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SUS_ Princípios Doutrinários e Organizativos do SUS

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Princípi�� Doutrinári�� �
Organizativ�� d� SUS
Princípios Doutrinários:
UNIVERSALIDADE: É a garantia de
atenção à saúde por parte do sistema, a
todo e qualquer cidadão. Com a
universalidade, o indivíduo passa a ter
direito de acesso a todos os serviços
públicos de saúde, assim como àqueles
contratados pelo poder público. Saúde
é direito de cidadania e dever do
Governo: municipal, estadual e federal.
EQÜIDADE: É assegurar ações e
serviços de todos os níveis de acordo
com a complexidade que cada caso
requeira, more o cidadão onde morar,
sem privilégios e sem barreiras. Todo
cidadão é igual perante o SUS e será
atendido conforme suas necessidades
até o limite do que o sistema puder
oferecer para todos.
INTEGRALIDADE: É o reconhecimento
na prática dos serviços de que:
● Cada pessoa é um todo
indivisível e integrante de uma
comunidade;
● As ações de promoção, proteção
e recuperação da saúde formam
também um todo indivisível e
não podem ser
compartimentalizadas;
● As unidades prestadoras de
serviço, com seus diversos graus
de complexidade, formam
também um todo indivisível
configurando um sistema capaz
de prestar assistência integral.
“O homem é um ser integral,
bio-psico-social, e deverá ser
atendido com esta visão integral por
um sistema de saúde também
integral, voltado a promover,
proteger e recuperar sua saúde.”
Princípios Organizativos:
REGIONALIZAÇÃO e
HIERARQUIZAÇÃO: Os serviços devem
ser organizados em níveis de
complexidade tecnológica crescente,
dispostos numa área geográfica
delimitada e com a definição da
população a ser atendida. Isto implica
na capacidade dos serviços em
oferecer a uma determinada população
todas as modalidades de assistência,
bem como o acesso a todo tipo de
tecnologia disponível, possibilitando um
ótimo grau de resolubilidade (solução
de seus problemas). O acesso da
população à rede deve se dar através
dos serviços de nível primário de
atenção que devem estar qualificados
para atender e resolver os principais
problemas que demandam os serviços
de saúde. Os demais, deverão ser
referenciados para os serviços de maior
complexidade tecnológica. A rede de
serviços, organizada de forma
hierarquizada e regionalizada, permite
um conhecimento maior dos problemas
de saúde da população da área
delimitada, favorecendo ações de
vigilância epidemiológica, sanitária,
controle de vetores, educação em
saúde, além das ações de atenção
ambulatorial e hospitalar em todos os
níveis de complexidade.
Obs. Regionalização refere-se ao
serviço próximo ao usuário
Obs1. Hierarquização em relação ao
nível do serviço, pessoa entra pela
atenção básica, se necessário ela vai
para o serviço de média/alta
complexibilidade
INTERSETORIALIDADE: Entre setores,
SUS vai criar políticas e setores que
envolvam outros setores. Essa
interação entre setores ocorre devido
aos fatores determinantes e o dever do
Estado de fornecer saúde, por exemplo,
saneamento básico não é da alçada do
SUS, porém ele sabe que é um fator que
influencia na saúde, cria programa para
melhorar
RESOLUBILIDADE: É a exigência de
que, quando um indivíduo busca o
atendimento ou quando surge um
problema de impacto coletivo sobre a
saúde, o serviço correspondente esteja
capacitado para enfrentá-lo e
resolvê-lo até o nível da sua
competência.
Obs. Conseguir resolver a maioria
dos problemas de saúde da
população
DESCENTRALIZAÇÃO: É entendida
como uma redistribuição das
responsabilidades quanto às ações e
serviços de saúde entre os vários níveis
de governo, a partir da ideia de que
quanto mais perto do fato a decisão for
tomada, mais chance haverá de acerto.
Assim, o que é abrangência de um
município deve ser de responsabilidade
do governo municipal; o que abrange
um estado ou uma região estadual deve
estar sob responsabilidade do governo
estadual, e, o que for de abrangência
nacional será de responsabilidade
federal. Deverá haver uma profunda
redefinição das atribuições dos vários
níveis de governo com um nítido
reforço do poder municipal sobre a
saúde - é o que se chama
municipalização da saúde. Aos
municípios cabe, portanto, a maior
responsabilidade na promoção das
ações de saúde diretamente voltadas
aos seus cidadãos.
Obs. Compartilha a tomada de
decisão entre âmbitos federativos
Obs1. Secretaria estadual da saúde,
municipal da saúde, Ministério da
saúde, cada esfera cuida de seus
usuários
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS: É a
garantia constitucional de que a
população, através de suas entidades
representativas, participa do processo
de formulação das políticas de saúde e
do controle da sua execução, em todos
os níveis, desde o federal até o local.
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR
PRIVADO:A Constituição definiu que,
quando por insuficiência do setor
público, for necessário a contratação
de serviços privados, isso deve se dar
sob três condições:
1ª - a celebração de contrato, conforme
as normas de direito público, ou seja,
interesse público prevalecendo sobre o
particular;
2ª - a instituição privada deverá estar
de acordo com os princípios básicos e
normas técnicas do SUS. Prevalecem,
assim, os princípios da universalidade,
eqüidade, etc., como se o serviço
privado fosse público, uma vez que,
quando contratado, atua em nome
deste;
3ª - a integração dos serviços privados
deverá se dar na mesma lógica
organizativa do SUS, em termos de
posição definida na rede regionalizada e
hierarquizada dos serviços. Dessa
forma, em cada região, deverá estar
claramente estabelecido,
considerando-se os serviços públicos e
privados contratados, quem vai fazer o
que, em que nível e em que lugar.
Dentre os serviços privados, devem
ter preferência os serviços não
lucrativos, conforme determina a
Constituição.
Obs. Quando falta no SUS ele recorre
para o setor privado, de preferência
com empresas filantrópicas e ONG’S
pois elas tem como objetivo o bem da
população
Lei 8.080
Princípios e diretrizes:
Art. 7º As ações e serviços públicos
de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que
integram o Sistema Único de Saúde
(SUS), são desenvolvidos de acordo
com as diretrizes previstas no art. 198
da Constituição Federal, obedecendo
ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos
serviços de saúde em todos os níveis
de assistência;
II - integralidade de assistência,
entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em
todos os níveis de complexidade do
sistema;
III - preservação da autonomia das
pessoas na defesa de sua integridade
física e moral;
Obs. Direito de escolha, autonomia
para não aderir ao tratamento ou
medicamento
IV - igualdade da assistência à
saúde, sem preconceitos ou privilégios
de qualquer espécie;
V - direito à informação, às
pessoas assistidas, sobre sua saúde;
Obs. Ele pode saber tudo sobre o
tratamento e sobre seu estado de
saúde
VI - divulgação de informações
quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
Obs. Usuário saber onde ir, como
procurar ajuda
VII - utilização da epidemiologia
para o estabelecimento de prioridades,
a alocação de recursos e a orientação
programática;
Obs. Epidemiologia indica as
necessidades daquela população e
ajuda a guiar as prioridades
VIII - participação da comunidade;
Obs. Acontece pela participação nos
conselhos de saúde
IX - descentralização
político-administrativa, com direção
única em cada esfera de governo:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#cfart198
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#cfart198
a) ênfase na descentralização dos
serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização
da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo
das ações de saúde, meio ambiente e
saneamento básico;
Obs. Difere da Intersetorialidade,
pois ela envolve vários setores, esse
princípio não
XI - conjugação dos recursos
financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios na
prestação de serviços deassistência à
saúde da população;
Obs. Quando uma esfera precisar, a
outra vai ajudar. Exemplo: Epidemia
XII - capacidade de resolução dos
serviços em todos os níveis de
assistência; e
Obs. Resolutividade
XIII - organização dos serviços
públicos de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos.
Obs. O SUS não vai criar um outro
serviço com a mesma função de um
já existente
XIV – organização de atendimento
público específico e especializado para
mulheres e vítimas de violência
doméstica em geral, que garanta, entre
outros, atendimento, acompanhamento
psicológico e cirurgias plásticas
reparadoras, em conformidade com a
Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
(Redação dada pela Lei nº 13.427, de
2017)
*Macetes
UIE- Universalidade, Integralidade,
Equidade
PARE I DECORE- PArticipação da
comunidade, REgionalização,
Intersetorialidade, DEscentralização,
COmplementaridade do setor privado,
REsolutividade
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2

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