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Como investir em fundos

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SEÇÃO DA PAG 1
Como investir em fundos
6 dicas para não cair em roubadas
2PRÓLOGO
Você já passou por isso: precisa investir, mas não 
sabe qual é a melhor opção. 
Você recebe uma recomendação do gerente do seu 
banco, uma dica de um amigo ou encontra outras 
sugestões na internet para investir em fundos. 
Mas… como saber se essas dicas são boas?
Quais são as informações que você deve conferir 
antes de decidir investir em um fundo?
O objetivo deste guia é ensinar rapidamente 
6 conceitos que você precisa entender antes de 
aplicar em fundos de investimento. As informações 
que você precisa estão disponíveis gratuitamente - 
você só precisa saber o que está procurando.
3PRÓLOGO
Antes de começar, é importante saber que existem 
outros caminhos para investir. Fundos são apenas 
uma gota num oceano de possibilidades.
Para este guia, vamos trabalhar com a hipótese 
de que você já decidiu investir em fundos - e aí 
descobriu que dentro dessa gota existe também 
uma infinidade de opções. 
Sim, são hoje mais de 15 mil fundos de investimento 
no Brasil. Mas não se desespere! Escolher pode 
parecer difícil, mas vai ficar mais claro depois que 
você ler este guia. 
SEÇÃO DA PAG 4
Índice
Introdução
• Qual é o seu objetivo com o investimento?
• Dicas para não cair em roubadas
Dicas
1. Entenda o prazo do investimento
2. Analise a rentabilidade (absoluta e relativa)
3. Preste atenção à consistência
4. Leve o risco em consideração
5. Tenha cuidado com os custos 
6. Não fique sem liquidez
Encerramento
• Onde encontrar informações confiáveis sobre 
fundos de investimento
Tempo de leitura: 20 minutos
5INTRODUÇÃO
Qual é o seu objetivo com o investimento?
O primeiro passo para qualquer investimento 
é decidir o seu objetivo. Qual é a finalidade desse 
dinheiro que você pretende aplicar em fundos? Isso 
é muito importante, pois tem impacto direto sobre a 
sua decisão de investimento.
Se você ainda não tem nenhum objetivo claro, isso 
é normal. Mas todo mundo deve ter pelo menos dois 
objetivos básicos em mente:
• criar uma reserva para emergências
• criar uma reserva para a aposentadoria
Cada uma delas tem um perfil de investimento 
bem diferente.
6INTRODUÇÃO
Emergência
Os especialistas recomendam que a reserva de 
emergência seja suficiente para pagar todas as suas 
contas por um período de 3 a 6 meses.
Esse dinheiro você vai usar para não se endividar 
em caso de imprevistos, como a perda do emprego 
ou uma emergência médica.
Por isso, ele precisa ficar em um investimento 
conservador: com baixo risco e alta liquidez. Assim, 
você pode sacar rapidamente quando precisar.
Aposentadoria
A reserva para aposentadoria tem características 
muito diferentes, pois vai ser utilizada somente no 
longo prazo.
Mesmo para quem tem previdência social e/ou 
privada, ela pode ser um complemento importante 
para manter seu padrão de vida.
Nessa reserva, o foco principal é reduzir custos 
e diversificar para obter uma boa rentabilidade de 
7INTRODUÇÃO
longo prazo, dentro de um perfil de risco com o qual 
você fique confortável. 
Para acompanhar o guia, pense em um desses 
objetivos, e tente identificar quais características 
um investimento deve ter para ser adequado ao 
objetivo escolhido.
Depois, você pode reler o guia pensando em outros 
objetivos.
Preparado? Mãos à obra!
1
Entenda o prazo do investimento
9PRAZO
Mesmo que ainda não saiba exatamente como 
vai gastar seu dinheiro, você deve ter uma ideia de 
quando precisará dele. Isso é fundamental para 
decidir onde investir.
Os fundos de investimentos mais arriscados 
passam por períodos bons e ruins, o que dificulta 
a previsão dos resultados. Um investidor que vai 
precisar do dinheiro dentro de 12 meses, por exemplo, 
corre o risco de passar apenas por momentos ruins 
do mercado e ter rentabilidade abaixo do esperado 
ou mesmo negativa.
Em prazos maiores, é mais provável que se 
alcance melhores retornos, pois os movimentos da 
economia e do mercado são cíclicos e não temos 
como saber em qual momento estamos. Assim, no 
longo prazo é possível superar os momentos ruins 
e alcançar melhores rentabilidades, além de avaliar 
melhor a qualidade do investimento. A diversificação 
é muito importante para lidar com isso.
E fique atento! Um objetivo de 4 anos, após 
passados 3 anos, torna-se um investimento de curto 
prazo. É importante planejar eventuais realocações 
10PRAZO
e a sua saída do investimento.
Resumo: Se seus objetivos são de longo 
prazo, você tem espaço para buscar melhores 
rentabilidades. Já para os objetivos de curto e 
médio prazo, é preciso aumentar a atenção sobre 
o controle de risco.
Guia Prático
Quando você vai precisar do dinheiro?
Em até 1 ano: Não assuma riscos!
De 1 a 3 anos: É possível ter alguma flexibilidade 
e assumir um pouco de risco em busca de 
rentabilidade.
Daqui a mais de 3 anos: Você tem espaço para 
buscar melhores rentabilidades.
2
Analise a rentabilidade 
(absoluta e relativa)
12RENTABILIDADE
É o quanto se ganha ou perde ao investir. 
Geralmente, quando se fala em rentabilidade, 
estamos falando da rentabilidade absoluta. Ela 
é expressa na forma de percentual sobre o valor 
investido.
Embora seja a primeira informação que muitos 
investidores buscam, a rentabilidade absoluta 
sozinha diz muito pouco sobre a qualidade do fundo, 
principalmente porque é pouco útil ao comparar 
períodos diferentes. Para saber se a rentabilidade 
está boa, é necessário compará-la com alguns 
parâmetros que mostram qual era a rentabilidade 
razoável para cada momento da economia.
É preciso ter sempre uma referência. Na década 
de 1990, a taxa de juros chegou próxima a 50% ao 
ano. Nesse cenário, um fundo com rendimentos de 
25% ao ano teria um desempenho medíocre. Já em 
2014, com a taxa de juros em torno de 11% no ano, 
a mesma rentabilidade de 25% seria um rendimento 
excelente.
As referências mais utilizadas para avaliar fundos 
de investimento hoje em dia são o CDI (Certificado 
13RENTABILIDADE
de Depósito Interbancário), o índice de inflação 
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e 
o Ibovespa. Dos três, o mais importante é o IPCA, 
que mede o ganho real de poder de compra do seu 
patrimônio.
Resumo: Não se deve avaliar a rentabilidade 
absoluta isoladamente. É preciso verificar a 
rentabilidade do fundo comparada a índices 
relevantes (inflação, CDI e Ibovespa, entre 
outros) e também com os riscos relacionados ao 
investimento.
14RENTABILIDADE
Guia Prático
Como ler a rentabilidade relativa?
Quando um fundo é comparado ao CDI, a 
rentabilidade absoluta é dividida pelo CDI do 
mesmo período. A rentabilidade relativa é expressa 
em percentual do CDI.
Rentabilidade 
absoluta
 CDI Rentabilidade 
relativa ao CDI
6% 12% 50% do CDI
9% 12% 75% do CDI
12% 12% 100% do CDI
15% 12% 125% do CDI
15RENTABILIDADE
Guia Prático
Como ler a rentabilidade relativa?
Já quando a referência é um índice de renda 
variável, como o Ibovespa, a comparação é feita por 
subtração. A rentabilidade relativa é informada em 
pontos percentuais.
Rentabilidade 
absoluta
Ibovespa Rentabilidade 
relativa ao 
Ibovespa
12% 8% 4,00 p.p.
9% 12% -3,00 p.p.
-6% -7% 1 p.p.
2% -1% 3,00 p.p.
SEÇÃO DA PAG 16
3
Preste atenção à consistência
17CONSISTÊNCIA
Durante sua existência, os fundos passam por fases 
boas e fases ruins. Por isso, quando procuramos um 
investimento, não faz sentido avaliar apenas aqueles 
que obtiveram o melhor resultado no ano passado.Não existe nenhuma garantia de que esses serão os 
melhores fundos para os próximos 12 meses.
Para a maioria das pessoas, faz mais sentido 
um investimento que frequentemente supera um 
benchmark (CDI ou Ibovespa, por exemplo), do que 
um investimento que esteve no topo dos rankings 
de 2014 e apresentou um resultado ruim em 2015.
Resumo: A consistência é um índice de 
superação do benchmark de referência. Em geral, 
quanto maior a consistência, melhor o fundo. 
Esse número fica tão mais preciso quanto maior 
o período avaliado.
Foi por isso que, desde a primeira versão do 
Comparação de Fundos, a Vérios optou por divulgar 
um índice chamado de “consistência”. Esse 
indicador não é comum ou frequente no mercado 
18CONSISTÊNCIA
financeiro, mas nós acreditamos que ele torna 
mais fácil separar os bons gestores daqueles que 
simplesmente correm mais risco, ficando às vezes 
no topo e às vezes por baixo.
Para calcular a consistência, nós avaliamos 
quantas vezes o fundo superou o benchmark em 
períodos de 1 ano. Porém, não ficamos presos 
somente ao ano-calendário, aquele que começa em 
janeiro e termina em dezembro. Nosso cálculo utiliza 
todos os períodos de 1 ano contidos na existência 
do fundo, da seguinte maneira:
Quando o fundo completa 1 ano, temos o primeiro 
período. No dia seguinte, retiramos o primeiro 
dia e incluímos o dia mais recente. Assim, temos 
um segundo período. No dia seguinte, retiramos 
o segundo dia do fundo e incluímos de novo o dia 
mais recente, resultando em mais um período de 1 
ano. E assim sucessivamente. 
19CONSISTÊNCIA
O resultado disso é que, em menos de 2 anos, já 
temos uma amostragem de mais de 300 períodos 
de 1 ano. Assim, calculamos em quantos por cento 
desses períodos o fundo superou o benchmark, 
e exibimos esse percentual como índice de 
consistência.
Analisar a consistência é importante porque o 
gráfico de rentabilidade só mostra o resultado obtido 
por quem investiu no primeiro dia da existência do 
fundo - ou seja, quase ninguém.
Em resumo: a consistência é relevante porque 
indica qual a probabilidade histórica de o fundo 
superar o benchmark, em um período aleatório 
de 1 ano. Ou seja, qual seria a probabilidade de o 
fundo ter gerado valor adicional para você, acima 
do benchmark, para um investimento realizado 
em um dia aleatório.
20CONSISTÊNCIA
Guia Prático
Em geral, quanto maior a consistência, 
melhor o fundo. Mas há exceções.
100%: É raro encontrar um fundo com esse 
desempenho. Podem ser boas opções, mas tenha 
cuidado: fundos de crédito privado, que apresentam 
um risco sem volatilidade, costumam aparecer 
com 100%. Fundos muito novos também podem ter 
100%, devido ao histórico curto. 
Acima de 50%: São os que conseguem agregar 
valor na maior parte do tempo.
Abaixo de 50%: São os que geralmente não 
conseguem agregar valor acima do benchmark.
0%: Em geral são fundos referenciados ao 
benchmark, que nunca o superam, por causa dos 
custos. Alguns rendem perto do benchmark e podem 
não ser opções ruins; outros, porém, possuem taxas 
elevadas que prejudicam a rentabilidade.
SEÇÃO DA PAG 21
4
Leve o risco em consideração
22RISCO
Risco é a probabilidade de se obter retornos 
negativos ou abaixo do esperado. Apesar de não ser 
uma medida perfeita, a volatilidade é a forma mais 
comum de se estimar o risco de investimentos. 
Ela é afetada pela intensidade e frequência das 
oscilações que o fundo apresentou historicamente. 
Maior volatilidade significa maior imprevisibilidade 
do rendimento, que é um dos riscos de investir.
Outra forma interessante de ver o risco é o gráfico 
de underwater. Esse gráfico desconsidera todos os 
ganhos do investimento e mostra apenas as perdas.
Assim, é possível observar visualmente as maiores 
perdas que o investimento apresentou no passado 
e quanto tempo demorou para os investidores 
recuperarem aquele prejuízo. 
 
23RISCO
Veja este exemplo.
Você ficaria confortável nesse fundo durante a 
crise de 2008?
Se você conseguiu responder (sim ou não), o 
gráfico cumpriu sua função: evidenciar um tipo de 
risco.
A tolerância a risco não é uma questão de coragem. 
Dependendo do prazo do seu investimento, você tem 
mais ou menos capacidade para assumir riscos. E 
mesmo que se tenha prazo de sobra, talvez você 
seja uma pessoa avessa ao risco. Se você nunca 
perdeu dinheiro com um investimento, é mais difícil 
saber qual o seu grau de tolerância. Uma forma de 
começar a descobrir é com os testes de perfil do 
investidor ou de perfil de risco.
24RISCO
Resumo: Todo investimento envolve algum 
tipo de risco. O importante é saber se os seus 
investimentos são adequados para o seu perfil de 
tolerância a risco.
25RISCO
Guia Prático
Volatilidade
Quanto menor, menos risco. Mas há exceções. 
Há vários tipos de risco que não são medidos pela 
volatilidade, como o risco de crédito e risco de 
liquidez, por exemplo. De qualquer forma, pessoas 
conservadoras devem evitar investimentos com 
alta volatilidade.
Underwater
É uma boa forma de observar os piores momentos 
da história de um fundo. Avalie as perdas. Quais 
foram as maiores? Com que frequência ocorrem? 
Quanto tempo duram?
Antes de investir, responda: você ficaria confortável 
com essas perdas?
5 
Tenha cuidado com os custos
27CUSTOS
Para funcionar, um fundo de investimento 
depende de uma estrutura bem complexa, com 
diversas instituições. Dentre elas estão os 
gestores, custodiantes, administradores, auditores, 
distribuidores e órgãos de fiscalização. Cada uma 
dessas entidades tem sua própria estrutura e equipe, 
com os respectivos custos. 
A taxa de administração, que remunera a maior 
parte dessas estruturas, é o principal custo do fundo 
para quem investe. Fundos de gestão mais complexa 
costumam cobrar taxas mais altas que fundos mais 
simples, como os de renda fixa.
Há fundos que cobram também a taxa de 
performance, geralmente sob a forma de um 
percentual do rendimento que exceder a meta do 
fundo.
Os custos trabalham contra a rentabilidade do 
fundo. Um bom gestor deve ser capaz de gerar ganhos 
com o seu dinheiro que paguem todos os custos da 
estrutura e ainda agreguem valor ao seu investimento, 
acima dos benchmarks de mercado. Mas isso significa 
assumir mais riscos com seu dinheiro.
28CUSTOS
No Brasil, a rentabilidade divulgada pelos 
fundos de investimento já é líquida das taxas de 
administração e performance e encargos (custos 
com cartório e correspondências, por exemplo), 
que são descontados diretamente do patrimônio do 
fundo e ficam “invisíveis” aos cotistas. Mas alguns 
fundos possuem ainda outros tipos de custos.
É o caso, por exemplo, de alguns fundos de 
previdência que possuem taxas de entrada e/ou de 
saída, também chamadas de taxas de carregamento. 
As taxas de carregamento incidem sobre o valor 
da sua aplicação, uma única vez, no momento do 
aporte.
Resumo: Em geral, quanto maior a complexidade 
da gestão, maior a taxa aceitável. Cuidado com a 
cobrança de taxas elevadas, elas podem minar a 
rentabilidade do seu investimento.
29CUSTOS
Guia Prático
Alguns parâmetros para avaliar as taxas
Fundos referenciados DI e de renda fixa e fundos 
de baixa volatilidade: Devem cobrar as taxas mais 
baixas, sempre inferiores a 1% ao ano.
Fundos de ações: A taxa mais comum é de 2% ao 
ano, podendo haver taxa de performance entre 15% 
e 20% do ganho que exceder o índice de referência, 
normalmente Ibovespa ou IBr-X. Alguns fundos 
cobram taxas de administração maiores, mas 
não cobram(ou não deveriam cobrar!) taxa de 
performance.
Fundos multimercados: Devem apresentar 
taxa de administração entre 0,5% e 2% ao ano, 
dependendo de sua complexidade, admitindo taxa 
de performance em relação ao CDI.
6
Não fique sem liquidez
31LIQUIDEZ
É a facilidade com que um ativo pode ser convertido 
em dinheiro sem perda significativa de seu valor.
Em fundos de investimento, a liquidez é um reflexo 
direto dos prazos de resgate.
Quanto maior o prazo de resgate, menor a liquidez, 
e vice-versa.
Os prazos de resgate em fundos de investimento 
costumam vir divididos em duas etapas: prazo de 
cotização e prazo de liquidação. O prazo de resgate 
total é a soma destes dois prazos.
O prazo de cotização é o tempo entre a solicitação 
de resgate e a conversão de suas cotas em dinheiro. 
Geralmente é estabelecido em dias corridos. Ao 
final desse prazo, é definido o valor final pelo qual as 
cotas serão resgatadas. A partir daí, passa a contar 
o prazo de liquidação, tempo entre a cotização 
e o efetivo pagamento do resgate em sua conta 
corrente. Geralmente é estabelecido em dias úteis.
32LIQUIDEZ
Muitos fundos precisam abrir mão de liquidez 
(têm prazos de resgate mais longos) para investirem 
em estratégias de longo prazo, em busca de melhor 
retorno. Contudo, é importante que uma boa parte 
de nossas reservas fique sempre em produtos de 
alta liquidez (prazos curtos de resgate), para que 
estejam disponíveis em caso de imprevistos.
Resumo: Liquidez é a capacidade de resgatar 
seu dinheiro rapidamente. Maiores prazos de 
resgate significam menor liquidez. É importante 
manter uma reserva de emergência com alta 
liquidez (prazos curtos para resgate).
33LIQUIDEZ
Guia Prático
Em fundos de investimento, é fácil saber a 
liquidez. Basta verificar o prazo de resgate, que 
pode aparecer dividido entre prazo de cotização 
e liquidação. Essas informações estão sempre 
disponíveis no relatório mensal (lâmina da gestora).
34LIQUIDEZ
E aí? Qual objetivo você escolheu no começo do 
guia?
Conseguiu identificar quais características deve 
buscar em um fundo de investimento para ajudar 
nesse seu objetivo? Esperamos que sim.
Se quiser, você pode reler os conceitos pensando 
em outros objetivos. Quais aspectos mudam? Quais 
continuam iguais?
Agora que você já conhece os 6 conceitos que 
precisa verificar sobre os fundos de investimento 
antes de investir, só precisa saber onde encontrar as 
informações que irá avaliar. Existem algumas fontes 
disponíveis.
SEÇÃO DA PAG 35
Onde encontrar informações 
confiáveis sobre fundos de 
investimento
36ENCERRAMENTO
1. Comparação de Fundos
Na ferramenta Comparação de Fundos1, disponível 
no site da Vérios, você pode analisar e comparar 
mais de 15 mil fundos. É gratuito.
Acesse o Comparação de Fundos
1 Você sabia? O Comparação de Fundos foi o primeiro site a disponibilizar 
informações oficiais sobre fundos com transparência e praticidade, e é uma 
das ferramentas de avaliação de investimentos preferidas de consultores, 
assessores de investimento e analistas do mercado financeiro. 
37ENCERRAMENTO
Você vai encontrar, para todos os fundos do site:
• Rentabilidade absoluta
• Rentabilidade relativa
• Consistência
• Volatilidade
• Underwater
• E vários outros indicadores
38ENCERRAMENTO
2. Site da CVM
Apesar de ser um pouco demorado e confuso, é 
a fonte oficial das informações. É de onde a Vérios 
obtém os dados para manter o Comparação de 
Fundos sempre atualizado. O site da CVM é um 
depositório das informações sobre os fundos, e 
não oferece a possibilidade de comparar fundos 
automaticamente.
Clique aqui para ver instruções passo a passo 
de como encontrar no site da CVM as informações 
sobre fundos de investimento.
39ENCERRAMENTO
3. Sites de cada gestora
Cada gestora costuma ter um site próprio, 
onde você normalmente encontra informações 
detalhadas sobre os fundos da casa, atualizadas 
mensalmente. Localize a página sobre o fundo de 
interesse e procure pela lâmina (relatório mensal), 
prospecto e regulamento.
40ENCERRAMENTO
Investir em fundos parece complicado?
E é mesmo. Por isso, a Vérios criou a carteira 
inteligente: para você investir com diversificação 
de um jeito mais simples, e com menos custos que 
os fundos. Faça uma simulação gratuitamente e 
veja a carteira de investimentos recomendada para 
você. Ela é composta por títulos do Tesouro Direto e 
uma pequena parcela de ações da bolsa brasileira e 
norte-americana.
Descobrir a alocação recomendada para mim
Acompanhe a Vérios nas mídias sociais
Fale com a Vérios!
falacomigo@verios.com.br

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