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Apresentação do trabalho

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Regionalização e Hierarquização do Serviço de Saúde
Andreza Araújo
Charlyane
Clarisse Lopes
Daiane Silva
Jessica teles
Conceito SUS
	Foi criado pela lei orgânica da saúde nº 8080/90 com a finalidade de alterar situação de desigualdade na assistência a saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão sendo proibido cobrança de dinheiro sob qualquer pretexto.
Se propõe a promover saúde, priorizando as ações preventivas, democratizando as informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os risco a sua saúde
Introdução
Num país com tamanha diversidade cultural, econômica e social como o Brasil, pensar em organizar um sistema sem levar em conta estas diferenças seria uma temeridade. O que é definido como único na Constituição é um conjunto de elementos doutrinários e de organização do sistema de saúde, os princípios da universalização, da equidade, da integralidade, da descentralização e da participação popular. Estes elementos se relacionam com as peculiaridades e determinações locais, através de formas previstas de aproximação da gerência aos cidadãos, seja com a descentralização político-administrativa, seja através do controle social do sistema. O SUS pode então ser entendido a partir da seguinte imagem: um núcleo comum (único), que concentra os princípios doutrinários, e uma forma de organização e operacionalização, os princípios organizativos.
SUS Princípios que regem a organização
Regionalização , Hierarquização; 
Resolutividade / resolubilidade; 
Descentralização; 
Participação dos cidadãos; 
Complementariedade do setor privado. 
Regionalização e Hierarquização
Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus problemas)
 
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais, deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológica. 
A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.
Resolutividade / Resolubilidade
É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua competência ou encaminhamento a outro nível de complexidade quando não for capaz de resolver. O nível primário (UBS) devem resolver 80% dos problemas que absorvem. O nível secundários (Centros de Especialidades), devem resolver 15%. O nível terciários, 5% (Hospitais de referencia)
Descentralização
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato for tomada a decisão, mais chance 
 DESCENTRALIZAÇÃO MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE: Profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo, com nítido reforço do poder MUNICIPAL sobre a saúde.
DESCENTRALIZAÇÃO PAPEL DOS MUNICÍPIOS: A maior responsabilidade na promoção das ações de saúde diretamente voltadas para os seus cidadãos.
Participação dos cidadãos 
É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS é pelo Conselho Nacional de saúde, Conselho Municipal de saúde, Conselho Estadual de Saúde
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS CONSELHOS DE SAÚDE: Representação paritária de usuários, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço, com poder deliberativo.
Participação dos cidadãos
Complementariedade do setor privado
	PRIVADO A constituição definiu que quando, por insuficiência do setor público, for necessária a contratação de serviços privados, isso deve se dar sob três condições:
 1º - celebração de contrato conforme as normas de direito público, ou seja, o interesse público prevalecendo sobre o particular; a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS. Prevalecem, assim, os princípios da Universalidade, Equidade, Integralidade., como se o serviço privado fosse público, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste. 
2º - a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica organizada do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços. Dessa forma, em cada região deverá estar claramente estabelecido, considerando-se os serviços públicos e privados contratados, quem vai fazer o que, em que nível e em que lugar. 
3ºPreferência aos serviços não lucrativos, conforme a CF Cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e, na sequência, complementar a rede assistencial com o setor privado, com os mesmos conceitos de regionalização, hierarquização e universalização
Integração
Na verdade, é a integralidade da assistência que impõe ao SUS esse formato organizativo de rede de ações e serviços de saúde por requerer a interação de serviços uns dos outros para efetivar o direito à saúde, que não se esgota num único ente diante da complexidade de suas ações e serviços, que vão desde a atenção primária aos serviços de complexa densidade tecnológica.
A rede no SUS visa ajuntar os serviços de saúde e tudo o que se agrega a eles sob o comando descentralizado (unitário) e regionalizado (conjunto) a um só tempo, para garantir ao cidadão a integralidade da assistência à sua saúde. Por isso, a integralidade pauta a organização do SUS em rede regionalizada, que deve ser estruturada em níveis de complexidade crescente: atenção primária, secundária e terciária. Essa estruturação não significa valorar os serviços em menor ou maior importância, mas dar consequência, dentro da rede, à sua densidade ou complexidade tecnológica.

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