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SISTEMA DE ENSINO a Distância
SERVIÇO SOCIAL
Ana Cláudia Marques Ribeiro
Anna karina bueri silveira
Antônio Junio Pereira Rodrigues
Cilene Beatriz Barboza Andrada
Joseane Pereira da Fonseca
Maria do Rosario da Mota
Movimentos Sociais no Brasil.
NTES CLAROS
Montes Claros
2016
Ana Cláudia Marques Ribeiro
Anna karina bueri silveira
Antônio Junio Pereira Rodrigues
Cilene Beatriz Barboza Andrada
Joseane Pereira da Fonseca
Maria do Rosario da Mota
Movimentos Sociais no Brasil.
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Políticas Setoriais e Políticas Setoriais Contemporâneas, Instrumentalidade em Serviço Social, Pesquisa Social e Oficina de Formação, Movimentos Sociais, Estágio em Serviço Social I
Prof. Maria Lucimar Pereira, Amanda Boza G. Carvalho, Clarice da Luz Kernkamp,. Nelma S. A. Galli
Montes Claros
2015
INTRODUÇÃO 
Assim quando o Serviço Social nasceu no Brasil, nos anos 30 do século passado, notava-se no país uma energização do processo de industrialização e um progresso significativo em direção ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Volveram-se mais intensas diante das relações sociais características ao sistema social capitalista. 
Bem como se coloca em debate a referida questão social, duas questões aparecem em destaque: o trabalho e o capital. A resposta a ser produzida nesse conflito, entre esses dois paralelos, vai depender da maior ou menor importância que se atribui a um ou outro desses elementos. 
O Serviço Social profissional apresentou suas procedências no conjunto do desenvolvimento capitalista e do adensamento da questão social. Para compreender as ocasiões históricas ligadas ao aparecimento dessa profissão no Brasil, instruir-se o contexto da época em que foi criada no País, a década de 30 do século passado, analisando-se como eixo central da análise a questão social em seus aspectos econômicos, políticos e sociais.
 Nesse argumento, foi proclamada uma linha de medidas de políticas sociais, como uma configuração de enfrentamento das múltiplas refrações da questão social, ao mesmo tempo em que o Estado impetrava a adesão dos trabalhadores, da classe média e dos grupos influentes, donos do capital. 
As políticas sociais frente à questão social 
Com o desenvolvimento do processo de industrialização, os movimentos operários deram início para surgimento no País, com frequência crescente. Surgiam sinais evidentes de constrangimento e frustração da classe média e dos grupos de intelectuais. 
Vargas, que estava na posse, receava a elevação e o exasperação desses movimentos, a modelo do que ocorria com os movimentos operários europeus. Para obter a aderência e a concordância dos trabalhadores, ele constituiu uma série de medidas de política social de modo preventivo, integradas no conceito de progresso social e institucional. 
A questão social, que do mesmo modo era enfrentada como uma questão de polícia adveio a ser analisada como uma questão de Estado, que impetrava soluções mais compreensivas. 
O Estado admitiu a partir de uma política de proteção ao trabalhador, impulsionar o trabalho e a ampliação da produção. Desenvolveu-se o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em novembro de 1930, e declarou uma legislação trabalhista que objetava de certa forma, às necessidades do trabalhador e aos interesses mais extensos da industrialização emergente. Deste modo, foi sendo oferecido um tratamento sistemático à questão social que, ao mesmo tempo, aliciava e vinculava as classes subalternas à política do governo, sem consentir maiores chances de participação.
 Ainda em 1930, foi designado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. Em 1933, as caixas de aposentadorias e pensões deixam de pertencer às grandes empresas e passam a compreender conjuntos de profissionais, nascendo, a partir dessa data, os institutos de aposentadorias e pensões. Ainda em 1933, foi fundado o Instituto de Aposentadoria dos Marítimos e, no ano consequente, 1934, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários e dos Bancários.
Em 1936, os trabalhadores da indústria estiveram favorecidas com a criação do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários. Em 1938 foram estabelecidos mais dois órgãos do mesmo tipo dos anteriores, o Instituto de Aposentadoria e Pensões para Trabalhadores do Transporte e Carga e o Instituto para a Assistência dos Servidores Civis. Nos anos seguintes foram sendo expandidas as categorias favorecidas, fundando-se que as que não fossem ocultas pelos institutos continuariam a pertencer às caixas de aposentadorias e pensões existentes antes de 1930. 
Em 1938, foi designado o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), órgão unido ao Ministério de Educação e Saúde, a quem foram conferidas os seguintes desempenhos: concretizar inquéritos e pesquisas sobre as circunstâncias de desajustes sociais; constituir o Plano Nacional de Serviço Social, englobando os setores públicos e privados; recomendar políticas sociais a serem inseridas pelo governo; dar sugestão sobre a concessão de subvenções governamentais às instituições privadas. Em 1939, receberam a devida regulamentação a Justiça do Trabalho e a Legislação Sindical, mecanismos que já constavam da Constituição, desde 1937. 
Em 1940, foram estabelecidos o Imposto Sindical, o Salário Mínimo e o Serviço de Alimentação da Previdência Social. Em 1942, foi designada por Decreto-lei a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que conviria como órgão de colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. Ainda em 1942, foi constituído o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Em 1943, foi proclamada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em 1946, foram instituídos mais dois órgãos importantes para o atendimento dos trabalhadores: o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio (SESC). No mesmo ano, criou-se a Fundação Leão XIII, com o objetivo de atuar na educação popular dos favelados do Rio de Janeiro.
Em 1951, foi designada a Fundação da Casa Popular, para aperfeiçoar as condições de habitação das classes trabalhadoras. Também em 1951, foi estabelecido o abono familiar para as famílias com ganhos inferiores ao dobro do salário mínimo e com, pelo menos, oito filhos menores de 18 anos. 
Consistiam em importantes para a assistência ao trabalhador às instituições mencionadas e as medidas de Política Social admitida pelo governo brasileiro, no período de 1930 a 1954. Entre essas medidas podem ser mencionadas a instituição do salário mínimo, a jornada de 8 horas de trabalho, as férias remuneradas, a estabilidade no emprego, a indenização por dispensa sem justa causa, a convenção coletiva de trabalho, a proteção ao trabalho da mulher e do menor, a assistência à saúde, à maternidade, à infância e uma série de outros serviços assistenciais e educacionais. 
A visão do serviço social na composição da questão social 
Em sua política de alianças, o governo de Vargas igualmente buscou o sufrágio da Igreja Católica. As instituições educacionais foram expressivas na formação de pessoal para a efetivação do trabalho social nas instituições assistenciais que estavam a nascer. Assim, foram compostos cursos de Serviço Social, a primeira escola de Serviço Social no Brasil que foi constituída em 1936, 
Nas primeiras ocasiões, os Assistentes Sociais trabalhavam especialmente nas instituições da Igreja Católica, intensamente conectada às procedências da profissão. Esse profissional foi imediatamente sendo absorvido pelas instituições do Estado que se estabelecia para enfrentar a questão social. 
Na época, o Serviço Social era idealizado como uma obrigação, uma servidão à sociedade, que era a partir dependência de uma aptidão, característica de seus agentes, a quem competiria, segundo declarações muito usadas no momento, “fazero bem-feito”. Isso expressava em concretizar um trabalho de ajuda com competência técnica, com embasamento em princípios filosóficos e morais, que seriam conduzidos aos assistentes sociais, por meio da educação. Essa visão inicial, com muito destaque em conteúdos filosóficos, logo se mostrou escasso para a atuação prática dos assistentes sociais. 
A partir da década de 40 do século XX, os novos profissionais buscaram um aperfeiçoamento técnico e metodológico, tendo como embasamento as Ciências Sociais. Esses embasamentos foram muito questionados, a partir da década de 60, ocasião em que amplas mudanças aconteceram na vida social, econômica, política e cultural brasileira. 
Por sentido legal, o Serviço Social estabelecia como profissão liberal, estando à denominação profissional de “assistente social” característica dos capacitados em cursos superiores específicos, conhecidos pelo governo federal. 
Ainda que protegida por toda legislação federal, consequência das lutas dos assistentes sociais e das associações profissionais e de ensino do Serviço Social, a profissão demorou a apropriar-se do reconhecimento da sociedade. As celeridades do Serviço Social foram de acordo com a história, identificados com métodos confessionais ou estatais, de cunho assistencialista e paternalista, que se manifestavam impróprios perante dos desafios da miséria e do subdesenvolvimento. 
Na busca de novas escolhas de ação aos desafios sociais, os Assistentes Sociais agregaram-se à concepção desenvolvimentista, atingindo experiências expressivas de organização comunitária, a partir da década de 50 do século XX. 
Vários profissionais da área se envolveram, do mesmo modo, nas batalhas da sociedade brasileira em favor as Reformas de Base, que sucederam nos anos 60 e participaram dos movimentos de Educação de Adultos e Cultura Popular. Com o golpe militar de 1964, esses Assistentes Sociais, como muitos brasileiros que lutaram pela mudança social, toleraram a repressão do regime. 
No Brasil pós-64, as alterações no modelo econômico tinham redefinido e reforçado seus vínculos de vinculação em relação aos países industrializados. As aquisições de capital estrangeiro no País consentiram, todavia, uma grande dinamização de sua economia, com lógica reorganização administrativa, tecnológica e financeira. A fundação e a concretização desse novo exemplo, que consentiu a acumulação e a expansão capitalista, eram seguidas de novas formas de controle social e político. 
Com a restrição dos movimentos mais amplos de transformações sociais, posteriormente a década de 64, os Assistentes Sociais se destinaram com maior sagacidade à crítica interna. Foram concretizados importantes encontros profissionais, em estados regionais e nacionais, debatendo as questões profissionais e educativas do Serviço Social.
O movimento não era homogêneo, acolhendo diversas tendências no seu interior. Nascido na década de 60 desenvolveu-se nos anos 70 e conveio a partir de estímulos para a produção de vários documentos na área, com importante apoio para a revisão da teoria, da prática e do ensino de Serviço Social. 
No final dos anos 70 e princípio da década de 80 do século XX, o movimento começou a receber a influência de Gramsci (1986). As concepções de deste serviam de incitação, num momento de mudança democrática e em que se desejavam atravancar todos os espaços prováveis, para dar um apoio eficaz ao procedimento de libertação do autoritarismo e à luta pelos direitos de cidadania. As práticas institucionais foram novamente valorizadas, entretanto procuravam-se novas maneiras de participação da população nos programas institucionais e sua articulação com os movimentos populares. 
Na década de 70, prosseguiram, com maior energia, os questionamentos em analogia à formação para o Serviço Social, proferidos às análises à Educação e à Universidade. Não obstante a toda a grandeza policial repressora apareceu novos movimentos sociais de reclamação salarial, que se desenvolveram, assumindo caráter contestatório em relação às condições sociais e políticos de País. 
No fim da década de 70 do século passado e princípio da década seguinte, contíguo aos movimentos sindicais, ampliaram as reivindicações dos moradores de vilas e bairros, e se fortificaram as comunidades eclesiais de base. Setores da classe pôr-se também a se pronunciar no sentido de fazer oposição ao regime político no poder. 
Desenvolvia a pressão pela volta da democracia, que tornasse admissível o exercício da cidadania. Para o fim da década de 80, com a redemocratização do País e com a nova Constituição (Brasil, 1988) sobreveio uma importante transformação na área do Serviço Social, que segue todo um movimento da sociedade brasileira. As políticas sociais incidiram a direcionar-se para a universalização e segurança dos direitos sociais, para a descentralização político-administrativa e para a participação popular. 
Os assistentes sociais sobrevieram a protestar sobre as direções da ação profissional, face à rearticulação dos movimentos populares e das disposições da sociedade civil. Discutiam-se a concepção profissional e a relação da prática com as informações teóricas conduzidas. A ampliação do ensino superior no país, em desempenho do modelo econômico e da política educacional, abrangerá igualmente o Serviço Social, constatando-se um aumento expressivo do número de matrículas em nível nacional. 
Os questionamentos sobre o Serviço Social, como estudo profissional, profissão e prática educativa, foram induzidos aos encontros regionais e às convenções nacionais da então Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS) e foi organizada uma nova sugestão de formação profissional que, posterior à adesão do Conselho Federal de Educação, foi sendo inserida a partir de 1984, em todas as Unidades de Ensino do País. 
Nos anos 90, foi discutida no Serviço Social a ocorrência brasileira, frente às mudanças no cenário mundial: a globalização da economia, o neoliberalismo, a reestruturação produtiva, o desemprego, o aprofundamento da desigualdade social e o aumento da exclusão social, em nossa sociedade, que originam uma crescente precarização da qualidade de vida de vários segmentos da sociedade. 
Isso constitui que o curso de Serviço Social precisará oportunizar um aprofundamento teórico, histórico e metodológico da realidade social e do próprio Serviço Social. O profissional em constituição precisará entender o significado social da profissão e ser capaz de abranger os problemas e desafios constituídos pela realidade social. Deverá também ser capaz de estabelecer respostas profissionais e de exercer a profissão, levando em conta as competências e atribuições previstas no Código de Ética Profissional em vigor.
Uma particularidade da profissão, desde os primeiros tempos, sempre que se tratava de questões sociais. Faz referência a exemplo, mais recente, o grande conhecimento dos Assistentes Sociais no debate e na admissão da Lei da Assistência (LOAS, 1993) e na Municipalização da Assistência. 
Foram apresentados seminários locais, estaduais, regionais e nacionais, abrangendo profissionais do Serviço Social, de outras profissões da área de Bem-Estar Social, políticos, possuidores de cargos públicos eletivos e a população em geral. Existiu do mesmo modo, um intenso trabalho junto ao Senado, ao Congresso Nacional, Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais de Vereadores, na tentativa de se obter leis que acarretassem o máximo de benefícios à população. 
Na procura de solução para os problemas metodológicos ou de natureza interventiva, que consistiram em estarem relacionados ao longo da história ou em batalhas de caráter político, os profissionais do Serviço Social sempre tiveram com o apoio de vários órgãos que, em diversos patamares, representavam a profissão ou seus profissionais. 
Tais dificuldades e demais questionamentos estiveram induzidos aos vários eventos internacionais, sul-americanos e brasileiros, que serviam de fóruns de discussão. Entre esses organismos estabelecem-seórgãos federais e estaduais específicos do Serviço Social como: Conselho Federal de Serviço Social – CFESS e os Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS; Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPESS; Associação Nacional de Assistentes Sociais – ANAS; Associações Profissionais – AP; Sindicatos; Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais – CBCISS. 
Dentre as organizações brasileiras de apoio à investigação destacam-se alguns mencionados anteriormente, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); a Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). 
Mas tem consistido em significativa a cooperação das fundações de amparo à pesquisa dos vários Estados, como por exemplo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de São Paulo (FAPESP) além de outros órgãos como o Financiamento de Estudos e Projeto (FINEP) e o Instituto Nacional de Estudos e Projetos (INEP).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Para argumentar sobre a relação entre a questão social e Serviço Social no Brasil, analisou-se a energização do processo de industrialização no país, em seguida a Revolução de 1930 e a consequente exasperação das relações sociais próprias do sistema capitalista que culminaram com o adensamento da questão social. 
Nesta conjuntura surgiu o Serviço Social e se ampliaram nos primeiros campos de trabalho da nova profissão. Foram examinados neste trabalho as procedências históricas da profissão e o contexto histórico, social, político e econômico da sociedade brasileira, em que o Serviço Social sempre esteve inserido. 
Produziu-se proeminência diante da análise das diversas configurações da questão social, desde os anos 30 no Brasil, quando o Serviço Social foi aqui inserido e as tentativas de enfrentamento dos problemas a ela relacionados, através da fundação de políticas sociais. 
Diante do processo de progressos e retrocessos, que seguiu o movimento eficaz da história e confrontando muitos desafios, essa profissão institucionalizou-se em terreno brasileiro, tomando seu espaço na divisão social do trabalho, próprio de uma sociedade capitalista. 
Em ambiente acadêmico, posteriormente a uma intensa revisão da formação profissional e extenso procedimento de discussão do currículo vigorante, requerido pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, foram recomendadas novas Diretrizes Curriculares de Formação Profissional para o Serviço Social, que estão em função no Brasil. Prosseguem, todavia, os questionamentos em relação ao Serviço Social, suas possibilidades e limites, frente aos desafios do mundo contemporâneo. 
RFERÊNCIAS
ABESS /CEDEPSS. Currículo Mínimo para o curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: ABESS/CEDEPSS, 1996. 
ALTHUSSER, Louis. Os aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Geral, 1983. 
BRASIL. Lei 1.889, de 13 de junho de 1953, que dispõe sobre os objetivos do ensino de Serviço Social e ainda as prerrogativas dos portadores de diploma de Assistente Social. Brasília, 1953. 
-----Decreto 35.311, de 8 de abril de 1954, que regulamenta a lei 1.889. Brasília, 1954.
-----Lei 3.532, de agosto de 1957, que regulamenta o exercício da profissão de Assistente Social. Brasilia, 1957. 
-----Decreto 994, de 15 de maio de 1962, que regulamenta a Lei 3.352, que dispõe sobre o exercício da profissão de Assistente Social e a constituição do Conselho Federal de Assistentes Sociais – C.F.A.S. e dos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais – C.R.A.S.Brasília, 1962. 
-----Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília, 1988. 
-----Lei 8862/93, de Regulamentação da Profissão. Brasília, 1993
CONSELHO FEDERAL DE ASSISTENTES SOCIAIS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: C.F.A.S., 1993.
-----Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1985. 
-----Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
-----Os intelectuais e a organização da cultura. São Paulo:Circulo do Livro (s.d.). 
-----Concepção dialética da história. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986

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