especialistas dão conta de erguer cerca de 30 m
2
. 
 
Estrutura da base: primeiro, colocam-se guias metálicas no piso e no teto. Elas 
sustentarão os montantes verticais de aço galvanizado (distantes até 60 cm uns dos 
outros). As placas são parafusadas nesses perfis. 
Cobertura das divisões: a seguir, faz-se o tratamento das juntas – região mais suscetível 
a fissuras. Por isso, aplicam-se nesses pontos massa e fitas específicas, duas vezes. O 
objetivo é deixar a superfície totalmente plana. 
Finalização caprichada: como a massa talvez retraia com a secagem, espera-se um dia 
antes de partir para o acabamento, que pode ser pintura, cerâmica, madeira,... Se a junta 
estiver funda, é melhor repetir a dose. Caso contrário, basta lixar. 
Os acessórios de fixação são peças desenhadas especialmente para esse método. A rede 
distribuidora informa qual modelo deve ser usado em cada caso. 
 
Qualquer objeto de até 10 kg pode-se prender diretamente na chapa de drywall. Até 18 
kg, a instalação ocorre nos perfis. Acima disso, deve-se adicionar um reforço ou 
distribuir a carga. Atenção para peças com mais de 30 kg: o drywall consegue suportar 
bancadas de pedra com a distribuição da carga de esforços, como mostra o desenho 
abaixo. Eles podem ser de madeira seca e tratada em autoclave (com 22 mm de 
espessura) ou de chapa de aço galvanizado (com 0,95 mm de espessura). Sua colocação 
se dá entre os montantes metálicos, cujo espaçamento é elaborado de acordo com o 
projeto. OBS.: É de muita importância que os objetos a serem fixados na parede já 
estejam no projeto para que sejam instaladas placas de aço no interior da estrutura para 
reforçar a fixação. 
 
 
Existem tipos específicos de buchas, ganchos e parafusos, segundo o peso da peça. 
 
 
 
-10 kg: bucha de expansão, fixada na placa. 
-18 kg: modelo basculante, instalado nos perfis. 
-30 kg: exige esforço na parede. 
Ainda que a tarefa pareça simples, os fabricantes recomendam contratar um profissional 
especializado. 
Reparos: 
Trincas e fissuras: comece limpando a área a ser recuperada e aplique massa específica 
para juntas. Em seguida, coloque a fita de papel microperfurado, pressionando com uma 
espátula. Passe outra camada de massa e espere secar. Com a superfície lisa e uniforme, 
já é possível lixar e pintar. 
Buracos pequenos: limpe o local e preencha o furo com massa adesiva MAP utilizando 
uma espátula pequena. Deixe secar. Se necessário, repita o processo até o defeito ficar 
imperceptível. Depois de seca a superfície, é só lixar e pintar. 
Buracos grandes: normalmente, surgem quando se retira uma parte da placa para 
acessar as tubulações. Por dentro da área exposta, parafuse pedaços de perfis metálicos. 
O trecho novo deve ser fixado neles. Aplique massa para tratamento de juntas na 
superfície, além de fita de papel com a espátula e mais massa. Lixe e pinte. 
Banheiro, cozinhas e lavanderias podem sim receber o material, desde que adotados 
todos os painéis verdes, principalmente nas paredes da tubulação e do chuveiro. O boxe, 
o piso e a faixa de 15 cm junto ao chão demandam impermeabilização com manta 
asfaltica ou polimérica. Isso serve para qualquer método construtivo. Caso ocorram 
vazamentos, a troca dos canos antigos é uma tarefa rápida e com pouca sujeira, ao 
contrário do que ocorre em paredes de alvenaria. Na área afetada, abre-se um recorte na 
chapa com um serrote. Depois do conserto, coloca-se uma nova placa e se tratam juntas. 
Por fim, secagem e acabamento. 
Em relação a proteção extra, apesar de mais resistentes à água, as placas verdes devem 
ser cobertas de revestimentos (cerâmica, pastilha, porcelanato), instalados com 
argamassa colante flexível e rejunte (a ser refeito sempre que apresentar 
irregularidades). Não é preciso instalar chapa verde no forro, já que a Standart (branca) 
se mostra suficiente. Em locais sujeitos ao vapor (boxe de banheiros), ela pede tinta 
antimofo. 
 
VANTAGENS E APLICAÇÕES 
 
O peso reduzido, o elevado desempenho acústico e o isolamento térmico por si só já 
garantem uma elevada vantagem do sistema Drywall sobre os sistemas tradicionais, 
como as paredes de alvenaria. Porém suas vantagens não param por aí: O Drywall 
também é conhecido mundialmente pela rapidez e limpeza na montagem. Para se ter 
uma ideia, uma parede, um forro ou um revestimento de Drywall além de ser executado 
com muita rapidez, gera pouquíssimo entulho, evitando assim o desperdício. A 
montagem de uma parede divisória para a criação de um novo ambiente em uma casa ou 
apartamento demora apenas de 24 a 48 horas já se levando em consideração a instalação 
de portas, tomadas e interruptores, pronta apenas para receber a pintura final. 
Em razão da rapidez e da limpeza na montagem dos sistemas de Drywall, reformar um 
imóvel fica muito mais simples, além de permitir soluções criativas muito mais 
facilmente como uso de curvas, recortes para iluminação embutida e sancas. 
A mesma vantagem de rapidez e limpeza está presente na hora de se consertar 
vazamentos de água ou fiações e sistemas internos de refrigeração por exemplo. Em 
todos os casos, basta fazer um corte na estrutura com um serrote de ponta, suficiente 
para permitir o conserto e depois fechar a parede com o mesmo pedaço de chapa. 
Os sistemas Drywall proporcionam ainda uma qualidade de finalização superficial 
única, possuindo a facilidade de aceitar qualquer tipo de acabamento: pintura, textura, 
azulejos, pastilhas, mármore, granito, papel de parede e lambris de madeira. 
Como também são precisos em suas medidas, há um ganho de área útil de até 5% nos 
ambientes, pois as paredes Drywall são mais estreitas do que as de blocos ou tijolos, e 
podem ser calculadas durante os projetos com mais facilidade. 
O Drywall também costuma levar vantagens até mesmo no controle de insetos e fungos. 
Embora insetos possam alojar-se e constituir colônias no interior de quaisquer sistemas 
construtivos, o Drywall impõe algumas barreiras a estas situações. 
Por se tratar de um sistema baseado em componentes industrializados, sua construção, 
além de seca, é normalmente muito limpa. Além disso,os próprios elementos que o 
compõem não são atrativos a insetos: as superfícies das chapas para Drywall, não são 
atrativas para os cupins; as estruturas, por sua vez, são compostas por perfis de aço 
galvanizado; e, para completar, o isolamento térmico e acústico dos sistemas, quando 
necessário, é executado com lã de vidro, outro material inerte que não serve como 
alimento a insetos ou fungos Sendo assim, o “ambiente” interno dos sistemas Drywall é 
hostil ao desenvolvimento de qualquer forma de vida. 
 
 
DRYWALL X ALVENARIA 
 
Em detrimento aos métodos de construção tradicionais, o Drywall apresenta inúmeras 
vantagens. A primeira é em relação ao planejamento geral da obra. 
Neste quesito, ele sai na frente em contrapartida dos tradicionais projetos em alvenaria, 
já que diferente deste último é possível saber com precisão o quanto se vai investir 
calculando a quantidade de placas a serem utilizadas, evitando assim surpresas ou 
gastos extras com materiais. A execução é rápida e limpa, com pouco desperdício de 
material, e dificilmente tendo custos não programados. 
No que diz respeito às instalações elétricas, toda a fiação do projeto pode ser embutida 
no forro e a mudança ou inserção de novas tomadas, passagem de cabos, consertos ou 
derivações de tubulações se tornam bem mais fáceis não exigindo a quebra das paredes 
e sendo rapidamente executáveis, sem sujeira e transtornos no ambiente, mesmo que 
este já esteja construído. 
O Drywall também é um sistema altamente resistente. Uma parede de Drywall é muito 
leve, porém é tão firme, rígida e estável quanto uma parede de alvenaria comum. Esta 
mesma leveza lhe proporciona versatilidade na hora de mudanças de layout de 
ambientes e projetos, maior facilidade na criação de detalhes, como nichos, detalhes 
decorativos e de iluminação, além da facilidade de limpeza, enquanto que sua 
resistência e estabilidade se devem à rigidez de sua estrutura, montada com perfis de 
aço galvanizado que permitem que a estrutura das placas não se contraia ou dilate com o 
tempo e que armários, estantes, suporte de TV e demais, possam ser fixados com 
segurança. 
 
Isolamento acústico: 
O Drywall possui ainda uma vantagem adicional em relação a alvenaria no que se refere 
ao isolamento acústico e térmico, tendo o mesmo desempenho de uma parede maciça de 
alvenaria, apesar de ser de um material bem mais leve. O elevado desempenho acústico 
é conhecido desde suas primeiras versões, e pode ser ainda melhorado, dependendo da 
quantidade de chapas e do preenchimento utilizado, levando-se em conta as 
necessidades do ambiente. 
O preenchimento feito com a lã de vidro, por exemplo, garante excelente isolamento 
acústico, e isto faz com que o Drywall seja a opção mais procurada por casas de shows, 
cinemas, salas de música e casas noturnas. 
Drywall x alvenaria: qual abafa melhor o som? 
Compare as diferentes configurações e a eficiência de cada método:
 
 
 
 
Resistência ao fogo e isolamento térmico: 
Os sistemas Drywall, utilizados em paredes, forros e revestimentos internos apresentam 
além do elevado desempenho acústico, uma resistência ao fogo superior ao da alvenaria 
convencional. Paredes de Drywall simples resistem 30 minutos de fogo, e se forem 
montadas com chapas tratadas, essa resistência chega a 45 minutos. Utilizando-se 
número maior de chapas no forro ou de cada lado da parede, esses números podem se 
elevar ainda mais, atendendo, por exemplo, às mais rigorosas exigências dos Corpos de 
Bombeiros. 
“A grande vantagem dos sistemas Drywall”, acentua Mario Castro, presidente da 
Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “é que as paredes, os 
forros e os revestimentos podem ser parametrizados de acordo com as necessidades de 
cada ambiente, obtendo-se variações sensíveis de comportamento com pequenas 
modificações em sua configuração”. Isover 
Uma solução simples, por exemplo, para reduzir o desconforto térmico frequente nos 
ambientes residenciais e corporativos com paredes externas sob ataque constante do sol 
é revestir a superfície interna dessas paredes com chapas de Drywall. O revestimento 
pode ser colado diretamente na parede ou feito sobre uma estrutura de perfis fixada. 
Pode-se também obter um melhor isolamento térmico adicionando lã de vidro ou de 
rocha entre a parede e o revestimento, que ainda melhora o isolamento acústico do 
ambiente e proporciona um acabamento de qualidade. 
Pode-se ainda aproveitar a mesma solução para o isolamento térmico contra o frio, 
sendo por isso indicado também para aplicação em casas de madeira. 
Nestes casos, o revestimento deve ser fixado sempre sobre uma estrutura de perfis de 
aço galvanizado e não colado diretamente sobre a madeira, pois a mesma apresenta um 
coeficiente diferente de dilatação térmica em relação ao Drywall. 
 
ACABAMENTO 
 
A textura naturalmente lisa do Drywall proporciona facilidade na aplicação de 
quaisquer acabamentos, devendo-se observar apenas algumas regras simples. 
É necessário, por exemplo, que a região das juntas e dos parafusos seja lixada para 
eliminação de rebarbas, saliências e ondulações. 
Já a pintura, deve ser precedida da aplicação de um fundo preparador, pois a superfície 
do Drywall após tratamento das juntas e dos pontos de aplicação dos parafusos terá 
nestas áreas menor absorção da tinta, enquanto que o restante da superfície apresentará 
maior absorção. 
Cerâmica - A superfície a ser revestida com esse material deve estar completamente 
limpa e livre de poeira. Recomenda-se a utilização de argamassa do tipo flexível. 
No caso da aplicação de laminados plásticos, os montantes devem ser fixados, no 
mínimo, a cada 400 mm e as chapas devem ser parafusadas preferencialmente na 
posição horizontal, para evitar abaulamento e saliências. 
 
CUIDADOS 
 
Apesar da alta resistência a umidade, é recomendada que seja feita a impermeabilização 
do rodapé das áreas sujeitas a umidade (banheiros, cozinhas e áreas de serviço), 
evitando que o eventual contato com água empoçada danifique as chapas de gesso. 
Normalmente, nas áreas mencionadas, os sistemas Drywall são instalados com chapas já 
reforçadas contra umidade, contendo em sua fórmula hidrofugantes. Porém, essas 
chapas, embora resistentes, não são impermeáveis e devem ser tratadas. 
Em áreas onde pode ocorrer a lavagem do piso, por exemplo, as paredes precisam 
receber um tratamento específico que impeça a passagem da água sob a parede. 
O Drywall possui baixa possibilidade de sofrer ataques por mofo, porém em ambiente 
muito úmido isso pode ocorrer. Nesses casos, recomenda-se a utilização de chapas 
previamente tratadas e com aditivos contra umidade. 
Também não é recomendado usar jatos de água na limpeza de paredes de Drywall tal 
qual utilizado em paredes de alvenaria. Os jatos podem causar danos, assim como 
também não é recomendada a utilização de equipamentos de limpeza à base de jatos de 
vapor. 
Os procedimentos para reparar vazamentos, problemas de encanamento e outros no 
Drywall em contrapartida, costumam ser bastante simples, bastando-se apenas o reparo 
do trecho danificado. Em média, leva-se cerca de dois dias entre conserto e reposição do 
acabamento. 
Deve-se cortar o trecho da chapa afetado pela água e substituir o pedaço por outra chapa 
nova com as mesmas dimensões. Não se deve cortar a estrutura metálica. 
No caso de problemas no encanamento, abre-se o revestimento da mesma forma, e após 
o conserto do encanamento a abertura é fechada com o mesmo pedaço de chapa cortado 
ou com um retalho de chapa novo nas mesmas dimensões. 
Após parafusadas, preenche-se então o recorte e as juntas com massa específica para o 
tratamento e aguarda-se a secagem para lixamento e pintura ou o recebimento de nova 
massa para fixação de azulejos ou cerâmica. 
 
DRYWALL E A SUSTENTABILIDADE 
 
Justamente por ser um material de base papel e gesso, o Drywall permite umasérie de 
facilidades em se tratando de reciclagem e reutilização sustentável. 
O sistema se enquadra em uma categoria que proporciona conforto ambiental e 
economia com eficiência energética, já que garante a temperatura interna dos ambientes 
e ainda pode colaborar com a redução do uso de sistemas de calefação ou refrigeração, 
reduzindo significativamente o consumo de recursos energéticos do planeta, 
contribuindo para a melhora dos gastos em relação a energia elétrica. 
Além disto, é uma tecnologia que permite alterações na construção sem danos 
agressivos ao ambiente. 
Devido também a sua facilidade de instalação, melhora o reaproveitamento de espaços 
em construções já existentes e que podem estar em áreas de degradação, sendo um 
importante elemento de revitalização de espaços urbanos e geração de novas habitações. 
Os resíduos do Drywall ainda são 100% recicláveis, o que facilita a sua reutilização de 
diversas formas, inclusive reaproveitando o gesso para a obtenção de novos Drywall, 
evitando assim que o mesmo possa continuar a ser extraído e tenha que fazer longas 
viagens, diminuindo assim os custos de logística e deslocamento para fabricantes e 
utilizadores. 
O gesso reciclado pode ainda ser matéria prima para o cimento Portland, que por sua 
vez também é utilizado em diversos materiais para construção, como por exemplo, o 
estuque. E mais recentemente, foi descoberto que o Drywall esmagado é muito útil 
como condicionador de solos, já que fornece cálcio e enxofre, possuindo também um 
alto teor de sal, que torna o solo mais apto para o crescimento e desenvolvimento de 
culturas como batata, milho e amendoim. 
Por fim, como dito anteriormente, o Drywall devido a sua tecnologia “seca”, evita ainda 
a proliferação de insetos em ambientes, uma vez que sua composição rica em aditivos e 
os materiais utilizados no forro, não permitem um ambiente propício para a 
multiplicação destes. 
O Drywall então é um material extremamente versátil, barato e sustentável, que superou 
sua reputação inicial de substituto barato para o gesso, para se tornar uma ótima solução 
para construções. 
 
MERCADO BRASILEIRO 
 
O Drywall chegou ao Brasil nos anos 90, mas a princípio foi pouco divulgado e 
difundido por diversos interesses e lobbies, além de enfrentar a mesma questão cultural 
enfrentada inicialmente em seu país de origem no que referia a mão de obra barata e 
aparente fragilidade do produto. 
Somente depois da abertura de mercado para a entrada de novas tecnologias é que o 
Drywall finalmente ganhou a oportunidade de adentrar inicialmente o mercado da 
construção civil. 
Nos últimos anos, este sistema veio ganhando cada vez mais espaço em função da 
instalação em nosso país de três grandes fabricantes mundiais do sistema 
Em detrimento de eventuais receios culturais e interesses, o Drywall atingiu um elevado 
nível de obras habitacionais construídas em todo o território nacional em canteiros de 
obras das maiores construtoras do mercado. 
O Drywall também tem adquirido um conceito importante do mercado brasileiro, 
alavancando a sua fatia expressiva de aproximadamente 18 milhões de metros 
quadrados por ano de demanda, baseado em fontes gerais e obras realizadas, crescendo 
expressivamente anualmente. 
No Brasil, a associação brasileira de Drywall ajuda a difundir a utilização de Drywall e 
mantém programas de apoio e divulgação. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 <Guia do Morador> (04/2015). Visitado em 2015. 
 <Drywall.org> (2009). Visitado em 2015. 
 <Isover> (2012). Visitado em 2015. 
 <Instituto de pesquisas tecnológicas> (2012). Visitado em 2015. 
<Associação brasileira de Drywall> (2006). Visitado em 2015. 
<http://www.casa.abril.com.br> (2014). Visitado em 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.placo.com.br/consumidores_drywall/guia-morador-drywall/guia-morador-drywall.asp
http://www.drywall.org.br/biblioteca.php/1/5
http://isover.com.br/ConstrucaoCivil/Paredes
http://www.ipt.br/artigo_tecnico/169.htm
http://www.drywall.org.br/

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