Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A ditadura Militar no Brasil 1964-1985: Movimento de resistência e cultura Givanilson Silva Pereira [1] Resumo A ditadura militar no Brasil foi um regime bem autoritário, teve início em com um golpe militar em 31 de março de 1964 com a disposição do presidente João Goulart, pela qual duraram 21 anos (1964-1985). Teve cinco mandatos militares e instituiu 16 mandatos institucionais, ou, seja que sobrepunha a constituição, é foi um período que houver restrição da liberdade, repressão aos opositores do regime e a censura. O primeiro momento marcado por Jânio Quadros quando assumiu a presidência 1961 e no mesmo ano renunciou ao cargo, e João Goulart que assumiu o cargo, pela qual era de partidos diferentes, e com ideias opostas. O projeto Jango pela qual foi conhecido o novo presidente e que estava sobre o apoio das reformas base como fiscal, administrativa, universitária e principalmente agraria, ele era um representante trabalhista da época de Getúlio Vargas. Houve apoio por parte da população para derrubada do governo e principalmente dos setores mais conservadores da sociedade por parte da classe média, e porque foi usado o termo ditadura civil-militar. Nos 31 de março de 1964 tanques do exército foram enviados ao Rio de Janeiro, onde estava o presidente Jango, que com três dias João Goulart, partiu para o exilio no Uruguai e uma junta militar assumiu o poder no Brasil, então no dia 15 de abril o general Castello Branco toma posse tornando-se o primeiro de cinco militares a governa o país e foi assim que se iniciou se a ditadura militar no Brasil que vai até em 1985. https://brc-word-edit.officeapps.live.com/we/wordeditorframe.aspx?new=1&ui=pt%2DBR&rs=pt%2DBR&wdenableroaming=1&mscc=1&wdodb=1&hid=E1C62EA0-403B-1000-8A01-43FA836A1EA0&wopisrc=https%3A%2F%2Fliveestacio-my.sharepoint.com%2Fpersonal%2F201901063135_alunos_estacio_br%2F_vti_bin%2Fwopi.ashx%2Ffiles%2Fc8ab4308f8f342608d7c1be713651193&wdorigin=DocLib&wdhostclicktime=1648634180684&jsapi=1&jsapiver=v1&newsession=1&corrid=a651987d-0c60-4d63-b20f-64df87c9fc7a&usid=a651987d-0c60-4d63-b20f-64df87c9fc7a&sftc=1&mtf=1&sfp=1&wdredirectionreason=Unified_SingleFlush&rct=Medium&ctp=LeastProtected#_ftn1 Palavras-chave: autoritário, ditadura civil militar, atos institucionais. Abstract The military dictatorship in Brazil was a very authoritarian regime, which began with a military coup on March 31, 1964, at the disposal of President João Goulart, for which it lasted 21 years (1964-1985). It had five military mandates and instituted 16 institutional mandates, that is, it overlapped the constitution, it was a period in which there was restriction of freedom, repression of opponents of the regime and censorship. The first moment was marked by Jânio Quadros when he assumed the presidency in 1961 and in the same year he resigned from the position, and João Goulart who assumed the position, for which he was from different parties, and with opposing ideas. The Jango project for which the new president was known, and which was supported by basic reforms such as fiscal, administrative, university and mainly agrarian, he was a labor representative at the time of Getúlio Vargas. There was support on the part of the population for the overthrow of the government and especially of the more conservative sectors of society on the part of the middle class, and why the term civil-military dictatorship was used. On March 31, 1964, army tanks were sent to Rio de Janeiro, where President Jango was, who with three days old João Goulart left for exile in Uruguay and a military junta took power in Brazil, then on March 15, April General Castello Branco takes office, becoming the first of five soldiers to govern the country and that is how the military dictatorship in Brazil began, which lasted until 1985. Keywords: authoritarian, civil-military dictatorship, institutional acts. Introdução A ditadura civil-militar no Brasil foi marcada pela extrema violência, e todos os opositores sofreram várias consequências por irem contra o sistema varia prisões arbitraria torturas, estupros e assassinatos feitos pelas forças militares e policiais do país. Nos primeiros momentos diversos direitos políticos foram cassados, sem conta ainda com uma rígida censura aos meios de comunicação, e a expressão literária e artística da população. Diante de cenário eis uma questão como funcionava a resistência cultural e quais foram a sua importância durante a ditadura? Que apesar das restrições à liberdade de imprensa, e expressão, imposta pela censura, vivenciados, durante a ditadura muitos artistas, músicos, cineastas, se manifestaram contrário, ao regime, ainda maneira metafórica, ou seja, para não serem condenado como opositores contra o regime. O golpe militar de 1964 fez o Brasil entra numa fase bastante difícil da história, ou seja, os militares passaram a controlar o poder, violentando então os direitos civis e políticos, amordaçaram e instalaram a paz nos cemitérios. E diante desses fatores, que iremos fazer um levantamento, do movimento de resistência, e um breve histórico desses 21 anos de ditadura, as desigualdades, o milagre económico, durante esse período, considerado muito tenebroso, e sem contar ainda, a lutar para chegar à democracia, que veio a ser conquistadas diante de vários movimentos da oposição. E uma pergunta que bastante questionável de como foi o processo da oposição até a chegada da tão sonhada democracia? Pois em uma época, de bastante repressão, tortura, e autoritarismo, chegando a ser uma fase em que o Brasil passou por tempos tenebroso, de perseguição, levando a morte de muitos que era contra a ditadura, tornando quase impossível, a conquista da democracia, sendo um processo, que seria conquistado, ao longo do tempo, não sendo uma tarefa fácil, mais com muita coragem e bravura, tendo como foco, a conquista da liberdade. Além de tanto autoritarismo, violação dos direitos civil e constitucional, quais foram às consequências que a população brasileira teve que enfrentar? Pois estava totalmente reprimido, e sem o direito de se manifesta, de ao menos poder expressa a tamanha crueldade, e injustiça, sofridas por muitos nesse período. Então esse Artigo tem um caráter descritivo, tendo como enfoque crítico com objetivo de mostra a lutar pela liberdade expressão, de um regime ditatorial de 1964 a 1985, sendo um período, que ficou marcado na história brasileira, tais como a intervenção, atos institucionais, e as táticas autoritárias de repressão. A ditadura militar Em 1964 deu se início uma coligação de forças de interesses por parte de grandes empresários brasileiros, latifundiário-proprietários de grandes partes de terras, e de empresas estrangeiras estaladas no país, é sem contar também, com apoio das forças armadas, tornando se então um contragolpe contra o presidente eleito. O golpe militar, desfechando para impedir a concretização das reformas de base, e com a atuação do presidente, e a crise, que se estabelecia, sendo tachado como incompetente criticado tanto pela direita, e esquerda, sendo até mesmo acusado de não ser capaz de cumpri as promessas de implantação das reformas base. Sobre esse perfil de Jango, Rodrigo Patto Motta Sá dizia o seguinte: A imagem de instável, ambíguo ou indeciso conviveu com João Goulart do início ao fim de seu governo. Porém, as avaliações sobre seus motivos variavam: Para alguns ele simplesmente não tinha convicções e tão pouco sabia o que fazer; para outros, ele era um oportunista que tentava agradar a todos, ou que desejava localizar o fluxo da corrente e deixar-se conduzir. (Motta, 2006, p.81) Em 31 de março os golpistas, começaram a se deslocar de Minas Gerais para Rio de Janeiro, e nesse mesmo período teve a operação chamada Brother Sam, uma operação dos Estados unidos,para apoia o golpe que iria derrubar o governo constitucional, mas por fim nem precisou, pois a situação resolveu internamente sem a necessidade de ajuda, ou seja, não houve resistência mais organizada contra ao golpe. Teve uma resistência por parte do sindicalista e no movimento estudantil, mas logo não durou muito, pela atitude de João Goulart, por sabe da interversão dos Estados Unidos, e sem conta também com a discussão entre Jango e Leonel Brizola, se realmente era possível resistir, mas pelo fato do presidente não assumir essa opção, por acha que era apenas um golpe passageiro, confiando que logo em alguns anos novas eleição seria convocada. O Regime militar no Brasil estendeu se durante 21 anos nos quais a presidência da república foi ocupada por militares e comandantes do exército, que podemos resumir em três fatores de suma importância, entre elas estão os desrespeitos aos direitos humanos, concentração da renda e a desnacionalização da economia. Então esse período trouxe consequências graves para o Brasil, tais como: Aumento da desigualdade social, inflação, corrupção e superfaturamento aumento da dívida externa. Mesmo diante de toda essa situação em que o país passava os militares ainda tentou na busca de um aparato legal como forma de institucionalizar e de se legitimar perante a opinião pública que tinha apoiado a destituição de Jango, é também o golpe contou com ajuda de alguns setores ancorados ao congresso e juízes conservadores. O presidente da Câmara, deputado Ranieri Mazilli, foi empossado como presidente interino. Os políticos golpistas tentaram assumir o controle do movimento, mas foram surpreendidos: os militares não devolveram o poder aos civis, sinalizaram que tinham chegado para ficar. Imediatamente criaram um Comando Revolucionário formado pelo general Costa e Silva (autonomeado ministro da Guerra), o almirante Rademaker, e o brigadeiro Correia de Melo. Então no dia 9 de abril de 1964 declarando já uma revolução já vitoriosa investe o exercício do poder constituinte esse comando tomou a iniciativa do primeiro ato institucional, levando ao congresso eleger um presidente com poderes bem ampliado, é no mesmo dia já amputados 41 mandatos cassados e submetendo aos poderes de armas elegendo o general Humberto Castelo Branco a presidência, é sem conta nos deputados federais cassados entre eles estava Leonel Brizola, Rubens Paiva, Plinio Arruda Sampaio e Francisco Julião. Dando se assim um movimento que impôs como justificativa deixa o país livre de ameaça comunista e da corrupção e que desde o início procurou se institucionalizar. Esse ato institucional já configurava um regime ditatorial afastando se do princípio da soberania popular declarando do ser que o poder constituinte legitima por si mesmo, ou seja, dessa forma concedeu ao poder executivo suspender direitos políticos dos cidadãos por até dez anos; cassar mandatos políticos sem a necessária apreciação judicial; também suspendeu as garantias constitucionais ou legais de estabilidade no cargo, ficando assim o governo livre para demitir, dispensar, reformar ou transferir servidores públicos. Diante desse cenário os novos donos do poder procuravam manter as aparências de uma democracia, ou seja, o congresso continuou funcionando, mas se tornou submisso, pois poucos deputados e senadores ousavam a se levantar contra o governo, então Marechal Castello Branco pode contar com uma submissão, que acabou facilitando atos ditatoriais. Várias pessoas foram perseguidas, além dos políticos, sindicais, intelectuais, funcionários públicos, foram demitidos e outros sofreram mais repreensão pelo simples fato de serem considerados perigoso. Com essa atitude autoritária acreditando que estava impedindo o comunismo, chegando ao final do seu Governo Castello Branco havia punidos cera de quase quatro mil pessoas. No entanto com o fechamento políticas várias produções do meio artístico passou a ter um engajamento bem intenso, ou seja, através das canções de protesto, filmes, e peças teatrais cujos temas eras voltados à situação vivida na política, diante de tanto autoritarismo e repreensão, entre eles surgiram vários nomes de artista que de certa forma queria mostra a insatisfação com tanto abuso de poder, nomes como o de Chico Buarque de Hollanda, Nara Leão, Geraldo Vandré, Maria Bethânia, entre outros. Então foi assim que se iniciou um dos movimentos de resistência contra a ditadura militar, que teve uma importância, ou seja, sendo privilégio para rearticulação de forças e elaboração de identidades políticas contrárias ao regime, sendo uma forma de protesto, ainda que discreto, mas procurando demostra, que mesmo tendo seus direitos de liberdade de se expressar, eles não iriam desistir de lutar. Os abusos de autoridade causou um estrago na oposição, más nem por isso impediu a realização das eleições estaduais de 1965 pela qual foram eleitos governadores de dois estados importantes, sendo eles o de Minas Gerais e Rio de Janeiro, levando então muita ao presidente pressionar uma dura medida contra o crescimento da oposição, foi assim então que foi editada a AL-2 extinguiu os partidos políticos, criando o bipartidarismo, estabelecendo as eleições indiretas para presidência e atribuindo a justiça militar o poder de julgar civis com a base da segurança nacional. Em fevereiro de 1966 com o ato institucional AI-3 que tornou se também indireta a eleições para governador dos estados, com muitas cassações, e pressão, conseguiram cria um clima de constrangimento nas eleições, ou seja, o partido político ampliou sua homogenia nos estados, no congresso e na assembleia legislativa, que durante a sucessão presidencial o general Costa e Silva que impôs sua candidatura, sendo eleito pelo congresso. O congresso eleito em 1966 foi mais uma farsa diante de muitos parlamentares da oposição de terem sido cassados levando então ao fechamento da casa em outubro, sendo aberta após a AI-4 de 1967 para aprova então a nova constituição. Essa nova carta constitucional que teve vida bem curta, e que incorporou vários atos institucionais, que logo seria ultrapassada devido a novos atos do Governo militar. O governo de Costa e Silva Tomando posse em março 1967, no dia em que a nova constituição tinha entrado em vigor, com promessas liberais e humanas, chegando até anunciar em evento, com uma posse da esperança, sendo o segundo presidente do Brasil durante a ditadura militar, e como medidas desenvolvimentistas, levando ao chamado de milagre econômico e além de ter sido marcado também o ano de chumbo período de maior repreensão. Sendo um governo marcado pela tortura dos opositores políticos ao regime, maior repreensão à liberdade de expressão como os mecanismos repressivos foram ampliados, como o movimento estudantil, e o operário que foram duramente perseguidos e desmobilizados, que durante esse processo foi concretizado também o ato institucional (AI-5) em 1968. Entre outras coisas (AI-5) previa o fechamento do congresso, e a suspenção dos direitos políticos, garantias a habeas corpus individuais, sendo assim um ápice de repreensão da ditadura, fazendo o poder executivo ter poderes ilimitados. Enquanto os demais atos institucionais foram redigidos prevendo se um prazo de validade, o AI-5 tinha um caráter permanente, sendo revogado somente 11 anos depois, e diante dessa situação a violência só aumentava, seguindo, assim um curso de uma ditatura brutal. Segundo relata Alves (2005) sobre o ato inconstitucional Al- 5: “O AI-5 introduziu um terceiro ciclo de repressão... O terceiro ciclo caracterizou-se por amplos expurgos em órgãos políticos representativos, universidades, redes de informação e no aparato burocrático de Estado, acompanhados de manobras militares em larga escala, com indiscriminado emprego da violência contra todas as classes” (ALVES, 2005, p.171,172).Sendo seu governo caraterizado por intensa violência aos direitos civil, dando início, assim ao período que ficou conhecido como os anos de chumbo, que ficou marcado na história do Brasil, como o período mais sóbrio, ou seja, muita violência, autoritarismo, e sem conta ainda que levou a morte de muitos, que lutava, para terem sua voz ouvidas, em defesas, dos direitos civis, que estava totalmente sendo retirados, é levando o país a seguir uma ditadura brutal. A Ditadura total Após Costa e Silva ter decretado o AI-5 teve um sério problema de saúde então, seu vice-presidente, um civil chamado Pedro Aleixo sendo impedido de assumir pelos ministros militares, que acabaram indicando um novo presidente o general Emílio Garrastazu Medici que iria governar de 1969 a 1974. Sendo em seu governo bastante violento, tendo duras repressão e a tortura ao extremo sem contar ainda a censura ao meio de comunicação e com pretexto de intensificação da luta armada contra o regime. O endurecimento do regime cada vez mais era fortalecido por uma opção de resistência armada, sendo fortalecida por setores identificados como uma ideologia de segurança nacional, que tinha diante desse confronto campo fértil para sua expansão. Com a implementação, ainda no governo de Costa e Silva, dá linha dura, levando até os militares a assumir o controle total da sociedade. No exército foram criados dois grupos de organização especiais, sendo chamados de o destacamento de operações e informações (DOI), e o centro de operações de defesa interna (CODI), e vinculando as ações da polícia, e do exército, sendo financiadas por indústrias brasileiros e multinacionais, que foram organizadas em São Paulo, ações, de varreduras de militares de esquerda, chamadas de operações Bandeirantes (Oban). Diversas delegacias, quarteis militares e membros da repressão, mesmo em fazendas particulares, os representantes da esquerda tinha que responder a um intenso interrogatório e sem conta com a sessão de torturas. Muitos que eram presos eram submetidos a choque elétricos, pau de arara, estupros, afogamentos, queimadura, lesões físicas e psicológicas de toda espécie, eram feitos de forma bruta, ou seja, era uma humilhação tremenda, que passava e meios a esses sofrimentos. Todos esses processos eram acompanhados por profissionais com técnicas sofisticadas em torturas, e além do tinha médicos que ajudava nas torturas, para manter vivos os prisioneiros, tudo isso para que ele pudesse arrancar de forma bruta qualquer informação importante. Diante da audácia das ações dos guerrilheiros, principalmente do ex-campeão do exército Carlos Lamarca e de Carlos Marighela, deputados constituintes pelo PCB em 1945 que mesmo assim ainda não foi o suficiente para vencer a ditatura, sendo submetidas às duras repressões, isolada politicamente, e dividida passaram então a defensiva. Sendo um grupo que conseguiu resistir mais tempo, mesmo sendo rapidamente reprimida no local, Lamarca conseguiu fugir e só foi morto no sertão da Bahia em 1971, devido a uma intensa perseguição. Esse movimento teve um grande número de pessoas, sendo o que durou mais foi o do Araguaia, que talvez por ter sido ligado ao PC do B, e a desistência do PCB, eles conseguiram obter o apoio da população, e também pelo fato dele ter se encontra em plena floresta Amazônica e por ser uma região de difícil acesso. Então temos uma grande contradição, pois da guerrilha do Araguaia localizada em um local remoto, tendo garantia de sobrevivência, mas, no entanto, sua situação permanecia ignorada, tornado inviável as condições do regime, sendo descoberta em 1972 pela maior operação militar organizada pelo exército e em 1975 foi destruída. Foi um fracasso da guerrilha no campo que até então acompanhado um inesperado sucesso da guerrilha urbana, uma experiência quase sem precedentes. Carlos Marighela foi um líder de libertação nacional, a ALN, operando em São Paulo a guerrilha urbana tinha mais condições de ir contra o regime, mediante ao fracasso e focos rurais. Ao enfrentar a guerrilha rural o exército contava apenas com os meios tradicionais, como o paraquedista, helicópteros, é etc., pela qual esses meios foram inúteis, ou seja, um tanque de guerra estacionado numa esquina pouco podia fazer, diante de um sequestro, um atentado a bomba ou um roubo de banco. Os órgãos de informação das forças armadas como o CIEX (centro de informação do exército), Cenimar (centro de informação da marinha) e o Cisa (centro de informação social do exército) era de suma importância contra fluidez da guerrilha urbana encontrada pelas forças armadas, que era necessária uma organização para obter sucesso nas operações contraguerrilha. Sendo todos esses serviços subordinados diretamente a presidência da república, que ao mesmo tempo, cada região militar já contava com um CODI, (comando de operações de defesa interna), que controlava as tropas de destacamentos de operações internas. No início de 1969 surgiram a Oban, operações bandeirantes, subordinados por oficiais do órgão de informação do exército e contingente das polícias militares, pela qual era comandado pelo delegado da polícia civil Sérgio Paranhos Fleury, Ligados ao esquadrão da morte, combatendo os criminosos comuns, e usando mecanismos próprios, de financiamento e doações que nem sempre era espontânea e de homens de negócio assustados, com agitação da esquerda. Sendo uma repressão de sucesso Fleury agiu pessoalmente comandando uma emboscada, que resultou na morte de Marighella nas ruas em novembro de 1969 em São Paulo. Abrindo assim espaço para a tortura acabou transformando o nome de Fleury e com as siglas como DOI-CODI, com violência e uma dura repressão, contra o indivíduo desarmado, usando o termo de segurança nacional segundo o qual os militares encarregados da defesa, contra as ameaças internas, que juntaram se as forças armadas e as militares para juntos combaterem contra as forças dos opositores, movendo uma verdadeira guerra com justificativa a tortura, sendo uma guerra covardemente suja. Chegado ao final do governo de Medici, as guerrilhas haviam sido praticamente esmagadas, tanto no campo, como nas cidades, com exceção apenas de alguns núcleos no Araguaia. O milagre econômico Na economia o governo de Medici sendo o responsável pelo advento do chamado o milagre econômico brasileiro, com um crescimento da economia do país em um ritmo acelerado, sendo o principal ideólogo do milagre foi o economista Antônio Delfin Netto, que foi ministro da fazenda desde o governo de Costa e Silva, com um grande ingresso maciço de capital estrangeiro como se verificava no Brasil desde o final dos anos 60. Atraindo investimento estrangeiro o país e com a amplitude do seu mercado consumidor e um dos fatores dos da obtenção de lucros. No entanto todo capital estrangeiro só seria investido se os bancos e as empresas estrangeiras considerassem o país seguro, ou seja, respeitando e com comprometimento de uma baixa taxa de inflação. Para controla os gastos públicos foram cortados, subsídios concedidos às importações de produtos, como o trigo e o petróleo, gerando assim um aumento nas tarifas de serviços prestados do governo e da arrecadação de impostos, tendo um resultado o aumento significativo da carestia. Essa política chegou ao ápice na década 1970, quando grande parte dos opositores estava completamente destruída, à econômica cada vez mais ia recebendo grande fluxo de capital estrangeiro, sob a forma de empréstimo e investimentos diretos. O governo investiu em grandes empresas estatais, concentradas em áreas como energia, siderurgia e a telecomunicações, sendo responsável por grandes obras públicas entre elas a rodovia de transamazônica, hidrelétricas de Itaipu e a ponte do a Rio-Niterói. Grandes empresários nacionais se especializavam em mercadoria mais baratas, comotecidos, alimento, já os estrangeiros em produtos mais duráveis, entre eles estava automóvel, máquina eletrodoméstica, que como incentivo foi adotada uma política de ampliação de créditos. Sendo assim eram muito mais lucrativos para essas empresas que produziam automóveis no Brasil, é vendia nos seu país de origem, até porque eram pagos baixos salários, seguindo todas as normas estabelecidas pelo governo. A ampliação do mercado consumidor conseguiu com um aumento do consumo interno, é assim que vemos aqui, o que chamamos de tal milagre econômico, ou seja, com o achatamento salarial dos trabalhadores mais humildes, buscando assim o poder de compra dos trabalhadores especializados, que era os da classe média, com o salário bem alto e um poder de compra, ainda maior devido as facilidades de créditos. O termo “milagre econômico” foi muito utilizado principalmente pela imprensa oficial nacional e internacional, buscando explicar o crescimento rápido de dados da economia brasileira no período referido. Segundo Habert (1992, p.11), levando em vista que esse tal crescimento, era baseado no descaso do governo, diante dos trabalhadores, com a maioria recebendo salários-mínimos, e uma péssima condição de trabalho, ou seja, o governo mantinha os salários sempre baixos, enquanto os lucros das empresas eram bem superiores, e sem conta ainda, que eles não tinham nem o direito de se manifestar, pelos seus direitos trabalhistas, pois era duramente reprimido, diante de um sistema autoritário. Se for analisar esse tal chamado de “milagre econômico” foi praticamente, baseado nos seguintes fatores: O aprofundamento da exploração da classe trabalhadora submetida ao arrocho salarial, às mais duras condições de trabalho e à repressão política; a ação do Estado garantindo a expansão capitalista e a consolidação do grande capital nacional e internacional; e a entrada maciça de capitais estrangeiros na forma de investimentos e de empréstimos. (HABERT, 1992, p. 13-14). O governo militar controlando os meios de comunicação, pela censura, mostrava uma realidade totalmente diferente, da realidade vivida, por muitos desses trabalhadores, ou seja, limitava as críticas e a divulgação de dados, fazendo assim mostrava uma falsa realidade da situação que se passava no país. O aumento das desigualdades Diante desse resultado econômico teve uma alteração no cenário nacional, ou seja, aumentando ainda, mas, a má distribuição de renda, pois todo crescimento era baseado no controle de ganhos salarias, que existia, uma diferença enorme entre as classes mais pobres. Então só quem se favorecia era a classe média, como por exemplo, o programa criado pelo banco (BNH) o banco nacional da habitação, com incentivo de construção de casas populares, no entanto acabou beneficiando somente os setores médios garantindo moradia, já para os pobres gerando apenas trabalho na construção civil. Então a classe média tornando se a principal beneficiaria, ampliou-se o consumo, sendo uma época de ouro para aqueles setores que conseguiam adquiri-la casa própria, automóveis, e eletrodomésticos, tornando-se assim, à principal base de apoio do regime militar. Seduzindo por uma falsa propaganda, mostrando um país grandioso, que segundo os militares era um futuro melhor, procurando mostra através das obras governamentais, é, além disso, repulsava todos os movimentos de oposição querendo por fim mostra diante das propagando com slogans como mensagens: ame-o ou deixe-o, levando a todos os opositores aceite o regime ou sair País. A economia nacional em 1968 a 1974 houve um crescimento de 10% ao ano, mas por consequências levou ao país, a uma divina externa enorme, que até hoje a sociedade brasileira paga por ela. E com todo esse processo o milagre o país, mergulhou em uma crise atingindo até mesmo os assalariados, e classe média, foi um milagre econômico que por fim acabou se desmoronando com passados tempos devido as altas taxas de juros. O movimento de oposição A inúmera medida repreensiva tomada pelo governo acabou fechando todos os canais de participação e de manifestação democrática, e com isso inúmeros parlamentares perderam seu mandato, já nos sindicatos e os demais movimentos ocorreram várias interversões, seus integrantes foram torturados, presos, perseguidor e muitos até foram mortos. Além disso, também houve uma constante vigilância a imprensa e os setores artísticos, que nem por isso, se calaram diante ao regime militar. Um dos movimentos da oposição que mais se destacava era a União nacional dos Estudantes (UNE) que foi formada, muito antes do golpe, pela qual foi colocada como ilegal em 1964, mas mesmo assim continuou atuando de forma clandestina e com muito órgão de representação naquele período. Com muita insatisfação, diante do sistema autoritário, movimento ganhou forças, nas ruas e praças públicas em inúmera manifestação, na quais os jovens enfrentavam os policiais e as demais forças repressivas. Um momento que gerou a maior repercussão foi em 1969 quando a polícia reprimiu uma manifestação estudantil que acabou matando o aluno Edson Luís de lima Souto, de 16 anos, que acabou gerando um maior confronto entre os manifestantes e a polícia. Tendo o apoio de diversos setores da sociedade, entre eles, trabalhadores e a ala progressista da igreja, os protestos se espalhavam em todo país, mais se tornou maior mesmo foi em julho com uma passeata das 100 mil tomando conta das ruas do Rio de Janeiro. Então as forças repressivas chegaram a destruir uma parte do movimento clandestino da UNE, em outubro de 1968 provocando a desestruturação do movimento, com 920 líderes presos em Ibiúna no interior de São Paulo. Mesmo assim não impediu inúmeros movimentos trabalhistas, como a greve dos metalúrgicos, em Osasco (SP), e contagem (MG), que por fim acabou mediante a todos os esforços, acabou sendo reprimida. Mas nem diante desses movimentos os militares, não foram capazes de perceber, que estava diante de uma guerra, que aos poucos se espalhava por todos os lados, uma busca pela liberdade, e a democracia, que com justificativa de tanta manifestação eles usaram a situação do momento para a decretação do AI-5. Com o aumento das repressões vários setores decidiu uma luta armada contra a ditadura, que com os passados anos foram sendo destruídas sistematicamente. Inaugurou-se um novo ciclo de cassações e perseguição a imprensa e a todos os meios de comunicação passaram a receber numa rigorosa censura, levando os militares, acompanha tudo que era passado. Diante tem tantas pressões, o governo acabou cedendo, com base no AI-5, criando uma lei que estabelecia a pena de banimento, a todos que se apresentava um perigo a segurança nacional, é pena de morte, em casos que envolvia a segurança nacional, que acabou banindo os mesmos presos trocados pelo embaixador norte americano. O começo de uma abertura política A facção que recuperou o controle do governo depois da posse do General Geisel na presidência da República, em março de 1974 facções marginalizadas politicamente quando o General Costa e Silva tornou-se, em 1967, comandante supremo da "Revolução" (GASPARI, 2002a),foi eleito a presidência o general Ernesto Geisel, tomando posse da presidência, para um mandato de cinco anos, não sendo muito diferente do seu antecessor, era autoritário, centralizador e fazia questão o controle da administração, que sua eleição significava um retorno do poder da linha mais moderada entre os militares. Stepan e Linz já sugeriram que "a duração incomum da transição brasileira", quando comparada com a de outros países, está relacionada "ao fato de que o regime autoritário [...] era hierarquicamente controlado por uma organização militar que detinha poder suficiente para controlar o ritmo da transição e para extrair um alto preço por se retirar do poder" (LINZ & STEPAN, 1999,p. 205), anunciando que pretendia avançar aos poucos, em uma direção de um regime mais democrático, tendo em vista uma abertura gradual, lenta e segura, não sendo uma tarefa fácil, pois ainda tinha linha dura que controlava o órgão de repressão. Um primeiro teste para uma política de abertura de Geisel foi em novembro de 1974, com as eleições parlamentares, pela qual os candidatos, oposicionistas obtiveram sucesso na votação, preenchendo dezesseis das 22 vagas disputadas. A abertura política imaginada pelo governo chegou a vim à tona, pelo jornalista WLADIMIR Herzog diretor de jornalismo da TV Cultura, que logo veio aparecer morto no quartel do II Exército, em São Paulo no dia 25 de outubro de 1975, que pelo governo havia falado que ele tinha suicidado más a realidade mesmo era que Herzog tinha sido morto em uma seção de tortura, que mais tarde, no mesmo lugar veio também a ser morto um operário chamado José Manuel Fiel Filho, que novamente foi alegado o suicídio. Com o crescimento da oposição levou o governo a reagi, mudando as regas do jogo, recorrendo AI-5, decretou o fechamento do congresso, e em abril de 1977 anunciou o chamado de Pacote de abril, que pelas novas regras um terço do senado seria preenchido pelos senadores, que por sua vez eram eleitos, indiretamente pelas assembleias legislativas estaduais. Com alteração também da câmera dos deputados quanto a representação dos estados, levou o mandato da presidência de cinco anos, para seis anos. Nas eleições de 1978 parlamentares apesar da oposição ter tido mais voto, manteve a maioria no congresso Nacional, que teve um passo muito importante pelo presidente Geisel revogando o AI-5, pela qual o governo não podia mais fechar o congresso, cassar o mandato, suspender os direitos dos políticos, e dos cidadãos ou a censura à imprensa, levando o país um novo rumo da história. Começou então a surgir no final da década de 1970 a abertura de um novo sindicato, que se manteve amordaçado durante anos, com o crescimento da industrialização, que impulsionado pela indústria automobilística, surgiu um grande movimento dos trabalhadores em vários pontos do país, principalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo, possibilitando então o aparecimento de um sindicato independente. O país no início do mandato de Geisel começava a sentir os efeitos da elevação dos preços, entre eles o petróleo, um sério problema, pois, no mercado internacional importava apenas 80%, ou seja, duplicando ainda mais o gasto com petróleo. Diante de todo esse cenário o governo ainda insistiu no avanço da industrialização, levando o PIB a um crescimento de cerca de 6%%, ao ano, mas para isso foi necessário, corre a empréstimo externo, e os recursos das empresas privadas nacionais e estrangeiras. Com um investimento na área de infraestrutura, procurando uma autonomia entres as produções de bens entres os serviços como máquina e ferramenta, de insumo, básicos, fertilizantes, e produção de energia. Mas nem por isso impediu o país de mergulha em uma dívida externa enorme, pois cada dia apresentava um índice preocupante, com aumento da inflação, que chegou a 40%, em 1978, virando uma bola de neve. A democracia sendo conquistada Tomando posse em março de 1979 a presidência da república, João Baptista Figueiredo, dando uma nova iniciada ao processo de abertura política deixado por Geisel, com promessas de leva o país a democracia. E pressionado diante de vários setores da sociedade, fez com que Figueiredo, leva-se ao congresso nacional um projeto de anistia política, não demorou muito para ser aprovado, dando o direito aos líderes políticos que estava fora do país, desde início da ditatura, que entre eles estava o Leonel Brizola, Miguel Arraes, e Luís Carlos Preste, que puderam volta ao Brasil, mais acabou beneficiando também, os torturadores, que tinha atuado nos porões do órgão de repressão, ela qual tinha sido responsáveis por muitas mortes. Tentado atrapalha o processo de abertura da política, a linha dura continuou agindo, colocando bombas, nas bancas, sedes dos jornais, e na câmara municipal do Rio de Janeiro. Uma das bombas tinha sido colocada a Ordem dos advogados do Brasil, chegando a matar a secretaria da entidade, e além desse atentado, teve outro ainda mais grave no Riocentro, onde era realizado um festival de música, mas a operação falhou, e a bomba chegou a explodir no colo dos próprios militares, matando um sargento, e ferindo gravemente um capitão do exército, tudo isso com um único objetivo, usar argumentos para combater a abertura de uma nova política. O ano de 1984 foi marcado pelo movimento das Diretas-já dando se assim início a processo que levaria a uma futura democracia, ou seja, reivindicando uma aprovação de uma emenda pelo congresso nacional, que restabelecesse uma eleição direta para presidente, iniciada pelo PT, e que imediatamente teve o apoio de vários partidos políticos, iniciando assim um movimento popular do âmbito nacional. Durante os comícios atraiu uma multidão de centenas de milhares de pessoas, uma forma de protesta contra o regime militar, que mesmo diante da pressão popular o governo militar derrotou a emenda, ou seja, eram necessários 320 votos, mas chegou a receber apenas 298 votos favoráveis, e assim a eleição para presidente continuou sendo indireta. Mesmo com a derrota das Diretas-já os olhos da população estavam voltados ao colégio eleitoral onde seria eleito um novo presidente, que tinha dois candidatos, um representando o governo militar e a direita brasileira, que entre eles estava Paulo Maluf, ex-prefeito e governador de São Paulo. Já descontente, com a candidatura de Maluf, e sentindo se pressionado pelas diretas-já, setores do PSD acabaram rompendo com o governo de Figueiredo, chegando a criar um partido frente liberal (PFL), que formando uma aliança democrática, para concorre com Paulo Maluf, no colégio eleitoral, foram apresentados os nomes de Tancredo Neves, e José Sarney, para presidente e vice-presidente. Chegando em 15 de janeiro de 1985 acorreu às eleições, a chapa de Tancredo- Sarney, recebeu 480 votos e o de Maluf apenas 180, chegando assim a vencer o regime militar. Por motivos de saúde Tancredo não pode assumir, dias depois em 21 de abril chegou a falecer então seu vice-presidente José Sarney chegou a assumir a presidência. Com a vitória de Tancredo Neves, no colégio eleitoral, levou aos brasileiros uma esperança de um novo tempo, diante de anos de tantos autoritarismos, e repressão, batizando assim o governo de uma nova república, com a ideia de construir uma nova história para o Brasil. Os anseios pela realização, para colocar em prática, o mais rápido possível uma series de medidas emergenciais, que no campo político era revogar as leis autoritárias do regime militar, que podemos chamar de entulho autoritário, e procura medidas, que leva se o país o quantos antes a redemocratização. Um dos pontos era o retorno da democracia, incluir o restabelecimento das eleições diretas para presidente, e a concessão do direto ao voto os analfabetos, e a liberdade partidária. Para isso era necessário convocar uma assembleia constituinte para que fosse escrita uma nova constituição. Em 1986 foi eleito um congresso constituinte que veio a tomar posse 1987, levando quase dois anos para serem concluídos todos os trabalhos. Já em 5 de outubro de 1988 foi elaborado a nova constituição, sendo a sexta da história e a quinta da república, levando o Brasil um dos países mais democráticos do mundo. Considerações Finais Com objetivo de mostrar um pouco através dessa pesquisa o que realmente foi à ditadura militar, pois ainda nos dias de hoje, em muitas manifestações, vemos pessoas, levantar faixar, pedindo a volta do regime militar, ou querendo os militares de volta ao poder, sem ter um conhecimento do que realmente aconteceu, duranteo período militar no Brasil, achando que se os militares volta se ao poder iriamos viver em um país sem corrupção, e que os recursos dos dinheiros públicos eram mais bem administrados, mas quando olhando para a realidade da história, não foi bem assim que aconteceu, pois quem defende não saber o número de vidas que foram mortas, por apenas lutar, em favor de uma democracia justa, sem autoritarismos, com direito de liberdade de expressão lutar pelos direitos, sem serem torturados, ou terem suas vidas ceifadas. Mas na realidade mesmo que o regime militar teve duras repressões, assassinatos, perseguição, contra os brasileiros, que lutava contra o sistema, e, além disso, marcado pela censura, e autoritarismo, é com atos institucionais, tornando o período mais difícil no cenário brasileiro. Muitos tiveram que sair país, e alguns políticos tiveram seu mandato cassado, chegando até mesmo perder seus empregos, é sem contar ainda como foi difícil para resistência, que lutava contra a ditadura, para terem ao menos o direito à liberdade, sendo um período tenebroso para a história do Brasil. Um período que trouxe grandes consequências para o país, como aumento da dívida externa, inflação desigualdades social, é sem contar com a perseguição a todos os meios de comunicação, tortura, e mortes de muitos que lutava para conquista da democracia, não sendo uma tarefa fácil. E com ajuda do meio artístico, que embora muito perseguido durante a ditadura, procurava por meio da música, teatro, literatura, critica o regime, e demostrava a insatisfação, o abuso de poder, e incentivava a rebeldia, denunciando o terrorismo cultural. A luta da sociedade com as diretas já, exigindo a eleições diretas para presidente, e o processo de redemocratização, que mesmo com a derrota da emenda, em 1985 Tancredo Neves, derrotou candidato militar Paulo Maluf, chegando assim ao fim ditadura militar no Brasil. E a tão sonhada democracia aos poucos sendo conquistada, levando um novo olha para o país, que passou um longo processo para tenta conseguir estabilizar a inflação, desemprego, marcas deixada por um período sombrio em que o Brasil passou diante de tanto autoritarismo e abuso de poder. Referências Bibliográficas Campos, F. C; Garcia, R; M. A escrita da História. 1ed. São Paulo: Escala educacional, 2005. Vicentino, C; Dorigo, G. História Do Brasil.1ed. São Paulo: Scipione, 1997. Santiago, P; Cerqueira, C; Aparecida, M. Por dentro da história 3. 4ed. São Paulo: Escala educacional, 2016. Koshiba, L; Manzi, D. História do Brasil.7ed. São Paulo: Atual, 1996. REIS FILHO, Daniel l Aarão. Ditadura militar, esquerda as e sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. RIDENTI, Marcelo. O fantasma da revolução brasileira. São Paulo: UNESP, 1993. ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. A ditadura militar em tempo de transição in MARTINHO, Francisco Carlos Palomanes (org.) Democracia e ditadura no Brasil. Coleção Comenius. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2006 MARTINHO, Francisco Carlos Palomanes (Orgs.). Democracia e ditadura no Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2006. [1] Graduando em História, Licenciatura pela (ESTÁCIO) Universidade Estácio de Sá https://brc-word-edit.officeapps.live.com/we/wordeditorframe.aspx?new=1&ui=pt%2DBR&rs=pt%2DBR&wdenableroaming=1&mscc=1&wdodb=1&hid=E1C62EA0-403B-1000-8A01-43FA836A1EA0&wopisrc=https%3A%2F%2Fliveestacio-my.sharepoint.com%2Fpersonal%2F201901063135_alunos_estacio_br%2F_vti_bin%2Fwopi.ashx%2Ffiles%2Fc8ab4308f8f342608d7c1be713651193&wdorigin=DocLib&wdhostclicktime=1648634180684&jsapi=1&jsapiver=v1&newsession=1&corrid=a651987d-0c60-4d63-b20f-64df87c9fc7a&usid=a651987d-0c60-4d63-b20f-64df87c9fc7a&sftc=1&mtf=1&sfp=1&wdredirectionreason=Unified_SingleFlush&rct=Medium&ctp=LeastProtected#_ftnref1
Compartilhar