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5_aula_alvenaria

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
Escola de Minas – DECIV 
Patologia das Construções 
Elementos de Vedação 
 
Alvenaria Estrutural 
DEFINIÇÃO DE ALVENARIA 
• a associação de um conjunto de 
unidades de alvenaria 
 
 (tijolos, blocos, pedras, etc.) 
e 
ligante(s). 
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS 
EDIFÍCIOS: 
• Fechamento de Estrutura 
Reticulada: Vedação 
 
• Estrutura e Fechamento: 
Estrutural e Vedação 
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS 
EDIFÍCIOS: 
• Fechamento de 
Estrutura 
Reticulada: 
Vedação 
 
 
• Estrutura e 
Fechamento: 
Estrutural e 
Vedação 
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS 
EDIFÍCIOS: 
• Fechamento de 
Estrutura 
Reticulada: 
Vedação 
 
 
• Estrutura e 
Fechamento: 
Estrutural e 
Vedação 
PROJETO DE ALVENARIA: 
• Vedação: Blocos Modulados 
• Compatibilizar com projeto: 
–estrutural,elétrico e hidráulico 
• Prever posição dos conduites e caixinhas 
• Prever shafts para tubulação hidráulica 
• Prever carenagem para esconder 
ramificação de tubulação hidráulica 
• Prever aberturas de portas e janelas 
BLOCOS MODULADOS 
 
CONDUITES 
E SHAFTS 
 
 
 
VERGA 
 
PROJETO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 
• Estrutural: Blocos Modulados 
• Planta da 1ª e 2ª Fiadas Moduladas. 
• Elevações das Paredes com os blocos 
modulados 
• Posição das armaduras,vãos de portas 
e janelas,tubulações elétricas, shafts 
• Vedação: Idem 
PLANTA E ELEVAÇÃO 
 
Durabilidade – Vida útil das paredes 
características físicas, químicas e 
geométricas de cada material, e ainda: 
O tipo de argamassa de assentamento. 
 Geometria e espaçamento das juntas, 
posição de assentamento dos tijolos. 
O número de panos da parede e as suas 
ligações, não só entre si mas também à 
estrutura de apoio. 
Durabilidade – Vida útil das paredes 
características físicas, químicas e 
geométricas de cada material, e ainda: 
Tipo de revestimento. 
Existência de elementos para 
impermeabilização. 
Posição da parede em relação ao solo. 
Condições técnicas de execução. 
 
Durabilidade – Vida útil das paredes 
características físicas, químicas e 
geométricas de cada material, e ainda: 
Função a que se destina (resistente, 
travamento, contraventamento, 
divisórias sujeitas a cargas laterais) 
Tipo de ações a que a parede vai ser 
sujeita quer a nível climático, (ex: 
variações termo-higrométricas. 
 
 
 
 
PATOLOGIA EM PAREDES DE 
ALVENARIA DE TIJOLO 
Anomalias em edifícios Anomalias em paredes 
exteriores 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Movimentos 
das 
fundações 
recalques 
diferenciais 
 Acomodação diferenciais de 
fundações diretas 
Variação do teor de umidade 
dos solos argilosos 
Heterogeneidade e deficiente 
compactação de aterros 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Ação de 
cargas 
externas – 
atuação de 
sobrecargas 
concentração de cargas e 
esforços 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Deformação 
da parede 
devido a 
deformação 
excessiva das 
estruturas 
Pavimento inferior mais 
deformável que o superior 
Pavimento inferior menos 
deformável que o superior 
Pavimento inferior e superior 
com deformação idêntica 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
 
Deformação 
da parede 
devido a 
deformação 
excessiva das 
estruturas 
 
 
 
Fissuração devida à 
deformação de consolos 
 
Fissuração devida à rotação 
do pavimento no apoio 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Variações 
térmicas 
Fissuração devida aos 
movimentos das coberturas 
Fissuração devida aos 
movimentos das estruturas 
reticuladas 
Fissuração devida aos 
movimentos da própria parede 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Variações de 
umidade 
Movimentos reversíveis e 
irreversíveis 
variação do teor de umidade por 
causas externas 
Fissuração devida à retração das 
argamassas 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Alterações 
químicas 
Hidratação retardada da cal 
Expansão das argamassas por 
ação dos sulfatos 
Corrosão de armaduras e outros 
elementos metálicos 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Ação do gelo 
Fissuração devido a condições 
climáticas muito desfavoráveis 
Fissuração devida à 
vulnerabilidade dos materiais 
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 
CAUSAS 
FISSURAÇÃO 
ASPECTOS PRESENTES 
Outros casos 
de fissuração 
Ações acidentais (sismo, 
incêndios e impactos fortuitos) 
Choque térmico 
Revestimentos 
e Paredes com funções 
estruturais 
Mecanismo de formação de fissuras 
variação dimensional dos materiais de 
construção 
 
( dilatação ou contração) 
 
movimentos criam tensões que 
poderão provocar o aparecimento de 
fissuras. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
Fissuras causadas por atuação de sobrecargas 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Fissuras causadas pela retração de produtos à 
base de cimento 
Deformações estruturais 
Fissuras causadas por deformação estrutura de 
concreto armado 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
As principais movimentações diferenciadas , ocorrem 
em função de : 
mesmas variações de temperatura - materiais 
com diferentes coeficientes de dilatação térmica. 
movimentações diferenciadas entre argamassa 
de assentamento e componentes de alvenaria; 
diferentes solicitações térmicas naturais 
cobertura em relação as paredes de uma 
edificação; 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
As principais movimentações diferenciadas , 
ocorrem em função de : 
gradiente de temperatura ao longo de um 
mesmo componente 
gradiente entre a face exposta e a face 
protegida de uma laje de cobertura 
 
fadiga pela ação de ciclos alternados 
de carregamento – descarregamento 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura 
sobre paredes 
 
as coberturas planas estão mais expostas às 
mudanças térmicas naturais do que os 
paramentos verticais das edificações 
 movimentos diferenciados entre os 
elementos horizontais e verticais. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
térmicas 
Movimentação térmica da laje de 
cobertura sobre paredes: 
diferenças nos coeficientes de expansão 
térmica dos materiais construtivos desses 
componentes. 
coeficiente de dilatação térmica linear do 
concreto é aproximadamente duas vezes 
maior que o das alvenarias de uso corrente. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes: 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes: 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes:Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes: 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por 
movimentações térmicas 
Movimentação térmica 
da laje de cobertura 
sobre paredes: 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes: 
Trincas de cisalhamento 
provocadas por expansão térmica 
da laje de cobertura 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações térmicas 
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre 
paredes: 
Fissura causada pela retração 
térmica da laje de cobertura 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações higroscópicas 
 
 aumento da umidade produz uma 
expansão 
 diminuição da umidade provoca uma 
contração. 
 
vínculos que impeçam ou restringem 
essas movimentações 
*fissuras* 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
acesso aos materiais de construção: 
Umidade resultante da produção 
dos componentes 
Umidade do ar ou proveniente 
de fenômenos meteorológicos 
Umidade do solo. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
 
 
Trincas horizontais na 
alvenaria 
provenientes da 
expansão dos tijolos: 
o painel é solicitado à 
compressão na 
direção horizontal 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por movimentações 
higroscópicas 
 
 
Destacamento 
entre argamassa 
e componentes 
de alvenaria 
 
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA 
EXPANSÃO DIFERENCIADA POR UMIDADE 
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA 
 
Carga pontual na alvenaria: 
Vigas de aço,concreto ou madeira 
apoiadas perpendicularmente ao plano 
da parede: 
Prever coxim de concreto para dispersão 
da carga. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Carga pontual na alvenaria: 
Vigas de aço,concreto ou madeira 
apoiadas perpendicularmente ao plano 
da parede: 
Prever coxim de concreto para dispersão 
da carga. 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Ruptura localizada da 
alvenaria sob o 
ponto de aplicação 
da carga e 
propagação de 
fissuras a partir desse 
ponto 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Trincas horizontais na alvenaria provenientes de 
sobrecarga 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por atuação de 
sobrecargas 
 
Fissuração típica da 
alvenaria causada 
por sobrecarga 
vertical 
Falta de verga e contra-verga 
 
Falta de verga e contra-verga 
 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas por recalques de fundação 
Recalque diferenciado da fundação 
Recalque diferenciado da fundação 
 
• Recalques diferenciados entre pilares: 
surgem trincas inclinadas na direção do pilar 
que sofreu maior recalque 
Mecanismo de formação de fissuras 
Fissuras causadas pela retração de produtos à 
base de cimento: 
Retração química 
Retração de secagem 
 
fatores intervêm na retração de um produto à 
base de cimento: 
Composição química e finura do cimento 
Água\cimento 
Quantidade de cimento adicionada à mistura 
Natureza do agregado 
Condições de cura 
 
 
 
Fissuras em 
paredes 
externa 
promovidas 
pela 
retração da 
laje de 
cobertura 
 
Destacamento 
provocado pelo 
encunhamento 
precoce da 
alvenaria 
Mecanismo de formação de fissuras 
Deformações estruturais 
Fissuras causadas por deformação estrutura de 
concreto armado: FLECHAS 
 
A norma brasileira estipula as máximas flechas 
permissíveis para vigas e lajes : 
não ultrapassarão 1/300 do vão teórico 
não ultrapassarão 1/150 do seu comprimento teórico 
(no caso de balanço) 
 
 
Deformações estruturais 
 
Componente 
fletido 
ocasionando a 
formação de 
bielas de 
compressão em 
paredes sem 
aberturas 
Deformações estruturais 
Componente 
fletido 
ocasionando a 
formação de 
bielas de 
compressão 
em paredes 
com aberturas 
( janelas) 
Deformações estruturais 
Configuração 
típica de 
fissuras em 
paredes com 
aberturas 
causadas pela 
deformação 
dos 
componentes 
estruturais 
Deformações estruturais 
Componente fletido 
ocasionando a 
formação de bielas 
de compressão 
em região de 
balanço da viga. 
 
Trincas na alvenaria 
provocadas por 
deflexão da região 
em balanço da 
viga 
Deformações estruturais 
 
Trincas na alvenaria 
provocadas por 
deflexão da região 
em balanço da 
viga 
Deformações estruturais 
 
Trincas na alvenaria 
provocadas por 
deflexão da região 
em balanço da 
viga 
Deformações estruturais 
PATOLOGIAS EM PAREDES 
ESTRUTURAIS 
• fraca resistência à tração; 
• resistência à compressão muito 
dependente do volume de vazios; 
• fraca resistência ao corte; 
• mecanismos de ruptura frágil. 
PATOLOGIAS EM PAREDES 
ESTRUTURAIS 
• fraca ligação entre elementos 
estruturais; 
• esbelteza excessiva; 
• deficiente contraventamento; 
• reduzida ductilidade. 
Fissuras verticais que ocorrem na 
alvenaria estrutural 
 
Fissuras verticais que ocorrem na 
alvenaria estrutural 
• resistência à 
tração do 
bloco é 
superior a 
resistência à 
tração da 
argamassa 
Fissuras verticais que ocorrem na 
alvenaria estrutural 
• resistência à 
tração do bloco é 
inferior a da 
argamassa. 
• Argamassas 
devem ser 
capazes de 
absorver 
pequenas 
deformações. 
Fissuras no bloco Bloco que apresenta trincas 
verticais provenientes da fabricação 
 
Fissuras no bloco Bloco que apresenta trincas 
verticais provenientes da fabricação 
 
FATORES QUE ALTERAM A RESISTÊNCIA 
FINAL DAS ALVENARIAS 
• bom comportamento às solicitações de 
compressão axial, 
• comportamento PREJUDICADO às 
solicitações de tração e cisalhamento. 
• as cargas excêntricas deverão ser evitadas, 
• As concentrações deverão ser distribuídas 
por: 
–meio de coxins, 
–vergas e contravergas. 
As cargas excêntricas 
influenciam na 
resistência final da 
parede: 
• excentricidade (e) da 
ordem de 12 a 20 mm 
reduzem 13 a 15% a 
resistência final da 
parede comparada 
com (e=0). 
COMO EVITAR: 
assentamento 
dos blocos 
 o preenchimento incompleto 
da juntas de assentamento 
reduz em 33% ou mais a 
resistência final da parede 
16 < t < 19 mm: 
perdade resistência da 
ordem de 30% quando 
comparada com junta de 
10mm. 
A NBR8798 (ABNT, 1985) 
especifica cordões de 
argamassa de 10mm com 
tolerância de +-3mm. 
t 
• grandes variações dimensões exigirão maior 
consumo de argamassa, 
• juntas horizontais irregulares geram 
concentração de tensões em determinados 
blocos; 
• componentes mal curados apresentarão retração 
intensa na parede acabada; 
 
 componentes não armazenados em locais 
fechados, absorverão água de chuva, 
• Expansão 
 contração na parede , quando esta evaporar-se; 
 
 a perda de umidade precoce da argamassa pode 
reduzir em cerca de 10% a resistência final da 
parede devido a má hidratação do cimento. 
(perda de aderência) 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
 
 
 
 
 
 
movimento de expansão e contração 
juntas de controle são, geralmente, empregadas 
nos seguintes casos: 
encontro de uma parede estrutural com 
uma de vedação, 
encontro de paredes com alturas ou 
espessuras diferentes, 
em chanfros, 
cortes ou mudanças de direção 
paredes muito longa 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Estruturas reticuladas: 
Ligação Alvenaria com pilares e vigas de 
concreto: 
Chapisco rolado 
Tela galvanizada ou ferro cabelo 
Ligação Alvenaria com pilares e vigas 
metálicas : 
Embutir a Alvenaria no perfil metálico 
Soldar ferro cabelo na chapa dobrada 
Calafetar junta com mastique 
Chapisco rolado 
 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Amarração de paredes: 
1)Com os próprios blocos 
2)Com ganchos grauteados cada três 
fiadas 
3)Com telas galvanizadas nas juntas de 
argamassa 
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização 
intensa. 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Amarração de paredes: 
1)Com os próprios blocos 
2)Com ganchos grauteados cada três 
fiadas 
3)Com telas galvanizadas nas juntas de 
argamassa 
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização 
intensa. 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Amarração de paredes: 
1)Com os próprios blocos 
2)Com ganchos grauteados cada três 
fiadas 
3)Com telas galvanizadas nas juntas de 
argamassa 
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização 
intensa. 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Amarração de paredes: 
1)Com os próprios blocos 
2)Com ganchos grauteados cada três 
fiadas 
3)Com telas galvanizadas nas juntas de 
argamassa 
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização 
intensa. 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Amarração de paredes: 
1)Com os próprios blocos 
2)Com ganchos grauteados cada três 
fiadas 
3)Com telas galvanizadas nas juntas de 
argamassa 
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização 
intensa. 
ENCONTRO PILAR DE CONCRETO - 
ALVENARIA 
 
ENCONTRO PILAR METÁLICO - 
ALVENARIA 
 
Distância máxima entre a juntas de controle 
 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
 
 
 
 
 
verga e contra-verga 
Para alvenarias de vedação, segue as 
seguintes recomendações: 
 a) Para vãos pequenos, de até 1 m: 
 dois ferros corridos (diâmetro 6 mm), 
embutidos na argamassa 
A argamassa deve ser de cimento e areia, 
e as barras devem ultrapassar as 
aberturas em, pelo menos, 30 cm. 
verga e contra-verga 
Para alvenarias de vedação, segue as 
seguintes recomendações: 
b) Para vãos pequenos, devem possuir 
armadura mínima de duas barras (diâmetro 
6 mm), 
ultrapassando o vão em, pelo menos, 20 
cm. 
O traço básico recomendado para o 
concreto é de 1 : 2, 5 : 5 em volume. 
verga e contra-verga 
Para alvenarias de vedação, segue as 
seguintes recomendações: 
c) Para vãos superiores a 1,50 m, 
deverão ser dimensionadas como 
vigas, 
ultrapassar o vão em, pelo menos, 1/5 
da sua dimensão. 
 
 
verga e contra-verga 
Para alvenarias de vedação, segue as 
seguintes recomendações: 
 
d) Quando numa mesma parede 
existirem diversos vãos sucessivos, a 
verga e a contraverga deverão ser 
contínuas, abrangendo todos os vãos. 
 
 
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES 
Deformação da laje: 
Prever enchimento no encontro 
parede/laje com poliuretano 
expandido 
 
Patologia em alvenaria 
Encontro Alvenaria Estrutural / Laje 
Laje se apóia numa fiada de bloco canaleta 
grauteada. 
Patologia em alvenaria 
 
Patologia em alvenaria 
 Encontro Alvenaria Estrutural / Laje de 
Cobertura 
Laje se apóia em papel betuminado colocado sobre a 
canaleta grauteada. 
Criar junta de dilatação no painel de laje maciça. 
Patologia em alvenaria 
Patologia em alvenaria 
Eflorescência: 
materiais alcalinos levados à superfície 
da parede gerando manchas 
esbranquiçadas. 
Cuidado com o uso de cal na produção 
da argamassa. 
Prever a aplicação de um hidrofugante 
em alvenaria aparente para repelir 
água. 
Patologia em alvenaria 
 
Patologia em alvenaria 
Esbeltez de paredes: evitar a flambagem 
 
h/e = 20 alvenaria não armada 
h/e = 30 alvenaria armada 
 
h= altura da parede 
e = espessura da parede 
Enrigecedores ou pilastras permitem uma 
espessura equivalente maior. 
 
 
Patologia em alvenaria 
 
verga e contra-verga 
Para alvenarias de vedação, segue as 
seguintes recomendações: 
e) Nos casos mais comuns de portas e 
janelas de habitações, com vãos 
inferiores a 1,50 m: 
a altura da verga pode ser estabelecida 
em função da modulação vertical; 
dependendo da situação, poderão ser 
empregados blocos tipo canaleta. 
Prevenção da fissuração de origem térmica 
• DIMINUIÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA: 
–Colocação de isolamento térmico na face 
superior das coberturas 
–Utilização de cores claras em coberturas 
–Utilização de dispositivos de sombreamento em 
coberturas 
– Isolamento térmico pelo exterior em paredes 
–Pintura das paredes exteriores com cores claras 
–Utilização de painéis de sombreamento de 
paredes - revestimento não aderente 
Prevenção da fissuração de origem térmica 
• DIMINUIÇÃO DOS CONSTRANGIMENTOS: 
–Juntas de dilatação em paredes de grande 
comprimento ou altura 
–Juntas de dilatação nas coberturas 
–Juntas de dilatação nas platibandas 
–Dessolidarização das coberturas em relação 
às paredes e/ou apoios (utilização de juntas 
deslizantes, quando as paredes servem de 
apoio às coberturas) 
Prevenção da fissuração de origem térmica 
• DIMINUIÇÃO DOS CONSTRANGIMENTOS: 
–Criação de juntas elásticas entre a alvenaria 
e a estrutura 
–Criação de juntas elásticas entre paredes de 
fachada e paredes interiores 
–Utilização de materiais com características 
dilatométricas semelhantes 
–Utilização de argamassas menos rígidas 
Prevenção da fissuração de origem térmica 
• AUMENTO DA RESISTÊNCIA 
–Tijolos e argamassas mais resistentes, em 
particular à tração e ao corte 
–Maior aderência entre tijolo e argamassa 
–Maior resistência ao corte da alvenaria 
através da colocação de armaduras nas 
juntas 
–Armar revestimentos nas zonas de 
concentração de tensões 
Prevenção da fissuração de origem térmica 
LEGENDA: 
1) Remoção do reboco numa faixa de 20 a 25 
cm de largura 
2) Fissura reaberta em “V” com disco rotativo 
de 5 mm, com 10 mm de profundidade 
3) Vedação da fissura com mastique sintético 
4) Fita de dessolidarização (papel “kraft”) 
com 2 a 4 cm de largura, sobre a fissura 
5) Reparação do reboco com argamassa 
curativa armada (não retráctil) 
 
 
tela flexível confeccionada em 
poliéster de alta tenacidade e 
revestida com PVC 
 
 
 
Principais Problemas Patológicos 
 
BOLOR em AlvenariaAnálise de Fissuras em Alvenaria de 
Vedação 
• Exemplo de 
edifício sobre 
pilotis. 
• O edifício 
compõem-se de 
estrutura de 
concreto 
• as paredes de 
alvenaria tem 
função de 
vedação. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de 
Vedação 
• Configuração 
de tensões de 
compressão e 
tração no 
componente 
estrutural 
• ( viga superior) 
Análise de Fissuras em Alvenaria de 
Vedação 
• tensões de tração no componente estrutural(viga superior) 
• formação de bielas de compressão( nas paredes) em direção a viga superior, 
• Causa: deformação por flexão do suporte superior. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensões de compressão no componente estrutural( viga) 
• formação de bielas de compressão ( nas paredes ) em direção contrária a parte 
comprimida, 
• Causa: deformação por flexão do suporte inferior . 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensão axial provocado por recalque 
diferencial da fundação 
• formação de bielas de compressão no canto extremo do recalque . 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensão de compressão em vão de alvenaria 
( janela) em balanço de viga , formando bielas de retração na 
alvenaria. 
• Configuração de tensões de compressão em balanço de vigas 
sem aberturas de vãos de alvenaria. 
• Observa-se a formação de bielas de compressão em 
pontos de excentricidades de cargas, devido momentos 
fletores maiores . 
• Ao centro do painel, a formação de bielas de compressão é 
de dimensão menor, devido o momento fletor ser nulo. 
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga 
com aberturas nos vãos de alvenaria. 
• forças de tração atuando no plano horizontal no vão da 
alvenaria mais a tensão axial que pode gerar tensões de 
cisalhamento ao centro do vão. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensões de compressão em balanço de vigas 
sem aberturas de vãos de alvenaria , provocadas por deflexão 
da região do suporte inferior na extremidade dos cantos. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Observa-se que a magnitude das bielas aumentam 
conforme o afastamento dos extremos inferiores ao centro 
do painel. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga 
com aberturas de vãos de alvenaria , provocadas por deflexão 
da região do suporte inferior na extremidade dos cantos . 
• Observa-se que a presença de aberturas, as bielas se formam 
na região onde há maior concentração de tensões . 
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga 
sem aberturas de vãos de alvenaria . 
• A deflexão da viga superior na região em balanço provoca 
normalmente o introdução de esforços de flexão nas 
paredes induzindo linhas horizontais de fissuras por 
cisalhamento na alvenaria . 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Configuração de tensões provocada por movimentações 
térmicas na interação laje de cobertura sobre paredes de 
alvenaria que introduzem tensões de tração e de 
cisalhamento nas paredes. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Observa-se que as movimentações ocorrem no plano 
horizontal nos respaldo das paredes e também ocorrem nos 
encontros da amarrações das alvenarias , devido a paredes 
muito extensas. 
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação 
• Isso explica o fato de que as lajes de coberturas se 
encontrarem vinculadas às paredes de sustentação. 
Artigo Techne 115, novembro/2006 
Colapso de edifícios de blocos 
cerâmicos 
 • Inexistência de 
projeto estrutural 
 
• Utilização de 
componentes 
inadequados para 
alvenaria estrutural 
(blocos cerâmicos 
tipo vedação), 
– vazados cilíndricos 
ou prismáticos na 
direção horizontal 
 
Artigo Techne 115, novembro/2006 
Colapso de edifícios de blocos 
cerâmicos 
 • Controle da 
qualidade 
insatisfatório ou 
ausente 
• Deficiência na 
armadura de 
amarração, como 
aquela 
recomendada para 
cintas, pilaretes e 
contorno das lajes 
 
 
Artigo Techne 115, novembro/2006 
Colapso de edifícios de blocos 
cerâmicos 
 • Rasgamento 
indiscriminado 
de paredes 
(inclusive rasgos 
horizontais) 
para execução 
de instalações 
prediais.

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