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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS-CESC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Caxias-MA Nov/2015 OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA RHOEO DISCOLOR HANCE YARA VANESSA SOUSA DA SILVA OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA RHOEO DISCOLOR HANCE Relatório apresentado ao professor Deusiano Bandeira, como obtenção de nota na discilplina de Botânica Estrutural, do curso de Ciências Biológicas do CESC/UEMA. Caxias-MA Nov/2015 INTRODUÇÃO A célula vegetal é bastante semelhante à célula animal, porém contém algumas diferenças, como a parede celular e os cloroplastos. Na maturidade, tais células podem diferir muito umas das outras quanto as estruturas. A célula vegetal é formada por componentes protoplasmáticos (núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos.) e por componentes não protoplasmáticos (vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas) A epiderme vegetal é normalmente o tecido mais externo do corpo de uma planta que se apresenta em crescimento primário. Esse tecido pode ser formado por uma ou mais camadas de células, sendo, nesse último caso, chamado de epiderme múltipla. Na epiderme, além das células epidérmicas básicas, são encontradas outras estruturas, como os pelos absorventes, tricomas e os estômatos. Estes, por sua vez, são encontrados normalmente nas partes aéreas da planta, principalmente nas folhas, e estão relacionados principalmente com a entrada e a saída de gases, inclusive vapor de água. Os estômatos estão, portanto, diretamente associados ao processo de fotossíntese. Os estômatos podem estar dispostos em ambas as faces da folha ou em apenas uma delas. Quando são encontrados nas duas faces, dizemos que estamos diante de uma folha anfistomática. Quando são encontrados apenas na face abaxial (inferior), dizemos que a folha é hipoestomática. Mas quando estão presentes apenas na face adaxial (superior), as folhas recebem o nome de epistomática. Esse último caso é comum em plantas aquáticas que apresentam folhas flutuantes.Normalmente os estômatos estão dispostos aleatoriamente em uma folha, entretanto, em algumas espécies, eles formam faixas. Esse padrão é observado em algumas espécies de monocotiledôneas e em algumas coníferas. O número de estômatos varia muito de espécie para espécie e também entre indivíduos de espécies iguais. As variações climáticas e o habitat das plantas estão diretamente relacionados com a quantidade dessas estruturas. Existem quatro tipos básicos de estômatos, que são classificados de acordo com a disposição e a presença ou ausência de células subsidiárias, são eles: anomocítico, anisocítico, paracítico e diacítico. Os estômatos anomocíticos são aqueles que não apresentam células subsidiárias. Os estômatos anisocíticos são aqueles que apresentam três células subsidiárias de tamanhos diferentes circundando-os. Os estômatos paracíticos, por sua vez, são aqueles que apresentam duas células subsidiárias com seus eixos maiores dispostos paralelamente ao das células-guarda. Por fim, temos os estômatos diacíticos, que, diferentemente dos paracíticos, apresentam suas células subsidiárias dispostas de maneira perpendicular. OBJETIVO Geral: Conhecer e observar as estruturas de uma célula vegetal. Específicos: Conhecer e observar a estrutura da Rhoeo discolor honce ao microscópio; Identificar as estruturas observadas na célula; Explicar o processo de abertura e fechamento dos estômatos. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAIS: Folha de Rhoeo discolor hance; Microscópio; Gilete; Lamínula; Lâmina; Pinça; Conta-gota; Papel frito; Água salina a 5%; Grafite; Papel A4; Água MÉTODOS: Foi obtida uma folha de Rhoeo discolor hance, identificou-se a epiderme superior (verde) e a inferior (roxa) e cortou-se uma película da epiderme da parte inferior da folha. Logo após, colocou-se sobre a lâmina, adicionou-se água e posteriormente colocou-se a lamínula sobre a folha, então encaminhou-se a amostra para o microscópio na objetiva de 10x e de 40x, observou-se as células epidérmicas e os estômatos. Em seguida adicionou-se água salina e consequentemente os estômatos fecham-se. RESULTADOS E DISCUSSÃO Como resultados foram obtidos os seguintes n objetiva 10x foi possível a observação de estômatos, com ostíolo, células guardas e anexas. Na objetiva de 40x s percepção foi maior, pois além das estruturas que foram citadas acima, foi possível a observação de cloroplastos e ostíolo aberto. Com o adicionamento da água salina na objetiva de 40x, constatou-se o relaxamento de estômato e o fechamento do ostíolo. CONCLUSÃO Baseando-se nos resultados obtidos pode-se concluir que as células vegetais que aqui foram apresentadas possuem parede celular, núcleo e cloroplastos e os estômatos que permitem as trocas gasosas com o ambiente regulando a evapotranspiração. E que a folha é coberta por uma epiderme contendo estômatos justamente para que seja possível essas trocas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. 2ª ed. São Paulo: moderna, 2004 APEZZATO, G.; SANDRA, M.C.; Anatomia e Fisiologia Vegetal. 2ª ed atual. Viçosa: UFV, 2006 RAVEN P.H. et al. Biologia Vegetal. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996 ANEXOS
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