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Botânica: Raízes e Caules

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Caxias-MA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
Botânica estrutural
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ADRIANA SOUSA
DANIEL PEREIRA
DEBORA ALINE
SARAH ABIGAIL
RAIZES E CAULES
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RAIZ
Em geral é um órgão subterrâneo, sem clorofila e especializado na fixação da planta e na absorção de água e sais minerais.
FUNÇÕES
Fixação do vegetal ao substrato;
Absorção de água e sais minerais;
Condução do material absorvido;
Acúmulo de diversos tipos de substâncias de reserva.
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RAIZ
PARTES DA RAIZ
Colo (ou coleto) - Ponto de encontro da raiz com o caule.
Região suberosa (ou de ramificação) - Região na qual a raiz se ramifica, originando as raízes secundárias, que auxiliam a fixação da planta no solo e aumentam a superfície da absorção.
Região pilífera (dos pêlos absorventes) - Nessa região existem pêlos absorventes, que retiram do solo água e sais minerais, que vão formar a seiva bruta. É também chamada zona de absorção.
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RAIZ
PARTES DA RAIZ
Região lisa (ou de crescimento) - É a região onde ocorre o alongamento das células que foram produzidas na ponta protegida pela coifa; o grande alongamento das células, nessa região, permite o crescimento da raiz. Assim, para que uma raiz cresça bem, deve haver: multiplicação de células (na ponta) e alongamento celular (na região lisa). 
Coifa -  È uma espécie de capuz que protege a ponta da raiz.
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RAIZ
PARTES DA RAIZ
(Fig. 1 e 2) Esquema de raízes e suas principais partes
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RAIZ
O conjunto de todas as raízes de uma planta é chamado de sistema radicular.
	Existem dois tipos principais de sistemas radiculares:
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Fig 3. Pivotante ou axial : existe uma raiz principal, que penetra profundamente no solo, e dela partem várias raízes secundárias. É o tipo de raiz das mangueiras, das laranjeiras, das goiabeiras, etc.
Fig 4. Fasciculado: não existe raiz principal. Formam-se várias raízes finas, que não penetram muito no solo. É o tipo de raiz das gramas, milho, cana-de-açúcar e das palmeiras.
RAIZ
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Fig 5. FASCICULADA
Fig 6. AXIAL
MONOCOTILEDÔNEA
DICOTILEDÔNEA
RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do amido.
Ex:
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Fig 7. beterraba
Fig 8. batata-doce
Fig 9. Cenoura
RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Respiratórias / Pneumatóforos: Ocorrem em vegetais de terrenos alagadiços e pobres em oxigênio:
Ex:
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Fig 10. Avicena tomentosa,
Fig 11. Mangue vermelho 
RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Sugadoras: São raízes de vegetais parasitas que penetram até os vasos condutores (floema) para sugar-lhes a seiva.
A estrutura responsável pela fixação e absorção é o apressório.
Ex:
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Fig 12. Erva-de-passarinho
Fig 13. cipó-chumbo
RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Raízes Tabulares: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo antes de mergulharem nele.
Tem a função de aumentar a estabilidade de vegetais de grande porte e aumentam a superfície respiratória.
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Fig 15. Xixá
 Fig 14. figueira
RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Raízes de suporte ou escora / adventícias: Partem diretamente do caule e tem por função aumentar a base de sustentação do vegetal.
Ocorrem principalmente em terrenos alagadiços.
Adventícias (milho, samambaias, cana-de-açúcar).
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RAIZ
TIPOS DE RAIZ
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Fig 16. rhizophora mangle
Fig 17. Milho
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RAIZ
TIPOS DE RAIZ
Raízes Aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá-las. Algumas apresentam um revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de absorver a umidade do ar.
Ex:
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Fig 18. Orquídeas 
Fig 19. Padanus sp
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Fig 20. Esquema representativo dos tipos de raiz 
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CORTE DE RAIZ (Transversal)
Fig 21. MONOCOTILEDÔNEA
Fig 22. DICOTILEDÔNEA
 
CAULES
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Os caules são responsáveis pela condução da seiva entre as raízes e as folhas e pela sustentação da copa da árvore.
O caule é composto por quatro partes (Fig 23):
 1) gema apical
 2) gema lateral ou axilar
 3) nó
 4) entrenó
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CAULES
FUNÇÕES
Sustentação da copa
Condução das seivas
Fotossíntese ( se for verde )
Reprodução vegetativa
Armazenamento 
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CAULES
TIPOS DE CAULES
Os caules, geralmente, crescem no ar. Mas existem caules que crescem embaixo da terra e dentro da água. Portanto, eles podem ser aéreos, subterrâneos e aquáticos.
Caules aéreos – são os que crescem ao ar livre. Podem ser :eretos, rastejantes e trepadores.
Caules subterrâneos – crescem embaixo da terra. Podem ser: rizomas, tubérculos e bulbos.
Caules aquáticos : crescem dentro da água. Geralmente são pouco desenvolvidos e tenros. Exemplo aguapé, vitória-régia.
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AÉREOS:
Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado, característico angiospermas dicotiledôneas e de gimnospermas.
CAULES
Fig 24. Pinheiro-do-paraná
AÉREOS:
Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. A haste é própria de ervas, como a funcho erva.
 
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CAULES
Fig 25. Santa Bárbara 
Fig 26. Salsa 
AÉREOS:
Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua extremidade apical
Ex: Palmito, (fig babaçu), acaí. 
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CAULES
Fig 27. babaçu 
AÉREOS:
Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e entrenós bem nítidos, ao contrário dos estipes.
Ex: Bambu, cana-de-açúcar.
 
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CAULES
Fig 29.Bambu 
AÉREOS:
Estolhão: São caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem raízes adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo.
Algumas trepadeiras podem apresentar caules desse tipo, como é o caso do maracujá, que possui um caule volúvel.
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CAULES
Fig 30. Morangueiro 
CAULES SUBTERRÂNEOS: 
Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente à superfície do solo.
Do rizoma podem surgir várias folhas aéreas.
Ex: Samambaia e a bananeira (Fig . 31).
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CAULES
CAULES SUBTERRÂNEOS: 
Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas.
Apresentam gemas laterais bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas.
Ex: 
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CAULES
(Fig 32. Batata-inglesa) 
(Fig 33. inhame).
CAULES SUBTERRÂNEOS: 
Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas subterrâneas modificads.
Bulbo simples: cebola, que possui uma parte central “prato” do qual partem as folhas. Da porção inferior parem as raízes. (Fig 34.)
Bulbo composto: é o alho, em que cada dente corresponde a um pequeno bulbo. (Fig 35.)
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CAULES
Fig 34. Cebola
Fig 35. Alho
Caule AQUÁTICO
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CAULES
Fig 36 e 37. Vitoria Regia
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REFERÊNCIAS
Morfologia vegetal, Só Biologia. Disponível em:<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal4.php>. Acesso em 7 de novembro de 2015.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia dos organismos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2009.

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