CIEP 448 IMAGENS PERÍODO MILITAR TURMA 3001 4

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CIEP 448 IMAGENS PERÍODO MILITAR TURMA 3001 4] BIM 2013.
No dia 1º de abril de 1964 tropas do exército sediadas em Minas Gerais marcham para o Rio de Janeiro. No Congresso Nacional o cargo de Presidente da República era declarado vago mesmo com a presença de João Goulart em território nacional
Tropas militares cercaram o RJ e grandes capitais como São Paulo. A Marinha americana dava apoio, estando fundeada ao longo do litoral brasileiro, esperando que algum movimento a colocasse em ação. Como não houve nenhuma contestação ao golpe, eles se acertaram de que tudo correra certo.
Ambas as fotos foram extraídas do site:
http://4.bp.blogspot.com/-XUrDh5fuge0/TeUPU-zRtOI/AAAAAAAAL8g/M31C8d3I7V4/s400/golpe64.jpg
em 05/11/2013 às 19:44h.
Castelo Branco com a Junta Militar que o empossou. Seu governo durou de 1964 à 1967. Foi o iniciador dos AI’s (Atos Institucionais), que modificavam o teor da Constituição Brasileira, sem no entanto participar dela. Seu mandato foi prorrogado pelos militares, alegando que ele não teria tempo de implementar mudanças significativas. Na verdade, ele necessitava de tempo para cassar, reprimir e expulsar os “inimigos do regime” e alinhar-se aos EUA dentro do contexto da Guerra Fria.
Arthur da Costa e Silva, governou o Brasil de 1967 à 1969, sendo afastado por motivos de saúde (teve um AVC e praticamente tornou-se um vegetal). Foi um dos mais duros presidentes brasileiros. Não era aberto ao diálogo, enfrentou manifestações com a PE (Polícia do Exército) e a Polícia Montada enfrentando a população. 
Em seu governo houve a Passeata dos Cem mil no RJ, de onde a oposição e uma série de intelectuais (artistas, escritores, advogados, donas de casa, Igreja) escolhe pessoas para pedir uma audiência com o presidente para que fossem soltos os estudantes presos no Calabouço, no RJ... O encontro foi um desastre total. Mais informações sobre isso, existe um livro ótimo. Sua segunda parte é primorosa, 1968 – O ano que não terminou, de Zuenir Ventura, jornalista que aborda este ano especificamente, o ano em que mais manifestações houve contra o regime militar.
Emílio Garrastzú Médic
i
. Governou de 1969 à 1974. Em seu governo a censura foi extremamente dura.
 Para ele, Chico Buarque fez a música “Apesar de Você”, hino da ditadura. 
Criou o Milagre Brasileiro, onde o PIB crescia de forma espantosa, cerca de 9 a 10% a/a. Mas este crescimento não chegava à população, cada vez mais imprensada numa altíssima inflação e num alto custo de vida.
Seu ministro da economia, Delfim Neto, dizia que a culpa da inflação era o preço do “pente Flamengo”!!!!! Dizia que a fome era psicológica, q eu o povo deveria fazer a sua parte na contenção da inflação, aceitando seus baixos salários, esperando o “bolo crescer” para poder ser dividido... Estamos esperando até hoje...
Ernesto Geisel, governou de 1974 a 1979. Foi o único que realmente 
governou 
 o Brasil, sem interferências de outras esferas, nem do governo americano. Em seu governo, a tortura da velha guarda piorou, principalmente no DOI-CODI e no II Exército, onde morreram sob tortura o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho. Geisel exonera o chefe do II Exército, abrindo um racha entre os militares moderados e os radicais.
Inicia uma “democracia lenta, gradual e segura”... na sua visão, os militares estavam com os dias contados, era preciso ceder em algo, mas ele não cedeu muito não, apenas uns 5%... Pra ele Chico Buarque compôs uma música em homenagem à sua filha , que o adorava... 
“Mais vale uma filha na mão, do que dois pais sobrevoando... vc não gosta de mim, mas sua filha gosta...” Claro que ele compôs sob pseudônimo: Julinho da Adelaide. Quando foi descoberto, foi proibida, mas já estava feito a crítica...
João Batista de Oliveira Figueiredo, governou de 1979 à 1985... pediu que o esquecessem, no que foi prontamente cumprido. Lidava melhor com cavalos do que com gente. Era um tanto intransigente e manipulável pelos representantes do Exército Maior.
Manchete sobre o AI1, que legitimava o poder dos militares, sob a desculpa de combater a corrupção e o perigo comunista que ameaçava o país. A maioria dos líderes de esquerda e centro haviam sido expulsos do país, como personas non gratas.Os Atos Institucionais apenas reafirmaram o poder do Executivo sobre o Legislativo.
AI -1 (09 abr de 1964)
Dava ao governo militar o poder de alterar a Constituição
Cassar mandatos legislativos
Suspender direitos políticos por dez anos
Demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a honestidade da administração pública.
AI-2 (1964)
Instituiu a eleição indireta para presidente da República
Dissolveu todos os partidos políticos, legitimando apenas o MDB (oposição) e ARENA (situação)
Estabeleceu que o presidente poderia:
Decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso
Podia intervir nos estados
Decretar o recesso no Congresso
Demitir funcionários por incompatibilidade com o regime
Baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.
AI- 3 (05 fev de 1966)
Estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador
Os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas.
AI-4 (07 dez 1966)
Convocou ao Congresso Nacional para a votação e promulgação da Constituição de 1967
A Constituição de 1946 havia virado uma colcha de retalhos, tantos Atos Institucionais haviam retalhado o teor das leis, que eram na essência liberais. Logo, havia a necessidade de outro conjunto de leis, mais adequados à lógica militar, Alguns historiadores acham que existem 2 constituições distintas, uma em 1967 e outra em 1969, mas o correto é afirmar que as leis que foram feitos em 1969 são apêndices acrescidos na Constituição de 1967, que era extremamente conservadora, inclusive aumentando o poder do presidente e seu mandato para 6 anos.
AI 5 (13/12/1968)
O Ato Institucional nº 5, ou AI-5, é conhecido por ser o mais cruel dos Atos Institucionais decretados pelo Regime Militar (1964-1985).
Segundo o AI-5, os direitos políticos de qualquer cidadão estariam suspensos por 10 anos em caso de manifestação contrária ao regime.
Além disso, o Congresso Nacional permaneceria fechado por um ano, e só seria reaberto quando fosse consultado.
O Poder Judiciário também não podia intervir no Poder Executivo, o que deu margem para que o exercício do magistrado fosse vigiado.
O Poder Executivo também tinha liberdade de confiscar bens materiais que não fossem devidamente declarados.
O AI 5 foi uma resposta ao movimento liderado pelo MDB para que fosse boicotado o 07/09 e o desfile militar. Num ato de coragem, já que a oposição ganhava cada vez mais força no Brasil, Márcio Moreira Alves Convoca o povo a não ir ao desfile a não confraternizar com aqueles que matavam seus filhos e sua esperança. O resultado foi o fechamento do Congresso, a expulsão de uma série de políticos e a decretação do AI5.
Lançamento da Pedra Fundamental da UNICAMP por Castelo Branco.
O MEC foi totalmente reformulado, o que causou manifestações entre professores, estudantes e intelectuais. As grades curriculares foram diminuídas principalmente nas áreas humanas
PM reprime manifestantes no RJ em 1968. Após a morte do estudante Edson Luís, no Calabouço (Castelo), um local onde os estudantes de reuniam, a PE e a PM entraram com tudo, matando o estudante, que se tornou mártir. Na sua missa de 7º dia na Candelária, foram milhares de pessoas, que acossadas pela PM e pela Polícia Montada do Exército procuraram se refugiar na Igreja. Foi dali que saiu a Passeata dos Cem mil.
Charge bem atual sobre o AI5 e seus representantes... 	
Edson Luis sendo velado ainda no calabouço
Passeata dos Cem mil, 1998, RJ
Manifestação de estudantes contra o acordo MEC-USAID,criado pelo ministro de Castelo Branco, que criava nas universidades brasileiras convênios pra implantar aqui o modelo de ensino Norte-americano.
O Usaid (United States Agency Development) era um órgão anti-comunista do gove
rno Kennedy q
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 queria monitorar a América Latina 
As manifestações aconteciam de norte a sul do Brasil, isto refletia a tentativa de impedir o pensamento dos jovens a a critica ao regime.
Discurso de Márcio Moreira Alves sobre o 07/09. Percebam o teor altamente crítico do discurso que acabou levando ao AI5