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27/04/2015 1 Escola Estrutural Escola Estrutural � A terapia estrutural foi fundada por Salvador Minuchin (1960); � Trabalhava em um bairro pobre de NY; � Minuchin e seus colegas sentiram a necessidade de criar uma abordagem terapêutica que se adaptasse às necessidades de uma população desfavorecida. Escola Estrutural “Uma família, tal como um órgão vivo, só é capaz de preencher corretamente suas funções quando suas estruturas não são atingidas por nenhuma espécie de distúrbio”. (Minuchin, 1960) Escola Estrutural � Minuchin dedicou maior precisão à noção daquilo que poderia ser uma estrutura familiar sadia (FRONTEIRAS CLARAMENTE DELIMITADAS ENTRE GERAÇÕES E INDIVÍDUOS). � Abordando o homem em seu contexto social. � Interessou-se por regras familiares, composição de subsistemas, distâncias interpessoais, complementaridade e adaptação a mudanças. � Estuda a estrutura, os subsistemas, as fronteiras, coesão e hierarquia. Escola Estrutural “A estrutura familiar é o conjunto invisível de exigências funcionais que organiza as maneiras pelas quais os membros da família interagem. Uma família é um sistema que opera através de padrões transacionais. Transações repetidas estabelecem padrões de como, quando e com quem se relacionar e estes padrões reforçam o sistema.” (Minuchin, 1982, p.57) Escola Estrutural 1. Estrutura: � Conjunto de regras veladas que governam as relações da família; � São transações que se repetem, de forma organizada e previsível, tronando- se padrões relacionais que determinam coo, quando e com quem os membros da família se relacionam. “Quem fará....?” Se torna: “Provavelmente ela...” E então, “Ela sempre ....” 27/04/2015 2 Escola Estrutural 2. Subsistemas: � As famílias são diferenciadas em subsistemas de membros que se reúnem para realizar funções especificas (tarefas comportamentais). � Conjugal: desenvolvem tarefas específicas a partir da complementaridade e acomodação mútua. Renunciam à parte de sua individualidade para ganharem em pertencimento. Escola Estrutural 2. Subsistemas: � As famílias são diferenciadas em subsistemas de membros que se reúnem para realizar funções especificas (tarefas comportamentais). � Parental: deve ser delineada uma fronteira que permita o acesso da criança a ambos os pais, excluindo-a, entretanto, das funções conjugais. Neste subsistema, o uso diferenciado da autoridade se faz necessário. Modifica-se a depender do momento do ciclo de vida familiar. Escola Estrutural 2. Subsistemas: � As famílias são diferenciadas em subsistemas de membros que se reúnem para realizar funções especificas (tarefas comportamentais). � Fraternal: primeiro laboratório social em que a criança vivencia as relações com iguais, aprendendo a negociar, cooperar e competir. É onde ela irá experimentar rivalidade, ciúme, hostilidade, raiva, instrumentalizando-se para futuras relações horizontais. Escola Estrutural Coesão / Hierarquia / Coalisão: � Hierarquia: Níveis de status e de poder. � Cada membro ocupa um nível de autoridade na família. � Coalizões: Alguns membros se unem e colidem com outros (Conflitos). Escola Estrutural 3. Fronteiras: � Os sistemas e os subsistemas são demarcados por fronteiras. “As fronteiras de um subsistemas são as regras que definem quem participa e como”. � Barreiras invisíveis que os envolvem, regulando a quantidade de contato com os outros. � São regras que definem quem participa dos subsistemas e de que forma. � Protegem a autonomia e a diferenciação dos subsistemas. Escola Estrutural Objetivos: � Propõe uma abordagem mais ativa, voltada para a resolução de problemas no contexto das famílias disfuncionais. � Seu objetivo é corrigir hierarquias disfuncionais colocando os pais no papel de cuidador e de diferenciar os subsistemas dentro das famílias. � A terapia geralmente envolve mudar a estrutura familiar através da modificação do modo como as pessoas se relacionam uma com as outras. 27/04/2015 3 Escola Estrutural Tipos de Fronteiras: � Emaranhadas / Difusa: Os limites são pouco claros, sentimento elevado de apoio, porém carece de espaços individuais. � Há grande proximidade entre os membros, interagem intensamente, mas há falta de diferenciação entre eles. � As famílias acreditam que se bastam. Escola Estrutural Tipos de Fronteiras: � Rígida/ Desligada: � Já nas famílias desligadas, não há conexões fortes entre seus membros, que se relacionam muito pouco entre si. � Limites muito claros, sentimento elevado de independência, porém carecem de apoio mútuo. Escola Estrutural Tipos de Fronteiras: � Nítida: � Fronteiras claras o bastante para emitir a autonomia de seus membros e subsistemas. � Permeável o bastante para garantir apoio mútuo e afeição. � Cada um sabe o papel que ocupa na família. � A depender das fases da vida essas fronteiras se modificam. Escola Estrutural � A Terapia Estrutural de família é definida por Minuchin, como sendo uma terapia de ação, para modificar o presente. � O objetivo da intervenção terapêutica é o Sistema Familiar, ao qual ele se une, utilizando-se a si mesmo para transformá-lo, pois ele se pergunta: “O que há no sistema que implica no surgimento do sintoma”. Escola Estrutural Patologias das Fronteiras: � Dificuldade persistente na resolução das pressões as quais a família está sujeita. � Na família emaranhada, a tensão em um membro reverbera nos demais membros; � Na família desligada, há um pequeno potencial de reverberação. Escola Estrutural Patologias de Alianças: Desvio de conflito: Designação do bode expiatório. Exemplo: Pais que ficam sem conflito >>> Filho apresenta o sintoma familiar. Coalizão: é geralmente definida como vínculo emocional ou ligação entre os membros da família. Exemplo: Mãe força o filho a junto com ela ser contra o pai. 27/04/2015 4 Escola Estrutural Patologias de Hierarquias: � Inversão das hierarquias de poder. Pai perde emprego. Mãe trabalha fora e coordena a casa. Filho com poder executivo dentro de casa. Escola Estrutural Em resumo, uma Terapia de Família de Abordagem Estrutural faz: 1. Usa o ciclo vital da família (nascimento de filhos, entrada na escola, entrada na universidade, saída de casa, casamentos,...etc.). 2. O sintoma mantém e é mantido pelo Sistema. 3. O tratamento é pragmático, focalizado no presente. O passado interessa apenas como explicação do que está acontecendo agora. 4. Querem modificar a sequência. 5. Vê o funcionamento da família como um todo. 6. Valoriza o processo mais do que o conteúdo.
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